USO DE REALIDADE VIRTUAL NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM LESÃO MEDULAR

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharia mecatrônica

Documento 1

Virtual reality is a promising technology that has been used in the rehabilitation process, making it interesting and motivating for the patient. This article proposes to explain the importance of rehabilitation and its new possibilities, allied to virtual reality. Keywords— Rehabilitation; Virtual reality; Spinal cord injury. I. Introduction A medula espinhal é uma continuação do Sistema Nervoso Central (SNC), que tem como função conduzir impulsos nervosos do cérebro para as diversas regiões do corpo humano [1].   A maior incidência de casos de lesão medular se dá entre pessoas de 20 a 24 anos de idade. No Brasil, estima-se que ocorram cerca de 11. novos casos/ano, ou seja, 71 casos novos por milhão de habitantes [12]. Em contrapartida à elevada incidência da lesão, o número de óbitos vem diminuindo nos últimos anos, devido a evolução dos tratamentos, as novas tendências e as possibilidades de reabilitação [13].

II.    O tratamento ocupacional e fisioterapêutico do indivíduo que sofreu uma lesão medular é específico e de acordo com o nível da lesão. O nível da lesão define quais as abordagens serão realizadas. Nas lesões de níveis C1 a C5, o tratamento baseia-se na mobilização passiva, posicionamento adequado e fortalecimento muscular, confecção de adaptações e treinamentos destas. Em nível de C6 a C8 o tratamento foca nos mesmos itens citados anteriormente, mas se difere ao incluir o treino da função motora das mãos. Nas lesões mais inferiores, de T1 a L2, o tratamento abordado é diferente, pois busca o fortalecimento global, treinos de equilíbrio e transferência, estimulação proprioceptiva, treinos das atividades diárias e a socialização do indivíduo com a comunidade [19 - 21].

É a profissão que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais. Com o decorrer dos anos, a tecnologia avança rapidamente e no âmbito da reabilitação temos a realidade virtual (RV). Rose (2005) discutiu em seu trabalho sobre o uso da RV, concluindo que o uso na reabilitação, principalmente quando há danos cerebrais, estava em expansão e seria grande aliada da reabilitação cognitiva no futuro [27]. Standen (2005) aborda que com a RV é possível reabilitar pessoas com deficiências intelectuais, sendo usada tanto para avaliação quanto intervenção [28]. Lange (2010) afirma em seu trabalho que há potencial para o uso de aplicações de RV para reabilitar, manter e melhorar processos que são afetados pela deficiência, tendo benefícios em treinamentos específicos de tarefas [29].

References [1] LIANZA, Sergio; CASALIS, Maria Eugenia Pebe; GREVE, Júlia Maria D'Andrea; EICHBERG, Rodolfo. A lesão medular. Medicina de reabilitação, 2001.   [2] Faro ACM. Assistência de enfermagem ao paciente com traumatismo raquimedular. Assessment of disability in spinal cord injury. Disability and Rehabilitation, v. n. p. DEFINO, Helton LA. São Paulo: Roca, v. Campos, et al. Epidemiologia do Traumatismo da Coluna Vertebral. Rev Col Bras Cir. Abr;35(2):88-93. Quadro clínico – exame neurofisiátrico. In: Greve JMD. Tratado de medicina e reabilitação. São Paulo: Roca; 2007. cap. Casalis  MEP. Lesão medular.   In: Teixeira E. Terapia  ocupacional na reabilitação física. São Paulo: Roca; 2003. O processo de reabilitação da pessoa portadora de paraplegia: uma contribuição teórica. Cadernos da escola de saúde enfermagem. v 1, n.

p.   [17] BRUNI, Denise Stela et al. D. Reabilitação na lesão da medula espinhal. A neurologia que todo médico deve saber. São Paulo: Maltese/Santos; 1991. Moura EW, Campos e Silva PA. BARBOSA, I. M. R; FRANCISCO, N. P. F. P; LUZO, M. C. M. Terapia Ocupacional: reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. Influência do ortostatismo no controle de tronco e na espasticidade de pacientes paraplégicos. Intellectus, v. p. RAMÍREZ, Ernesto. O que é engenharia Biomédica? 2014. Virtual reality in the rehabilitation of people with intellectual disabilities.  Cyberpsychology & behavior, v. n. p. LANGE, B. p. MARTINS, Felipe. SIMULADOR PARA TREINAMENTO DE CADEIRANTES EM AMBIENTE VIRTUAL ACIONADO POR COMANDOS MUSCULARES E/OU VISUAIS. s. l.

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