Primeiros cristão

A igreja cristã começou a tomar forma em Jerusalém logo após a morte do seu fundador. Embora não haja dúvidas quanto a existência histórica de Jesus3, existem os que duvidam da sua ressurreição, fato que, segundo os relatos dos evangelhos, ocorreu três dias após sua morte e que se constitui a base do cristianismo. Os primeiros discípulos eram pessoas reconhecidamente incultas4 , residentes numa vila de pescadores de nome Nazaré, e que a despeito dessa limitação, conseguiram disseminar rapidamente o evangelho de Cristo pela palestina e oriente médio. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste5, quando miraculosamente teve suas palavras traduzidas para mais de vinte nações, a dispersão dos cristãos por causa da perseguição que se seguiu,6 a vida em comunidade7, os milagres feitos pelos apóstolos8 e a posterior conversão de Saulo9, foram fatores determinantes para rápida expansão do cristianismo.

A origem do termo “cristão” pode não ter sido uma autodenominação. Tais posicionamentos geraram muitos desconfortos entre os cristãos Judeus, que desejavam o cristianismo mais fechado e rigorosamente judaico. Exemplos clássicos dessa discórdia são os discursos de Pedro após batizar o gentio Cornélio, e as dificuldades que Paulo teve com Tiago, em sua viagem a Jerusalém. Apesar das discussões acerca dos ritos, não há indícios de que os primeiros cristãos tivessem divergências quanto à necessidade de obediência aos dez mandamentos e às leis dietéticas. Conclui-se, portanto, que o cristianismo não deveria se constituir uma ruptura com o judaísmo, e sim o cumprimento dos mais nobres anseios da nação. O afastamento entre os dois só ganhou força quando a nova religião se expandiu geograficamente e quando grupos políticos com interesses diversos começaram a aderir ao movimento.

Após a morte do último apóstolo, a igreja primitiva começou a se mistificar. Questões como a natureza de cristo, a trindade e modo como deviam viver os crentes, criaram vários grupos de cristãos, cada um defendendo seu ponto de vista. Apesar dessas divergências, a perseguição lhes mantinham unidos, e quanto mais cristãos eram jogados em arenas e mortos cruelmente, mais pessoas se convertiam ao cristianismo. Tertuliano, um dos pais da igreja afirmava “o sangue dos mártires é a semente da igreja. ”24 Quanto mais adeptos o cristianismo agregava, mais atenção atraía. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. Ele era o Cristo.

Os mais ilustres da nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que o haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. Atos 7:1-53. Mateus 1:1, 22; 2:5, 6 e 23. Ver Mateus 5:17-20; Lucas 4:16; Marcos 7:8; João 6:44-46; 7:16: Filipenses 2:8. João 4:20-21João 6:48; 7:37-39. Gálatas 2:21-3;Colossenses 2:13-17. c “Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu” in: Codex Justinianus, lib.

it. par. Ocorrido em 325, Em Niceia da Bitínia o concílio de Niceia foi o primeiro concílio imperial da igreja cristã, dirigido por Constantino.