ESTIMULAÇÃO DA CORRENTE RUSSA PARA HIPERTROFIA DA REGIÃO ABDOMINAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Outro

Documento 1

O uso da eletroestimulação age tanto sobre as fibras brancas, que respondem pela velocidade, como também sobre as fibras vermelhas dado à sua sustentação, e ainda sobre as fibras intermediárias. Podemos concluir que os dados publicados mostram a satisfação e êxito do tratamento, enfatizando que a corrente russa favorece o aumento da hipertrofia e força muscular.   Descritores: Estimulação física. Abdômen. Corrente Russa. Dermatofuncional Physiotherapy. Graduandos no curso Tecnológico de Estética e Cosmético pela faculdade da Cidade de Maceió – FACIMA. INTRODUÇÃO O desenvolvimento da fisioterapia dermatofuncional veio de encontro ao novo conceito de beleza do século XX, em que principalmente as mulheres começaram a analisar suas imagens corporais e lutar contra aqueles excessos gordurosos que resistiam às dietas, às ginásticas, assim como começaram a se preocupar com os distúrbios estéticos associados às doenças estéticas, como a flacidez muscular (MEYER, 2003).

Esta flacidez atua diretamente nos tecidos adjacentes, causando a perda da "intimidade" entre os tecidos e facilitam o acúmulo de gorduras em áreas flácidas (LOPES, 2004). A corrente russa, desde que foi apresentada por Kots, por volta de 1977, como um estimulador muscular elétrico para aumentar o ganho de força, evoluiu. De acordo com Antonio, "a estimulação russa foi criada para preencher uma lacuna no tratamento estético onde várias técnicas, como a plástica, tratavam a celulite, a gordura localizada e a flacidez da pele" (ANTONIO, 2010). O presente artigo tem como objetivo analisar os resultados da corrente russa no fortalecimento da musculatura abdominal. Pondera-se que estes efeitos estéticos tem estreita relação com saúde os dias atuais, desta forma pode se considerar que a Fisioterapia especialista em dermato funcional atua na promoção de saúde e bem estar.

O método adotado trata-se de uma revisão bibliográfica com base nas publicações acessíveis pelas seguintes bases de dados: Medline/Pubmed, Scielo, Lilacs com cruzamento dos descritores corrente russa, flacidez, abdômen. O intuito deste trabalho de revisão bibliográfica é tratar o padrão estético demostrado pela musculatura esquelética, pois esta apresenta grande massa dando assim forma aos contornos corporais. O músculo oblíquo interno que fica abaixo do músculo oblíquo externo e esta localizada na mesma região, de modo que as suas fibras se cruzam. A sua origem ocorre no ligamento inguinal, na crista do ílio e na aponeurose toracolombar. A sua inserção ocorre na bainha do músculo reto abdominal que esta fixo a linha alba. MARTINS, 2009).

O sistema muscular é o principal responsável pelos movimentos do corpo humano. A maioria dos músculos esqueléticos se inicia e termina em tendões e as fibras musculares estão dispostas em paralelo entre as terminações tendinosas, de modo que a força de contração das unidades é aditiva3. As fibras musculares se diferenciam estruturalmente, histoquimicamente e metabolicamente, e assim podem ser classificados em duas categorias principais: as fibras tipo I (fibras de contração lenta) e as fibras tipo II (fibras de contração rápida). A maioria dos grupos musculares dispõe de uma combinação igual de fibras tipo I e tipo II, embora alguns grupos predominem as fibras de contração lenta ou fibras de contração rápida. Vários fatores podem influenciar a quantidade do tipo de fibra existente, dentre eles a genética, níveis hormonais no sangue e prática de exercícios (POWER, 2005).

A parede abdominal torna-se flácida, e as vísceras aos poucos voltam à posição de origem. Porém se o limite elástico for ultrapassado (fase de flutuação) não haverá o retorno às características originais do tecido. A fase plástica caracteriza-se pela deformação permanente (GUIRRO, 2004). A flacidez é uma "sequela" causada por vários episódios ocorridos ao longo dos anos como a inatividade física, o emagrecimento demasiado, o envelhecimento, dentre outros. Nesses casos os músculos tornam-se flácidos dado essas circunstâncias. A musculatura perde a tonicidade e sem contornos definidos as fibras musculares tornam-se atrofiadas e flácidas (GUIRRO, 2004). A flacidez propriamente dita é provocada pela perda de elementos do tecido conjuntivo, como fibroplastos, elastina e colágeno. Esta perda faz com que a rede de elementos se torne menos densa, tirando a firmeza entre as células.

O problema da flacidez muscular e dos tecidos gera pontos antisimétricos. Os tecidos se afrouxam, caem e sofrem envelhecimento precoce (MARQUES, 2004 and WEINECK, 2000). Além dos exercícios físicos, outro recurso utilizado para o aumento da massa muscular é a eletroestimulação neuromuscular, através da corrente russa que vem ampliando seus estudos em relação à fisioterapia dermatofuncional, mostrando resultados favoráveis no tratamento da flacidez muscular (EVANGELISTA, 2003). Para Machado (1991), a corrente galvânica é de baixa frequência, apresentando um fluxo de elétrons constante sem interrupção nem variação de intensidade na unidade de tempo. A Corrente Russa é caracterizada apresenta varias vantagens em relação a corrente de baixa frequência. Uma dessas vantagens esta relacionada a resistência (impedância) que o corpo humano oferece ao passar pela corrente elétrica.

Como a impedância do corpo e do tipo capacitativa e, em sistemas capacitativos, quanto maior a frequência menor será a resistência, podemos concluir que uma corrente de media frequência como é o caso da corrente russa, diminui sensivelmente o desconforto da corrente que o paciente esta sendo submetido; sendo assim a aceitação é maior (SÃ, 2007). A eletroestimulação russa é um recurso que está sendo bastante utilizado no tratamento da estética corporal. Kots na literatura russa. Naquela época havia provocado muito interesse, pois o time olímpico russo, muito bem sucedido, estava usando-a como método de treinamento usual e sugeriu-se que seu uso levava a ganhos significativos na força da musculatura (LOW; REED, 2001). Os fenômenos físicos que envolvem a eletricidade são observados desde os tempos antigos, entretanto, nos últimos séculos os pesquisadores passaram a compreendê-lo.

As correntes de média frequência são mais utilizadas, por serem mais agradáveis, e causarem uma tensão máxima nos músculos quando são usados em intensidades suficientes. Este tipo de corrente recebeu a nomenclatura corrente russa, e a técnica foi chamada de estimulação russa (MACHADO; FONSECA; CORREA, 2012). Esta revisão de literatura foi baseada em publicações de artigos científicos na língua Portuguesa e Inglesa, tendo como objetivo esmiuçar a aplicação da corrente russa para o fortalecimento muscular como técnica de atuação do profissional fisioterapeuta ligado a dermato funcional. Realizada uma revisão bibliográfica a partir de periódicos e literaturas científicas relacionadas ao tema. Utilizou-se banco de dados como Scielo, Pubmed, Medline, Periódicos CAPES e Science Direct.

Os artigos selecionados foram publicados entre os anos de 2000 a 2019. Como referências foram utilizadas as seguintes palavras-chave em algumas combinações: Estimulação física, Abdômen, Corrente Russa, Hipertrofia. Todos os valores físicos atribuídos tanto para reforço muscular quanto para a estimulação sensorial têm seus valores um vasto embasamento científico sendo assim, para essa modalidade terapêutica com uma prática baseada em evidências é uma realidade incontestável (PORTELA, 2006). Segundo (BORGES, et al. a estimulação elétrica deveria ser utilizada junto ao exercício, com o objetivo de aumentar a habilidade do músculo para gerar força. Em pesquisas realizadas com a corrente russa mostraram que através da eletroestimulação associada à contração voluntária produziu maiores resultados quanto ao ganho de força muscular.

Sendo assim, pode haver a necessidade de orientarmos os pacientes a contraírem em sequencia ou simultaneamente o músculo eletroestimulado ou durante a contração eliciada eletricamente. Disponível em: <http://www. fisio-tb. unisul. br/Tccs/02b/sheila/artigoscheilaantonio. pdf>. pdf>. Acesso em 15 de maio 2019. DÂBGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Humana sistêmica e Segmentar. ed. ed. São Paulo: Manole, 1998. LOPES, CL. Estudo sobre a eficácia da eletroestimulação neuromuscular de média frequência na hipotrofia muscular glútea em mulheres jovens. Disponível em: <http://www. LOPES SC, BRONGHOLI K. A utilização da corrente russa no tratamento da flacidez muscular abdominal. Disponível em: <http://www. fisio-tb. unisul. Análise da eficácia da corrente russa direciona da a impulsão vertical de jovens atletas do voleibol fag/coc.

F. Trabalho de Conclusão de curso de Fisioterapia. Faculdade Assis Gurgacz. Cascavel. com. br/artigos. htm>. Acesso em: 20 Mai. SÃ, Vagner Wilian Batista e.

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