ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO FRENTE ÀS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Em relação à abordagem do problema é classificada como uma pesquisa qualitativa. Ao final foi possível concluir que muitas crianças enfrentam dificuldades em seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Assim, o professor e a equipe escolar, especialmente o psicopedagogo, devem estar estimulados a fim de desenvolver maneiras alternativas que favoreçam o desenvolvimento integral do educando, fazendo que o mesmo assuma o seu potencial afetivo e criativo, com a finalidade de corrigir suas deficiências de aprendizagem. Palavras-chave: Dificuldades de aprendizagem. Fracasso escolar. Explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos. Podem ser realizadas independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam conhecer e analisar as contribuições culturais ou cientificas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Na concepção de Gil (1999 apud BEUREN, 2006, p.

“a pesquisa bibliográfica é desenvolvida mediante material já elaborado, principalmente livros e artigos científicos”. Richardson (1999 apud BEUREN, 2006, p. diz que: “Os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos vividos por grupos sociais”. Ressalta que podem também “[. contribuir no processo de mudança de determinado grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos”. Acredita-se que as discussões viabilizadas pelo desenvolvimento desta pesquisa poderão trazer contribuições significativas para pais, alunos e profissionais da Educação, pois permitirão maiores esclarecimentos sobre a atuação da psicopedagogia para a superação das dificuldades de aprendizagem. Neste artigo será entendido como qualquer dificuldade observável enfrentada pelos alunos para acompanhar o ritmo da aprendizagem de seus colegas da mesma faixa etária, seja por condições maturacionais do organismo, aspectos de ordem psicológica, carência material e procedimentos de ensino inadequados utilizados pelos docentes.

Torna-se difícil precisar criteriosamente essa população por causa da grande heterogeneidade. Pessoas com dificuldade de aprendizagem formam um grupo muito variado, pois são crianças e adultos que têm uma inteligência dentro dos padrões normais, mas, por algumas razões, não conseguem aprender com facilidade e eficiência como seus colegas. Assim, a dificuldade de aprendizagem é um tema que deve ser estudado, levando-se em conta todas as esferas em que o indivíduo participa (família, escola, sociedade, etc. Sabe-se que nunca há uma causa única para o fracasso escolar e que também um aluno com dificuldade de aprendizagem não é um aluno que tem deficiência mental ou distúrbios relativos, na verdade, existem aspectos fundamentais que precisam ser trabalhados para obter-se um melhor rendimento em todos os níveis de aprendizagem e conhecimento.

Após identificar os aspectos que envolvem a dificuldade de aprendizagem, pode-se optar por realizar uma intervenção psicopedagógica. Esta irá trabalhar a dificuldade específica do sujeito a fim de que se possa buscar um melhor desenvolvimento frente a dificuldade de aprendizagem apresentada, baseando-se em estratégias que possam recuperar por parte das crianças os conteúdos escolares que são considerados como deficitários, bem como a organização de hábitos de estudo e atividades lúdicas que visem a expressão de seus sentimentos em relação a escola e a aprendizagem. A intervenção deve compreender toda a dinâmica que envolve o processo de aprendizagem, como por exemplo, o processo do aluno em situação de sala de aula, na relação com o professor e os colegas frente às condições de ensino que lhes são oferecidas (BLUM et al, 2013, p.

As dificuldades de aprendizagem acabam por provocar o fracasso escolar. Weiss (2004, p. Como tentativa de alteração do atual quadro em que se encontra o ensino no Brasil, percebe-se a crescente expansão da Psicopedagogia, que se preocupa com as dificuldades de aprendizagem e entende o ato de aprender a partir de uma multiplicidade de fatores. Para Alves (2015, p. A Psicopedagogia constitui-se em uma justaposição de dois saberes - psicologia e pedagogia - que vai muito além da simples junção dessas duas palavras. Isto significa que é muito mais complexa do que a simples aglomeração de duas palavras, visto que visa a identificar a complexidade inerente ao que produz o saber e o não saber. É uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana, sendo o seu objeto de estudo o ser em processo de construção do conhecimento.

Poderá esclarecer, de forma mais ou menos sistemática, os professores, pais e administradores sobre as características das diferentes etapas do desenvolvimento, sobre o progresso nos processos de aprendizagem, sobre as condições psicodinâmicas da aprendizagem, sobre as condições determinantes de dificuldades de aprendizagem. O enfoque terapêutico considera o objeto de estudo da Psicopedagogia a identificação, análise, elaboração de uma metodologia de diagnóstico e tratamento das dificuldades de aprendizagem. A Psicopedagogia, segundo Scoz (1994), estuda e lida com processo de aprendizagem e suas dificuldades, englobando, numa ação profissional, vários campos de conhecimento, integrando-os e sintetizando-os. Segundo Bossa (1994), a Psicopedagogia estuda a aprendizagem humana: como se aprende; como essa aprendizagem varia evolutivamente, condicionada por outros fatores; como se produzem as alterações na aprendizagem; como estas alterações podem ser reconhecidas, tratadas e prevenidas.

Um dos principais objetivos do surgimento da Psicopedagogia foi investigar as questões da aprendizagem ou do não - aprender em algumas crianças. Por meio de técnicas e métodos próprios, o psicopedagogo possibilita uma intervenção psicopedagógica visando à solução de problemas de aprendizagem em espaços institucionais. Juntamente com toda a equipe escolar, está mobilizado na construção de um espaço adequado às condições de aprendizagem de forma a evitar comprometimentos. Elege a metodologia e/ou a forma de intervenção com o objetivo de facilitar e/ou desobstruir tal processo (ALVES, 2015, p. O autor aponta ainda que os desafios que se apresentam para o psicopedagogo na instituição escolar relacionam-se de modo significativo. A sua formação, pessoal e profissional, implica a configuração de uma identidade própria e singular que seja capaz de reunir qualidades, habilidades e competências de atuação na instituição escolar (ALVES, 2015).

Não só a sua intervenção junto ao professor é positiva (ALVES, 2015, p. É importante que o psicopedagogo, também participe das reuniões de pais, explanando, em conjunto com os professores, o desenvolvimento dos filhos; em conselhos de classe, avaliando o processo metodológico; na escola como um todo, acompanhando a relação professor e aluno, aluno e aluno, aluno que vem de outra escola, recomendando atividades, procurando estratégias e apoio (ALVES, 2015). Segundo Bossa (1994, p. cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem.

Na segunda atuação, o objetivo é diminuir e tratar dos problemas de aprendizagem já instalados. Para tanto, cria-se um plano diagnóstico, a partir do qual procura-se avaliar os currículos com os professores, para que não se repitam transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros (BOSSA,1994, p. O psicopedagogo pode atuar em diversas áreas, de forma preventiva e terapêutica, para compreender os processos de desenvolvimento e das aprendizagens humanas, recorrendo a múltiplas estratégias tendo em vista se ocupar dos problemas que podem surgir (ALVES, 2015). Numa linha preventiva, o psicopedagogo pode desempenhar uma prática docente, envolvendo a preparação de profissionais da educação, ou atuar dentro da própria escola. Na sua função preventiva, cabe ao psicopedagogo detectar possíveis perturbações no processo de aprendizagem; participar da dinâmica das relações da comunidade educativa a fim de favorecer o processo de integração e troca; promover orientações metodológicas de acordo com as características dos indivíduos e grupos; realizar processo de orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual quanto em grupo (ALVES, 2015, p.

Pode ser utilizado como recurso de intervenção: jogos, dramatizações, linguagem oral e escrita, música, autoconhecimento, artes plásticas, escrita livre e criativa, danças, expressões corporais e todas que atenderem ao desenvolvimento do aluno. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo, resultante de pesquisas bibliográficas, teve por objetivo apresentar uma reflexão acerca da importância da atuação do psicopedagogo frente às dificuldades de aprendizagem. Ao final foi possível concluir que muitas crianças enfrentam dificuldades em seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Assim, o professor e a equipe escolar, especialmente o psicopedagogo, devem estar estimulados a fim de desenvolver maneiras alternativas que favoreçam o desenvolvimento integral do educando, fazendo que o mesmo assuma o seu potencial afetivo e criativo, com a finalidade de corrigir suas deficiências de aprendizagem.

Falar em Dificuldades de Aprendizagem nos dias atuais não é tarefa fácil, são muitas as definições e características apresentadas para estas dificuldades de aprendizagem. dos. S. A. Um olhar psicopedagógico para as dificuldades de aprendizagem. Disponível em https://educere. T. Oficina de leitura como intervenção psicopedagógica. Disponível em https://repositorio. ufpb. br/jspui/bitstream/123456789/2492/1/AKTC15122015. São Paulo: Lemos Editorial, 1997. RUBINSTEIN, E. A psicopedagogia e a Associação Estadual de Psicopedagogia de São Paulo. In SCOZ, B. J. br/arquivos/monografia_20180804111200. pdf. Acesso em 19/06/2019. WEISS, M. L.

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