OS AVANÇOS DA EDUCAÇÃO EM BUSCA DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Este trabalho tem o intuito de analisar abordagens que tratam desse tema e explicá-lo de forma clara e concisa. Para isso, procura-se, por meio de referenciais e diversos estudos na área, debater a temática, revisando abordagens clássicas, documentos e autores até chegar a estudos recentes, em um período no qual a preocupação com a gestão escolar é cada vez maior, onde buscam-se gestores que atuem com eficiência e qualidade. Palavras-chave: Educação. Gestão Escolar. Gestão Participativa. Essa gestão pode ser democrática. A gestão democrática, no sentido lato é uma forma de administrar uma instituição de forma que possibilite a participação, transparência e democracia (ANDREIA, 2014). Esse modelo representa um importante desafio na operacionalização das políticas de educação e no cotidiano da escola.

De acordo com Libâneo (2005) a gestão democrática participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, apostando na construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola por meio do diálogo, do consenso. Ainda de acordo com Andreia (2014), para ter uma gestão democrática nas instituições, é dar condições para o envolvimento de todos (pais, professores, diretores, pedagogos, alunos e demais funcionários) nos processos decisórios e no funcionamento e organização da unidade educacional que de fato a gestão democrático-participativa se efetua. Nas aldeias, o maior objetivo educacional, era a conversão dos índios. Inicialmente, introduziam o ensino elementar organizado em classes para contar, ler, soletrar, escrever e rezar em Latim. A música foi uma das primeiras práticas usados pelos Jesuítas para a educação dos índios e por meio dela, eles obtinham a atenção e a simpatia dos indígenas.

Utilizavam instrumentos nativos e compunham na língua indígena, músicas que falavam do Deus Cristão. O teatro e a dança, também foram outros métodos empregados para educar os índios, da mesma forma que as músicas falavam do Deus Cristão, eles realizavam peças na língua Tupi ou em português para falar dele, dos santos e anjos também. A educação passou a ser administrada pelo Estado e não mais pela Igreja. O Estado começou a elaborar leis sobre o ensino, cobrar impostos e fazer estatísticas. A regra era abolir a influência da Companhia de Jesus (SECO; AMARAL, 2006). Com a expulsão dos jesuítas a educação foi sucateada, no período de 1760 a 1808, a educação foi praticada por professores mal pagos e sem preparação, com a extinção do sistema jesuítas, nada foi feito para substituí-lo.

Os colégios estão dispersos, não há mais a formação de mestres nem uniformidade de ensino, portanto. Em 1930 o governo provisório de Getúlio Vargas, apoiado por certos grupos militares e pela classe burguesa de então, assume o poder. Cria o Ministério da Educação e Saúde, iniciando um processo de organização nacional e de ações planejadas. O ensino universitário é instituído no Brasil com a criação das universidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O acesso a elas se dá somente pelos economicamente favorecidos (SILVEIRA; DEMARCHI, 2008, p. No Estado Novo a educação era voltada para o ensino profissional com o objetivo de preparar mão de obra para o mercado de trabalho. A Lei 9.

de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é a principal referência legal na medida em que estabelece os princípios e finalidades da educação nacional. De acordo com o artigo 1° da Lei n° 9. BRASIL,1996), “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é um marco para educação brasileira, nela promove a universalização do ensino. Segundo Luck (1996), o entendimento do conceito gestão, já dá a ideia de participação, isto é, pessoas trabalhando em conjunto, analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre ela em conjunto.

Isso porque, para uma organização ter um bom desempenho depende da ação construtiva de seus componentes pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um todo orientado por uma vontade coletiva (LUCK, 1996). Na concepção de Paro (1986), gestão é o ato ou efeito de ações que mediam a execução dos objetivos, contrariando a concepção de gestão como controle e divisão de trabalhos. gestão, aqui entendido como sinônimo de administração e que, no senso comum de uma sociedade autoritária, costuma ser associada apenas a procedimentos “técnicos”, mais ou menos especializados, de organização e funcionamento empresarial, ou a seu aspecto de controle do trabalho alheio. Em seu aspecto mais geral rigoroso, todavia, administração tem a ver com a utilização racional de recursos para realização de determinado fins (PARO, 1986).

O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho de pessoas analisando situações, decidindo seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um “tudo” orientado por uma vontade coletiva (LUCK, 1996, p. A participação proporciona um conhecimento melhor dos objetivos e finalidades da escola, de sua estrutura organizacional e de sua dinâmica, suas relações com a comunidade e cria um clima de trabalho favorável a uma maior aproximação entre professores, pais e alunos. Segundo Andreia (2014, p. “para que de fato a gestão democrática e participativa se concretize nos contextos educativos, é necessário que a instituição de ensino propicie espaços de organização e discussão.

RESULTADOS Sob o ponto de vista educacional, ressalta-se, que a gestão escolar vem se aperfeiçoando cada vez mais e esse processo pode ser dividido em três grandes fases: a) do descobrimento até 1930, b) dos anos 1930 a 1964 e c) o período pós-64 fase que perdurou até 1985. Após este ano, começa uma nova transição que perpassa pela atualidade e revela o mau desempenho do setor educacional do país (GONÇALVES, 2007). No período de 1549 a 1759 prevaleceu a educação jesuíta, que tinha como prioridade a formação da elite. É um período mais tradicional, religioso, voltado para adultos. O professor era autoridade máxima (PADILHA, 2013). Ela visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1988).

Assim como na educação a gestão escolar teve grandes transformações. Sander citado por Gonçalves (2007), observa que em cada período histórico houve uma forma de administração escolar e subdivide-os da seguinte forma: O primeiro refere-se à administração no período colonial, a qual fora baseada no direito romano. O segundo, Era Republicana, se divide em quatro fases. São elas: fase organizacional, comportamental, desenvolvimentista e sociocultural. Eliminar essas condições adversas embora extremamente difícil é um desafio ainda a ser vencido, é importante para o processo de aprendizagem e para a consolidação de uma gestão democrática. METODOLOGIA A base deste estudo se faz por meio de pesquisa bibliográfica, que busca apresentar uma problematização intrínseca ao projeto de pesquisa, analisando e discutindo as contribuições culturais e científicas acerca da temática gestão escolar.

Segundo Fonseca (2002), citado por Gerhardt e Silveira (2009, p. A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Que junto com a sociedade em geral busque uma maior qualidade no ensino. REFERÊNCIAS ANDREIA, M. Organização escolar perspectivas e enfoques. Curitiba: Intersaberes, 2014. p. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal; Centro Gráfico, 1988. Disponível em: <http://www. planalto. edu. br/artigos/17/3/jesutas-na-educao-brasileira-dos-objetivos-e-mtodos-at-a-sua-expulso. Acesso em: 30 mai. FERNANDES, C. O que é democracia?"; Brasil Escola. In: FERREIRA, N.

S. C (Org. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2003. orgs. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em: <http://www. ufrgs. HENN, L. G; NUNES, P. P. C. A educação escolar durante o período do Estado Novo. F. TOSCHE, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005. Gestão Escolar: manografias,2013. Disponível em : <http://www. unisalesiano. edu. br/biblioteca/monografias/56018. Educação: caminhos e perspectivas. Curitiba: Champagnat, 1996. p 37,101. NAGLE, J; A educação na Primeira República. In. editorarealize. com. br/revistas/coprecis/trabalhos/TRABALHO_EV077_MD1_SA9_ID237_13092017223047. pdf. Acesso em: 30 mai. br/navegando/periodo_pombalino_intro. Acesso em: 30 mai. SILVEIRA, J. D; DEMARCHI, C. Considerações sobre a educação e a evolução constitucional brasileira.

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