Classificação e análise quantitativa de conchas na Praia de Guaraúzinho – Reserva ecológica do Itinguçu, Peruibe/SP

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Religião

Documento 1

Na interface específica da praia do Guaraúzinho, devido à influência de atividades humanas impactantes que causam alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetam as correntes marítimas; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais. Foi realizado o estudo quantitativo, qualitativo e classificativo de conchas da praia do Guaraúzinho para verificação da análise de impacto ambiental sob o mesmo, para a verificação de espécimes da biologia local à serem encontradas na área e em conjunto também foi realizado um estudo a procura de espécimes invasoras resultantes de acontecimentos impactantes no meio ambiente ao longo do tempo.

A pesquisa foi realizada em 3 dias, ocorrendo coletas de amostras ao longo da praia em dentro do limite de 100 metros da beira da água da praia ao longo da praia inteira, foram realizadas 10 marcações principais de coletas para evitar excesso de coleta de amostras em pontos fora de marcações. Palavras-chave: Conchas, espécimes invasores, Praia do Guaraúzinho. Abstract The beach of Guaraúzinho is located within the Itinguçu State Park that was created by ordinary Law nº 14,982 3 April 2013 and covers the municipalities of Iguape, Peruíbe and amounting to a total area of 5038. O óstraco, camada intermediária, é prismático e formado por cristais de CaCO3 interligados por conquiliolina, sendo responsável pela coloração e pelos diferentes desenhos da concha. O hipóstraco, consiste na camada mais interna, e às vezes nacarado, é formado por cristais laminares de CaCO3 e nesta camada ocorre a formação das pérolas As conchas são muito duradouras, duram mais tempo que os animais de corpo mole que as produzem.

Em lugares onde se acumulam grandes quantidades de conchas, formam-se sedimentos que podem converter-se, por compressão, em calcário. A acidificação dos oceanos é mundialmente um problema ambiental que afeta diretamente organismos calcificadores, como alguns tipos de moluscos, dificultando sua capacidade de formar conchas, levando ao seu até ao seu desaparecimento. Com o intuito de pesquisa científica e monitoramento ambiental, foi realizado a verificação da análise do impacto ambiental da praia do Guaraúzinho. Longitude: -46. ° 19′ 2″ Sul, 46° 59′ 44″ Oeste. Escala: 1:300. google Earth. Metodologia A observação foi realizada no período da tarde de 21/06/2019 à 23/06/2019 entre as 13:00 e 15:00, foram selecionados 10 pontos determinados geograficamente por aplicativo de localização GPS de celular ao longo da praia e, em cada um destes, sendo medidos pontos aproximadamente 100,00 metros da beira da praia.

Na sequência, as amostras encontradas sobre o solo foram registradas, catalogados, fotografados, realizado análise quantitativa, qualitativa, classificativa, foi também tirado medidas como altura, comprimento, largura e peso utilizando equipamentos de medição precisa e adequada. Após catalogados, os dados foram comparados e analisados de acordo com sua distribuição geral e ao longo dos 10 pontos de coleta. Resultados e discussão Foram coletados no total 231 conchas na praia do Guaraúzinho, sendo a maioria das conchas encontradas: Gastrópodes, com concha externa, interna ou sem concha e Bivalves, uma concha com duas valvas, para a identificação dos moluscos são utilizadas características da concha como a forma, o número e o tipo de estruturas externas e internas presentes nas conchas, além de outras características.

Sendo das conchas encontradas, Figura 3 – Catálogo de conchas encontradas na praia do Guarauzinho. Da quantificação das conchas identificadas são: 103 da espécime "A"; 27 da espécime "B"; 34 da espécime "C"; 37 espécime "D"; 6 espécime "E"; 10 espécime "F"; 6 espécime "G"; 1 espécime "H"; 1 espécime "I"; 2 espécime "J"; 2 espécime "K"; 1 espécime "L"; 1 espécime "M"; 1 espécime "N"; 1 espécime "O"; 1 espécime "P"; Para obter um parâmetro médio das conchas da praia do Guaraúzinho, após classificadas foi realizado o cálculo dos dados de altura (H), largura (L), comprimento (C) nas respectivas unidades de medida em centímetros (cm) e massa (M) calculada em gramas (g) de todas as conchas encontradas. Foi introduzido no Brasil em 1988 para ser comercializado como escargot.

Comercializar Achatina como escargot é fraude. Stramonita Gastrópode presença de nódulos, cor varia de Borda interna lisa brasiliensis ápice visível. Possui marrom a opérculo e canal creme sifonal, umbílico ausente, borda externa serrilhada 7 M Olivancillaria vesica vesica Gastrópode N Semicassis granulatum Gastrópode O Tivela mactroides Bivalve Concha auricular a ovalada, lisa, brilhante, espira curta, ápice sobreposto e menos evidente nos maiores exemplares, canal sifonal presente, umbílico ausente e borda externa lisa Concha globosa, espira curta e bem delineada, ápice visível. Possui canal sifonal, umbílico ausente e borda externa denticulada Concha triangular inflada cor acinzentada a acastanhada; marrom Não possui interna lisa opérculo. Como nota científica, foi encontrado o invasor: Caramujo-gigante-africano (Achatina fulica) que é identificado como sendo um molusco da classe Gastrópoda, de concha cônica marrom ou mosqueada de tons claros.

Nativo no leste-nordeste da África, foi introduzido no Brasil em 1988 visando ao cultivo e comercialização do escargot, porém sua comercialização não é de viabilidade econômica foi despejado na natureza e hoje em dia acarreta várias doenças, sendo identificada como um espécime invasora. Referências AMARAL, ACZ. RIZZO, AE. and ARRUDA, EP. Biodiversidade e ecossistemas bentônicos marinhos do Litoral Norte de São Paulo Sudeste do Brasil. nd ed. São Paulo: ISBN Digital (E-book), 2011. p. BARROS JR, FCR. Redes Editora. Desovas de Alguns Moluscos Brasileiros. Helena Matthews-Cascon, Cristina de Almeida Rocha-Barreira & Carlos Augusto Oliveira de Meirelles, 2011. Expressão Gráfica e Editora Compendium of Brazilian Sea Shells. Eliézer Rios, 2009.

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