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Conceituar identidade na adolescência na atualidade é algo complexas bastante variadas. Como referência sujeito pós-moderno, segundo (HALL, 2006, p. 13), “provisório, variável e problemático” em um mundo fragmentado, o sujeito não é formado de uma identidade, mas sim de várias. Para Hall, dentro do processo de identificação se forma um sujeito que “não tem uma identidade fixa, essencial ou permanente”, mas sim forma uma identidade que se transforma conforme o meio, respondendo a interferência do sistema cultural no qual o sujeito está situado, compondo “identidades diferentes em momentos diferentes”, as “identidades possíveis”, a qualquer uma das identidades pode ser adotada pelo adolescente por um determinado tempo seja, temporariamente.
Com a disseminação do uso da Internet a velocidade
Mostrar todos e a variedade dos meios de comunicação, arrebentam muros físicos e ajudam no acesso a diferentes realidades culturais, facilitando assim construção da identidade do adolescente.
Segundo Hall, identidades passadas, que por muitos anos fizeram parte do mundo social, hoje estão em baixa, nascem novas identidades e dividindo o adolescente moderno. Quando a tempo atrás aceito como sujeito unificado. O autor se refere ao termo “crise de identidade” num processo além da mudança, mas do deslocamento dos processos das sociedades modernas que tem interferido no contexto que dava aos adolescentes um eixo estável no mundo social.
Com o passar do tempo cronológico, a palavra adolescente tem mudado seu significado e vem oscilando dentro de suas concepções. Antes compreendida como fase de vida própria da pessoa em sua adolescência, mantedora de identidade, dentro das crenças costumes e ações.
Sem dúvida, cada fato, cada lugar comum esconde dentro de sua própria banalidade um mundo de conhecimento, determinada dose de cultura e um mistério que o faz ao mesmo tempo compulsivo e fascinante (idem, p. 60) [...] eu até mesmo iria ao ponto de afirmar que, quanto menos nós pensamos nelas [nas representações sociais], quanto menos conscientes somos delas, maior se torna sua influência (MOSCOVICI, 2011, p. 42).
Diante do contexto de homogeneidade, exaltada a cultura de fase de vida, onde cada um fazia de sua identidade cultural juvenil específica. Com o passar de algum tempo esta postura sociológica que se impõe é de procurar não apenas as possíveis semelhanças entre grupos de adolescentes e de jovens, mas as diferenças sociais que existem entre eles também agridem o comportamento.
Ao nos referimos a jovens estudantes, trabalhadores, no contexto notamos diferentes sentidos distribuídos aos mesmos. Dirigirmos assim a diferentes grupos de adolescentes e jovens, percebemos e identificamos a existência de diferentes modos e culturas juvenis. As constituições sociais de adolescentes se formam de maneira de organização, algo além de seu grupo e incorporar o mesmo no seu grupo familiar: “a finalidade de todas as representações é tornar familiar algo não familiar, ou a própria não familiaridade" (MOSCOVICI, 2011, p. 54).
Seria transformar o não familiar em familiar pelo adolescente por se referir a uma situação de repente diferente do costume familiar, algo que a deixa desconfortável, incomodada. Ao se deparar na idade de adolescente o jovem procura construir a sua própria identidade, acarretando o confronto do período de transição da infância para a vida adulta, época que marca diversas alterações no corpo.
É um período da vida em que o corpo muda radicalmente de proporções, a puberdade genital muda o corpo e a imaginação com toda espécie de impulsos, a intimidade com o outro sexo se inicia e o futuro imediato o coloca diante de um número excessivo de possibilidades e escolhas conflitantes [...] ele deve fazer uma série de seleções cada vez mais específicas de compromissos pessoais, ocupacionais, sexuais e ideológicos. (ERIKSON, 1968, p. 132-245).
Conforme demonstrado por Moscovici (2011), etapa de vida percebida como tomada de crises constantes o adolescente se confronta na própria ideia de construção de concepções sociais, a ideia de constituição social parte supostamente do anormal e do incompreensível, do não familiar parte de sua própria ideia dentro de sua crise.
Lembra também o autor acima citado que as representações sociais têm uma vinculo íntimo com o senso-comum: Difícil estudar e pesquisar a adolescência e a juventude partindo se sua heterogeneidade. Temos vários adolescentes, não existe uma só adolescência, mas sim diferentes.
Sem dúvida, cada fato, cada lugar comum esconde dentro de sua própria banalidade um mundo de conhecimento, determinada dose de cultura e um mistério que o faz ao mesmo tempo compulsivo e fascinante (idem, p. 60) [...] eu até mesmo iria ao ponto de afirmar que, quanto menos nós pensamos nelas [nas representações sociais], quanto menos conscientes somos delas, maior se torna sua influência (MOSCOVICI, 2011, p. 42).
Seguindo estes caminhos metodológicos quando pensar em juventude deve ser vista não na diferença ou na totalidade e na diversidade, mais sim como uma realidade socialmente construída baseada em várias leituras retiradas e baseadas nas condições culturais, sociais, económicas e políticas destes adolescentes e jovens.
Adolescente e o jovem é uma sociedade formada ou construída que não pode ser definida, ou indefinida, ou construída em base de critérios biológicos, psicológicos, sociológicos. Encontramos certa generalização ao termo adolescência e juventude, a mesma pode ser entendida da maneira que a sociedade a percebe e aceita na etapa da vida, e nasce certo mito da juventude homogénea.
Segundo Machado. (2010). Consiste em tabelar no geral os jovens como alguns deles, as condições que definem ao tamanho da palavra juventude para alguns, amparados no processo de identificação. Junto a este processo, nasce a não aceitação de algumas condições por parte de outros jovens. A juventude homogénea pode ser tida como mito que é fortalecido por atitudes e crenças que aproximam os jovens no controle do lazer.
um processo que transforma algo estranho e perturbador, que nos intriga, em nosso sistema particular de categorias e o compara com um paradigma de uma categoria que nós pensamos ser apropriadas (MOSCOVICI, 2011, p. 61).
A teoria da juventude homogénea se desfaz por José Machado Pais (2003) em seu livro "Culturas Juvenis". Onde o autor confirma que a juventude surge socialmente separada, devido suas origens sociais, perspectivas e interesses. Contudo, a juventude pode ser homogénea se a compararmos com outras gerações ou heterogénea se a encaramos como um conjunto de costumes sociais que deixam o diferente uns dos outros jovens.
Melucci (1997) coloca que a juventude faz parte de uma etapa da vida de cada ser humano. A juventude tem seu começo quando a infância é abortada e se começa o caminha para vida adulta. Ressalta ainda a importância de viver e conhecer as dificuldades e as limitações que a juventude impõe, nesta etapa da vida, não pode ser simplesmente como uma categoria homogênea. Ao contrário, a juventude deve ser aceita como uma categoria heterogénea, a mesma está emaranhada a um conjunto de fatores culturais e sociais, dentro de uma classe de grupos carregada de definições e conceitos.
Existe aí um imenso campo de pesquisa, mais ainda porque não nos podemos contentar em estudar estas práticas culturais em si mesmas. São, também, com efeito, as suas eventuais correlações com os lugares e os meios que convém analisar, já que a história cultural é inseparável de sua estrutura básica social e permanece bem uma história de afastamentos, marcantemente sociológicos e geográficos, em certos aspetos (SIRINELLI, 2004: 15-16).
Atualmente, a palavra juventude é associada a meios que acreditam na cronologia etária e a imaturidade psicológica (Carrano, 2000). Coloca que um dos principais atributos da juventude é a irresponsabilidade. Estudos sociológicos direcionam como principal problema da juventude a irresponsabilidade, o uso e abuso de drogas e licitas e ilícitas, se direcionam a juventude como irresponsabilidade e de problema social, na verdade é que juventude afirma o mesmo que se compara a problemas sociais e aceitas como duas linhas de expressões inseparáveis de estudos científicos, políticos e de senso comum.
Faz se necessário entender a juventude como variável compostas por altos e baixos, em complexidade, e se define dentro de sua maneira de viver com o diferente, dentro de seu espaço e tempo social. Segundo (Carrano, 2000). A cultura juvenil pode ser tida como mito, dentro de uma elaboração social que é verdadeira e capaz de representação social, não como uma realidade.
Ao jovem que se enquadra na idade e faz parte desse mito, e o mesmo se transforma em realidade, afirmação que ajuda para uma "consciência geracional" que encaminha certamente os jovens agir diferente em relação a outras gerações. Tem também o jovem que faz questão de não se enquadrar no diferente e reconhecem que ser jovem é uma etapa diferente dos primeiros anos de vida já vividos. Que priorizam a fase social da juventude a uma realidade nata construída sociologicamente.
Sigmund Freud, lembra em sua obra “O mal estar da civilização” que nada é mais seguro do que sentir e de onde este sentir surge. O sofrimento humano origina no próprio corpo, as relações externas e com outras pessoas, o homem pode evita as mesmas. A pessoa ao ser adepta ao uso de estimulantes agride certamente o corpo físico da pessoa, amenizando à dor e com isso sentir prazer. Outra maneira se através da meditação, a liquidação dos instintos. coloca o uso de gratificações, que ameniza a real situação da pessoa, como o amor na vida, deposita toda a cura na gratificação, todas as realizações alcançadas através do mesmo, amor.
Ao romper da real situação a humanidade é considerada por Freud como um emaranhado de realizações de instituições que tentam mostrar que a vida de hoje é diferente a do passado, e garantem a proteger o ser humano da natureza e reorganizar as afetividades das relações humanas. Crer nas atividades psíquicas e nas ideias oriundas da religião e da filosofia. Na antiguidade a liberdade do indivíduo predominava na força, mas sem valor emocional, os mais fracos estavam submissos aos mais fortes, fisicamente.
A força braçal que detinha as relações na sociedade, através de interesses pessoais e instintos, os mais fracos, eram vítimas da fatalidade e da arbitrariedade dos mais fortes fisicamente. A sociedade humana foi se desenvolvendo culturalmente, as liberdades individuais afloraram, e a sofrer restrições na comunidade, dentro da sua organização o ser humano se adaptou a conviver em comunidade. Assim, tornando se mais forte do que qualquer indivíduo. Os princípios da sociedade são atrelados ao trabalho, oriunda da necessidade externa, e do amor, um homem não fica sem o seu objeto sexual, a mulher, e a mulher não fica sem o ser, que originou seu filho. E assim se organizaram em comunidade, um a satisfazer os desejos do outro, nascem os agrupamentos em grandes unidades, as famílias se organizam em unidades pequenas, para poderem viver juntos e unidos.
A família se contraria em ofertar um indivíduo para auxiliar a comunidade, procura se isolar da civilização. A rivalidade da figura feminina aporte à civilização ocorre pelo fato de serem incumbidas da grande responsabilidade do futuro da família e da vida sexual. O trabalho e a vida em comunidade pressionam mais os homens, como os provedores familiares. A energia e a atenção do homem giram em torno de satisfazer às necessidades culturais, e a mulher é a responsável pela criação da família, e relativamente fica em segundo plano.
A própria humanidade de contradiz a ideia de sexo alienada a fonte de prazer, mas vista e tida como fonte de reprodução, o homem civilizado, compreende que o sexo lhe proporciona sensações felizes, não faria sentido amar alguém que não é do círculo familiar, sendo que o estranho não é digno desse amor. Lembra que a humanidade é agraciada por instintos agressivos fortes, que mexem com as relações e podem se tornar uma agressão para a mesma. a civilização faz um enorme esforço para unir as pessoas da comunidade através da amizade, é inevitável que a vida sexual seja obscura e o libido seja somente fonte de amor fraternal. As relações amorosas familiares, que acontecem entre as pessoas, fortalecem a comunidade, e automaticamente são fortalecidas por elas, a agressividade é interiorizada e se dirige contra o próprio eu do indivíduo.
A ciência dentro da área da psicologia tem se dedicado ao estudo da adolescência, onde contribui na qualificação dos estudos de profissionais ao se referir a estes jovens e a entender comportamentos sociais recorrentes de adolescentes e jovens. Muito estudo acerca do assunto, como livros, revistas, publicações produzidas para confortar aos pais e professores, questão técnica referente ao tema adolescência, instrumentando profissionais e pais a lidarem com eles de modo mais competente e eficaz, adolescência um tema de interesse que tem criado um saber de conhecimento específico. Freud conclui que “onde existe um sintoma, existe também uma amnésia, uma lacuna da memória, cujo preenchimento suprime as condições que conduzem à produção do sintoma” (FREUD, 1910, p.14).
Içami Tiba (1985), autor brasileiro, define a adolescência como pedaço da vida que se desenvolve por certo período de tempo e de duração, com início logo depois da puberdade, e que faz parte da maturação filogeneticamente parte integrante do aparelho reprodutor do ser humano. A adolescência nada mais que um pedaço de reestruturação do “núcleo do eu”, que as estruturas psíquicas/corporais, comunitárias, familiares são agraciadas com constantes mudanças conflitantes entre tristeza e fragilidade psíquicas que surgem neste tempo em que o adolescente briga interiormente a buscar sua autonomia, a liberdade, o prazer, o status, tendo muitas vezes comportamentos compulsivos e agressivos.
A cultura fator predominante como um espelho diante os elementos corporais e psicológicos, como a maneira de produção da vida não são considerados como constitutivos nesta fase da vida.
Melucci (1997) a adolescência é passagem para o ingresso na vida adulta sem hora e data marcada para início e o termino, conceituados por rituais socialmente aceitos, a adolescência é marcada de contradição e ambiguidades. Um fenômeno das sociedades considerada moderna nascidas no final do século XIX e no início do século XX com a ajuda da crescente da urbanização e industrialização, fluindo entre a vida adulta e a infância como um tempo intermediário.
Lembra as autoras, degustar experiências em grupos e pares pode se tornar o maior desafio, assim percebem que não são mais crianças, e que estão dando entrada ao mundo da vida adulta, estabelecendo relações novas com familiares e as pessoas do seu convívioDomingues e Alvarenga (1991), a adolescência é passagem para o ingresso na vida adulta sem hora e data marcada para início e o termino, conceituados por rituais socialmente aceitos, a adolescência é marcada de contradição e ambiguidades. Um fenômeno das sociedades considerada moderna nascidas no final do século XIX e no início do século XX com a ajuda da crescente da urbanização e industrialização, fluindo entre a vida adulta e a infância como um tempo intermediário.
Lembra as autoras, degustar experiências em grupos e pares pode se tornar o maior desafio, assim percebem que não são mais crianças, e que estão dando entrada ao mundo da vida adulta, estabelecendo relações novas com familiares e as pessoas do seu convívio. Becker (1989) quer que a adolescência seja vista como “a passagem de uma atitude de simples espectador para outra ativa, questionadora. Que inclusive vai gerar revisão, autocrítica, transformação” (Becker, 1989, p.10).
Ressalta Calligaris (2000) os empecilhos e as barreiras que os jovens enfrentam na sociedade para se sentirem inclusos, nesta fase que é definida como adolescência, fase concebida na cultura humana para o autor, esta fase se tornou problemática, quando “o olhar adulto não reconheceu nelas os sinais da passagem para a vida adulta” (Calligaris, 2000, p.20). Lembra a derrota do conceito absorvido da palavra adolescência:
Numa sociedade em que os adultos fossem definidos por alguma competência específica, não haveria adolescentes, só candidatos e uma iniciação pela qual seria fácil decidir: sabe ou não sabe, é ou não é adulto. Como ninguém sabe direito o que é um homem ou uma mulher, ninguém sabe também o que é preciso para que um adolescente se torne adulto. O critério simples da maturação física é descartado. Falta uma lista estabelecida de provas rituais. Só sobram então a espera, a procrastinação e o enigma, que confrontam o adolescente – este condenado a uma moratória forçada de sua vida – com uma insegurança radical (CALLIGARIS, 2000, p.21).
O autor lembra, das dificuldades de os jovens absorver da sociedade informações que podem ajudar a enfrentar a adolescência e conseguir o passo para a vida adulta, quando este se sente perdido diante a situação e na falta de definição quem ele realmente é, quando precisa ser um intérprete dos desejos adultos. Segundo Calligaris, (2000, p.28). “o adolescente é levado inevitavelmente a descobrir a nostalgia adulta de transgressão,”.
Que quando não consegue lidar com a diversidade de pensamentos podem vir pensamentos suicidas ao longo dos tempos, um problema de saúde pública gravíssimo, podemos dizer que o suicídio resulta de uma complexa interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociológicos, culturais e ambientais e que pode afetar diferentes indivíduos por faixa etária, sexo e identidade de gênero.
Uma pessoa pode estar envolvida por inúmeros sintomas estranhos ao mesmo tempo, e exames clínicos não conseguirem provar nada, e sintomas emocionais, abordados em um quadro de histeria. Observados mais a fundo o estado de alteração da personalidade provida de uma absence, “aquilo que lhe ocupava os pensamentos” (Freud, 1910, p. 9).
A adolescência é aceita como construção social dentro da subjetividade e ao desenvolvimento do ser humano na era moderno e não como um processo natural do desenvolvimento humano. Momento importante, desenhado pela humanidade. Marcada pela mudança no corpo e de comportamento social, há muitas características que fazem parte da adolescência.
Autor brasileiro Outeiral (1994). Adolescência é um pedaço da vida de crescimento humano que se objetiva a definição da identidade iniciando com a transformações do corpo, a puberdade, e vai até que a maturidade e a visa adulta. Outeiral divide a adolescência em fases:
Na primeira, o adolescente presencia a relação aceitação de suas mudanças corporais, apoderando se de sentimento de incapacidade frente a sociedade e à realidade. Na segunda, enfrenta a crise de contradições entre as gerações, o costume familiar hoje é muito distante da estrutura vivida por seus familiares e pais. Prioriza a sua independência, já na terceira, a corrida pela identidade profissional e a inclusão no mercado de trabalho, busca de reconhecimento na sociedade e a sua independência financeira.
A ciência resolveu muitos problemas do homem e sua vida prolongada, com isto surgem desafios como o mercado de trabalho e a maneira de sobrevivência, as crianças ficavam mais tempo aos cuidados dos pais, sem precisar trabalhar muito cedo, a escola foi uma das soluções estendendo o período escolar e automaticamente o distanciamento entre familiares e a aproximação a grupos de iguais condições financeiras e culturais foram consequência destas exigências sociais. A vivência e a experiência se integram.
A interação familiar e as transformações familiares influenciam o comportamento do adolescente, o processo educativo inicia na família sendo o primeiro contato de socialização; em geral espera-se que este espaço seja de cuidados, proteção, cognitiva e afetiva. Resulta o comportamento como resultado de situações vivenciadas pela criança no contexto sócio cultural. A criança produz e reproduz comportamentos vivenciados e algumas delas são compreendidas como ‘problemático, rebelde, agressivo, incapaz’ dentre outros estereótipos, são vários aspectos; psicológicos e sociais que deveriam ser tratados não apenas o efeito comportamental da idade e sim as causas que desencadeiam dificuldade de convivência social.
De acordo com Souza “as crianças que não se adequarem às regras são vistas como infratores e são rotuladas pelo seu não enquadramento na sociedade” (2011.p.29) e estas são encaradas como um problema que ameaça a ordem instituída. A interação do indivíduo com meio e sua relação psicológica e social pode ser determinante para ampliar ou prejudicar o seu desenvolvimento e capacidade de lidar com seus pensamentos e atitudes, na diversidade humana podemos se basear dentro da necessidade de ter e reconhecer todas as pessoas como seres humanos, dentro do todo, no coletivo e não na individualidade, cada carrega a sua individualidade, deve ser visto como um ser único independente da maneira de como somos reconhecidos pelos outros, ou em um dado grupo de pessoas.
Segundo Gomes, 2008.
Nem sempre aquilo que julgamos como diferença social, histórica e culturalmente construída recebe a mesma interpretação nas diferentes sociedades. Além disso, o modo de ser e de interpretar o mundo também é variado e diverso. (GOMES. 2008, p. 22):
A ansiedade de interação é fatal, milhões de adolescentes e são descriminados dentro do processo social, por causa da desigualdade de gênero encontrado no ambiente, sem falar em tamanha violência muitas vezes aceitar ao outro como ser humana, e conviver com os diferentes ajuda a fortalecer a identidade e a formação de novas amizades e aprendizagens, que são essenciais para a formação deste novo ser humana e o progresso a todos os envolvidos na ação, estendendo a compreensão de justiça e direito.
Pensamentos e sentimentos de uma pessoa para desejar acabar com a sua vida devem ser insuportáveis, uma grande incapacidade de resolver problemas, muito difícil de superar este sentimento. Ocultar
om a disseminação do uso da Internet a velocidade e a variedade dos meios de comunicação, arrebentam muros físicos e ajudam no acesso a diferentes realidades culturais, facilitando assim construção da identidade do adolescente.
Segundo Hall, identidades passadas, que por muitos anos fizeram parte do mundo social, hoje estão em baixa, nascem novas identidades e dividindo o adolescente moderno. Quando a tempo atrás aceito como sujeito unificado. O autor se refere ao termo “crise de identidade” num processo além da mudança, mas do deslocamento dos processos das sociedades modernas que tem interferido no contexto que dava aos adolescentes um eixo estável no mundo social.
Com o passar do tempo cronológico, a palavra adolescente tem mudado seu significado e vem oscilando dentro de suas concepçõ
Mostrar todoses. Antes compreendida como fase de vida própria da pessoa em sua adolescência, mantedora de identidade, dentro das crenças costumes e ações.
Sem dúvida, cada fato, cada lugar comum esconde dentro de sua própria banalidade um mundo de conhecimento, determinada dose de cultura e um mistério que o faz ao mesmo tempo compulsivo e fascinante (idem, p. 60) [...] eu até mesmo iria ao ponto de afirmar que, quanto menos nós pensamos nelas [nas representações sociais], quanto menos conscientes somos delas, maior se torna sua influência (MOSCOVICI, 2011, p. 42).
Diante do contexto de homogeneidade, exaltada a cultura de fase de vida, onde cada um fazia de sua identidade cultural juvenil específica. Com o passar de algum tempo esta postura sociológica que se impõe é de procurar não apenas as possíveis semelhanças entre grupos de adolescentes e de jovens, mas as diferenças sociais que existem entre eles também agridem o comportamento.
Ao nos referimos a jovens estudantes, trabalhadores, no contexto notamos diferentes sentidos distribuídos aos mesmos. Dirigirmos assim a diferentes grupos de adolescentes e jovens, percebemos e identificamos a existência de diferentes modos e culturas juvenis. As constituições sociais de adolescentes se formam de maneira de organização, algo além de seu grupo e incorporar o mesmo no seu grupo familiar: “a finalidade de todas as representações é tornar familiar algo não familiar, ou a própria não familiaridade" (MOSCOVICI, 2011, p. 54).
Seria transformar o não familiar em familiar pelo adolescente por se referir a uma situação de repente diferente do costume familiar, algo que a deixa desconfortável, incomodada. Ao se deparar na idade de adolescente o jovem procura construir a sua própria identidade, acarretando o confronto do período de transição da infância para a vida adulta, época que marca diversas alterações no corpo.Ocultar
Conforme demonstrado por Moscovici (2011), etapa de vida percebida como tomada de crises constantes o adolescente se confronta na própria ideia de construção de concepções sociais, a ideia de constituição social parte supostamente do anormal e do incompreensível, do não familiar parte de sua própria ideia dentro de sua crise.
Lembra também o autor acima citado que as representações sociais têm uma vinculo íntimo com o senso-comum: Difícil estudar e pesquisar a adolescência e a juventude partindo se sua heterogeneidade. Temos vários adolescentes, não existe uma só adolescência, mas sim diferentes.
Sem dúvida, cada fato, cada lugar comum esconde dentro de sua própria banalidade um mundo de conhecimento, determinada dose de cultura e um mistério que o faz ao mesmo tempo compulsivo e fascin
Mostrar todosante (idem, p. 60) [...] eu até mesmo iria ao ponto de afirmar que, quanto menos nós pensamos nelas [nas representações sociais], quanto menos conscientes somos delas, maior se torna sua influência (MOSCOVICI, 2011, p. 42).
Seguindo estes caminhos metodológicos quando pensar em juventude deve ser vista não na diferença ou na totalidade e na diversidade, mais sim como uma realidade socialmente construída baseada em várias leituras retiradas e baseadas nas condições culturais, sociais, económicas e políticas destes adolescentes e jovens.
Adolescente e o jovem é uma sociedade formada ou construída que não pode ser definida, ou indefinida, ou construída em base de critérios biológicos, psicológicos, sociológicos. Encontramos certa generalização ao termo adolescência e juventude, a mesma pode ser entendida da maneira que a sociedade a percebe e aceita na etapa da vida, e nasce certo mito da juventude homogénea.
Segundo Machado. (2010). Consiste em tabelar no geral os jovens como alguns deles, as condições que definem ao tamanho da palavra juventude para alguns, amparados no processo de identificação. Junto a este processo, nasce a não aceitação de algumas condições por parte de outros jovens. A juventude homogénea pode ser tida como mito que é fortalecido por atitudes e crenças que aproximam os jovens no controle do lazer.
um processo que transforma algo estranho e perturbador, que nos intriga, em nosso sistema particular de categorias e o compara com um paradigma de uma categoria que nós pensamos ser apropriadas (MOSCOVICI, 2011, p. 61)Ocultar
MELUCCI, ALBERTO(1997). «Juventude, tempo e movimentos sociais». Revista Brasileira de Educação Nº5/6. São Paulo: ANPED.
MOSCOVICI, S. Representações Sociais. Investigações em psicologia Social. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
OLIVEIRA, D. P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 22. Ed. São Paulo, SP: Atlas, 2006.
OUTEIRAL, J. O. (1994). Adolescer: Estudos sobre adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas.
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