ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO ASSOCIADA AO CATETER VENOSO CENTRAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Quanto maior a gravidade do estado do paciente, menor a sua capacidade de defesa, acarretando em infecções graves que tendem a levar em quadro de sepse, aumentando o índice de mortalidade. Na Unidade de Terapia Intensiva pela necessidade de infusão de volumes e drogas, que não podem ser infundidas em acesso periférico, faz se necessário a punção do acesso venoso central. Com a evolução da tecnologia, esses acessos podem permanecer no interior da corrente sanguínea por 7 dias ou dependendo da gravidade, podendo permanecer mais tempo até estabilização. As infecções na corrente sanguínea podem desenvolver nesse período onde a manipulação do cateter é mais freqüente. O objetivo deste trabalho será descrever o papel do enfermeiro no processo de prevenção das infecções associadas ao cateter venoso central em unidade de terapia intensiva, através de uma revisão bibliográfica.

O curativo tem de ser realizado convencional no primeiro momento, sendo assim que possível, trocar o curativo para um transparente, para facilitar a visualização da inserção do cateter, detectando melhor a infecção no inicio de sua instalação. Outro fator importante que será fundamental para desenvolver a infecção e o local da punção, tipo de volume infundido, experiência do profissional que realizará a punção, o tempo de permanência do cateter, o tipo de manipulação. Quais os cuidados necessários de enfermagem para a prevenção de infecção relacionada ao cateter venoso central, de longa permanência em pacientes hospitalizados em unidade de terapia intensiva? Quanto maior o tempo em que o paciente fica hospitalizado em unidade de terapia intensiva, maior a incidência da necessidade da permanência prolongada do cateter venoso central, aumentando o índice de contaminação.

As boas prevenções em relação aos cuidados de enfermagem, evita piorar o prognostico do paciente. Este trabalho serve como ferramenta, para verificar possíveis falhas nos cuidados prestados pela enfermagem e corrigir, buscando melhor controle nos curativos e manipulação do cateter, garantindo assim um melhor atendimento e conseqüentemente melhor segurança do paciente. Este trabalho serve como ferramenta, para verificar possíveis falhas nos cuidados prestados pela enfermagem e corrigir, buscando melhor controle nos curativos e manipulação do cateter, garantindo assim um melhor atendimento e conseqüentemente melhor segurança do paciente. Na condição de profissional na área da saúde, foi de grande importância aplicar conhecimentos teóricos com a aplicação na pratica na Unidade de Terapia Intensiva, na perspectiva de melhor aprimoramento e aperfeiçoamento do tema abordado no presente trabalho.

Para a Universidade, o presente trabalho pode ser utilizado como material de pesquisa e fonte de dados principalmente para os alunos do curso de Enfermagem, assim como eu tenham interesse em aprimorar os conhecimentos em Infecção Hospitalar. OBJETIVOS Tendo como base o problema apresentado, foram definidos os objetivos que estão divididos em geral e específicos, definindo e direcionando passo a passo para o alcance dos objetivos da pesquisa. Objetivo Geral Compreender o papel do enfermeiro no processo de prevenção das infecções associadas ao cateter venoso central em unidade de terapia intensiva, através de uma revisão bibliográfica. Com os seguintes termos: infecção hospitalar, pacientes hospitalizados e Unidade de Terapia Intensiva. As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relação entre variáveis, sendo, portanto a mais adequada a este estudo.

GIL, 2002) Cervo, Bervian e Silva (2007) afirmam que a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Busca conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente, como de grupos e comunidades mais complexas. Neste tipo de estudo não há interferência do pesquisador com o objeto da pesquisa. De acordo com Mendonça e Lacerda (2010), as infecções da corrente sanguínea relacionadas ao cateter venoso central (CVC) são em maior número, mais graves e ocorrem, principalmente, em pacientes de unidade de terapia intensiva (UTI). Pacientes em UTI têm múltiplos acessos ao CVC por dia, o que aumenta o risco de contaminação e subseqüente infecção.

Cateter Venoso Central O cateter venoso central comunica o meio exterior com o interior, funcionando com ponte de infecções muitas vezes pelo processo inflamatório no sitio da inserção. O risco eminente de contaminação com bactérias resistentes, na corrente sanguínea, pode desencadear a bacteremia. Esse dispositivo o cateter venoso central é uma prática utilizada freqüentemente em pacientes hospitalizados em unidade de terapia intensiva, pela gravidade e mesmo pela necessidade de infusão de grandes volumes. Conseqüentemente, aumentam os custos da assistência ao paciente (Correa et al, 2000; Erbay et al, 2006). Vale ressaltar que a grande prevalência das infecções na corrente sanguínea, a principal fonte é o cateter venoso central, visto que a manipulação para administração de medicamentos e drogas é constante devido à necessidade de estabilização do paciente hospitalizado.

O risco de infecção aumenta consideravelmente se a inserção do cateter ocorrer em situação de emergência (Polderman et al, 2002). Em alguns momentos o que contribui para a disseminação da infecção, é o estado geral do paciente, sendo que, em pacientes imunodeprimidos, a infecção é praticamente em todos, mesmo com os cuidados necessários para evitar contaminação. É alarmante a evidencia de que aproximadamente 90% das infecções da corrente sanguínea estão associadas ao uso do CVC. O Papel do Enfermeiro na Prevenção de Infecção O papel do enfermeiro é de suma importância na prevenção e principalmente no controle das infecções associadas ao cuidado prestado para o paciente. Fernandes e Fernandes (2000) explicam que a participação do enfermeiro, oficialmente no cenário do controle das infecções hospitalares foi baseada na experiência inglesa que encabeçou esse profissional como controlador de infecção hospitalar.

Os microorganismos são residentes em toda e qualquer superfície a beira leito, aos impressos utilizados como prescrição medica entre outros, que são levadas nas mãos se não for realizado lavagem correta. De acordo com Oliveira e Armond (2005) comentam que as mãos são a principal via de transmissão de microorganismos, sendo sua higienização um dos principais procedimentos na rotina dos profissionais da área. Apesar de óbvio o seu benefício, é um dos principais desafios na atuação do SCIH. Cada profissional de saúde é responsável pelo cuidado do paciente, tendo que estar ciente que sua conduta diante todos os momentos em que for prestar cuidado com o paciente, pode levar o paciente a desenvolver uma infecção, a qual poderá agravar seu estado de saúde.

Não somente o cuidado do técnico de enfermagem, do enfermeiro, mas sim do médico que atendem todos os leitos, sem quaisquer cuidados. O controle da infecção começa desde o momento em que o paciente da entrada no hospital. Somos responsáveis por envolver os familiares também nos cuidados para com a infecção com seu ente querido. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ARMOND, G. Infecções Hospitalares: epidemiologia, prevenção e controle. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2005. BARBOSA, M. E. VIEIRA, M. S. Fundamentos de Metodologia Cientifica. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. Bouza, E. SILVA, R. Metodologia científica. ed São Paulo: Prentice Hall, 2007. Correa L, Pittet D. Problemas e soluções em bactéria adquirida no hospital. Infect. V. n. pag. Erbay A.

V, Organização e Programa do Controle das infecções Hospitalares. In: FERNANDES, A. T. As Infecções Hospitalares e suas interfaces na área da saúde, São Paulo: Atheneu, 2000. GIL, A. R. et AL. Central venous catheter-related bloodstream infections: an analysis of incidence and risk factors in a cohort of 400 patients. Intensive Care Med. v24, n. MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisa, amostragem e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. ed. B. Diretrizes para a prevenção e o controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Comissão de Epidemiologia Hospitalar, hospital São Paulo. UNIFESP/ EPM, São Paulo, 2007 MENDONÇA, S. H. F. V. PRADO, M. A. A infecção hospitalar e suas implicações para cuidá-lo de enfermagem.

Intensive Care Med 2002. Raad I. I. Hanna H. A. C. M. Enfermagem na Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. São Paulo: Iátria, 2003. SMELTZER, S.

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