A INFLUÊNCIA DO DESENHO NA CLÍNICA PSICANALÍTICA PARA A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O AUTISMO INFANTIL

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Tendo como relato principal entre os pais entrevistados frases que se referiam a um distanciamento social por parte das crianças, sendo assim, notou-se que não se tratava de uma ruptura de relações previamente estabelecidas. A classificação do transtorno autista, atualmente, depende exclusivamente dos sintomas existentes segundo os manuais de psiquiatria. A psicanálise configura o autismo além de sua sintomatologia. “Dentro da perspectiva lacaniana, na criança autista, haveria uma falha no estabelecimento da relação especular com o Outro primordial, o que resultaria num fracasso da construção do sujeito”. Por ter dificuldade em ingressar na linguagem, a criança autista não é levada ao estatuto de sujeito, ressaltando que essa condição é fundamental para a constituição subjetiva, segundo Jerusalinsky (2012) para que haja essa constituição é imprescindível que o bebê faça presença nas fantasias da mãe antes mesmo de ser gerado.

° Introdução de um novo sujeito diante do qual a pessoa se exibe a fim de ser olhada por ele. É chamado de “fazer-se para o outro”, fazer-se objeto de desejo do outo. Sendo assim, após o término dos três tempos no circuito pulsional, ocorre a alienação, uma vez que a criança se oferece como objeto de desejo do Outro. E então ocorre o momento que corresponde a separação, dito como quando a pequena criança se torna objeto de gozo do Outro para vir a ser desejante. O autismo decorre de uma dificuldade na relação entre Outro e bebê, assim o mesmo deve abdicar a posição de ser o objeto de gozo da mãe, de ser tudo para ela (deve admitir a falta) para que assim emerja como significante.

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