Gestao escolar democrática

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Diante disso, cabe ao professor, utilizar as ferramentas digitais, para melhor associação do aluno, no universo que ele está inserido, fazendo com que o conhecimento, possa ser passado e transmito de forma fortalecedora, refletindo no educando e absorção eficiente de todos os conhecimentos, fornecidos pelo educador de forma eficiente e definitiva. Palavra- chave: Educação. Gestão. Democracia. Educação. Acredita-se de que, não ser de pouca importância examinar as implicações decorrentes dessa utopia. A palavra utopia significa o lugar que não existe. Não quer dizer que não possa vir a existir. Na medida em que não existe, mas ao mesmo tempo se coloca como algo de valor, algo desejável do ponto de vista da solução dos problemas da escola, a tarefa deve consistir, inicialmente, em tomar consciência das condições concretas, ou das contradições concretas, que apontam para a viabilidade de um projeto de democratização das relações no interior da escola.

Pretendo falar do ponto de vista do trabalhador, consciente de que ele tem interesses (de classe) antagônicos aos dos grupos dominantes. A relevância desse estudo está embasado na escola de hoje é caracterizada como um tipo especial de organização, como consequência da variedade dos seus fins, dos meios necessários para viabiliza-la e da forma como se dá a interface entre ela e contexto político, social, e econômico no qual está situada, pois a partir dessas constatações esse trabalho se justifica através de uma apresentação de uma nova concepção de gestão que incorpora uma considerável parte dos estudos das reflexões e das pesquisas desenvolvidas por autores renomados, que se interessam pela gestão escolar através da realidade política, social, econômica e educacional que vem constituindo o atual século XXI para a formação de uma base participativa e democrática Entretanto a problemática desse trabalho está envolto sobre a consideração de que a escola deste século tem características diferentes daquelas do século XX, que estão a exigir mudanças, não a exclusão dos princípios, que definiram as correntes internacionalistas, pois continuam validas, mas necessitam de complementação e enriquecimento pelas novas características da sociedade brasileira e das novas demandas que são apresentadas as organizações educacionais, sejam elas as escolas de educação básica, profissionais especiais, ou de ensino superior, universidades, centros universitários ou faculdades, e consequentemente responder a pergunta desse trabalho como se constitui a gestão democrática participativa na educação pública da atualidade? 2.

REFERENCIAL TEÒRICO 2. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO O homem tende a transformar o universo, através de interação com a utilização dos artefatos culturais, que obtiveram a sua criação com a finalidade de gerar comunicação, educação, transformação e interação. Se faz necessário a consideração, do contexto da educação, identificando assim as suas mudanças no decorrer da evolução da humanidade, podendo ser ressalvado que desde antigamente a atuação da educação está conectada ao aprendizado dos indivíduos. Determinando o seu convívio social de forma eficaz e completa, (ALMEIDA, 2003). A existência da educação, daquele período era garantir a formação da elite, podendo ser considerados como novos militantes, tendo o idealismo da Grécia em garantir a formação do indivíduo que tivesse conhecimento das artes e quem fosse excelente em atuações esportivas deveria obter o saber voltado nas áreas da filosofia.

E para os romanos a preocupação, era garantir que o indivíduo tivesse domínio da música, astronomia e ciências e a vida. CENÁRIOS ATUAIS DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO A utilização de computadores pessoais a partir de 1980, permitiu a sociedade passassem a ingressar um questionamento do papel das tecnologias digitais e seu impacto as atitudes relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem. O surgimento das redes de computadores e especialmente a internet e seus serviços, consolidou de forma irreversível o uso e o impacto causados por tecnologias digitas no contexto escolar. Dessa forma, a internet tem sobrepujado os outros meios de comunicação de massa através do seu poder de interatividade, de troca de compartilhamento e resultados. Suas múltiplas possibilidades de linguagem e da interação oferecem uma velocidade acelerada de informações potencializam o ambiente digital com uma nova efervescência cultural e proporcionando um contexto de novidades e de emergências.

A partir do ciberespaço, constrói-se uma nova cultura, que passa a ter uma denominação como cibercultura, e com ela um novo gênero de saber e uma nova forma de pensamento, (LEVY, 2003). A cibercultura, segundo autor é o conjunto de técnicas, matérias, práticas, atitudes, modo de pensamento, valores que se desenvolvem nos ciberespaços. Apresenta como característica básica a possibilidade de hipertextualidade de interatividade, bem como a virtualidade, da não linearidade, multivocalidade, tempo real e simulação. Para Levy (2003), o conceito do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) surge no contexto da educação da cibercultura. Aborda-se, pois, a problemática que envolve a concepção tradicional da Educação e suas limitações teóricas e práticas (LEVY, 2003). Certamente, o conceito “Educação” tem sido usado em distintos sentidos, designando-se, maiormente, o conjunto das influências que a natureza e o próprio homem exercem sobre a inteligência ou a vontade humana ou tudo o que se faz por conta própria com o objetivo de aproximar a perfeição da nossa natureza (DURKEN, 2012) Mas, definir a Educação não é tarefa fácil.

Para ensaiar uma definição que se diga oportuna ou moderna é preciso considerar todos os sistemas ou modelos educacionais conhecidos, para logo, derivar, a partir de um estudo comparativo, seus aspectos comuns (LEVY, 2003). Somente uma pesquisa histórico-comparada nos permitiria chegar a uma definição comum. Na Pedagogia moderna, por exemplo, existe um esforço em correlacionar os conceitos educar e ensinar, sendo que este último pode se corresponder com a organização das condições exteriores próprias à aprendizagem. É possível considerar a Educação como um “supra direito” (ou sobre direito), pois, por meio dela, há de se garantir a concretização daquelas ações moralmente necessárias à realização da Cidadania. É, por meio do Direito à Educação, que os demais direitos serão reconhecidos e concretizados. Em verdade, a Educação é um direito que decorre do direito da personalidade e do princípio da dignidade humana.

É um direito humano e fundamental, assim previsto art. da Constituição Federal: um direito de todos, e um dever do Estado (BRASIL, 1988) Trata-se, pois, de um direito humano (de segunda geração ou dimensão), fundamental e social, de ordem pública e de interesse geral, felizmente, consagrado num conjunto de normas e dispositivos, que, como estudaremos no capítulo 4, fazem parte dos ordenamentos jurídicos internacional e nacional: um direito humano que, como dissemos, condiciona a edificação da consciência e a concretização da dignidade, da ordem e da justiça social. Disso, provavelmente, decorre o quadro de frustração e descrédito generalizado que se instala, com prejuízo para as instituições e a sociedade em geral O Max Weber é, sem dúvida, referência obrigatória quando se pensa a respeito das questões relacionadas ao poder, à autoridade e à legitimidade.

Em seu capítulo acerca dos tipos de dominação, ele assim a conceitua: A probabilidade de encontrar obediência a ordens especificas (ou todas) dentro de determinado grupo de pessoas. Não significa, portanto, toda espécie de possibilidade de exercer poder ou influência sobre outras pessoas. Em cada caso individual, a dominação (autoridade) assim definida pode basear-se nos mais diversos motivos de submissão: desde o hábito inconsciente até considerações puramente racionais, referentes a fins. Certo mínimo de vontade de obedecer, isto é, de interesse (externo ou interno) na obediência, faz parte de toda relação autêntica de dominação (Weber, 1999, p. Pode-se compreender que esta seria uma lei natural, existente desde sempre, e as provas disso estariam ao nosso redor, na sociedade que nos cerca.

E essa realidade apontada, quanto verificada chega a chocar o emissor. A relevância da gestão democrática e participava na atualidade A gestão participativa não é somente um método ou estratégia, mas sim uma filosofia que reflete um estágio cultural muito recente, correspondente ao regime democrático, quando tratamos da sociedade e nações, onde se observa na história da humanidade o regime democrático, no qual tem se percorrido um longo trajeto nesta construção do poder compartilhado entre os líderes e os liderados (MATTOS,2016). De acordo com Paiva (2016) a gestão participativa é um processo que visa o desenvolvimento da organização, sem deixar de lado a participação do indivíduo, pois se apresenta quando o gestor e seu gestor dividem responsabilidades, participam do estabelecimento de metas, debatem decisões e traçam rumos do negócio, prevalecendo assim a discussão de ideias, respeito pela opinião alheia.

Leva-se em consideração experiencias vivenciadas pelos outros, tudo baseado num diálogo aberto e franco, cristalino, ouve-se a todos sem distinção, sendo dessa forma de gerir a organização que é proporcionada aos colaboradores a participação no envolvimento dos mesmos no processo, desde o planejamento até os resultados obtidos, possibilitando ao gestor um estilo de administração dinâmica, democrática e que valoriza as pessoas que fazem parte da organização. Um olhar sobre os aspectos e desafios do ensino público brasileiro Nesse cenário de intenso retrocesso e desmonte da educação pública que vivemos nos últimos anos, com ataques as instituições educacionais, ameaças de amordaçamento e criminalização de professores e redesenho de políticas inclusivas visando a retirada de direitos arduamente conquistados, dentre os quais destacamos o direito a educação.

Este tempo de desafios duros nos obriga a repensar conceitos e fundamentos, práticas e ações, em cotidianos retrocessos que ameaçam a escola, o sentido, significado social e político e conquista do direto a escolarização (SARTORIO, 2019). De acordo com Alves (2015) hoje muito se diz e muito se pode dizer acerca da escola pública contemporânea, pois essa instituição tornou-se alvo de disputas e manifestações que praticamente envolvem todos os segmentos sociais da complexa sociedade capitalista atual. Associações patronais, igrejas, partidos políticos, empresas, movimentos populares, entidades, categorias profissionais, instituições financeiras internacionais, governos, o movimento estudantil, os meios de comunicação, dentre tantos outros, todos se manifestam sobre as condições em que se encontra a escola e emitem suas pautas de prioridade para que ela se molde as exigências deste início do século XXI (ALVES, 2015).

Pode-se dizer que a instituição escola está sob intensa disputa, que pela função que ela realmente exerce no tipo de sociedade que vem se configurando, bem como pelas funções que os homens pensam que ela exerce ou poderia estar exercendo. Essa face pedagógica e política das discussões sobre a gestão democrática obrigam-nos a perceber que aquela participação política ativa, ainda que garantida pelos instrumentos organizacionais e legais escolares e dos sistemas de ensino, não se efetiva apenas pela existência desses instrumentos, uma vez que estes (conselhos, eleições, associações de pais, grêmios estudantis), isoladamente, não se fazem suficientes para a implementação da gestão democrática. Segundo Oliveira (2013) uma nova proposta metodológica vem de encontro de uma nova abordagem sociológica da organização escolar, que visa compreender a complexidade da escola num plano mesoanalitico, cujo foco está direcionado para as ações dos diversos sujeitos que compõem o quadro institucional frente aos diversos elementos e influencias microestruturais, caracterizado pela sala de aula, os grupos e subgrupos de formação, os atores e suas práticas em contextos específicos de ação.

Em outras palavras, trata-se de uma análise que direciona o olhar para a escola entendida como organização dinâmica movida pelas relações sociais de interesses, coletivos e pessoais, que interferem diretamente nos processos de tomada de decisões e consequentemente, na forma de coordenação e administração do trabalho (OLIVEIRA, 2013). Já para Oliveira (2018) na dimensão administração, o diretor representa o elo entre a administração educacional central e a escola já na dimensão escola , o diretos é o representante dos demais, o primeiro entre os iguais, na dimensão da empresa o diretor representa o gestor da empresa, que deve se preocupar com a eficiência e a eficácia dos resultados, na dimensão do território, o diretor é o negociador político, que se conecta com as especificidades e demandas locais.

O diretor lida com uma dupla demanda, ou seja, operacionalizar a gestão democrática na escola e garantir que as determinações externas sejam cumpridas, garantindo ou não que a escola cumpra sua função de ensino, portanto essa dupla demanda está entre as múltiplas funções do diretor escolar, muitas delas decorrentes das mudanças de atribuições e no contexto da gestão da escola nos últimos anos. metodologia Neste estudo, foi adotado o método qualitativo. A escolha baseou-se na leitura de Padrovani e Freitas (2013 p.  visto que “a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta de dados”. Além disso, também afirma que “os pesquisadores qualitativos tentam compreender os fenômenos que estão sendo estudados a partir da perspectiva dos participantes” (Padrovani e Freitas 2013 p.

As bibliografias, ou repertórios bibliográficos, são publicações que se especializam em fazer levantamentos sistemáticos de todos os documentos publicados e determinadas áreas de estudo ou pesquisa. Pode-se constatar que, a gestão escolar democrática participativa na educação pública, buscando evidenciar aspectos sobre o ensino público brasileiro, investigar as perspectivas e desafios da gestão escolar da atualidade, por fim estudar a eficácia da gestão democrática participativa no âmbito escolar. Como enfatiza Melo (2020) em atendimento aos princípios da democratização da educação, a participação coletiva e organizada contribui para o desenvolvimento de um processo educacional que resulta na qualidade do ensino. Assim, Luck (2006), postula: 1. O processo democrático nas escolas, quando envolve a relação e aproximação entre pais, escola e comunidade, favorece a qualidade do ensino.

A educação escolar deve ser dinâmica, com proposta pedagógica voltada à realidade social, contextualizada e com múltiplas possibilidades de participação e comprometida com a permanência de seus educandos com êxito para o cumprimento de sua função social. Portanto a gestão democrática participativa tem como objetivo construir uma escola de boa qualidade, capaz de atender os alunos e a comunidade, que vise aproveitar melhor os recursos existentes através de um planejamento sejam econômicos, sejam pessoais, para melhorar a qualidade do conhecimento e do desenvolvimento dos alunos. REFERÊNCIAS ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande: Editora Autores Associados, 2015. Criciúma: Saberes Pedagógicos, 2020. OLIVEIRA, A. C. P. Gestão escolar, liderança do diretor e resultados educacionais no Brasil.

Curitiba: Editora Appris, 2018. PARO, V. H. Gestão democratica na escola pública. São Paulo: Editora Cortez, 2017.

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