Diabetes Mellitus: Uma Revisão da Literatura

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. Segundo Silva et al. a presença de doença crônica neste segmento da população é influenciada por fatores de risco que podem ser evitados ou controlados, desde que sejam reconhecidos pelo indivíduo e pelos profissionais de saúde. O interesse em realizar esta pesquisa se deu pela importância desta patologia e a necessidade de, como profissionais da saúde, estarmos sempre atualizados. O objetivo deste estudo foi levantar características principais do diabetes mellitus referenciadas na literatura atual. Tipo De Pesquisa 13 3.

Coleta De Dados 13 3. Critérios De Inclusão E Exclusão 13 4 DIABETES MELLITUS 14 4. Diabetes tipo 1 15 4. Diabetes tipo 2 16 4. Dentre as doenças crônicas mais incidentes na população idosa brasileira, destaca-se a diabetes mellitus (DM) tipo 2 (IBGE, 2010). O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros (BRASIL, 2006). Os tipos de diabetes mais frequentes são o diabetes tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o diabetes tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% do total de casos.

O conhecimento dos principais determinantes da DM é imprescindível para compor políticas e projetos voltados para diminuir a ocorrência desse problema de saúde pública na população, principalmente em indivíduos vivendo na comunidade, cenário de atuação propício para propor ações preventivas para controlar esses determinantes que podem contribuir negativamente no estado de saúde (DORNER, 2010). Segundo Gil (2002, p. a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Segundo Barros e Lehfeld (2000, p. “a pesquisa tem caráter descritivo quando for realizada com o objetivo de colher informações a respeito de um problema, para o qual, busca-se uma resposta, ou a respeito de uma hipótese que se quer experimentar”. Coleta De Dados Para a pesquisa foram utilizados artigos científicos disponíveis na íntegra, publicados no Brasil e em Língua Portuguesa, encontrados na base de dados SciELO – Scientific Electronic Library Online através do cruzamento das palavras-chave: Palavras Chave: Diabetes mellitus.

O diabetes mellitus é uma síndrome de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas, causada pela ausência de secreção de insulina ou por redução da sensibilidade dos tecidos à insulina. Um aspecto característico desta doença consiste na resposta secretora defeituosa ou deficiente de insulina, que se manifesta na utilização inadequada dos carboidratos (glicose), com consequente hiperglicemia (COTRAN, KUMAR; ROBBINS, 1994). Outro tipo de diabetes encontrado com maior frequência e cuja etiologia ainda não está esclarecida é o diabetes gestacional, que, em geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, detectado no rastreamento pré-natal. Outros tipos específicos de diabetes menos frequentes podem resultar de defeitos genéticos da função das células beta, defeitos genéticos da ação da insulina, doenças do pâncreas exócrino, endocrinopatias, efeito colateral de medicamentos, infecções e outras síndromes genéticas associadas ao diabetes (BRASIL, 2006).

O diabetes é considerado fator de risco, principalmente devido aos distúrbios importantes causados no metabolismo de lipídeos. Pacientes com esse tipo de diabetes necessariamente dependem da administração de insulina (OLIVEIRA; VENCIO, 2014). Diabetes tipo 2 É a forma mais comum de diabetes, compreendendo cerca de 90% dos casos, dos quais 80% dos pacientes apresentam sobrepeso ou obesidade por ocasião do diagnóstico. É caracterizado por resistência à insulina e deficiência relativa da secreção do hormônio. Com o passar do tempo, principalmente nos casos mal-controlados, ocorre falência progressiva das células beta-pancreáticas, levando a insulino-dependência. Muitos pacientes com diabetes tipo 2 apresentam obesidade centrípeta, que se associa ao aumento da gordura visceral, intimamente relacionada à resistência à insulina. Os hábitos saudáveis devem ser estimulados em toda a população, especialmente naqueles com fatores de risco para o desenvolvimento de DM2, seu surgimento pode ser retardado ou evitado através da alimentação saudável e atividade física (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015).

No Brasil a prevalência de sobrepeso e obesidade é de 55% (Institute for Health Metrics and Evaluation, 2016), os profissionais de saúde devem encarar o sobrepeso e a obesidade como sinais de alerta para a presença de pré-diabetes ou DM2. Fatores de Risco A ausência de hábitos saudáveis são fatores de risco, além da genética. Os principais fatores são (BRASIL, 2006): • Diagnóstico de pré-diabetes. • Pressão alta. Quadro Clínico As manifestações clínicas do diabetes mellitus são divididas em agudas e crônicas. As manifestações agudas decorrem da hiperglicemia, que leva a poliúria, polidipsia, turvação visual, astenia, prurido vaginal e, dependendo do grau da deficiência insulínica, emagrecimento, cetoacidose diabética e coma hiperosmolar. Já as manifestações crônicas decorrem das micro e macroangiopatias, com retinopatia, proteinúria, insuficiência renal, neuropatia sensitiva e motora, neuropatia autonômica e quadros isquêmicos coronários, cerebrovasculares e de vasos periféricos, principalmente dos membros inferiores (ANDERSON et al, 2001).

o diabetes mellitus deve ser investigado em relação às complicações agudas e crônicas e sua relação com o tempo de diagnóstico. As complicações agudas incluem a hipoglicemia, o estado hiperglicêmico hiperosmolar e a cetoacidose diabética (GINTER; SIMKO, 2012). gov. br) O diagnóstico correto e precoce do diabetes mellitus e das alterações da tolerância à glicose é extremamente importante porque permite que sejam adotadas medidas terapêuticas que podem evitar o aparecimento de diabetes nos indivíduos com tolerância diminuída e retardar o aparecimento das complicações crônicas nos pacientes diagnosticados com diabetes. O diagnóstico de diabetes se baseia nos critérios da Associação Americana de Diabetes (ADA), que também são seguidos pela Sociedade Brasileira de Diabetes.

Um dos critérios é a glicemia ao acaso (coletada em qualquer horário do dia) acima de 200 mg/dL associada aos sintomas clássicos de diabetes, como sede excessiva, aumento da frequência para urinar e perda de peso não intencional. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL ou resultado da glicemia de 2 horas após receber 75 gramas de glicose (conhecido como teste de tolerância oral à glicose ou curva glicêmica) maior ou igual a 200 mg/dL também são critérios (BATISTA et al. O tratamento com múltiplas doses de insulina tornou-se bastante prático após o surgimento das canetas, hoje apresentadas em vários modelos, até mesmo com possibilidade de usar doses de 0,5 (meia) unidade de insulina e com comprimentos diferentes de agulhas (4, 5, 6, 8 e 12 mm).

Isso se torna útil tanto para as insulinas humanas como para os análogos de insulina ultrarrápidos existentes atualmente, já que torna possível dosagens bem individualizadas, específicas a cada momento do dia (MALERBI; FRANCO, 1992). A dose diária total de insulina preconizada em indivíduos com DM1 com diagnóstico recente ou logo após diagnóstico de cetoacidose diabética varia de 0,5 a 1 U/kg/dia. Entretanto, alguns casos requerem doses maiores de insulina para a recuperação do equilíbrio metabólico (BOLLI, 2006). Tratamento: Diabetes tipo 2 De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2015), o tratamento do DM 2 inclui as seguintes estratégias: educação, modificações do estilo de vida que incluem a suspensão do fumo, aumento da atividade física e reorganização dos hábitos alimentares e, se necessário, uso de medicamentos.

Entre países e grupos étnicos existem diferenças na prevalência de DM. O avançar da idade influência na sua prevalência. Malerbi e Franco (2002) identificaram em seu estudo multicêntrico a prevalência de 17,4% na faixa etária entre 60 a 69 anos de idade. Aproximadamente metade dos indivíduos com DM desconhecem seu diagnóstico. O DM tipo 2 abrange cerca de 90% dos casos e o DM tipo 1 corresponde a aproximadamente 8%. Et. al. A taxonomy for learning, teaching and assessing: a revison of Bloom’s Taxonomy of Educational Objectives. Nova York: Addison Wesley Longman, 2001. p Andrade, L. Jr. da Costa, N. A. Dutra, S. Monteiro, E. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica.

– Brasília : Ministério da Saúde, 2006 Bolli GB. Insulin treatment in type 1 diabetes. In: ______. Patologia de alimentos orgânicos em Belo Horizonte-MG. Food Technology, IV, 31-40. Dorner B, Friedrich EK, Posthauer ME. Practice paper of the American Dietetic Association: Individualized nutrition approaches for older adults in health care communities. p. Disponível :<http://ubmission. scielo. br/index. php/cr/article/view/7351> Gross, Jorge L. access on 12 Apr. doi. org/10. S0004-27302002000100004. Ginter E, Simko V. Dynamics of the equine preovulatory follicle and periovulatory hormones: what’s new? J. Equine Vet. Sci. doi. org/10. p Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estudos e Pesquisas, Informações Demográficas e Socioeconômicas, n°. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

Malerbi, D. Classificação etiológica do diabetes mellitus- p. Organización Panamericana de la Salud. La diabetes en las Américas. Bol Epidemiol (Wash) 2001; 22:1-3. Silva RCP, Simões MJS, Leite AA. br/sbdonline/images/docs/DIRETRIZES-SBD-2015-2016. pdf Rio de Janeiro: Diagraphic Editora; 2003. Toscano, Cristiana M. As campanhas nacionais para detecção das doenças crônicas não-transmissíveis: diabetes e hipertensão arterial. Ciênc. Diabetes 2008 (Fact Sheet, 312). who. int/mediacentre/ factsheets/fs312/en/index. html (acessado em 22/ Out/2009).

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