O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Marketing

Documento 1

Enfatiza-se cada vez mais a importância da atividade física, com uma intensidade que deve variar de acordo com a aptidão física de cada indivíduo A pertinência e a importância do uso da fitoterapia pela nutrição, comprovada pelos crescentes estudos das propriedades funcionais tanto na área das espécies vegetais como na de alimentos. Observou-se que o uso de fitoterápicos aliados a um conjunto de ações é capaz de gerar resultados bastante satisfatórios, o que gera ainda mais necessidade ao estudo aprofundado desse tema. Palavras-chave: obesidade; fitoterapia; emagrecimento; perda de peso Abstract In recent years the increase in obesity has aroused great interest and occupied an important place in the scientific literature, being considered a challenge for the professionals of the area, the success of the treatment and its maintenance.

The therapeutic strategy of obesity has undergone profound changes in recent years. The nutritional treatment currently recommended is based more on food re-education planning than on traditional diets, which often failed to maintain weight loss. Hábitos Alimentares 4 4. Fatores Ambientais e Genéticos 5 4. Sedentarismo 6 4. Fatores Psicossociais 7 4. Outros Mecanismos Da Obesidade 8 5 FITOTERAPIA 8 5. Considerando o quadro atual em que há uma busca por um tratamento que seja mais apropriado e eficiente existe a necessidade de mais estudos científicos e novas diretrizes para real sucesso e controle dessa patologia. Objetivos 1. Objetivo geral Avaliar a eficácia do uso de fitoterápicos no tratamento da obesidade. Objetivos específicos • Verificar os resultados de tratamentos com fitoterápicos em pacientes obesos; • Investigar o conhecimento científico dos nutricionistas com relação as plantas medicinais; • Analisar o quanto mal a saúde pode causar o uso indiscriminado de fitoterápicos.

REVISÃO DE LITERATURA A obesidade pode ser definida, de forma simplificada, como uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, sendo consequência de balanço energético positivo e que acarreta repercussões à saúde segundo a WorldHealth Organization Obesity (2000), com perda importante não só na qualidade como na quantidade de vida afirma Fontaine (2003). Ou seja, ela trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes. Desta forma, a diferença entre abordagem quantitativa e qualitativa da realidade social é de natureza e não de escala hierárquica. Em relação à metodologia, inicialmente a pesquisa terá caráter exploratório, tendo como objetivo levantar as informações necessárias para se familiarizar com a temática em estudo.

Gil (2002) menciona que as pesquisas exploratórias normalmente são desenvolvidas por meio de pesquisas bibliográficas e estudos de casos. Este autor destaca que a pesquisa bibliográfica permite ao investigador se familiarizar com o problema em estudo, além de permitir consultas de materiais já publicados. A seleção de alimentos é uma parte de um sistema comportamental complexo. Experiências precoces e interação contínua com o alimento determinam as preferências alimentares, hábitos e atitudes exibidas pelos adultos. Outras influências incluem o preço do alimento, o valor do prestígio do alimento, religião, geografia, pares e influências sociais, preparação e estocagem do alimento, habilidades no preparo de alimentos, disponibilidade de tempo e conveniência, bem como as preferências e intolerâncias pessoais.

Citam-se também os fatores afetivos, envolvendo atitudes, crenças e valores (MANCINI, 2006). Segundo Brasil (2006), alimentos como frutas e vegetais frescos não seriam tão acessíveis à população de baixa renda, visto que tais indivíduos dariam preferência a alimentos com alta densidade energética, por serem mais baratos, mais saborosos e conferirem maior saciedade. O meio ambiente predominante em todos os países ocidentais ou com hábitos de vida ocidentalizados caracteriza-se por oferta ilimitada de alimentos baratos, palatáveis, práticos e de alta concentração energética. Alia-se a isso um sedentarismo crescente, com a prática de atividades físicas cada vez mais dificultadas, principalmente nas grandes cidades (COUTINHO, 2007). Um fator imprescindível para a promoção da prática regular de atividade física é a criação e utilização de espaços públicos seguros que facilitem a incorporação desta prática no cotidiano (BRASIL, 2006).

Aceita-se atualmente que os genes desempenham um papel permissivo desenvolvimento da obesidade poligênica e que os fatores ambientais interagem para levar à obesidade. Como diz George Bray, “a genética carrega a arma e o ambiente aperta o gatilho” (COUTINHO, 2007). Alguns estudos com crianças relataram uma média de 28 horas de televisão por semana, demonstrando uma relação direta com o risco de obesidade (COUTINHO, 2007). Relativo à adesão em programas de exercícios físicos, as pesquisas têm documentado que 50% dos indivíduos que se iniciam em um programa dessa natureza o abandonarão dentro de três a seis meses (MANCINI, 2006). Fatores Psicossociais A família retrata o ambiente primeiro para socialização e os alimentos são um dos principais símbolos de união dos grupos, configurando a cultura alimentar.

Além do ambiente micro social é preciso considerar que a sociedade de consumo é uma sociedade obeso gênica na medida em que estimula o consumo alimentar. A dinâmica familiar assume papel considerável na mudança de práticas alimentares para controle ou tratamento da obesidade, porém, muitas vezes, a família atribui todo o dever de mudança de hábito alimentar somente ao obeso, negando assim sua parcela de responsabilidade (RODRIGUES, 2006). Para utilizarem as plantas como medicamentos, os homens antigos valiam - se de suas próprias experiências empíricas de acerto e erro, e da observação do uso de plantas pelos animais, além da intervenção divina para determinadas doenças (FETROW, 2000). A Fitoterapia, presente em todas as sociedades humanas, vem sendo utilizada e documentada por seu valioso conhecimento tradicional e popular decorrente de sua rica diversidade étnica e cultural (CORRÊA, 2012).

A tradicionalidade de uso contribui enormemente com o surgimento de medicamentos inovadores, hoje comercializados em todo o mundo, para o tratamento de inúmeras enfermidades. A fitoterapia tem apresentado efeitos positivos no tratamento e prevenção de inúmeras patologias dentre elas a obesidade (FETROW, 2000). Nas duas últimas décadas, pesquisadores têm dedicado significativos esforços na compreensão dos mecanismos fisiológicos envolvidos no controle do apetite, da fome e da saciedade, e na obtenção de produtos efetivos para o tratamento e controle da obesidade, incluindo os de origem natural (MANENTI, 2010). A legislação vigente que apresenta a Lista de registro simplificado de Fitoterápicos é a Resolução RE 89, da ANVISA, de 16 de março de 2004. Nela são listados 34 fitoterápicos na forma de tabela, com informações como: nomenclatura botânica, nome popular, parte usada, padronização/marcador, formas de uso, indicações/ ações terapêuticas, dose diária, via de administração e restrição de uso.

O profissional nutricionista deverá sempre utilizar esta resolução para consulta, sendo que ela dispõe de várias informações importantes para o momento da prescrição. Além disso, deve-se sempre consultar se aquele fitoterápico está aprovado para uso oral, já que a Resolução CFN número 402 permite apenas a prescrição de fitoterápicos com essa via de administração (MANENTI, 2010). Fitoterápicos com efeito na perda de peso Weisheimer (2015) em seu estudo de revisão constatou que a maior parte dos estudos clínicos mostrou redução de peso através do uso de fitoterápicos, os quais atuam por mecanismos de ação diversos. O mesmo autor relata em seu trabalho que no que se refere à indicação terapêutica para o tratamento da obesidade, foram encontrados poucos dados na literatura, porém estes não contradizem a indicação.

No quadragésimo oitavo encontro da Sociedade Americana de Farmacognosia (14 a 18 de julho de 2007), Shukla et al. apresentaram um trabalho demostrando que C. fimbriata ganhou popularidade como supressor de apetite e um número crescente de produtos estão disponíveis atualmente para comercialização nos EUA como suplemento dietético. Segundo os autores, o mecanismo de ação envolve um aumento do conteúdo de ATP nos neurônios do hipotálamo, o que ocasiona uma sensação de saciedade prolongada. Fimbriata. Em um estudo feito por Ethur (2011) no município de Itaqui-RS através de coleta de dados com consumidores e estabelecimentos de comercialização, quando questionados com relação aos produtos mais comercializados nas farmácias e nas farmácias de manipulação ficou comprovado que além dos medicamentos, as plantas medicinais e produtos são adquiridos pela população.

Os chás mais procurados, de acordo com as farmácias, são aqueles utilizados principalmente como emagrecedores e digestivos. Porém o estudo não lista os mais vendidos mas pontua a venda de dois deles com indicações para regimes de emagrecimento o sene (Cassia angustifolia Vahl. e alcachofra (Cynara scolymus L. br/pdf/diretrizes2010. pdf>, acessado em: 01/07/2017. ASSLISON DB FONTAINE Kr, REDDEN DT, WANG C, WESTFALL AO. Years of life lost due to obesity. JAMA 2003; 289:187-93. I. L. FREIRE,R. A. TEIXEIRA, G. gov. br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica_cab35. pdf. Acesso em: 19/06/2018 ______. Ministério da Saúde. J; PAGAN, B. G. M; NARDO-JUNIOR,N. Programa de tratamento multiprofissional da obesidade: os desafios da prática. NCienc Cuid Saude 2008;7 (Suplem. br/administracao/files/files/revista_md/volume2/Art.

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