Juventudes, relações raciais e gênero: debates contemporâneos

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Ora, sempre quando se debateu a questão do racismo o olhar social era notoriamente voltada para a negritude masculina. Não que não fosse necessário mas, as particularidades que “abarcanham” a feminilidade e negra não eram atendidas. Enquanto, o homem negro é atingido na questão racial a mulher negra além disso, tem o impacto sexista. Deste modo, há diversas demandas que nem a luta racial (encabeçada por homens) e nem o feminismo (por vezes branco e elitista), pode “tocar”, rechaçando as mulheres negras há uma posição desconfortável nos movimentos por direitos civis ao longo da história. Recente e muito recentemente é que esta questão tem sido levado com a devida consideração. Além de tratar-se de uma imensa dificuldade também a manutenção financeira da família, de acordo com o IPEA (2011), a renda das mulheres negras equivale a 18% dos rendimentos de um homem branco! Mesmo a população negra ser a maioria da população, pois segundo o Censo de 2010, esta equivale a 50,7% dos brasileiros e sua maioria concentra-se no Nordeste.

Em outros estudos é possível notar, que a população negra é a que menos tem condições de encerrar o ensino fundamental ou médio, tendo em vista, que de acordo com a situação financeira de sua família, a grande maioria precisa ingressar no mercado de trabalho com urgência para auxiliar na renda familiar, inviabilizando a continuidade dos estudos ou de fazê-lo com a devida qualidade. É notório também que a grande maioria das pessoas que concluíram o Ensino Superior no Brasil ou até mesmo prosseguiram para o Mestrado ou Doutorado são predominantemente brancos. Juventudes negras e religiosidades Nesta discussão, pode-se observar que os centros religiosos evangélicos, tornaram-se o maior centro jovem da periferia das grandes cidades e por assim ser, tem em sua maioria jovens negros.

As diversas atividades realizadas nestes locais giram em torno da ideologização da máxima cosmológica protestante evangélica, que há uma dualidade em todo o universo (bem x mal / espírito x carne) e que por existirem deste modo, acabam por transformar a forma como estes individuos agem nos espaços que fazem parte, desconsiderando a cultura local e as particularidades dos individuos, sejam elas na sexualidade ou até mesmo no quesito religioso, marcado pela intolerância religiosa. Assim, é relevante que esteja vinculada a um projeto democrático e político e isso significa intervir com reflexões e respostas concretas junto aos diferentes grupos sociais subalternizados, bem como questionar a narrativa eurocêntrica que fortalece o racismo institucional. Movimento Hip Hop e Geração Tombamento: narrativas e identidade A geração tombamento em minha opinião é um conceito ainda bastante vazio e que precisa ser mais bem estruturado e necessita demonstrar uma significância maior na sociedade e nos campos da militância.

Se são os acessórios, modo de vestir e outros aspectos com o objetivo de transmitir um empoderamento que é posto como algo relativo, há por sua vez uma sustentação da máquina do consumismo e por outro nada pode fazer em relação as diversas lutas de grande significância que temos que travar, tendo em vista, que uma identidade questionadora vazia ou apenas na aparência é extremamente destoante do que se faz necessário, pois a leitura estética pela sociedade apenas não abarca todo o significado que deseja-se passar. Além disso, transmite uma outra questão, os jovens que não buscam seguir “o mesmo exemplo” de aparência, não são questionadores do sistema opressor? O Hip Hop por sua vez, é um movimento de contestação advindo das lutas raciais da década de 70 e 80.

Ao contrário da geração tombamento a cultura Hip Hop possui pilares mais firmes e sustentáveis.

100 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download