UM ESTUDO SOBRE OS HÁBITOS ALIMENTARES E ATIVIDADE FÍSICA REGULAR NA ROTINA DE ESCOLARES DO 8º E 9º ANOS DE UMA ESCOLA DE NOVA PRATA/RS

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

O questionário foi montado através da plataforma do Google Formulários, onde contava com 34 questões, sendo 12 pessoais e familiar, 7 de hábitos alimentares, 8 de atividade física e 7 de imagem corporal. Resultado: Por meio dos resultados do questionário aplicado e de comparações com outras pesquisas, podemos observar que os alunos têm bons hábitos alimentares e praticam atividades físicas regularmente, onde diminui o risco de adquirir a doença, porém alguns alegam que gostariam de fazer alguma mudança em seu corpo. Conclusão: Através da análise dos gráficos e das respostas dos alunos pode-se observar que mesmo com o consumo de doces, fast-food e refrigerantes os alunos não apresentam riscos em relação a sua saúde e seu peso.

Palavras-Chave: Hábitos alimentares; Atividade física; Saúde. A STUDY ON EATING HABITS AND REGULAR PHYSICAL ACTIVITY IN THE ROUTINE OF SCHOOLCHILDREN IN THE 8º AND 9º YEARS OF NOVA PRATA/ RS Mirela Crestani1 e Renata Ramos Goulart2 1 Phisical Education Udergraduate Student – Universidade de Caxias do Sul; 2 Professora – Universidade de Caxias do Sul. Associado a essa alimentação, que muitas vezes é composta por poucos nutrientes, está o sedentarismo (Unimed, s/d). Sabe-se que diversos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, as principais causas de morbimortalidade no país, podem ter sido adquiridos na fase da adolescência. Atualmente, a literatura aponta que ainda na adolescência tem-se observado a ocorrência de várias dessas doenças, com destaque para a hipertensão arterial (HA), o diabetes mellitus do tipo 2 (DM2) e as dislipidemias.

Da mesma forma, a ocorrência de sobrepeso e obesidade vem se elevando, gerando consequências prejudiciais à saúde atual e futura, bem como repercute no desenvolvimento precoce da maturação sexual, no processo de crescimento e no ganho ponderal (FERREIRA et al. Um parâmetro importante que interfere na gordura corporal na adolescência seria o seu aumento de duas maneiras antes de alcançar a vida adulta: aumento de volume dos adipócitos individuais e o aumento no número total destas células, valendo ressaltar que as alterações a serem realizadas para perda de peso, são no volume destes adipócitos já que eles não diminuem de quantidade, portanto caso haja hiperplasia destas células o trabalho deve ser realizado em sua diminuição volumétrica.

MÉTODOS Trata-se de uma pesquisa quantitativa, onde os principais envolvidos foram 60 alunos de 8º e 9º anos de duas escolas, sendo uma pública e uma privada, na cidade de Nova Prata – RS. O instrumento utilizado foi-se um questionário do PeNSE 2015, onde o mesmo foi adaptado para que não ficasse tão extenso e para a melhor compreensão de todos. O questionário foi montado através da plataforma do Google Formulários, onde contava com 34 questões, sendo 12 pessoais e familiar, 7 de hábitos alimentares, 8 de atividade física e 7 de imagem corporal. Antes da aplicação, o questionário foi encaminhado a direção das escolas para autorização e depois encaminhado aos alunos. Após a finalização de todo o processo de preenchimento do questionário e com o retorno dos alunos, foi feita a análise das respostas.

Dos 317 adolescentes entrevistados, 221 (69,7%) consomem arroz diariamente. O mesmo ocorre com o feijão, 156 (49,2%), seguidos de suco natural de fruta 132 (41,6%), frutas sem contar o suco 96 (30,3%) e carne vermelha 86 (27,1%). Destaca-se que os refrigerantes e sucos artificiais, lanches e pizzas e pão branco foram destaque de consumo entre 2-3 vezes semanais. Os estudantes relatam maior consumo de doces nas frequências 2-3 vezes por semana e diariamente, representando aproximadamente 25% da amostra em cada gênero para cada frequência (MIRANDA, 2016). Segundo dados da pesquisa do IBGE de 2015, relata a diferença entre escolas públicas e privadas em relação à: alunos que tomam café da manhã 5 dias ou mais por semana: privado masculino 67,3 e feminino 56,1; publica masculino 72,4 e feminino 57,7. Conforme mostra a PeNSE 2015, a maior proporção de escolares do sexo masculino referem realização de atividade física com mais intensidade do que aqueles do sexo feminino nas duas faixas etárias analisadas.

A faixa etária de 16 a 17 anos concentra um percentual maior de escolares classificados como inativos. Quanto ao hábito de ficar sentado, por mais de três horas, usando o computador, jogando ou fazendo quaisquer outras atividades, os números apontam comportamento similar para ambas faixas etárias. Quando considerado exclusivamente o costume de ver televisão por mais de duas horas por dia, em ambos os sexos, esse hábito é mais frequente entre escolares de 13 a 15 anos. Em relação às aulas de educação física, a ocorrência de nenhum dia de aulas de educação física, nos últimos sete dias, anteriores à data da pesquisa atinge com frequência relativa maior os escolares de 16 a 17 anos, mas para dois dias ou mais de aulas de educação física, os de 13 a 15 anos reportam mais vezes essa ocorrência.

IMAGEM CORPORAL Os alunos responderam as questões onde relataram ter um corpo normal (nem gordo e nem magro) e estarem satisfeitos com o mesmo, porém alguns estão tentando fazer algumas mudanças, como perder peso, já outros estão tentando mantê-lo. Considerado como importante ou muito importante pelos alunos, que ainda destacaram não tomar remédios para perda e ganho de peso e massa muscular. Como você se sente em relação ao seu corpo? Muito Satisfeito (a) Satisfeito (a) 20% 3% 15% Indiferente 20% Insatisfeito (a) 42% Muito insatisfeito (a) Fonte: Elaborado pela autora. Quanto ao seu corpo, você se considera: 0% Muito magro (a) Magro (a) 5% 20% 25% Normal (nem magro e nem gordo) Gordo (a) 50% Muito gordo (a) Fonte: Elaborado pela autora. Segundo PeNSE 2015, uma parcela expressiva dos escolares sentia-se satisfeito ou muito satisfeito com o próprio corpo, variando o percentual desde 66,6%, no grupo etário de 16 a 17 anos, até 72,4% nos escolares de 13 a 15 anos de idade e mais de 80,0% dos estudantes de 13 a 17 anos de idade consideravam a própria imagem corporal importante ou muito importante e a menor proporção de escolares que não fizeram qualquer tentativa de modificação do peso corporal (35,0%) foi encontrada entre as alunas de 16 a 17 anos de idade.

Segundo Miranda (2016), 25% dos alunos consomem guloseimas e refrigerante de 2-3 vezes por semana. Já o IBGE (2015), afirma que o consumo de fast-food é de 30,9 dentre os meninos e de 30,2 dentre as meninas e MONTEIRO et al. nos mostra que o consumo de refrigerante entre meninos é de 40,7% e meninas 35,7% e em relação as guloseimas o consumo é de 57,7% meninos e 46,7% meninas. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, em quantos dias você comeu guloseimas (doces, balas, chocolates, chicletes, bombons ou pirulitos)? 1 dia nos últimos 7 dias 2 dias nos últimos 7 dias 18% 4 dias nos últimos 7 dias 7% 6% 16% 3 dias nos últimos 7 dias 20% 15% 5 dias nos últimos 7 dia 6 dias nos últimos 7 dias 18% Todos os dias nos últimos 7 dias Fonte: Elaborado pela autora. NOS ÚLTIMOS 7 DIAS, em quantos dias você tomou Não tomei refrigerante nos refrigerante? últimos 7dias (0dia) 1 dia nos últimos 7 dias 2% 3% 5% 3% 2 dias nos últimos 7 dias 28% 13% 3 dias nos últimos 7 dias 4 dias nos últimos 7 dias 10% 36% 5 dias nos últimos 7 dias 6 dias nos últimos 7 dias Todos os dias nos últimos 7 dias Fonte: Elaborado pela autora.

os alunos consideram a imagem corporal sendo importante e destacam o desejo de perder peso. CONCLUSÃO Após a análise onde o objetivo foi diagnosticar riscos com relação a saúde dos alunos participantes, pode se perceber que não possuem riscos sérios, mesmo considerando o presente momento de pandemia em que vivemos, os alunos ainda continuam se alimentando bem, praticando suas AF e cuidando da sua imagem corporal. Tentou-se identificar algumas anormalidades e/ou riscos em relação a rotina dos estudantes, porém as chances de algo sério acontecer ainda são poucas, mesmo tendo em vista o consumo de doces, faz-food e refrigerantes de muitos dos participantes, onde que com a ajuda dos familiares possuem uma boa rotina de alimentação e atividades físicas diárias e/ou semanais.

REFERÊNCIAS FERREIRA, Adriana; Cury, Maria Thereza; Chiara, Vera Lucia. Perfil nutricional de adolescentes com sobrepeso e obesidade. html?=&t=destaques>. Acesso em: 13 out. IBGE educa. A saúde dos adolescentes. Disponível em: <https://educa. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2015. Ministério do Esporte e IBGE. Ministério da Cidadania Secretaria Especial do Esporte (2017). Disponível em: <http://arquivo. esporte. SOARES, Felipe Alves; SOUZA, Matheus Ornelas de. A obesidade na adolescência e suas futuras implicações. Revista Digital – Buenos Aires – Ano 13 – Nº 121 – Junho, 2008. Unimed. Obesidade na adolescência (s/d).

300 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download