A Trindade

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:História

Documento 1

– Base Bíbilica para a Trindade: 5 2. – Conceitos Teológicos errôneos a respeito da Trindade: 7 2. Os conceitos defendidos por Agostinho de Hipona à respeito da Trindade: 8 3. Conclusão: 10 REFERÊNCIAS: 12 1. Introdução: Há uma complexidade tal para explicar o conceito cristão da Trindade, pois não uma maneira adequada de explicar. A ausência de termos nas Escrituras não nos dá espaço para não utilizarmos, como por exemplo, a ausência do termo “bisavó” não nos impede de entender que existiam bisavós na Bíblia. Desenvolvimento: Deste modo, compreendendo que a Bíblia é a principal fonte referencial para a discussão, iremos expor a seguir as diversas bases que podemos utilizar para sustentar tais afirmações: 2. – Base Bíbilica para a Trindade: • As escrituras sagradas são claras em afirmar que há um só Deus: Deuteronômio 6:4; I Coríntios 8:4; Gálatas 3:20; I Timóteo 2:5.

• A Bíblia Sagrada também de forma veemente defende a ideia de que a Trindade consiste de três pessoas: Gênesis 1:1; 1:26; 3:22; 11:7; Isaías 6:8; 48:16; 61:1; Mateus 3:16-17; 28:19; II Coríntios 13:14. Podemos destacar também no Antigo Testamento algumas expressões em Hebraico que permitem tal compreensão, por exemplo, no texto de Gênesis 1:1, o substantivo está no plural quando afirma: “No principio, Elohim, criou os céus e a terra”, a expressão Elohim, pode ser traduzida como Deus em expressividade plural. O Senhor tem um filho: (Salmos 2:7,12 ; Provérbios 30:2-4). O Filho é diferente do Pai (Hebreus 1:8-9; Salmos 45:6-7), o Espírito Santo é diferente do Senhor (Números 27:18). • Jesus fala em enviar um auxiliador no capítulo 14 do Evangelho de João, o que demonstra que Jesus não considerava a si mesmo como o Espírito Santo e como o Pai.

Sem contar, que por diversas vezes Jesus cita o Pai como se tratasse de outra pessoa. • Ao mesmo tempo as Escrituras também apresentam a ideia que há uma subordinação na Trindade, onde o Espirito Santo é subordinado ao Pai e ao Filho, o Filho é subordinado ao Pai. – Conceitos Teológicos errôneos a respeito da Trindade: Na Igreja do primeiro século, diversos crentes compreendiam que a Trindade, tratava-se de três deuses. Já os sabelianos do século 3 negaram a existência das três pessoas da divindade e que o Filho e o Espírito Santo são na verdade revelações do Pai em cada momento histórico do povo de Israel. Também no século 3, Paulo de Samosata, representava a divindade como Deus Pai, o homem Jesus Cristo e o Espírito Santo como uma influência divina.

Um outro ponto extremamente errôneo que foi defendido por diversos momentos na história da Igreja e que não possui embasamento bíblico, é a crença que o Filho não faz parte da Trindade Santa e que o Espírito Santo é apenas uma alusão ao Pai, deste modo, descredita a crença na Trindade e rejeita a interpretação dos textos supracitados. Os conceitos defendidos por Agostinho de Hipona à respeito da Trindade: O teólogo Agostinho de HIpona nasceu em 354 d. Portanto, o único Deus verdadeiro não é apenas o Pai, mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo. • As pessoas da Trindade não são três individuos separados mas, todos são idênticas entre si. • Tudo que pertence a natureza divina deve ser expressa de forma exata, e portanto, no singular, afim de evitar má interpretações.

• A Trindade possui uma única vontade e uma única ação. Portanto, nunca entra em conflito consigo mesmo. Nos mais variados textos que inclusive não foram citados aqui, podemos notar aponta para Teofanias, onde Deus é apresentado de modo “humano”, “visível”, como nas visitas a Abraão ou em outras passagens do Antigo Testamento, ele aceita adoração e possui falas que atestam seu poder de decisão, que só poderia ser atribuído a Deus e não há um anjo/mensageiro. Deste modo, compreendendo que como afirmou João em seu evangelho, capítulo 1, versículo 18, “ninguém jamais viu a Deus, o Filho unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. ”, permite-nos afirmar que se Deus pôde ser visto no Antigo Testamento, este era fundamentalmente o Filho que revela o Pai.

Em outros textos, a segurança a respeito da coexistência em uma única essência é tão abundante e firme que não é possível “fugir” da compreensão a este respeito, além das que já foram citadas com propriedade ao longo do corrido texto, podemos apresentar ainda as referências dadas por João Batista, ao afirmar que era importante o arrependimento para com Deus, que o Messias viria e que este batizaria com o Espírito Santo. E para completar todo o raciocínio exposto, nada melhor, do que o próprio Jesus citando: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). BÍBLIA, Português.  Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamentos.

Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008. J. J. Scott Horrell, O Deus trino que se dá, a imago Dei e a natureza da igreja local, Vox Scripturae v. – n. Dezembro 1996), p. Cf.

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