A Ética do discurso Habermasiana como condição da liberdade humana

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

Parece-nos que a filosofia de Habermas vem de afronto direto a uma racionalidade que reduz a jogos de linguagem, que se reduz a regras de discursos que manipulam as relações entre os sujeitos. A razão popularizou-se em “capacidade de representar e manipular objetos, ou no discurso que constata fatos, através de proposições formais sobre o mundo objetivo. ”1 Essa redução da filosofia a subsistemas particulares e à racionalidade instrumental provoca inquietações. Pois ela “não dispõe mais de critérios de validade próprios da prática frente à teoria incólumes à idéia da precedência da prática prescindir de uma justificação, assumindo em si mesmas o poder de definição sobre respectivos critérios de validade. ”2 Para Habermas, chegou o momento de abandonar o paradigma da relação sujeito-objeto, que por muito tempo tem dominado o pensamento moderno, substituindo-o por outro paradigma, o da relação comunicativa, pela intercompreensão e pela teoria consensual.

O segundo capítulo consiste na parte teórica pura, da mudança de paradigma da razão subjetiva-instrumental, substituindo-a para uma racionalidade intersubjetiva. Daí expormos, ainda neste capítulo, o novo conceito de racionalidade habermasiana que trata-se, por sua vez, de uma inversão ao modo de pensar a razão. A proposta apresentada por Habermas a partir do novo paradigma da intercompreensão, possibilita que os sujeitos cheguem à sua plena emancipação através do pleno uso de sua fala. Este conceito apresentamos como sendo um novo horizonte para o dia-a-dia dos indivíduos. Concluímos este capítulo postulando bases teóricas para uma verdadeira ação comunicativa livre de repressões, como pensara Habermas. Lisboa: Edições 70. Biblioteca Contemporânea. Pensamento Pós-Metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro - Biblioteca Tempo Brasileiro, No.

Conhecimento e Interesse. Educar e Evangelizar na Pós-Modernidade. São Paulo: Editora Salesiana Dom Bosco, 1994. GEUSS, Raymond. Habermas e a Escola de Frankfurt. Trad. Ética e Práxis Histórica. Editora Ática: São Paulo – SP, 1995. PIZZI, Jovino. Ética do Discurso: a racionalidade ético-comunicativa. Porto Alegre: Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. TOURAINE, Alain. Crítica da Modernidade. Petrópoles: Vozes, 1994. C) CADERNOS PERIÓDICOS DE FILOSOFIA LOWY, Michael. SIEBENEICHLER, Flávio Beno. A Filosofia perante os desafios da ética num mundo globalizada: a ética da preservação versus a ética do discurso. Presença Filosófica: Publicação semestral da Universidade Gama Filho: Rio de Janeiro – RJ –vol. XXIII no 1-2, 1998-1999.

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