Os impactos da crise sanitária e o papel do Estado em relação com às comunidades Índigenas

Tipo de documento:Portfólio

Área de estudo:Medicina

Documento 1

De modo geral o povo indígena ainda figura como sendo uma parcela populacional com grande distanciamento do que ocorre em todo o mundo e por isso, o percentual de índios mortos é tão alto. Tendo por base esse entendimento, o presente trabalho objetiva discutir do ponto de vista sociológico, a questão do genocídio indígena que vem ocorrendo com a pandemia do novo coronavirus, ressaltando a necessidade de se compreender de que forma é possível ajudar essas pessoas que se encontram em condições de vulnerabilidade e que precisam receber atendimento de saúde prioritário. O trabalho analisa as fontes sugeridas para embasamento que foram disponibilizadas no manual do portfólio e no decorrer de seu desenvolvimento, discute a condição da oferta de saúde para esses povos, tendo por orientação argumentativa, as questões que são disponibilizadas no decorrer da Situação Geradora de Aprendizagem – SGA que consta no manual do portfólio.

Em suas considerações finais, são apresentados os entendimentos adquiridos com a abordagem aqui realizada, enfatizando o que se crê, ser um caminho, ou parte do caminho para que o direito fundamental à saúde, defendido e proclamado no texto constitucional, seja cumprido, e consiga alcançar a toda a comunidade indígena que precisa ser atendida com viés de urgência, para que possa ter a vida de seu provo preservada. DESENVOLVIMENTO Conforme tudo que já foi dito neste trabalho, a saúde é considerada como um direito social, e em consequência disso, essencial para a condição humana. Somado a isso, a administração regional dos representantes do SUS pode fazer com que a administração da saúde pública se torne mais coerente com a necessidade de cada comunidade.

Tendo em vista que cada comunidade possui uma necessidade, a administração descentralizada pode conduzir a uma melhoria taxativa dos seus serviços. Neste ponto, a descentralização já se configura como uma implantação de política pública que visa à melhor administração dos recursos do SUS como um requisito ao avanço na oferta dos direitos da comunidade. Entender que se pode implantar melhorias na oferta de direitos com a finalidade de melhorar a oferta dos serviços do SUS é o primeiro passo para a saída definitiva de uma situação desagradável em que se encontra agora. Ao se pregar medidas de contenção, automaticamente, se intenciona uma evolução de um direito básico e um processo de oferta de serviços mais humanizados e mais acessíveis a todos.

Resta dizer que a busca por saúde de qualidade para esses povos, não pode ser tratada como uma luta desigual onde a necessidade não é priorizada, mas sim o recurso utilizado para alcançar o que se procura, a saúde precisa retornar ao status de direito e ser ofertada de uma maneira mais democrática para todos. CONSIDERAÇÕES FINAIS É preciso pensar que a condição de saúde que se defende para os povos indígenas não representa uma medida de ineditismo ou de benevolência extrema, tendo em vista os direitos do povo indígena que figuram claramente no ordenamento jurídico brasileiro, é necessário que se valide que a oferta de saúde em primazia para esse povo, corresponde a uma obrigação constitucional do estado, que tem como dever, assegurar a qualidade de vida desses povos, tendo como meta a relevância e indispensabilidade de cumprimento desse direito à essa população.

Quando se observa as condições de saúde ofertadas na atualidade, e quando se constata a vergonha sobre a qual se alicerça o atendimento ofertado às vítimas indígenas da pandemia do novo coronavirus, o que se percebe é que a condição de saúde presente nas aldeias, é deficitária, não alcança essa comunidade em sua totalidade e pode de forma rápida, dizimar um povo que representa a cultura nacional. Longe de ser somente uma afronta aos direitos humanos fundamentais, o genocídio indígena nessa pandemia do novo coronavirus tem posto à vista, a precariedade com que essa comunidade vive, e as dificuldades por ela enfrentadas. Nesse sentido, é preciso que se considere o fato de que, a condição de saúde de que se fala e se defende para os povos indígenas, não se relaciona em nada com medidas de colonização que podem comprometer suas manifestações culturais e religiosas.

PNAD-COVID19. Disponível em: https://covid19. ibge. gov. br/pnad-covid/.

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