Analise Textual Lesão Medular

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Assim, devido à falta de informação, ou mesmo à complementação destas informações é que se discorre este trabalho, com o objetivo de buscar esclarecer os acometimentos que comprometem estas alterações motoras, sensitivas, autonômicas e psicoafetivas, nas vítimas decorrentes de lesão medular. DESENVOLVIMENTO A fibra muscular estriada é constituida por uma membrana (sarcolema), pelo citoplasma indiferenciado (sarcoplasma), pelas miofibrilas e pelos núcleos subsarcolêmicos. O sarcolema, de importância fundamental para a contração muscular, constitui a membrana que separa o meio interno, rico em íons potássio, e o meio externo, rico em íons sódio (LEVY; DIAMENT; SARAIVA, 2020). Para que se processe a contração muscular, além do estímulo representado pelo influxo nervoso, cujo modo de ação é ainda discutido, concorrem dois outros elementos: a substância contrátil e a energia para contração.

O tecido muscular é, no entanto, um tecido fundamentalmente aeróbio. De acordo com a situação problema apresentada (SGA), a vítima (Aline) teve a constatação de trauma raquimedular com hemissecção de medula espinal, que resultou em edema com diminuição do tônus muscular e plegia de membros inferiores, identificada pelos médicos como reversível. A paralisia dos membros inferiores pode ocorrer devido a uma lesão medular que ocorre dentro do nível da coluna torácico-lombar. Nessas condições os membros inferiores ficam em situação de impossibilidade de movimentos. A atrofia é a diminuição dos tecidos de massa muscular, logo tem-se uma redução no que se refere aos musculo bem como redução das funções. Observando uma situação em que o indivíduo têm paralisia dos membros inferiores, o fato de que não possa-se movimentar os membros por conta da paralisia faz com que existia uma atrofia dos músculos, resultando assim na diminuição da massa existente dos mesmo (INSTAMED, 2020).

Estes aspectos deveriam ser observados, analisados e implantados de forma efetiva, com uma integração de informações constantes em base de dados acessíveis aos sistemas de atendimento à assistência às vítimas. Desta forma a burocracia acabaria diminuindo e, consequentemente, a vítima em apreço (Aline) não teria que passar por tantas dificuldades. Dificuldades estas que passaram a ocorrer justamente pela falta de organização do sistema, pela grande burocracia, falta de profissionais comprometidos não somente com o próprio sistema, mas com a resolução dos problemas das pessoas necessitadas da assistência. No Brasil, a política desenvolvida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) vem primando pela prevenção e promoção da saúde da população. Contudo, esse sistema ainda apresenta fragilidades no concernente àqueles segmentos sociais mais vulneráveis, a exemplo daquele constituído pelas pessoas com deficiência.

Assim, constata-se que, no cenário brasileiro, destacam-se os avanços na esfera da legislação vigente, especialmente no concernente a política de saúde para as pessoas com deficiência. A implantação do SUS introduziu normas para a alocação de recursos para a saúde norteando-se pelos conceitos de universalidade, igualdade e justiça e melhorou as condições de saúde da população. Contudo, tais iniciativas não asseguram a proteção de todos os cidadãos, visto que ainda se observam desafios à construção de práticas de saúde solidárias, acolhedoras e consequentemente mais efetivas e resolutivas. Sugere-se que a Secretaria de Saúde do município estudado estabeleça parcerias com instituições governamentais e não governamentais para formação de rede social de apoio às pessoas com deficiência, que implemente um programa de qualificação dos profissionais no concernente à atenção a estas pessoas para que estes profissionais possam elaborar planos e projetos de assistência condizentes com as demandas das pessoas com deficiência nas UBSF, oferecendo uma prática de cuidados interdisciplinares centrada em parâmetros humanitários de solidariedade e cidadania.

REFERÊNCIAS BRASIL. Acesso em: 15 out. CEREZETI, Christina Ribeiro Neder; NUNES, Gilvane Rodrigues; CORDEIRO, Diana Rosa; TADESCO, Solange. Lesão medular traumática e estratégias de enfrentamento: revisão crítica. INSTAMED. O que é atrofia muscular? Disponível em: <https://instamedsaude. Mecanismo da contração muscular. Trabalh o da Clínica Neurológic a da Fac. Med. da Univ. de São Paulo. J. DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

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