FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO E AQUISIÇÃO DIRETA DE IMÓVEIS: UM ESTUDO COMPARATIVO DE 2016 A 2019

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Contabilidade

Documento 1

LUIZ ALBERTO PEREIRA DE MATTOS – UFRJ (Orientador) Rio de Janeiro,. Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista. Aldo Novak AGRADECIMENTO SOBRENOME, Restante do Nome. Fundos de Investimento Imobiliário e Aquisição Direta de Imóveis: um estudo comparativo entre 2016 e 2019. Comparação. Mercado Financeiro. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 7 2. OBJETIVOS 9 2. OBJETIVOS GERAIS 9 2. TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) E RENTABILIDADE 23 3. PERÍODO DE RETORNO DO INVESTIMENTO 25 3. VALOR PRESENTE LÍQUIDO – VPL 26 3. TAXA INTERNA DE RETORNO 29 3. MERCADO IMOBILIÁRIO 29 3. METODOLOGIA 37 5. ANÁLISE DOS DADOS 39 5. ANÁLISE MACROECONÔMICA IMOBILIÁRIA 39 5. ANÁLISE MACROECONÔMICA DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMMOBILIÁRIOS 42 5. Fundo de Investimento Imobiliário CTXT11 42 5. De acordo com Chaves (2018), os FIIs podem ser listados no mercado de ações, e por isso estão listados na BM&FBovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) cujos investidores são, desde 2006 são isentos de impostos para pessoas físicas, mas não para empresas, desde que essas pessoas físicas tenham menos de 10% dos FII.

Pelo menos 95% do lucro operacional e pelo menos 95% dos ganhos de capital devem ser distribuídos aos participantes semestralmente, no final de junho e dezembro de cada ano, e cuja receita deve ser proveniente da operação de propriedade aluguel e ganhos de capital. D e acordo com Ramos (2018) os REITs brasileiros podem possuir e operar investimentos imobiliários. Porém ressalta, que existem mais privados do que aqueles publicamente detalhados, uma vez que são mais frequentemente usados como uma organização de propósito especial e financiado por capital privado uma vez que as entidades existentes não podem ser transformadas diretamente em um FII. Os FIIs devem ser aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, portanto, devem ser assinados por unidades, devendo ser formados e administrados por instituições bancárias autorizadas pela CVM (INSTRUÇÃO CVM 472).

Nesse contexto, o trabalho ora apresentado fará uma comparação entre o retorno de investimento em Fundos Imobiliários e o de investimento em aquisição direta de imóveis de 2016 a 2019, com a finalidade de verificar: a existência ou não de diferença no custo de entrada, saber qual investimento tem maior liquidez e descobrir as vantagens e desvantagens de cada investimento. A justificativa do estudo se dá pela relevância deste tema tendo em vista a falta de educação básica financeira presente no Brasil, em que a maioria da população, principalmente as que se enquadram nas classes mais baixas, não conhece como funciona o Sistema Financeiro Nacional, muito menos os produtos disponíveis no mercado financeiro e como aplicar seu dinheiro. OBJETIVOS 2. OBJETIVOS GERAIS O presente estudo tem como objetivo na sua amplitude esclarecer sobre os investimentos na compra direta de imóveis como também tratar sobre Fundos de investimento Imobiliário, fazendo-se uma comparação para que os investidores ou aqueles que pretende dar início a essa modalidade de investimento estejam melhor informados sobre as possibilidades de investimentos alternativos como os Fundos de Investimentos Imobiliários e possam ser livres para escolher dentre os tipos de investimentos apresentados, qual se encaixa melhor em sua disponibilidade de recursos e de empenho que se pretende desembolsar ao realizar uma aplicação de capital.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Fazer uma Análise dos retornos dos Fundos de Investimento Imobiliários; b) Verificar se existem retornos dos investimentos em imóveis; c) Fazer uma Compararão dos investimentos realizados no Mercado Imobiliário com aqueles do Mercado Financeiro, levando em conta a situação econômica do país e sua influência na rentabilidade destes investimentos. Ainda conforme Boscardin, estão exclusivamente autorizados de acordo com a lei a operar Fundos de Investimentos Imobiliários: a) Os bancos, incluindo aqueles somente de investimentos; b) As sociedades de créditos imobiliários e as corretoras ou distribuidoras de títulos e valores mobiliários. Percebe-se, porque todos os bancos possuem uma carteira de investimentos voltada especialmente para os Fundos de Investimento Imobiliário. Se faz necessário saber, que no caso dos Fundos de Investimento Imobiliário, a propriedade objeto da operação financeira não se comunica em absoluto com o patrimônio da entidade responsável pela gestão do fundo, isto é, embora os imóveis estejam registrados em seu nome, eles não compõem o patrimônio da entidade, por força da Lei nº 8.

já que estão restritos à finalidade do fundo e, por isso, não respondem por eventuais dívidas de qualquer natureza da entidade. Nos termos do artigo 7º, da Lei nº 8. Sendo assim, em determinadas situações, um investidor pode demorar ou não conseguir se desfazer de suas cotas e este é um ponto a ser levado em consideração ao investir em um Fundo de Investimento Imobiliário. O investidor pode preferir investir em um Fundo de Investimento Imobiliário que possua formador de mercado, que consiste em um agente que pode ser contratado para manter ofertas 20 de compra e venda de forma continua e regular, garantindo liquidez às cotas do Fundo de Investimento Imobiliário. Entretanto, a contratação de um formador de mercado tem um custo, que é pago por todos os cotistas, sendo este debitado do patrimônio do fundo.

Diversificação de Carteira de um Fundo de Investimento Imobiliário No tocante aos FIIs, existem possibilidades de ivestir em empreendimentos imobiliários em vários seguimentos, sendo os retornos e os riscos de cada fundo, amplamente relacionados com os tipos de ativos em que o fundo investirá. Além de poder adquirir direitos reais sobre bens imóveis, a legislação vigente também permite que o Fundo de Investimento Imobiliário tenha outros tipos de aplicações, como a Letra de Crédito Imobiliária (LCI), Letras Hipotecárias (LH), cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário e de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)2, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPAC) e quaisquer outros valores mobiliários, desde que se trate de emissores registrados na CVM e cujas atividades preponderantes sejam permitidas aos Fundos de Investimento Imobiliário.

O fundo deverá distribuir a seus quotistas, no mínimo, noventa e cinco por cento dos lucros auferidos, apurados segundo o regime de caixa, com base em balanço ou balancete semestral encerrado em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. Parágrafo incluído pela Lei nº 9. de 19. ” (CVM, 2015, p. Apesar de a lei que regulamentar os FIIs à obrigatoriedade de distribuição de rendimentos a seus cotistas, no mínimo, semestralmente. É importante ressaltar que a isenção de imposto de renda para pessoas físicas só é válida para os valores recebidos a título de rendimento. Eventuais ganhos de capital, por exemplo, obtidos na venda de cotas dos Fundos de Investimento Imobiliário ou no resgate em caso de liquidação do fundo, estão sujeitos à incidência de imposto de renda à alíquota de 20%.

Concernente às pessoas jurídicas, tanto os rendimentos como os ganhos de capital, uma vez distribuídos pelos fundos imobiliários a apuração de acordo com o regime de caixa, recairá imposto de renda na fonte, à alíquota de 20%. Custos e Encargos Além da carga tributária, o investimento em Fundos de Investimento Imobiliário também envolve custos e encargos a serem pagos pelo cotista. São eles: a) Custos da negociação e custódia; b) Taxa de administração e performance; c) Encargos. II – taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do fundo; III – gastos com correspondência, impressão, expedição e publicação de relatórios e outros expedientes de interesse do fundo e dos cotistas, inclusive comunicações aos cotistas previstas no regulamento ou nesta Instrução; Inciso III com redação dada pela Instrução CVM nº 571, de 25 de novembro de 2015.

IV – gastos da distribuição primária de cotas, bem como com seu registro para negociação em mercado organizado de valores mobiliários; V – honorários e despesas do auditor independente encarregado da auditoria das demonstrações financeiras do fundo; VI – comissões e emolumentos pagos sobre as operações do fundo, incluindo despesas relativas à compra, venda, locação ou arrendamento dos imóveis que componham seu patrimônio; VII – honorários de advogados, custas e despesas correlatas incorridas em defesa dos interesses do fundo, judicial ou extrajudicialmente, inclusive o valor de condenação que lhe seja eventualmente imposta; VIII – honorários e despesas relacionadas às atividades previstas nos incisos II, III e IV do art. • Inciso VIII com redação dada pela Instrução CVM nº 528, de 23 de outubro de 2012.

IX – gastos derivados da celebração de contratos de seguro sobre os ativos do fundo, bem como a parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro, desde que não decorra diretamente de culpa ou dolo do administrador no exercício de suas funções; X – gastos inerentes à constituição, fusão, incorporação, cisão, transformação ou liquidação do fundo e realização de assembleia-geral; XI – taxa de custódia de títulos ou valores mobiliários do fundo; XII – gastos decorrentes de avaliações que sejam obrigatórias; XIII – gastos necessários à manutenção, conservação e reparos de imóveis integrantes do patrimônio do fundo; XIV – taxas de ingresso e saída dos fundos de que o FII seja cotista, se for o caso; • Incisos XII a XIV com redação dada pela Instrução CVM nº 571, de 25 de novembro de 2015.

XV – despesas com o registro de documentos em cartório; e XVI – honorários e despesas relacionadas às atividades previstas no art. Risco financeiro com o incorporador/construtor Eventualmente, o Fundo de Investimento Imobiliário pode vir a investir em empreendimento em construção e/ou vir a realizar a reforma de algum ativo de sua propriedade. Em tais situações, o empreendedor, construtor ou incorporador de bens do fundo podem ter problemas financeiros, corporativos, de alto endividamento e performance comercial deficiente de outros empreendimentos integrantes de seu portfólio comercial e de obras. Essas dificuldades podem causar a interrupção e/ou atraso das obras dos projetos relativos ao empreendimento, causando alongamento de prazos e aumento dos custos dos projetos. Não há garantias de pleno cumprimento de prazos, o que pode ocasionar uma diminuição nos resultados do fundo.

Risco de desapropriação De acordo com o sistema legal brasileiro, os imóveis integrantes da carteira do Fundo poderão ser desapropriados por necessidade, utilidade pública ou interesse social. Risco de institucional A economia brasileira apresentou diversas alterações desde a implementação do Plano Real. Tais ajustes têm implicado na realização de reformas constitucionais, administrativas, previdenciárias, sociais, fiscais, politicas, trabalhistas e outras. Atualmente, a economia está em situação instável e não é possível prever, com precisão, o rumo que será adotado. Evidentemente, nessas circunstâncias, a economia brasileira se vê obrigada a promover os ajustes necessários, tais como alteração da taxa básica de juros praticada no País, aumento da carga tributária sobre rendimentos e ganhos de capital dos instrumentos utilizados pelos agentes econômicos e outras medidas que podem provocar mudanças nas regras utilizadas no mercado.

Nesse aspecto, os Fundos que desenvolvem suas atividades no mercado brasileiro estão sujeitos aos efeitos da política econômica praticada pelos Governos Federal, Estaduais e Municipais. A reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o preço de ativos e valores mobiliários emitidos no país, reduzindo o interesse dos investidores nesses ativos, entre os quais se incluem as cotas. Risco sistêmico e do setor imobiliário O preço dos Ativos Imobiliários e dos Outros Ativos são afetados por condições econômicas nacionais e internacionais e por fatores exógenos diversos, tais como interferências de autoridades governamentais e órgãos reguladores dos mercados, moratórias e alterações da política monetária, o que pode, eventualmente, causar perdas ao Fundo.

Esses fatores podem implicar no desaquecimento de determinados setores da economia. A redução do poder aquisitivo pode ter consequências negativas sobre o valor dos Imóveis, dos aluguéis e dos valores recebidos pelo Fundo em decorrência dos alugueis, afetando os ativos do Fundo, o que poderá prejudicar o seu rendimento e o preço de negociação das cotas. Adicionalmente, a negociação e os valores dos ativos do Fundo podem ser afetados pelas referidas condições e fatores, podendo, eventualmente, causar perdas aos cotistas. O método da Rentabilidade Simples é um método bastante utilizado para avaliação de um projeto. Esse método é baseado numa relação denominada rentabilidade simples do projeto, que indicamos com a letra h. Conforme Securato (2005), a rentabilidade simples é a relação entre fluxo de caixa anual médio provável gerado pelo projeto e o total do investimento.

Dessa forma temos: h = L G Onde: h = rentabilidade simples, L = fluxo de caixa médio anual e G = total do investimento O índice h demonstra o retorno anual por unidade de capital investido no projeto. O melhor projeto de investimento será aquele que tiver a maior quantidade de recuperação de recursos por unidade de investimento. BONA, 2019). Valor Presente Líquido – VPL Também chamado de Valor Líquido Atual, o Valor Presente Líquido é um método que consiste em trazer para a data zero todos os fluxos de caixa de um projeto de investimento e somá-los ao valor do investimento inicial, usando como taxa de desconto a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa ou projeto. O VPL é um dos métodos mais conhecidos quando o assunto é análise da viabilidade de projetos de investimento.

 Com o cálculo do Valor Presente Líquido é possível fazer os ajustes, descontando as taxas de juros para obter a verdadeira noção do valor do dinheiro no futuro. CAMARGO, 2017). De acordo com Camargo (2017), a fórmula do VPL aborda: 1) Definição do valor do investimento inicial; 2) Definição do período de análise; 3) Definição da estimativa de entrada de caixa para cada período; 4) Definição da taxa de desconto apropriada; 5) Entradas de caixa descontadas; 6) Soma das entradas de caixa descontadas e subtração do investimento inicial; 7) Definição da viabilidade do investimento. O Valor Presente Líquido de um fluxo de caixa é o valor monetário de todo o fluxo no tempo atual ou ao iniciar um investimento. Para ter este valor, é necessário somar as receitas líquidas futuras descontadas ao valor presente com uma taxa de desconto ou taxa mínima de atratividade.

A taxa de desconto tem uma relação com a taxa de lucratividade do projeto. Em outras palavras, é o retorno mínimo que se espera para um projeto ser aceito. a. Taxa Interna de Retorno A Taxa Interna de Retorno – ou TIR – é definida por como uma medida popular usada no orçamento de capital. A TIR é uma medida de taxa de rentabilidade, ou seja, é uma taxa de desconto que torna o VPL igual a zero, igualando o valor presente dos fluxos de caixa futuro ao investimento inicial. A taxa abaixo da qual os projetos são rejeitados é chamada de taxa de corte. GROPELLI 1998). Aquisição de Imóvel na planta ou em construção para fins de aluguel futuro Bacci (2018) aponta que outra estratégia de investimento é a aquisição de imóveis não totalmente construídos.

É um investimento parecido ao anterior, porém diferencia-se no quesito totalmente entregue e pronto, o que inclui não estar totalmente pago. O autor alerta para dois riscos: advindos da construção em si e o de falta de inquilino inicial. Quanto ao primeiro risco, Bacci (2018) o classifica como baixo, porém pode se disseminar em casos em que a construtora enfrente problemas ou apresentar problemas pontuais, no caso de atraso na entrega ou ainda na conclusão de um empreendimento. No que concerne a vacância inicial, advém da entrada de muitos imóveis novos em dado momento, o que implica em muita oferta em um mesmo empreendimento, com pouca variação de modelos, acirrando a competição entre elas. Por conta deste possível déficit, a estratégia se assemelha mais como uma via de aumento patrimonial do que de um viés de investimento.

BACCI, (2018). Aquisição de terreno e edificação própria Modalidade em que a aquisição do terreno e a construção não realizadas pelo adquirente final, o qual se torna único proprietário do todo. Nesse cenário, Bacci (2018) alerta para dois novos riscos: a falta de know how do adquirente e financiamento. A construção gerida pelo próprio dono tem ritmo diferente daquela acompanhada pela construtora. Compra de terreno para especulação A compra de terrenos para especulação parte da ideia de que eles são ativos imobiliários, potencialmente de menor valor que um imóvel pronto ou ainda daqueles que estão em construção. Nesse sentido, essa modalidade se pauta na aquisição de um lote ou terreno com o intuito único de revendê-lo, por um valor maior do que o investido (BACCI, 2018).

Independentemente do tamanho da área, a compra especulativa vislumbra o risco das expectativas não se concretizarem no que concerne à valorização do imóvel, que está diretamente relacionada ao desenvolvimento de seu entorno. Sem a valorização virão as despesas através dos custos explícitos (manutenção, impostos, limpezas, cercas) e os custos de oportunidade. Loteamento de terrenos Os preços depende do tamanho do terreno. Normalmente tal estratégia respeita o seguinte fluxo: os investidores compraram propriedades quando o mercado está em baixa e todos os outros estão vendendo, e vendem quando o mercado estava em alta e todo mundo estava comprando. RAMOS, 2018). A especulação bem-sucedida com a propriedade requer um tempo excelente, altas taxas de crescimento de capital, um mercado no qual a demanda excede a oferta, bem como a capacidade financeira de arcar com os custos de uma propriedade enquanto um comprador é encontrado (BACCI, 2018).

O autor faz um alerta quanto ao fato de que especular com propriedade é perigoso. Isso ocorre porque a propriedade é um ativo ilíquido, o que significa que pode levar meses para ser vendida, especialmente devido aos rigorosos critérios de empréstimo impostos pelos bancos aos compradores e às atuais baixas taxas de crescimento de capital. No caso da compra de um imóvel, é o contrato de compra e venda, sendo obrigatório somente para compras realizadas à vista. Uma vez que o imóvel foi adquirido de forma financiada, o contrato estabelecido com o banco tem a mesma validade que a Escritura Pública. O documento é um imposto estadual, seu valor é tabelado e varia conforme o Estado em que se encontra o imóvel e o valor do mesmo. Riscos do Investimento em Imóveis Assim como qualquer investimento, investir em imóveis de maneira direta também traz riscos ao investidor, apesar desses, na maioria das vezes, não serem mencionados pelo profissional de venda e de marketing contratado para comercializar o imóvel, que está tecnicamente preparado para mostrar apenas as vantagens e pontos positivos do produto.

Os principais riscos do investimento em imóveis de maneira direta são: risco de liquidez, risco de mercado e risco de mercado. Pode ser originada pela falta de espaço físico para que sejam executadas melhorias ou falta de recursos públicos para este fim. Esta situação causa fuga de empresas deste local desvalorizando os alugueis e o valor venal dos imóveis. Ramos (2007, p. ainda destaca a importância da vizinhança na valorização da área, como centros comerciais, bancos, cartórios, correios, etc. Outro fator importante destacado pela autora é a facilidade de acesso a estas áreas. No entanto, Pode-se definir esse processo como uma sequência de atividades, que envolve a redução dos dados, a categorização desses dados, sua interpretação e a redação do relatório.

Foi realizada uma pesquisa bibliográficas sendo utilizados livros e artigos sobre o tema em questão. Para a escolha das fontes, considerou-se como parâmetro aquelas que abordassem rentabilidade, fundo de investimentos imobiliários, REITS, imóveis, aquisição direta, por conseguinte atendessem a temática, e excluídas, por tanto, as que não contemplassem o assunto. Também foram utilizados dados financeiros fornecidos pelo Relatório Mensal dos respectivos administradores dos Fundos de Investimento escolhidos para a análise: Fundo de Investimento Imobiliário (CTXT11) e Fundo de Investimento Imobiliário (DRIT11B), os quais foram localizados no sítio eletrônico da Comissão de Valores Imobiliários e na página eletrônica BM&FBOVESPA. O exame dos dados disponíveis de desempenho dos Fundos de Investimento Imobiliário através do valor patrimonial da cota, da rentabilidade patrimonial mensal e da distribuição de rendimento, que ocorre mensalmente aos investidores.

Janeiro 1. Fevereiro 1. Fevereiro 1. Março 1. Março 1. Setembro 1. Setembro 1. Outubro 1. Outubro 1. Novembro 1. Abril 1. Abril 1. Maio 1. Maio 1. Junho 1. Novembro 1. Dezembro 1. Dezembro 1. Fonte: O autor com os dados CBIC (2020). Tabela 3 – Preço médio do m² e rentabilidade anual em 2018 REGIÃO SUDESTE REGIÃO SUL Meses Preço m² Média anual Rentabilidade anual (%) Meses Preço m² Média anual Rentabilidade anual (%) Janeiro 1. Junho 1. Julho 1. Julho 1. Agosto 1. Agosto 1. Janeiro 1. Fevereiro 1. Fevereiro 1. Março 1. Março 1. Setembro 1. Setembro 1. Outubro 1. Outubro 1. Novembro 1. Observando esses números e fazendo os devidos cálculos, na região Sudeste deve um aumento no valor por m² de R$ 155. representando pouco mais de 1. de aumento. No tocante a região Sul o preço por m² teve a uma variação positiva de R$ 177,38 no preço representando também pouco mais 1.

Isso mostra que mesmo o preço por metro sendo diferente nas duas regiões, a variação de aumento são similares. Abaixo, as Tabelas 5 e 6 apresentam mensalmente, nos anos de 2016 a 2019, os valores do Patrimônio Líquido, o valor patrimonial da cota e a rentabilidade patrimonial disponibilizadas pelo administrador no site da CVM, em cumprimento ao disposto no Art. da Instrução CVM nº 472/08. Tabela 05 – Informações do FII Centro Têxtil Internacional (CTXT11) - 2016 RELATÓRIO - 2016 Meses Patrimônio Líquido Valor patrimonial da cota (R$) Rentabilidade Patrimonial do Mês de Referência Janeiro R$ 121. Fevereiro R$ 121. Março R$ 121. Tabela 06 – Informações do FII Centro Têxtil Internacional (CTXT11) - 2019 RELATÓRIO - 2019 Meses Patrimônio Líquido Valor patrimonial da cota (R$) Rentabilidade Patrimonial do Mês de Referência Janeiro R$ 123.

Fevereiro R$ 123. Março R$ 123. Abril R$ 123. Maio R$ 123. e em dezembro de 2019 valorizou para R$ 138. com um incremento de R$ 16. representado aproximadamente 1,13%. No tocante o valor patrimonial da Cota, que em janeiro de 2016 estava de R$ 3,3392 foi aos poucos subindo e em fevereiro de 2019 deu um salto para R$ 47,57 e chegou em dezembro de 2019 no valor R$ 53,220565 demostrando um aumento bem expressivo com diferença positiva de R$ 49,881365 representando um incremento de 15,93 %. Tratando-se da rentabilidade, a soma durante ao ano de 2016 foi 12,68% e a média mensal de 1,06%. da Instrução CVM nº 472/08. Tabela 07 – Informações do FII Centro Têxtil Internacional (DRIT11B) - 2016 RELATÓRIO - 2016 Meses Patrimônio Líquido Valor patrimonial da cota (R$) Rentabilidade Patrimonial do Mês de Referência Janeiro R$ 59. R$ 128,6831 0,42 % Fevereiro R$ 59.

R$ 128,2881 0,02 % Março R$ 59. R$ 128,9843 1,01 % Abril R$ 59. R$ 125,18 0,00% Fevereiro R$ 57. R$ 125,16 0,5182% Março R$ 58. R$ 125,28 0,32% Abril R$ 57. R$ 125,18 0,32% Maio R$ 76. R$ 165,00 0,32% Junho R$ 75. com um acréscimo de R$ 22. representado aproximadamente 1,37%. No tocante o valor patrimonial da Cota, que em janeiro de 2016 estava de R$ 128,6831 e em janeiro de 2019 caiu para R$ 125,18 e só em dezembro de 2019 recuperou o valor voltando a 128,6831. Nesse caso, não houve aumento mas se manteve no valor que estava em 2016. Tratando-se da rentabilidade, a soma durante ao ano de 2016 foi 6,98% e a média mensal de 0,58%. Vale ressaltar que os valores efetivamente pagos pela aquisição de um imóvel divergem dos anunciados pelos vendedores e efetivamente declarados nos cartórios em virtude de taxas e impostos que sobre ele incidem. No geral tanto a aquisição direta de imóveis quanto ao investimento em fundos imobiliários, ambas as modalidades de investimento existem riscos e perda de capital como também as suas vantagens e desvantagens.

Depende do tipo de fundo que se está investindo, para isso é importante analisar e ver todo o histórico para ver se vale apena. Já a compra direta de imóveis, demanda mais investimentos e também podem sofrer desvalorização como também precisar gastar com reformas com a depreciação ao longo dos anos. REFERÊNCIAS BACCI, André L F S. Jusbrasil, 2015. Disponívelem:<https://ivanmercadante. jusbrasil. com. br/artigos/300052457/fundos-de-investimento- imobiliario >. Disponível em: < https://fnet. bmfbovespa. com. br/fnet/publico/abrirGerenciadorDocumentosCVM?cnpjFundo=10456810000100 >. Acesso em 07 de novembro de 2020. gov. br/ccivil_03/LEIS/L8668. htm >. Acesso em 07 de novembro de 2020. BRASIL. pdf > Acesso em 04 de novembro de 2020. CVM, Comissão de Valores Mobiliários. Consulta de informe mensal de fundos de investimento imobiliário. Disponível em: < http://cvmweb. cvm. Acesso em 07 de novembro 2020.

CENTRO Têxtil Internacional. Disponível em: < https://www. riobravo. com. Acesso em 05 de novembro de 2020. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. GROPELLI, A. august). Paper presentedat VIII SEMEAD - Seminários em Administração, São Paulo, Brazil. Disponívelem:<http://www. ead. fea. br/export/sites/cvm/legislacao/instrucoes/anexos/400/inst472consolid. pdf >. Acesso em: 07de novembro de 2020. MARTINS, G. D. ASPX >. Acesso em 07 de novembro de 2020.

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