A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

No âmbito de desenvolver um espaço para o hábito da pratica da leitura no espaço escolar e, principalmente, em sala de aula, o educador deve se questionar sobre o papel da leitura na vida social do aluno em formação. Palavras chave: Leitura; Educação; Escrita. – INTRODUÇÃO O tema “a importância da literatura na educação infantil” foi escolhido como elemento de pesquisa por tratar – se de um assunto pertinente que vem sendo abordado constantemente por teóricos que procuram chamar a atenção para a importância da temática, pois sabe – se que é na escola que se aprende a ler e escrever, pois adquirir conhecimentos em várias áreas contribuirá na formação de cidadãos críticos. A leitura também aperfeiçoa os conhecimentos adquiridos antes do aluno chegar à escola proporcionando diversas oportunidades profissionais preparando o individuo para o mercado de trabalho.

Portanto é de suma importância que para se aperfeiçoar o aluno leia constantemente. Como a autora cita para que os alunos em geral tornem – se bons leitores é necessário que se trabalhe com a possibilidade de ir além da simples capacidade de ler e se desenvolva o gosto pela leitura, e isso pode ser alcançado com um belo trabalho literário realizado em sala de aula. Estimular o aluno a ler bons livros é essencial, pois aprender a ler requer esforço conjunto tanto do aluno em ter interesse em aprender e do professor em ensinar, sendo que é de fundamental importância que o docente mostre para seus alunos que a leitura é algo desafiador, bastante interessante e que poderá ser conquistado gerando assim independência e consequentemente autonomia. Ninguém lê ou estuda autenticamente se não assume, diante do texto ou do objeto da curiosidade a forma crítica de ser ou de estar sendo sujeito da curiosidade, sujeito da leitura, sujeito do processo de conhecer em que se acha.

FREIRE, 2002,p. O ser humano busca ao longo do tempo, conhecimento que é essencial para a sua vida, por isso é natural que almeje que a escola venha a ser um espaço especial onde o estudante desenvolva uma boa leitura e também aprenda a despertar o amor pela mesma, incentivando até quem sabe o mesmo a escrever, assim como Paulo Freire (2002) frisa: Se nossas escolas, desde a mais tenra idade de seus alunos, entregassem ao trabalho de estimular neles o gosto da leitura e o da escrita, gosto que continuasse a ser estimulado durante todo o tempo de sua escolaridade, haveria possivelmente um número bastante menor de pós-graduação falando de sua insegurança ou de sua incapacidade de escrever. Quando se fala em formação de qualidade para o leitor significa que este leitor deve ter plena compreensão do que lê, e se aprenda ler as entrelinhas, ou seja ler o que não está escrito, sendo capaz de identificar elementos que não estão especificados em texto e também traçando um paralelo entre o texto atual e os textos já lidos anteriormente.

Sabe – se que a leitura é de fundamental importância e tem que ser um dos principais objetivos do ensino, pois só assim poderá construir uma aprendizagem significativa, fazendo sentido para os discentes, ou seja a leitura deve suprir suas necessidades, seus pontos de vistas, mesmo que seja uma prática social bastante complexa, é fundamental também que a escola procure converter a leitura em um objeto de aprendizagem eficaz, trabalhando com as diversidades buscando compreender as informações que forem relevantes. É importante que se vá além das tradicionais concepções de aprendizagem da leitura inicial do individuo, principalmente no que diz respeito a pratica de apenas decifrar o que está escrito através de sons, isso na verdade não passa de uma concepção equivocada e que tem acarretado em simplesmente se produzir leitores que são capazes de decifrar o texto, porém tem grande dificuldade em compreender o que está lendo.

Por isso é importante que o docente busque compreender o que está além do texto, pois muitas vezes o aluno pode dar vários significados do que está escrito e isso deve – se ao próprio autor do texto que permite através da sua escrita, muitas interpretações seja por se tratar de um texto confuso ou pelo conhecimento prévio do leitor sobre o assunto em questão, como é o caso de textos literários, matemáticos, ou seja para que os compreenda é necessário que a interpretação correta seja feita. Formar leitores é algo que requer, portanto, condições favoráveis para a prática de leitura – que não se restringem apenas aos recursos materiais impressos é o aspecto mais determinante para o desenvolvimento da prática e do gosto pela leitura.

“O treinamento para a leitura efetiva implica aprendermos e desenvolvermos determinadas técnicas”. Mas somente isto não basta, pois cada leitor possui sua maneira ou hábito de ler. Logicamente que tais técnicas ajudarão o leitor a descobrir o seu próprio jeito para o gosto da leitura, não há como forçar ou acelerar o ritmo de ninguém. A prática da leitura pode ocorrer de muitas maneiras, mas é o próprio leitor que dita o seu interesse, as suas motivações, as suas vontades que o levarão ao hábito da leitura, pois para ler o leitor leva em consideração a influência que recebe do ambiente ao seu redor, ou seja, desde a sua posição para ler aos instrumentos como o lápis, dicionário, livros que auxiliam nessa leitura.

Assim ressaltamos Martins (2007,p. No âmbito de desenvolver um espaço para o hábito da prática da leitura no espaço escolar e, principalmente, em sala de aula, o educador deve se questionar sobre o papel da leitura na vida social do sujeito em formação. Segundo Freire (2003), o papel do educador não se limita a criar condições de leitura ou propiciar acesso aos livros. O educador deve, antes de tudo, dialogar com o leitor sobre sua leitura, não perder de vista o sentido, ou possíveis sentidos que o leitor dá a leitura, assim a leitura é um processo de elaboração interna daquilo que é externo e importante para o estudante. O professor como mediador é responsável por despertar a leitura e a formação da prática desta, deve entender que, a leitura não pode ser confundida com decodificação de sinais, com reprodução mecânica de informações, ou com respostas prontas a todos e quaisquer elementos escritos, pois enquanto um projeto de busca de significados, a leitura deve ser geradora de novas experiências para o individuo porque aprender a ler significa também aprender a ler o mundo, dar sentido a ele, e a nós mesmos.

A leitura deve ser um instrumento para o educando e educador. Nem toda leitura precisa ser assim tão séria, mas toda leitura bem feita ocorre sob o signo do questionamento, porque, quem não sabe pensar, acredita no que pensa. Mas, quem sabe pensar, questiona o que pensa. DEMO, 2006. p. Na visão de Demo este afirma que só se transforma em bom leitor aquele que tem a capacidade de compreender e de certa forma questionar também o que leem, só assim esses se tornarão totalmente alfabetizados. METODOLOGIA Este estudo tem como base uma pesquisa bibliográfica, visando alcançar os objetivos propostos. Inicialmente, foi feita uma revisão bibliográfica para descrever teorias que abordem práticas pedagógicas inovadoras e para apresentar aspectos sobre a leitura na escola na formação de leitores críticos e reflexivos.

Segundo Gil (1991,p. a pesquisa bibliográfica “ é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na internet”. Seguindo esses parâmetros, buscou se pesquisar fontes como literaturas relacionadas ao tema abordado, que leva o autor a refletir sobre os pensamentos dos teóricos. Diante da visão do autor, realizar uma pesquisa desse porte consiste em buscar fatos concretos no que se refere à temática. O procedimento utilizado para a pesquisa foi de suma relevância, pois possibilitou uma visão quanto ao tema abordado, ao utilizarmos de diversos livros e Artigos Científicos para obter uma fundamentação teórica válida. A cada leitura foram realizadas anotações, e livros foram escolhidos com suas citações e páginas, para que só então fosse montado o trabalho como um todo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Depois de um trabalho árduo, enfim se chegou a algumas conclusões, o ato da leitura mesmo não sendo habitual em alguns contextos familiares ainda pode ser empregado com eficácia nas escolas. Observou-se que o recurso para a leitura é acessível, pois podemos realizar a leitura de tudo o que nos rodeia. Porto Alegre: Mediação, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003b. GIL, Antonio Carlos. MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? São Paulo: Brasiliense, 1994. br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_mortattihisttextalfbbr. pdf>. Acesso em: 10 janeiro. SILVA, Marcos Vieira. Processo grupal, afetividade, identidade e poder em trabalhos comunitários: paradoxos e articulações.

Revista Pátio Educação Infantil -Ano VII-N°20. Jul/Out. Disponível em: http://falandodospequenos. blogspot. com/2010/04/alfabetizacao-e-letramentona educacao. ZILBERMAN, Regina. A formação da leitura no Brasil. ed. São Paulo: Ática, 1999.

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