TRATAMENTO FISIOTERÁPICO DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM) EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE (AR): REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharia de produção

Documento 1

Apesar de pouco investigada na AR, foi verificado que a ATM encontra-se bastante acometida nos pacientes avaliados, sendo necessário mais estudos para se investigar questões relacionadas a sua função. As bases de dados foram PubMed, Scielo, Google Acadêmico e sites de periódicos de Fisioterapia, em busca de artigos que abordem conteúdos sobre o tema publicados a partir de 2009. Excluíram-se artigos com enfoque fora do tema deste estudo, sendo selecionados 17 artigos em um total de 26 pesquisados. Verificou-se neste estudo que, a fisioterapia com seus recursos de termoterapia que causa efeito de vasodilatação, aumento da oxigenação, analgesia, relaxamento muscular e aumento da mobilidade articular; a Estimulação Elétrica Neural Transcutânea (TENS) capaz de diminuir a percepção de dor; entre outros recursos de tratamento fisioterapêuticos; se apresenta com maior eficácia em melhoras dos pacientes com DTM portadores de AR, do que outros tratamentos como, odontológico, psicológico e clínico.

Palavras-chave: Disfunção temporomandibular. Keywords: temporomandibular dysfunction. Rheumatoid arthritis. Physiotherapy. Evaluation. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 3 ARTRITE REUMATOIDE (AR): E SUAS MANIFESTAÇÕES 3. Uma revisão de estudo para que todos os profissionais envolvidos na área da saúde possam entender que, a atuação de uma equipe multidisciplinar no tratamento dos pacientes portadores de AR e que apresentam DTM é indispensável. METODOLOGIA O método utilizado para desenvolvimento deste estudo foi o de revisão da literatura. O levantamento bibliográfico abrangeu publicações existentes nas bases de dados PubMed, Scielo, Google Acadêmico e sites de periódicos de Fisioterapia, em busca de artigos que abordassem conteúdos sobre o tema publicados a partir de 2009. Excluíram-se artigos com enfoque fora do tema deste estudo, sendo selecionados 16 artigos em um total de 23 pesquisados.

ARTRITE REUMATOIDE (AR): E SUAS MANIFESTAÇÕES Para fins deste estudo, discorre-se sobre a artrite reumatoide e sua etiologia que, de acordo com, Torres, Campos e Nascimento (2011, p. Solberg (2009), aponta que, a articulação temporomandibular, também é uma doença filogeneticamente recente, peculiar aos mamíferos e tem muitas características distintas. A ATM é um componente do aparelho estomatognático, constituindo um sistema dinâmico. Sendo considerada a juntura mais complexa do corpo humano, é composta principalmente pelo côndilo mandibular, parte móvel que se desloca, e pelo osso temporal, parte fixa. Separando completamente estes dois ossos para que não se articulem diretamente existe um tecido fibrocartilaginoso, resistente, denominado disco articular que divide o espaço virtual entre o côndilo e o osso temporal em superior e inferior. SOLBERG, 2009, p.

O indivíduo ainda pode apresentar mordida aberta anterior. O problema agrava-se com a progressiva erosão da superfície dos côndilos, com intrusão ou retrusão dos côndilos nas respectivas cavidades articulares. Com relação aos sintomas, ainda pode causar edema, dor e imobilização da articulação, e quanto à severidade destes, dependerá da localização, grau e extensão da reação inflamatória (ELLINTANBELLINTANI, 2009, p. Também Cabezas (2010), descreve sobre a mordida aberta e acrescentam que o indivíduo pode ter desvio mandibular acentuado. Já os estalos, na ATM, é um dos sinais mais frequentes. Ainda de acordo com Lupinnace (2013), as técnicas utilizadas visam manter um tônus muscular mínimo e preservar a amplitude do movimento articular. Quanto à imobilização, o autore relata que é válido para controlar a tendência à deformidade.

Ressalta-se que, normalmente, esta é feita à noite, enquanto que durante o dia a artrite reumatóide é exercitada. Tem a função de prevenir a hipotrofia muscular e garantir a manutenção da amplitude do movimento articular. TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS NA DTM EM PACIENTES COM AR O tratamento fisioterapeutico, como visto, envolve o trabalho de vários profissionais da área da saúde, no entanto, para fins deste estudo, aponta-se para o clínico médico, dentista e fisioterapeuta no tratamento utilizados na DTM em pacientes com AR. O prognóstico do tratamento pode ser afetado por várias considerações. O tratamento precoce de uma condição aguda resulta em melhor satisfação do paciente e redução da chance de desenvolver uma condição dolorosa crônica. O valor de uma boa relação profissional-paciente também deve ser considerado.

Apesar do sucesso documentado de várias formas de tratamento, alguns pacientes não melhoram, provavelmente por um diagnóstico incompleto ou incorreto. MOTA et al, 2011, p. Ressata-se que, no contextos dos exercícios ativos, dentro dos limites da amplitude para a excursão lateral e a protrusão, esses podem ser introduzidos assim que a transposição do côndilo para diante deixe de impor solicitação exagerada aos tecidos em vias de cicatrização e quando o objetivo for o aumento de mobilidade dos elementos capsulares e miofasciais. DISCUSSÃO Para desenvolvimento deste estudo foram encontrados ao todo, vinte e três artigos referentes ao tema, sendo selecionados dezoito artigos publicados, de acordo com os critérios de inclusão. Em relação ao conceito de DTM, foram encontrados dez artigos, nos quais há o consenso de que DTM corresponde a um grupo de doenças relacionadas ao sistema mastigatório, de caráter progressivo, com sintomatologia complexa e de cunho multifatorial.

Os artigos que tratam diretamente da relação dor e inflamação descrevem que, o tratamento médico é mais indicado para o contexto diagnóstico geral da doença. O trabalho descreveu o tratamento fisioterapêutico para DTM em pacientes com AR. REFERÊNCIAS AGNELLO, Vicent. Doenças Reumáticas e Deficiências do Complemento. In: VERZTMAN, Luiz & PAOLA, Domingos de. Colagenoses: Doenças Difusas do Tecido Conjuntivo. Rio de Janeiro, Epume, 2011. p. Jul. PubMed]. BELLINTANBELLINTANI,I, C. et al. br/bitstream/riufc/1810/1/2009_dis_fhbernardi. pdf [google acadêmico]. Acesso em: 04 abr, 2016. BIASOTTO-GONZALEZ, DA. Abordagem interdisciplinar das disfunções temporomandibulares. Fisioterapia e Pesquisa 2010. DONNARUMMA MDC, MUZILLI CA, FERREIRA C, NEMR K. Disfunções temporomandibulares: sinais, sintomas e abordagem multidisciplinar. Revista CEFAC. PubMed]. Tratamentos para alterações temporomandibular causadas pela artrite reumatóide e artrite idiopática juvenil.

Campinas; 2013. PubMed]. MACIEL, R. N. p. Sep. MOTA LMH, CRUZ BA, BRENOL CV, PEREIRA IA, FRONZA LSR, BERTOLO MB, FREITAS MVC, SILVA NA, JUNIOR PL, GIORGI RDN, LIMA RAC, PINHEIRO GRC. Consenso Brasileiro de Reumatologia 2011 para o diagnóstico e avaliação inicial da artrite reumatóide. Revista Brasileira de Reumatologia, vol. Reumatol. SOLBERG, W. K. Disfunções e desordens temporo-mandibulares. São Paulo, Santos, 2009. C. BARROS, T. P. RICCOMINI, JR. Alteranativa para o tratamento de artrite reumatoide na ATM. PubMed].

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