O VÍDEO COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NA PRODUÇÃO ESCRITA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

Palavras-chave: Escrita. Vídeo. Didática. Aprendizagem. RESUMEN El objetivo de este estudio es contribuir con las discusiones sobre el uso de videos en la enseñanza de la producción escrita. Neste entendimento, este estudo procura responder a seguinte questão problema: Como usar o vídeo corretamente, afim de que seja mais bem aproveitado nas aulas? Como hipótese da questão norteadora deste artigo, enfatiza-se que, para a adoção de uma didática em sala de aula o planejamento do professor é necessário, visto que, no caso do vídeo como ferramenta didática leva a consideração da linguagem a ser usada a cultural regional e se os exemplos das imagens usadas no vídeo (ROSA, 2006). Ressalta-se que, na atualidade, o papel atribuído ao ensino tem priorizado as capacidades cognitivas, porém, só as consideradas de maior relevância nos resultados da aprendizagem são as que correspondem à aprendizagem das disciplinas tradicionais.

Entende-se, portanto, a como norteadora da educação tem a preocupação com a formação integral do aluno. Assim, o objetivo deste estudo é contribuir com as discussões sobre o uso de vídeos no ensino da produção escrita. E objetivo específico: Especificar os principais métodos de ensino e aprendizagem da produção escrita através do uso dos vídeos. A esta relação entre o texto produzido e os outros textos é que se tem chamado intertextualidade (PCN’s, 1997, p. Na realidade, produzir textos eficientes, não é uma tarefa fácil, no entanto, se o aluno pensar na dificuldade que ele possa ter, mais difícil se tornar a produção textual. Assim, além da sala de aula, o aluno precisa buscar bons materiais de leitura e com adultos leitores, ou com situações que exijam práticas de leitura e de escrita.

O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente a formação de escritores competentes, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modelizadoras. A leitura, por um lado, nos fornece matéria-prima para escrita: o que escrever. PROCESSO DE APRENDIZAGEM: INSTRUMENTOS DE EXPLICITAÇÃO DAS INTENÇÕES EDUCATIVAS Sabe-se que, a concepção construtivista da aprendizagem, aglomera normas que deixam compreender o enredamento dos métodos de ensino e aprendizagem, como também se proferem em torno da atividade intelectual do aluno. Assim, ensinar a produção textual ou construção de textos, requer do docente uma didática eficaz e que proporcione motivação ao aluno.

Ressalta-se que, de acordo com a tipologia dos conteúdos ministrados em sala de aula, o método didático pode ou não facilitar as intenções educativas e o objetivo da aprendizagem dos conteúdos, principalmente dos conteúdos fatuais, visto que esses se apreendem pelo conhecimento dos fatos, episódios, situações e elementos concretos e singulares, tais como: a idade de uma pessoa, a conquista de um território ou a história de uma nação ou país (SANTOS, 2008). Já a didática do ensino das apreciações, normas e princípios, por exemplo, são conteúdos contemplativos, mencionados ao conjunto de fatos, objetos e símbolos que têm especialidades em comum. Não requerem, portanto, de variados ou específicos métodos de ensino para a transmissão de conteúdos dessa natureza.

Sob esse entendimento, a televisão é vista, quase sempre, na intimidade, nas casas das pessoas (SOUZA, et. al. Tem-se, de aprender muito com os filmes e audiovisuais que tratam desse assunto. Se cada um desejar pensar em linguagem audiovisual, linguagem informática, talvez fosse bom refletir que alguma forma de linguagem sempre existiu, a qual é constitutiva pela espécie humana. No caso dos vídeos, Carrière (2005, p. Todos nós temos na mente a imagem que é a primeira, ou uma das primeiras, da nossa vida. Essa imagem é um signo, e, para sermos mais exatos, um signo linguístico, comunica ou expressa alguma coisa. PASOLINI, 1990, p. O mundo de muitas pessoas é o mundo das imagens que escolheram e muitas delas são imagens do cinema e da televisão. Entende-se então que, se o cinema está presente na vida dos jovens, ele não pode ser desconsiderado e simplesmente abolido do sistema educativo, principalmente porque se consolida como um forte elemento politizador (MOSCOVINI, 2005).

Nesse entendimento, o uso correto do vídeo em sala de aula torna um ambiente muito mais interativo, potencializa a comunica e motiva os alunos a está em sala de aula, a entender e compreender a aula (AMARAL, 2006). Ressalta-se que, o trabalho didático com o uso do vídeo oferta ao aluno um processo de produção de sentidos permitindo também, que o aluno seja capaz de construir significativamente seu aprendizado, tanto individual quanto em coletividade. Segundo Moran (2008, p. O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. Linguagens que interagem superpostas, interligadas, somadas, não separadas. Uso do vídeo como ferramenta para produção textual, objetiva registrar o trabalho desenvolvido. Observa-se, portanto, ser basilar na didática do processo educativo, o uso adequado dos recursos disponíveis, bem como a integração desses recursos com o planejamento e o objetivo da aprendizagem do aluno, respeitando o tempo e o espaço de cada discente.

O trabalho na escola fazendo uso do vídeo como ferramenta didática trouxe para o processo de ensino e aprendizagem verbal e escrita uma nova realidade metodológica, na qual, o aluno aprende com motivação e vontade de saber desenvolver o que, pra ele antes, era algo de bastante obstáculo, a produção escrita (DALLACOSTA, et. al. O vídeo apresenta imagens, movimentos e música ou sons diversos que transmitem sentido e emoções ao aluno, aguça os sentidos e a relação do aluno com o conteúdo abordado. O vídeo promove uma ruptura nos processos educacionais pautados apenas nas linguagens verbal e escrita. Por meio de imagens, movimento, música, sons diversos, os diversos sentidos são aguçados e a relação dos alunos com os conteúdos abordados se dá de maneira diferenciada (DALLACOSTA, et.

al. p. É importante destacar que, com a grande utilização do vídeo nas escolas, as possibilidades de trabalho são muitas, em todos os níveis e modalidades de ensino. A escola deve formar alunos capazes de pensar e estabelecer uma visão crítica da realidade e, um dos caminhos é o desenvolvimento da leitura verbal e não-verbal para interagir com o mundo. O docente precisa assumir sua condição de sujeito e ter um olhar mais aprofundado, a partir de sua vivência e interações de suas representações mentais a respeito dos meios na educação escolar, buscando formas de ampliar sua visão de mundo. Considera-se, portanto, ser a partir das novas concepções construídas por meio de leituras verbais e não-verbais praticadas em sala de aula, onde serão amadurecidas as ideias e clareando  as mudanças na educação, conseguindo um aprendizado qualificado e uma melhor atuação formando cidadãos conscientes para a grandeza do seu futuro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, A. L. Planaltina – DF, 2013. BRASIL, MEC/SEF- Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília, 1997, volumes 1 e 2. CARRIÈRE, Jean-Claude. Novas tecnologias na educação. V. Nº 1. CINTED-UFRGS. MENEZES, Lilian. PERISSE, Gabriel. Entrevista. Tantas Palavras. In: Revista Linguagem em (Dis) curso, volume 6, número 3, set. dez. SANTOS, Vanessa Cerqueira dos. A produção textual na escola: eu escrevo, tu escreves, ele escreve. como? III Seminário de Língua Portuguesa e Ensino. Campinas, SP, 2008. SOUZA, Robson Pequeno de MOITA, Filomena M. Didática 2. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, p.

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