TCC com ficha catalográfica - Educação ambiental

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Orientador Cidade, estado 2017 Nome O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRESERVAÇÃO DO SOLO Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Especialização em Educação Ambiental, da Universidade ------------------------------------------------- como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental. Aprovado em 16 de setembro de 2017: ___________________________________ Orientador (Presidente/Orientador) ___________________________________ ___________________________________ Cidade, estado 2017 RESUMO O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRESERVAÇÃO DO SOLO AUTORA: ORIENTADOR: Este trabalho apresenta um estudo da importância da Educação Ambiental para a preservação do solo. Por meio deste, procura-se ressaltar como é fundamental o trabalho relacionado à educação em solos através da educação ambiental, para a construção de uma sociedade crítica e que se perceba como parte indissociável da natureza, compreendendo que suas atitudes podem interferir positiva, ou negativamente nas questões relacionadas à preservação do solo.

A pesquisa foi realizada através de levantamento de dados, com aplicação de questionário entre os professores de escolas públicas (municipais e estaduais). Os resultados obtidos demonstraram a existência da educação ambiental dentro das instituições escolares, porém, ainda de forma discreta, pois, muitos docentes, apesar de considerarem a educação ambiental importante, não trabalham diretamente temas relacionados à temática em suas aulas, considerando o principal motivo a falta de tempo e a prioridade aos conteúdos relacionados à sua disciplina. Preservation. Education. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Percepção dos professores em relação à Educação Ambiental instituição escolar. Gráfico 2 – Abordagem de temas relacionados à educação ambiental. Gráfico 3 – Interesse pela temática “Solo”. JUSTIFICATIVA. REVISÃO DE LITERATURA. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SEU PAPEL NA SOCIEDADE.

PRESERVAÇÃO DO SOLO. EDUCAÇÃO EM SOLOS. APÊNCIA A. APÊNDICE B. INTRODUÇÃO A Educação Ambiental vem da necessidade de garantir a qualidade de vida em nosso Planeta, sendo uma alternativa para enfrentar os problemas ambientais que surgiram principalmente após a revolução industrial. Com a crescente fala a respeito dos desastres ambientais, mudanças climáticas, poluição, destruição da biodiversidade, vem à preocupação de garantir às futuras gerações um ambiente que proporcione a elas condições de sustentar suas necessidades. A sociedade ainda percebe a natureza como algo à parte da sua vida, sendo muitas vezes vista unicamente com função de suprir as necessidades da raça humana, que usufrui dos seus recursos indiscriminadamente, e degrada o ambiente de forma que praticamente impossibilita a sua recuperação.

Objetivo Geral Analisar o papel da prática pedagógica aliada à teoria, na educação ambiental, sendo essa, fundamental no processo de formação de uma sociedade consciente de que seus hábitos interferem no meio onde estão inseridos, incluindo a manutenção e preservação do solo. Objetivos Específicos - Verificar como o processo pedagógico pode alterar hábitos e criar uma sociedade mais consciente. Identificar quais as práticas pedagógicas, relacionada a temática solos, mais utilizadas pelos docentes e de que forma estas tornam a aprendizagem mais significativa. Orientar docentes acerca de como a educação ambiental contribui para a criação de uma sociedade mais sustentável. JUSTIFICATIVA A sociedade está carente de valores, tanto sociais como ambientais, há a necessidade de se abordar as questões relacionadas ao meio ambiente, para criarmos uma sociedade mais consciente de seu papel.

A Educação Ambiental surge do desafio de transformar a sociedade e a sua cultura, construindo novos valores, ocasionando assim, sua reestruturação. Faz-se urgente a transformação social que a Educação Ambiental tem capacidade de fazer, pois há a necessidade e minimizar os problemas ambientais causados pela ação do homem, diminuindo assim as desigualdades sociais causadas pelo uso indiscriminado dos recursos naturais, pelas indústrias na busca de lucro e da própria população que não se percebe como parte integrante e dependente do meio ambiente. A urgente transformação social de que trata a educação ambiental visa à superação das injustiças ambientais, da desigualdade social, da apropriação capitalista e funcionalista da natureza e da própria humanidade. Vivemos processos de exclusão nos quais há uma ampla degradação ambiental socializada com uma maioria submetida, indissociados de uma apropriação privada dos benefícios materiais gerados.

Cumpre à educação ambiental fomentar processos que impliquem o aumento do poder das maiorias hoje submetidas, de sua capacidade de autogestão e o fortalecimento de sua resistência à dominação capitalista de sua vida (trabalho) e de seus espaços (ambiente). das Diretrizes Curriculares Nacionais (PCNs), esta escrito que a Educação Ambiental é uma dimensão da educação, sendo esta, uma atividade intencional que busca que o desenvolvimento individual tenha caráter social e que a relação do homem com sua própria espécie e com a natureza seja plena de prática social e de ética ambiental. Através do trabalho contínuo e persistente, integrando a Educação Ambiental em todo o processo educativo, poderemos ter resultados efetivos, conseguindo a mudança que se faz tão necessária, tendo uma sociedade que alie desenvolvimento com sustentabilidade.

Preservação do solo. As questões ligadas ao solo, muitas vezes não são trabalhadas de forma adequada, não sendo dada a devida importância dentro da educação ambiental. A preservação do solo é indispensável, pois desse recurso depende a produção da maior parte de nosso alimento, também essa, uma questão econômica. Vivemos um processo de degradação constante do solo. A erosão é um processo natural, mas que pela ação do homem vem sofrendo uma aceleração constante. A falta de consciência em relação ao solo provoca o seu mau uso e também a ocupação desordenada, esses problemas ocorrem pela negligência das pessoas e principalmente pela falta de políticas públicas que visem à manutenção desse recurso, ocasionando uma elevação dos problemas ambientais, como erosão, voçorocamento, poluição, deslizamentos e assoreamento de rios.

Faz-se urgente desenvolver hábitos e sensibilizar as pessoas, tanto individual como coletivamente que as questões em relação ao solo dependem da sua mudança de atitudes e construção de valores que valorizem o solo. Muggler et al. Com a Educação em Solos, busca-se construir uma consciência pedológica que, por sua vez, possa resultar na ampliação da percepção e da consciência ambiental. MUGGLER, 2016, p. A poluição do solo em meio rural, muito se dá pela falta de informação e ignorância a respeito do manejo correto e as alternativas sustentáveis para as práticas agrícolas convencionais. Através da educação ambiental, poderemos ter a construção de valores sustentáveis e a mudança de atitudes que visem à preservação dos recursos naturais.

Como alternativa para o desenvolvimento, temos a educação rural, que surgiu inicialmente como uma política com o objetivo do desenvolvimento do país, através da produção agrícola, hoje as populações rurais mudaram significativamente suas características. A redução de resíduos sólidos através do consumo consciente, o descarte correto do lixo produzido, a reutilização e a separação correta do material reciclável, destinação do lixo orgânico para composteiras, podem coletivamente, reduzir os danos que causamos ao meio ambiente. As instituições de ensino deveriam obrigatoriamente, ter um tempo destinado exclusivamente para a Educação Ambiental, assim poderíamos conscientizar as próximas gerações de como somos dependentes da natureza e que nossas atitudes interferem no seu equilíbrio.

A Educação Ambiental é um processo contínuo que deve se iniciar na educação infantil e permanecer no currículo até o ensino médio. Através de um ensino persistente que associe práticas educativas as teorias, poderemos ter resultados efetivos. Uma profunda e consciente mudança de hábitos em relação ao solo fará com que seu uso seja feito de forma sustentável. A deficiência que se verifica no contexto educacional, e particularmente no ensino de Ciências quando se trabalha educação ambiental, se justifica, muitas vezes, por não haver uma clareza do que sejam meio ambiente e educação ambiental. Dessa forma, cumpre-nos delinear nossa discussão em torno das questões que dizem respeito à construção de conceitos relevantes para uma educação ambiental efetiva.

OLIVEIRA, 2007, p. Há muitas questões que devem ser abordadas em relação à formação dos docentes, o despreparo faz com que o conhecimento cientifico não seja integrado com o cotidiano dos alunos, fazendo com que esses conhecimentos percam o seu significado e não sejam aplicados nas práticas sociais dos alunos. Porém, as questões ambientais devem ser abordadas com urgência nas instituições de ensino, pois a sustentabilidade, novas formas de desenvolvimento que aliem as necessidades humanas à manutenção do meio ambiente se fazem urgentes. Essa problemática envolve um conjunto de atores do universo educativo em todos os níveis. Abre a possibilidade de potencializar outras racionalidades para o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, da formação e profissionalização docente, de profissionais em geral e da comunidade universitária.

Isso se concretiza pela adoção de uma abordagem metodológica interdisciplinar, da complexidade do conhecimento baseado em valores e práticas sustentáveis, indispensáveis para estimular o interesse e o engajamento de cidadãos e cidadãs na ação e na responsabilização. JACOBI et. al, 2009, p. O sistema educacional vem em um processo de construção da Educação Ambiental, um caminho do qual se segue a passos lentos, pois, ainda hoje uma educação de qualidade e significativa é negada a boa parte da população, não havendo meios materiais e simbólicos para que isso ocorra efetivamente. Assim como há dificuldades, muitas vezes de construir conhecimentos básicos nas instituições escolares, também temos a resistência à educação ambiental, que por muitos ainda não é valorizada como potencial meio de transformação da realidade, considerando os conhecimentos trazidos pelos alunos, as desigualdades sociais vivenciadas no seu cotidiano e a capacidade que eles possuem de serem agentes transformadores da sua realidade e disseminadores de conhecimento, podendo alterar seus hábitos e das pessoas que os cercam, criando consciência de que a sustentabilidade é uma das formas de diminuir as desigualdades vivenciadas.

A educação ambiental, como tantas outras áreas de conhecimento pode assumir “uma parte ativa de um processo intelectual, constantemente a serviço da comunicação, do entendimento e da solução dos problemas”. Trata-se de um aprendizado social, baseado no diálogo e interação em constante processo de recriação e reinterpretação de informações, conceitos e significados, que podem se originar do aprendizado em sala de aula ou da experiência pessoal do aluno. A escola pode se transformar no espaço onde o aluno poderá analisar a natureza dentro de um contexto entrelaçado de práticas sociais, parte componente de uma realidade mais complexa e multifacetada. O círculo do conhecimento, popular e acadêmico, tecido na urdidura da trama de uma educação do campo, propõe uma rede interconectada entre elos, nós e sentidos sob um desenho democrático e descentralizado de um único poder.

Ancorada nestes significados, a EA deve propor a existência de uma comunidade de aprendizagem, com abandono de um “eu-isolado-periférico” para um “nós coletivo-cooperativo”. A liberação e a libertação no interior de um grupo pesquisador reativa as potencialidades e democratiza espaços de participação. É o sentido de compreender a memória coletiva da cotidianidade rural, marginalizada pelos desmontes econômicos e esquecidos pelas políticas públicas voltadas à condição urbana. ZAKRZEVSKI, 2013, pag. Educar é transformar pela teoria em confronto com a prática e vice-versa (práxis), com consciência adquirida na relação entre o eu e o outro, nós (em sociedade) e o mundo. É desvelar a realidade e trabalhar com os sujeitos concretos, situados espacial e historicamente. É, portanto, exercer a autonomia para uma vida plena, modificando-nos individualmente pela ação conjunta que nos conduz às transformações estruturais.

Logo, a categoria educar não se esgota em processos individuais e transpessoais. Engloba tais esferas, mas vincula-as às práticas coletivas, cotidianas e comunitárias que nos dão sentido de pertencimento à sociedade. MÉTODOS E TÉCNICAS  3. Caracterização dos sujeitos da pesquisa   Estudo transversal composto por uma amostra de 63 docentes pertencente à rede pública de ensino, sendo uma da rede estadual e três da rede municipal. Abordagens metodológica   O presente estudo caracteriza-se inicialmente, como um levantamento de dados, buscando conhecer o comportamento dos professores em relação à educação ambiental, dentro das instituições escolares, bem como, se a temática “Solo” é trabalhada e a importância com que esses temas são abordados. Procedimentos metodológicos   O presente estudo contará com as seguintes etapas: -1ª etapa: inicialmente foi feita uma analise da melhor forma de se proceder para fazer uma pesquisa quantitativa a respeito do tema abordado.

Foi selecionado o questionário, assim, foram selecionadas 10 questões (apêndice A) que pudessem ser respondidas de forma direta, para obtenção de um resultado que expresse de forma clara a percepção dos entrevistados em relação à temática abordada. A maioria dos docentes demostra possuir muito interesse pela temática “solo”, porém, temos uma quantidade significativa de profissionais que se diz razoavelmente interessada ou com pouco interesse, fato que interfere diretamente no trabalho em sala de aula, pois não havendo muito interesse no referido assunto, normalmente a dificuldade de busca de contextualização e integração do mesmo com seus conteúdos programáticos. Gráfico 4- Abordagem da temática “conservação do solo” nas aulas. Grande parte dos profissionais aborda a conservação do solo, mas o percentual se contrapõe à uma parcela significativa que diz não abordar a temática em suas aulas, isso remete a falta de interesse pela temática e também o despreparo dos profissionais em ralação ao assunto.

Gráfico 5- Formação profissional. Percebe-se que há uma questão que deve ser considerada pelos cursos de formação dos profissionais em educação, pois nota-se uma falha na questão de preparo dos professores para trabalhar esses temas dentro de sua disciplina, a dificuldade de integrar faz com que a maioria trabalhe parcialmente ou não trabalhe, lembrando que é obrigação que é de todos os docentes, independente da disciplina. Sendo assim, a educação ambiental é trabalhada nas instituições escolares, mas ainda há um caminho longo a ser percorrido, pois esta, ainda deve se tornar mais presente durante o processo educativo, com práticas que façam os discentes tornarem-se verdadeiramente agentes de mudança no meio onde estão inseridos. A educação voltada à preservação do solo, ainda se faz muito necessária, pois apesar de todas as agressões que este recurso vem sofrendo continuamente, muito pouco se trabalha e se contextualiza nas escolas.

Sendo que por muitas vezes esta responsabilidade normalmente é direcionada exclusivamente para o professor de ciências. A devida importância deve ser dada com urgência á educação ambiental, pois somente através dela é que poderemos ter mudanças de valores e de atitudes relacionadas ao meio onde estamos inseridos, garantindo para as futuras gerações um planeta que lhes forneça condições de ter uma vida com qualidade e disponibilidade de recursos naturais essenciais para a sobrevivência da espécie humana e de toda a biodiversidade existente. Construir conhecimentos significativos que se baseiem tanto na teoria como na prática farão com que os alunos vivenciem situações que poderão mudar a sua forma de posicionamento perante a natureza, se reconhecendo como parte integrante desse meio, percebendo a sua importância e como a sua vida depende de todos os recursos provenientes desse, assim poderá mudar hábitos de forma a diminuir a utilização de recursos naturais e preservar a natureza.

CARVALHO, Isabel. A invenção ecológica. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2001. CIRINO, Fernanda Oliveira. Sistematização participativa de cursos de capacitação em solo para professores da educação básica. br/pdf/%0D/ep/v30n1/a05v30n1. pdf acesso em 29 de junho de 2017. JACOBI, Pedro. Educação e Meio Ambiente – um diálogo em ação. Disponível em:http://27reuniao. Ciência, ética e cultura na educação. São Leopoldo: Ed. Unisinos. MUGGLER, Cristine Carole. Ensino da Ciência do solo. SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2004. SORRENTINO,M. et al. VENDRAMINI, Célia Regina. Educação e trabalho: reflexões em torno dos movimentos sociais do campo. Disponível em http://www. scielo. br/pdf/ccedes/v27n72/a02v2772 acesso em 29 de junho de 2015.

a) Falta de formação dos professores b) Tempo limitado das aulas c) Ambiente inadequado d) Prioridade aos conteúdos da disciplina e) Dificuldade de integrar o conteúdo com a temática f) Falta de tempo para preparar as aulas g) Pouco interesse dos alunos 8. Você considera que as práticas pedagógicas, associadas às teorias são fundamentais para a construção do conhecimento? a) Sim b) Parcialmente c) Não 9. Você considera que tem conhecimento suficiente para abordar a temática “Solo” em suas aulas? a) Sim b) Não c) Parcialmente 10. Você conseguiria ou consegue integrar em algum momento a temática “Solo” com algum conteúdo trabalhado em sua disciplina? a) Sim b) Não c) Parcialmente APÊNDICE B- Encarte informativo TEMÁTICA “SOLOS” NAS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO.

Matemática: • área; • unidades de medida; • geometria; • análise e interpretação de dados a partir de tabelas e gráficos.

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