A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA PARA OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Palavras-chave: Neurociência. Aprendizagem. Educação. INTRODUÇÃO Este artigo versa sobre a importante relação da neurociência com a educação, bem como sobre as contribuições desta à educação. Assim, o estudo propicia um aprofundamento maior sobre a questão, que por muitas vezes se faz presente nas escolas, e busca a aquisição de novos conhecimentos, visando à formação acadêmica do futuro profissional da área da educação. O cérebro é considerado o órgão mais complexo e importante que compõe o corpo humano, pois é ele o responsável de comandar todos os sistemas que ligam o corpo humano. É por meio do cérebro que o sujeito adquire consciência de toda informação que chega até ele, conduzindo aos órgãos do sentido são incumbidos de processar essas informações e associar com os conhecimentos já pré-desenvolvidos no decorrer da vida do sujeito (OLIVEIRA, 2014).

Para a maior compreensão de como se processa a informação no cérebro, deve-se entender que a estrutura cerebral (cérebro) é basicamente constituída por uma massa cinzenta, com milhares de células, chamados neurônios este é o princípio ativo da recepção e condução da informação ao restante do corpo, onde por meio das sinapses, local que mantem o contato de uma célula para outra, é liberado aos dendritos uma substância química chamada neurotransmissor, qual conduz comando ao corpo celular enviando informações ao axônio para ser comandada ao restante do organismo (BLAKEMORE E FRITH 2009). Considerando que através dos neurônios o cérebro toma conhecimento das informações para ser transmitida ao restante do corpo, cada vez que o cérebro recebe uma informação ele desencadeia um neurotransmissor em uma parte especifica do cérebro e cada parte do cérebro é responsável por uma determinada função, onde são envolvidos nos processos de aprendizagem.

Assim por meio da plasticidade existente no cérebro, o educando é conduzido a adquirir novos conhecimentos e adaptar-se a determinadas eventualidades, nas palavras de Blakemore e Frith (2009, p. memória é o processo pelo qual a percepção do mundo é codificado, armazenado e posteriormente recuperada que, por definição, a memória não é nem uma propriedade ou produto, é um processo neural complexo”. Completando, torna-se claro dizer que tudo que se transforma em memória vira aprendizagem, que estimula o desenvolvimento da inteligência. A fundamentação teórica aqui embasada aponta para uma definição objetiva, ao qual a interação entre educador e educando é uma peça fundamental para a compreensão do meio social do sujeito, permitindo assim atribuições para o educador na análise e gesticulação de como mediar o ensino à determinadas funções do córtex cerebral, onde a maneira de memorização que cada educando agrega em si, é variante de diversos efeitos.

Uma delas são as situações ocasionadas com qualidade em sala de aula, pois uma situação emocionalmente marcante acrescenta ao educando um forte nível de memorização, logo no decorrer de sua existência apresentarão fragmentos de suas lembranças para a expansão da aprendizagem ocasionalmente refletindo em sua memória, desse modo, como afirma Damásio (2011, p. “Se uma cena tiver algum valor, se o momento encerar emoção suficiente, o cérebro fará registros multimídia de visões, sons, sensações táteis, odores e percepções afins e os representará no momento certo”. A descrição mais detalhada do mapeamento do modelo modal de memória, também pode ser vista nas palavras de Gazzaniga, A informação é inicialmente armazenada na memória sensorial.

Os itens selecionados pelos processos tencionais podem ser transferidos para o armazenamento de curta duração. Uma vez na memória de curta duração, se o item for repetido, ele pode ser transferido para a memória de longa duração (GAZZANIGA, 2006, p. Denominam-se então os sistemas da memória em, memória sensorial, memória de curta duração, memória de longa de duração ou memória consciente e memória de trabalho. A memória sensorial é o registro da informação, onde o sujeito tem o primeiro contato com a nova informação, o local que se armazena esse estágio de pré-reconhecimento para que após seja comparada, entrando no processo de memória de curta duração. embora as crianças mostrem já a memória de curto prazo e de trabalho, esta capacidade continua a ser aperfeiçoada durante toda a infância.

” Além da memória as emoções é outro aspecto importante a ser estudado para o entendimento da relação entre aprendizagem e cognições, como descreve-se na sequência. AS EMOÇÕES A região em que se encontra as emoções no cérebro é a amígdala (agrupamento neuronal), local onde o cérebro realiza a administração das emoções e se encarrega de impulsionar estímulos para o indivíduo, em determinadas ocasiões que ele enfrenta. As emoções são interligadas com a motivação, onde tudo que é motivado positivamente proporciona uma sensação de bem estar ao sujeito e consequentemente o cérebro acaba emitindo esse bem estar ao restante do corpo o impulsionando à alcançar suas metas (COSENZA e GUERRA, 2011). No entanto, as emoções fundamentam-se no papel de ter forte relação com o desenvolvimento da personalidade do indivíduo, e o ambiente colabora com esse processo, como ressalta Papalia e Olds (2000, p.

os padrões de sono mudam durante toda a vida, e a segunda infância tem seus próprios ritmos distintos. As crianças jovens geralmente dormem mais profundamente à noite do que em qualquer época posterior da vida, mas elas ainda precisam de uma soneca ou descanso durante o dia até aproximadamente os cinco anos. PAPALIA e OLDS, 2000, p. Estas modificações de sono que ocorrem em cada etapa da vida do ser humano provem de múltiplas funções no organismo do ser humano. Além disso, a falta do mesmo, por alguns dias, pode apresentar o que diz segundo Mora (2004, p. Precisamente esse estágio especial do sono, que aparece dentro do próprio sono, é conhecido como sono REM (do inglês, rapid eye movement) ou pelas denominações de sono dos movimentos rápidos dos olhos, dessincronizado, dos sonhos e paradoxal.

MORA, 2004, p. Enquanto o sujeito dorme é o momento em que o cérebro armazena na memória as informações adquiridas durante o dia, pesquisas apresentam com tamanha clareza a trajetória da informação, as fases dos percursos que o sono age no sistema nervoso, esse valioso processo dos caminhos que a informação se armazena somente sobrevém enquanto o sono ocorre, a inércia do cérebro, que ocorre durante o sono, abre caminhos para os neurônios percorrerem e formarem uma teia, através da qual as informações fazem a trajetória para o depósito duradouro da informação, ou propriamente dito, leva à memória de longo prazo. TODESCHINI, 2014). Como argumenta Todeschini. Então, percebe-se que há diferentes formas de relação da neurociência com a aprendizagem, assim como, diferentes formas de aproveitamento para o educador no processo de ensino e aprendizagem, como relata, Zaro et.

al. os educadores poderiam, [. por exemplo, aproveitar o conhecimento já consolidado sobre as mudanças neuronais que ocorrem no cérebro, durante o aprendizado [. e as técnicas e métodos de observação e documentação dos comportamentos observáveis[. Through neuroscience it is possible to know the learning processes that occur in the subject, these new knowledges lead the educator to a broad competence to mediate teaching with exact dexterity and necessary quality to the individual. Keywords: Neuroscience. Learning. Education. REFERÊNCIAS BLAKEMORE, S. saúde (Online), vol. n. pp. FLOR, D; CARVALHO, T. A. E o cérebro criou o homem. São Paulo: Companhia das letras, 2011. GAZZANIGA, M. S. Neurociência cognitiva: a biologia da mente. OLIVEIRA, G. G. Neurociências e os processos educativos: um saber necessário na formação de professores.

Educação. Unisinos, jan\abr. TODESCHINI, M. A importância do sono na aprendizagem. Disponível: <http://neuropsicopedagogianasaladeaula. blogspot. com.

1334 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download