A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TICS NO AMBIENTE ESCOLAR DE ENSINO APRENDIZAGEM

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Tecnologia da informação

Documento 1

Não basta apenas disponibilizar um telefone, um computador e dizer que a escola está tecnologicamente acessível, deve-se preparar o todo, o conjunto escolar, alunos, professores e a equipe gestora, onde todos devem rumar para o mesmo norte. O Objetivo Geral é disseminar como o uso dessa tecnologia está sendo usada nas instituições de maneira correta, como foi pensado e senão está, o motivo que leva a tal. Para elaboração deste artigo, foi utilizada a metodologia de observação do estágio que foi realizado na, Educação Básica no Ensino Médio, dessa forma pode ser obter um olhar amplo nessa fase de Ensino. Ao final das observações, muitas questões foram levantadas, entre elas, o uso dessa ferramenta (tecnologia) na educação, seus benefícios no ensino-aprendizagem, bem como não poderia de ser, responder a pergunta: A tecnologia irá substituir o professor? Palavras-chave: Tecnologia.

Educação. Com o início da Guerra Fria, a busca por tecnologias se assoberbou de tamanha gama, que as os dois blocos existentes Capitalista (Estados Unidos da América) e Socialista (União Soviética ) investiram altas quantias em dinheiro na descoberta de tecnologias que pudessem “dominar” o mundo e o espaço. E foi graças a essa corrida tecnológica, que o foi possível um ser vivo voar no espaço (Cadela Laika, 1957), o homem chegar ao espaço e dar a volta no nosso planeta (Yuri Gargarin, 1961) e culminou com a chegada o homem a lua (1969). Toda essa tecnologia utilizada nessa busca incessante pelo domínio tecnológico e bélico vem a culminar na tecnologia que utilizamos, pois foi essa corrida pelo espaço, que possibilitou colocar em órbita satélite que nos auxilia no dia-a-dia.

Essa tecnologia, mesmo um pouco lento, chegou à Educação, a principio com a utilização de mimeógrafos, sala de pesquisa de ciência e laboratórios móveis, isso no início da década de 1980. Com a chegada da década de 1990 e o início do uso de micro computadores em diversas áreas da economia e a descoberta da internet como meio comercial, a popularização da Internet, por meio do uso de navegadores como Yahoo e o Netscape e a utilização de Sistema Operacional Windows pela Microsoft, tendo seu pico com o anuncio em Agosto de 1995 pelo Sr. O homem constrói equipamentos ou ferramentas para sua sobrevivência ou conforme suas necessidades. Porém, essas ferramentas precisam ser pesquisadas, planejadas, construídas e criadas. Precisam ainda estar ao alcance e à disposição para seu uso.

Cada ferramenta exige uma forma ou uma maneira de ser utilizada. “As maneiras, aos jeitos ou às habilidades especiais de lidar com cada tipo de tecnologia, para executar ou fazer algo, nós chamamos de técnicas”. A segunda tecnologia é a seleção artificial, em que os homens passam a interferir domesticando e criando. E a terceira e última tecnologia no campo da vida é a biotecnologia, que atua na forma e funções dos organismos por meio da manipulação dos genes ou moléculas. O AVANÇO DA TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO Quando se fala em tecnologia na educação, logo se pensa em computadores, internet, mas isso não é tudo, tecnologia é, efetivamente, mais do que isso. Ela se faz presente, por exemplo, em todos os lápis que se usa, no quadro de giz, nos livros, nas cadeiras em que se senta.

Pode-se imaginar uma escola, hoje sem livros, sem material impresso? De acordo com Tornaghi (2010), que inserir-se na sociedade da informação não quer dizer apenas ter acesso às TICs, mas principalmente, saber utilizar essa tecnologia para a busca e a seleção de informações que permitam a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto. Porém, as tecnologias da informação e da comunicação não se limitam somente ao suporte, mas interferem no comportamento humano, tanto do ponto de vista individual como social, criando “[. uma nova cultura e um novo modelo de sociedade” (KENSKI, 2003, p. A inserção social das novas tecnologias, em especial as da informação e comunicação que atuam mais diretamente na educação, acontecem de forma muito rápida.

De acordo com Kenski (2013), com a mesma velocidade e intensidade são incorporadas e descartadas, sendo substituídas por um novo produto e com uma nova lógica. O computador de mesa, que foi desejo de muitos durante algum tempo, já foi substituído por um notebook, sendo que está cada vez mais sendo substituído por um ultra book, um tablete ou um smartphone. p. Diversas vezes as TICs são usadas para reforçar as crenças já existentes sobre os ambientes de ensino em que “ensinar é explicar, aprender é escutar e o conhecimento é o que contém os livros-texto”. SANCHO et. al, p. Segundo a autora, a invasão das tecnologias na sociedade não constitui uma fase passageira, mas um novo perfil social que invadiu todos os setores da sociedade.

não é tecnicismo, determinismo ou conformismo a um status quo da sociedade, e sim um posicionamento, um conhecimento e envolvimento com saberes que não acabam na escola, não se iniciam com um trabalho, mas estão permanentemente solicitados a pensar-refletir-agir num mundo marcado por progressivas transformações. Por essa razão, não se pode dizer “ensino das novas tecnologias”, pelo contrário, as tecnologias na escola envolvem todo um redirecionamento no processo do ensino e aprendizagem, muitas vezes indo além dos limites de muros da escola (BADALOTTI, 2014). Para Kenski (2003), a tecnologia na educação deve ser utilizada para a transformação do ensino tradicional e para construir um espaço em que a produção do conhecimento aconteça de forma criativa e participativa. As novas tecnologias precisam ser entendidas como uma das formas alternativas para que se obtenha o conhecimento, haja que isso propicia ao indivíduo conectar-se com o mundo, obtendo-se dessa forma escolas mais flexíveis, democráticas, com locais acolhedores para os educandos.

Se exige do estabelecimento educacional, que agregue em suas rotinas educacionais, o seu nível máximo de transformação dessa ferramenta e das demais maneiras de aprender baseadas nos sentidos da audição e da visão, simulação e estímulo à criação. Corroborando com o material da UNESCO, educar para as tecnologias implica percebê-las além das práticas meramente instrumentais de manipulação das mesmas, caracterizando o tecnicismo redutor e acrítico. De outra forma, praticar uma educação voltada para as mídias educacionais, somente será possível, como destaca Belloni (2001, p. por meio de um “salto qualitativo na formação de professores, uma mudança efetiva no sentido de superar o caráter redutor na utilização da tecnologia educacional, sem perder suas contribuições para chegar à comunicação educacional”.

O uso da informática na área educacional é mais complexo do que a utilização de outro recurso didático conhecido até o momento, sendo muito diferente em função da diversidade dos recursos disponíveis. Com ela, é possível se comunicar, pesquisar, criar desenhos, efetuar cálculos, simular fenômenos, e demais ações. As crianças passariam a utilizar computador “[. como uma ferramenta para trabalhar e pensar, como um meio para realizar projetos, uma fonte de conceitos para pensar novas ideias” (PAPERT, 1994). Na linguagem Logo, a criança faz uso de uma “tartaruga” como ícone do cursor, que se move pelo monitor do computador, com isso oferece a possibilidade de criar diferentes figuras geométricas. Ao observar os movimentos do cursor, a criança percebe se seu programa obteve êxito, caso não seja positivo essa execução, a mesma pode refazer os seus passos, percebendo sua linha de raciocínio e consequentemente, reconstruí uma nova opção para a programação desejada.

KLOCH, 2010) 2. As incertezas que ainda circundam a informática virtual, trazem previsões fenomenológicas, como por exemplo: “[. vai se chegar a viver em uma realidade simulada e a renunciar a viver na verdadeira; as pessoas serão manipuladas, porque se mostrará a elas o que se quer” (FACCIANI apud PELUSO, 1998) 2. Informática Psicopedagógica Para Kloch (2010, p. além dos aspectos positivos à aprendizagem, muitos outros estudos agregam valores educativos às modernas tecnologias da informação. Com efeito, uma área que vem sendo foco de atenção, dentro da informática educativa, diz respeito às possíveis contribuições que a mesma pode oferecer para os problemas escolares de aprendizagem. as define como: “[. Tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas; memória (bando de dados, hiperdocumentos, arquivos digitais de todos os tipos), imaginação (simulações), percepção (sensores digitais, tele presença, realidades virtuais), raciocínio (inteligência artificial), modelização de fenômenos complexos.

” Torna-se perceptível que computador não é o principal e exclusivo representante das Tecnologias da Informação e Comunicação, embora seja considerada uma das ferramentas mais utilizadas pelos indivíduos, principalmente no acesso à internet. O computador pode ser caracterizado como uma hipermídia, pois em um único programa digital reúne diversas, mídias: imagens, sons, textos relacionados à pluralidade d objetos e que contribui para o educando desenvolver habilidades cognitivas e comunicativas (BADALOTTI, 2014). O computador ainda pode ser usado na prática pedagógica como máquina de ensinar ou para ser ensinada, que no entendimento de Valente (2004) são situações diferentes, pois na primeira condição os métodos de ensino e aprendizagem permanecem tradicionais e ocorre apenas a informatização destes. Essas duas opções de abordagem do ensino com o computador, segundo Valente (2004), durante muito tempo na educação vai continuar coexistindo, pois o modo de ensinar está muito relacionado à concepção de educação e os objetivos de cada educador.

Assim, um educador que queira um aluno autônomo, vai preferir a segunda opção, a construcionista, enquanto que um educador que se pensar ser o único sujeito do processo e aluno apenas um assimilador enquanto ele é o transmissor, escolherá a instrucionista. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR A tecnologia educacional é a aplicação de recursos tecnológicos em favor do desenvolvimento da educação e da facilidade ao acesso à informação. Essa é uma realidade que possibilita à escola nova postura, novas atitudes docentes, metodologias diferenciadas que incluam a participação ativa do aluno no processo educativo. ROSINI, 2007, p. O que a escola e a ação dos professores necessitam é de revisão crítica e orientação dos seus modos de ação. De acordo com Demo(2009, p. chama a atenção para a formação que as instituições de ensino superior ofertam a pedagogos e licenciados para o uso das tecnologias.

Segundo o autor, necessita transpor a concepção que compete ao professor transmitir, reproduzir e repassar conteúdos, como preconiza a pedagogia tradicional. As TICs sinalizam, com “energia esfuziante, o desafio da autoria” (DEMO,2009,p. Isso implica na formação do professor com atualização constante para seu uso no contexto educacional. Considera-se ser necessário preparar o professor para o uso pedagógico das TICs. Para Kenski (2003 e 2007) essa preparação ainda é falha, pois permanece centrada no preparo e instrução sobre o uso das máquinas. Para promover mudanças no processo educativo não basta instalar computadores na escola ou treinar o professor para o seu uso. Segundo a autora, o uso das tecnologias necessita estar presente no projeto pedagógico, incluindo a discussão, seleção e escolha das tecnologias mais adequadas a cada disciplina curricular, conteúdo e objetivos de ensino.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa para elaboração do artigo tem com base, o levantamento bibliográfico sobre: Tecnologias da Informação e Comunicação, (uso das tecnologias na educação e a formação do professor), para tal, foram buscadas literaturas em livros, revistas e artigos científicos, que viessem a corroborar com o trabalho. O tema central abordado , está de acordo com o Manual – orientações trabalho de conclusão dos cursos Segunda licenciatura e formação pedagógica, onde foi a diretriz para a elaboração deste trabalho, sendo dessa forma, o acadêmico optou pela discussão desse tema, pois lhe chamou muita atenção durante a prática do estágio. Sendo um trabalho, onde o foco da pesquisa foi o levantamento bibliográfico, de modo qualitativo, onde por meio de leitura de obras dos autores como: Kenski, Cupani, Kloch, Valente, Demo, estudioso que tem pontos de vistas de maneiras antagônicos sobre o assunto, a elaboração do trabalho, traz discussões interessantes, pois vários fatores e olhares em relação ao uso da tecnologia na educação são postos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A tecnologia é algo constante na rotina diária da população, vive-se a todo tempo evoluindo, se retornasse ao final da década de 1980, poderia afirmar que este trabalho não estaria sendo realizado nessa forma, usando essa tecnologia à da informática, estaria usando a datilografia, a qual era a tecnologia da época que muitos alunos teriam para entregar escrever seus trabalhos. E como tal, a tecnologia que tinha nessa época hoje se torna pífia, pois tinha-se retroprojetores (lâminas), hoje usa-se Datashow para professores exporem seus trabalhos como também aplicativos de apresentação. ed – Campinas, SP: Autores Associados, 2001. BRASIL. Lei nº 9. de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. A, 2014. COX, K. K. Informática na educação escolar. Autores Associados, 2003.

Prof, Rio de Janeiro, v. n. maio/agosto/2011. GATTI,, B. A. Educação e Tecnologias o novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus,2007. Tecnologias e tempo docente. Campinas, SP: Papirus,2013. KLOCH, Hermínio. Novas lentes para a história: uma viagem pelo universo da construção da história e pelos discursos áudio-imagéticos. p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador,1999. OLIVEIRA, R. Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. diaadia. pr. gov. br/arquivos/File/pdf/proinfo_diretrizes1. pdf>. Formação continuada de professores em informática educacional. Tese de doutorado. USP (Universidade de São Paulo),2001. TORNAGHI, Alberto José da Costa. Tecnologias da Educação: ensinando e aprendendo com as TICS.

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