IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA PACIENTE COM DIABETES MELLITUS TIPO II Uma revisão sistemática

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Turismo

Documento 1

Objetivo: revisar os conceitos básicos sobre a diabetes mellitus e as benfeitorias do exercício físico para os pacientes com diabetes mellitus tipo II. Materiais e Métodos: Trata-se de revisão sistemática de literatura científica nacional de estudos que investigaram, de forma direta ou indireta, a efetividade do exercício físico no tratamento do diabetes mellitus tipo II. Discussão: De acordo com a análise dos artigos foi verificado que os efeitos benévolos do exercício físico no paciente diabético do tipo II são múltiplos, entre estes benefícios podemos sobressair os verificados pelos estudos acima. Conclusão: A prática de se exercitar pode trazer benefícios para pacientes com diabetes mellitus tipo II. Múltiplos mecanismos fisiológicos são transformados com a prática de musculação diminuindo os riscos de complicação, precavendo a moléstia e melhorando a qualidade de vida desses pacientes.

Conclusion: The practice of exercise can bring benefits to patients with type II diabetes mellitus. Multiple physiological mechanisms are transformed with an action of reducing the risks of complication, preventing the disease and before a quality of life of the patients. Keywords: Type II Diabetes Mellitus. Physical exercise. Treatment. Além desses, ainda existe a diabetes mellitus gestacional. Kenney et al, (2013) descrevem que a diabetes mellitus tipo I é ocasionado pela inaptidão do pâncreas em produzir insulina originada pela destruição das células beta pancreática pelo sistema imunológico. Já a diabetes tipo II é uma moléstia que surge gradualmente, ou seja, as células ficam resistentes à insulina, aumentando de forma gradativa, originando a paralisação funcional das células beta e é caracterizado por uma aversão à ação da insulina e por uma ausência atinente de insulina que se acentua no transcorrer da doença.

Soares, Oliveira e Oliveira (1999) afirmam que o diabetes do tipo 2 (dois) abrange cerca de 90 à 95% dos episódios de diabéticos. A Sociedade Brasileira de Diabetes [SBD] (2006) diz que a possibilidade de adquirir o diabetes mellitus do tipo II cresce com a obesidade, a idade e a falta de atividade física. Justifica-se esta pesquisa uma vez que os resultados podem levar o leitor a compreender a importância de ter uma vida saudável e que se exercitar regularmente pode ajudar a prevenir, tratar ou diminuir o quadro de um diabético. Dessa forma, o objetivo da pesquisa foi revisar os conceitos básicos sobre a diabetes mellitus e as benfeitorias do exercício físico para os pacientes com diabetes mellitus tipo II. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de revisão sistemática de literatura científica nacional de estudos que investigaram, de forma direta ou indireta, a efetividade do exercício físico no tratamento do diabetes mellitus tipo II.

Para a seleção dos artigos utilizou-se como critério seu conteúdo bibliográfico que abordam o tema proposto. De característica qualitativa, este estudo trata de questões que não podem ser quantificadas, visando englobar o caráter particular do objeto a ser estudado e possibilitando conhecer experiências, sentimentos, além de entender melhor o problema a ser relatado (MINAYO, 2001). Revista brasileira de prescrição e Fisiologia do exercício Revisão de Literatura. Diabetes Mellitus tipo 2; Exercício Aeróbio; Exercício Resistido com Peso e Prescrição Exercício aeróbio regular melhora significativamente as adaptações metabólicas e hormonais em diabéticos 2007 CIOLAC, E. G; GUIMARÃES, G. V. Revista Brasileira de Medicina e Esporte Estudo foi realizado por diabéticos idosos de ambos os sexos, durante 16 semanas de exercício de força.

Para verificar a associação entre adesão ao tratamento e as variáveis estudadas, utilizou-se teste exato de Fisher e modelos de regressão logística. Adesão à medicação; Diabetes mellitus/enfermagem; Cuidados de enfermagem; Enfermagem de atenção primária. A chance dos pacientes com mau controle glicêmico apresentarem adesão ao exercício físico é quase duas vezes a chance daquele sem controle adequado da glicemia. LARA, F. N. Z. Sociedade brasileira de cardiologia Onze mulheres idosas diabéticas (61,0 ± 9,1 anos de idade), sedentárias, realizaram 13 semanas de treinamento aeróbico, compondo o grupo G2. Onze idosas (60,2 ± 6,8 anos de idade) controladas não realizaram exercícios físicos durante a pesquisa, constituindo o grupo-controle (G1). Hipertensão, prevenção e controle; exercício; esforço físico; índice de massa corporal; idoso; diabete mellitus.

Houve redução significativa da glicemia e da pressão arterial diastólica nos dois grupos. SILVA, C. A; LIMA, W. C. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia Avaliaram o efeito de uma sessão combinada de exercícios aeróbicos e força realizados 4 vezes por semana durante 10 semanas. Trinta e três diabéticos do tipo II de ambos os sexos foram utilizados como amostra. Diabetes mellitus tipo 2, exercício, controle glicêmico, controle, composição corporal. O G5 foi melhor que o G3, na maioria dos parâmetros avaliados. Porém, os resultados não apresentaram uma diminuição na hemoglobina glicosilada nos pacientes com DM2. ZABAGLIA, R. et al. Houve também redução no uso de remédios em 72% dos pacientes, confrontando com o grupo controle que não houve nenhuma melhora na adaptação fisiológica e ainda apresentaram um acréscimo de 42% no uso de medicamentos.

D’Ângelo et al (2015) mostram que para requerer uma evolução no controle glicêmico, o paciente necessita realizar o exercício aeróbio regularmente por em média 150 minutos em uma semana, em três dias rotativos. Os autores expõem que o diabético pode conservar ou abrandar o peso corporal, e, dessa forma, diminuir as chances de doenças cardiovasculares. Pacientes com diabetes mellitus tipo II que se exercitam podem se favorecer a curto ou longo prazo, ou ambos. Em curto prazo, há uma ampliação na ação da insulina, da captação da glicose pelo músculo e da captação da glicose no período pós-exercício, além da redução da taxa glicêmica e acréscimo da sensibilidade celular à insulina. A função de se exercitar no controle da diabetes mellitus está totalmente direcionada ao metabolismo da glicose, diminuição de gordura corporal e melhora na resistência à insulina, visto que leva a musculatura esquelética usar a insulina para o metabolismo energético.

A prescrição destes exercícios aeróbios para diabéticos mellitus tipo II, segundo Molena-Fernandes et al (2005), deve ser de cinco a sete vezes semanais em uma amplitude correspondente a 50% do VO2max, com o intuito de garantir o aumento da sensibilidade à insulina e o detrimento ou manutenção da massa corporal. Monteiro (2009) realizou um estudo de com onze mulheres idosas, sedentárias que realizaram 13 semanas de treinamento aeróbico e onze idosas controladas que não realizaram exercícios físicos durante a pesquisa, e houve redução significativa da glicemia e da pressão arterial diastólica nos dois grupos. Contudo, segundo o estudo de Paula et al (2009), o treinamento aeróbio para diabéticos é importante não somente pelo controle da glicose, mas também na melhora da sensibilidade à insulina, e, além disso, a capacidade de aperfeiçoar a força muscular e o acréscimo da área de secção transversa que são fundamentais para a melhora da qualidade de vida.

Para Montenegro (2015) a prática do treinamento de força precisa ser estimulada ao diabético tipo II, visto que possui seus benefícios como o aumento da sensibilidade da insulina, diminuição do tecido adiposo e de doenças secundárias. Importante ressaltar que o grupo controle não ofereceu nenhum progresso da composição corporal ou glicemia. CONCLUSÃO Com a revisão de literatura alcançada para este trabalho, conclui-se que a prática de exercícios físicos regulares pode trazer benefícios para diabéticos tipo II e que é essencial para controle e tratamento da diabetes tipo II. Assim, o portador de diabetes mellitus tipo II possui um meio auxiliador no controle da doença junto com os medicamentos empregados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, R.

S; BÁGGIO, T. S. Plano de exercício físico. Em: OLIVEIRA, J. E. P. Avaliação do processo da atenção médica: adequação do tratamento de pacientes com diabetes mellitus. Pelotas: Cadernos de Saúde Pública, 2002. CARDOSO, L. M; OVANDO, R. G. A; COELHO, J. M. F. Influência da insegurança alimentar no perfil socioeconômico e custos de vida. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, v. E; DEFANI, M. A. O exercício físico como coadjuvante no tratamento do diabetes. Revista Saúde e Pesquisa, v. n. F. M. DAMASCENO; COELHO, M. M. Fatores associados à adesão ao tratamento de pacientes com diabetes mellitus. ed. Barueri: Manole, 2013. LARA, F. N. O efeito agudo do exercício de força e da caminhada, na glicemia de um indivíduo sedentário, diabético do tipo 2.

  MODENEZE, M. D; VILARTA, R; MARCIEL, S. E; SONATI, G. J; SOUZA, M. E. A. Importância da Associação Dieta e Atividade Física na Prevenção e Controle do Diabetes Mellitus tipo 2. Acta Scientiarum, Maringá, v. n. p. FOSS, M. C. Redução da Pressão Arterial, do IMC e da Glicose após Treinamento Aeróbico em Idosas com Diabete Tipo 2. Sociedade brasileira de cardiologia, 2009. MONTENEGRO, L. n. p. PAULA, F; SOUZA, S. A; ÁVILA, M. V. n. p. SOARES, D. V. OLIVEIRA, M. Brasil, 2006. VANCEA, D. M. M; VANCEA, J. N; PIRES, M. B; SOUZA, T. M. F. Efeitos dos exercícios resistidos em portadores de diabetes mellitus. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v.  ARS CVRANDI, 32 (7), 29-32, 1999.

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