Governança Corporativa, Gestão de Riscos e Gestão de Continuidade dos negócios em Construtoras e Incorporadoras: Análise e Soluções

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Lingua Portuguesa

Documento 1

Orientador: Prof. Ronald Stevis Cassiolato São Paulo – SP 2017 Governança Corporativa e Gestão de Riscos em Construtoras e Incorporadoras: Análise e Soluções / Universidade Paulista/ Lucélia Leal. p. Governança Corporativa. Gestão de Riscos e Continuidade do Negócio 3. Gestão de Riscos 19 2. A Construção Civil 23 2. Questões e/ou hipóteses 33 2. Definição de Termos 33 3 Capítulo 2 – A Metodologia da Pesquisa 34 3. Universo da Pesquisa 34 3. De modo peculiar, a análise desses problemas de gestão ligados às empresas construtoras e incorporadoras é procedida, tendo por base levantamento exclusivamente bibliográfico, partindo de autores que naturalmente se dedicaram à temática. A partir da descrição e exame das teorias e das realidades sobre os assuntos escolhidos, a monografia apresenta as respectivas opiniões nestes campos do saber, pretendendo constituir-se, modestamente, um instrumento de revisão atual da literatura especializada.

Capítulo 1 – Desenvolvimento 2. Objetivos, delimitação e importância do estudo O objetivo geral do trabalho é o de identificar problemas quanto à Governança Corporativa, Gestão de Riscos conforme metodologia da ISO/ 31000 e Continuidade de Negócios conforme metodologia da ISO 22301 e de em face das construtoras e incorporadoras. O objetivo específico é o de encontrar soluções em Segurança da Informação a gerir as questões fundamentais relativas à Gestão de Riscos e de Governança Corporativa no segmento das construtoras e incorporadoras. O fenômeno foi acelerado pelos processos de globalização, privatização e desregulamentação da economia, que resultaram em um ambiente corporativo mais competitivo. É um sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os acionistas e os cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal.

As boas práticas de GC têm igualmente a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade (NASCIMENTO, 2006). O conceito de Governança Corporativa se tornou fundamental para as empresas de capital aberto, principalmente após os escândalos financeiros como os da empresa norte-americana Enron Corporation, esta fundada em 1985. De lá para cá, cada vez mais os investidores exigem transparência na gestão financeira assim como mecanismos de monitoramento e controle das decisões estratégicas advindas dos núcleos executivos, uma vez que os investidores sempre procuram basear seus aportes financeiros em razão das decisões e resultados obtidos (CAVALCANTE FILHO, 2002). Andrade e Rossetti (2014) entendem também por gestão da governança empresarial a forma por meio da qual estas são dirigidas e controladas.

Além disso, adicionam que essa governança se associa com as pautas de ação que regulam os direitos dos acionistas e as responsabilidades dos conselhos de administração ou outros congêneres. Também se pode perceber por governança corporativa o conjunto das instituições e marcos regulatórios que sujeitam o exercício do poder e o controle da empresa. Esta posição é de Borges e Serrão (2011) ao indicarem que a governança corporativa se refere ao conjunto de regras e normativas que guiam o comportamento dos diretores e administradores da empresa, e que definem as obrigações e as responsabilidades destes com demais partícipes, classicamente reportando-se aos possíveis acionistas. Assim, tal instituto envolve o conjunto de relações entre a administração da empresa, seu diretório e demais agentes econômicos que mantenham algum interesse na empresa.

Em outras palavras, a boa governança corporativa se materializa quando este pode impedir ou solucionar os conflitos de interesses que surgem entre os administradores e a sociedade; mas para isso é básico expor um modelo integral de direção ética em que o pilar fundamental seja a cultura empresarial, segundo defendem, dentre outros, Borinelli (2013). Dentre as principais definições de GC, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC conceitua o seguinte: Governança Corporativa é um sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgão de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade (IBGC, 2013, p.

O IBGC publicou um código contendo as melhores práticas de gestão empresarial que orientam a empresa a possuir governança. Segundo o IBGC (2013), um dos objetivos é proteger o acionista minoritário, conforme segue adiante: Assegurar mais respeito aos direitos dos acionistas minoritários tem sido uma das principais preocupações do movimento de governança corporativa ao redor do mundo. Seus membros não pertencem a administração da companhia (CAVALCANTE FILHO, 2002). Os tipos de acionistas, um dos agentes principais beneficiados pela Governança Corporativa são dos seguintes tipos: - Acionista majoritário: pessoa física ou jurídica, ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que seja titular de direito de sócio que lhe assegurem a maioria dos votos nas deliberações da assembleia geral e pode de eleger a maioria dos administradores da companhia.

Use efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia - Acionista minoritário: proprietário de ações, cujo total lhe permite participar do controle da companhia. Stakeholders: Parte interessadas, indivíduos ou entidades que assumam algum tipo de risco, direto ou indireto, em face da sociedade que são acionistas os empregados clientes, fornecedores, credores e governo (BORINELLI, 2013). Comitê de auditoria: órgão estatutário formado por conselheiros de administração e que se reporta ao colégio integral do conselho de administração, para tratar dos assuntos relacionados às normas a serem cumpridas pelos auditores independentes contratados por essas instituições. gerenciamento de riscos é “um processo lógico e sistemático para as organizações identificaram e avaliarem riscos e oportunidades”, visando a uma melhor tomada de decisões e a avaliação de desempenho.

Os objetivos de uma abordagem estruturada da gestão de riscos é dar suporte aos gestores da organização na tomada de decisões, objetivando que eles atinjam seus objetivos, evitem surpresas e se preparem antecipadamente para as situações atuais e futuras que possam vir a ocorrer. A melhoria da gestão de riscos visa o aprimoramento dos processos de gestão empresarial, de comunicação e da governança, justamente a fim de aperfeiçoar a geração de valor da empresa para o mercado (COSO, 2017). O gerenciamento de riscos “orienta uma ampla gama de tomada de decisões”, apoiando a atuação profissional diante de cenários cada vez mais complexos em que “falhas ou decisões equivocadas podem resultar em consequências catastróficas” (ROSA et al, 2011, p.

É um processo dinâmico que está concentrado em proteger os valores das organizações. A primeira avaliação consiste em definir os eventos como internos ou externos. Riscos Externos São ocorrências associadas ao ambiente macroeconômico, político, social, natural ou setorial em que a organização opera. Exemplos: nível de expansão do crédito, grau de liquidez do mercado, nível das taxas de juros, tecnologias emergentes, ações da concorrência, mudança no cenário político, conflitos sociais, aquecimento global, catástrofes ambientais, atos terroristas, problemas de saúde pública, etc. A organização, em geral, não consegue intervir diretamente sobre estes eventos e terá, portanto, uma ação predominantemente reativa. Isto não significa que os riscos externos não possam ser “gerenciados”; pelo contrário, é fundamental que a organização esteja bem preparada para essa ação reativa.

ao afirmar que: O tratamento do risco operacional pode ser compreendido em perspectiva qualitativa, quantitativa ou ambas. Padrões qualitativos podem referir-se as diretrizes de controles internos, diretrizes de qualidade para processos e recursos, e diretrizes setoriais de boas práticas operacionais. A perspectiva quantitativa pode associar-se à utilização de modelos para mensuração do risco operacional, com o uso de técnicas como value at risk, por exemplo. Para Duarte (2005), os riscos operacionais das empresas/organizações são resultantes de perdas devido a determinados sistemas com problemas, às práticas equivocadas e às medidas de controle que não conseguem suportar falhas humanas em um mercado pautado, hodiernamente, pelas adversidades. Os riscos operacionais estão associados à possibilidade de ocorrência de perdas (de produção, ativos, clientes, receitas) resultantes de falhas, deficiências ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, assim como de eventos externos como catástrofes naturais, fraudes, greves e atos terroristas.

Incluem-se neste grupo operações no mercado de derivativos de commodities. Existem também outras categorias de risco descritas na literatura relacionadas à combinação ou decorrência de eventos e riscos já descritos, e que não foram gerenciados de forma adequada. É comum que se destaque como uma das categorias – principalmente na literatura dedicada ao cumprimento da Lei Sarbanes-Oxley1 – o risco associado à confiabilidade das informações transmitidas nos relatórios financeiros divulgados pelas organizações. É igualmente relevante enfocar na qualidade das informações que circulam internamente, destacando-se como categoria de risco as informações para tomada de decisão (estratégicas, financeiras e operacionais). Incertezas sobre a relevância e a confiabilidade nas informações que dão suporte ao processo decisório, que devem estar disponíveis no momento oportuno, podem ser fontes de risco.

Nota-se que o risco de mercado é aquele que depende do comportamento do preço do ativo diante das condições de mercado; deste modo, pode-se enxergar que risco de mercado é resultado da “incerteza relacionada aos retornos esperados de um investimento em decorrência de variações em fatores de mercado” (CROUHY, 2004, p. Riscos de crédito: primeiramente deve-se analisar o que é o crédito. Ele “envolve a expectativa do recebimento de um valor em certo período de tempo” (BRITO e NETO, 2008, p. sendo assim, risco de crédito pode ser definido como a possibilidade de que determinado recebimento não venha de fato a se concretizar. Riscos de liquidez: são aqueles relacionados à capacidade financeira da empresa em honrar seus compromissos (CROUHY, 2004), ou seja, ele pode ser entendido como uma incapacidade de “recursos disponíveis para o cumprimento de compromissos previamente estabelecidos” (CROUHY, 2004, p.

• Fixação de Objetivos: Os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite ao risco. • Identificação de Eventos: Os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração e de seus objetivos. • Avaliação de Riscos: Os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo de qual deverão ser administrados.

Fica claro entender dessa forma que o ciclo natural do processo de gerenciamento de riscos é constante, não limitando-se a identificação inicial e criação de processos de mitigação. Faz-se necessário indicar o contexto do risco e periodicamente o processo precisa ser revisto, monitorado e atualizado, inserindo novos riscos identificados nos diversos métodos demonstrados, novos procedimentos e processos de melhoria constante A seriedade com que esse ciclo é estruturado e implementado em cada empresa pode indicar o seu nível de maturidade e confiabilidade. Observa-se ainda que cabe a cada empresa aceitar um determinado risco, logicamente seguindo uma análise de nível de impacto, ou não, sendo que neste caso deve-se dar sequência no fluxo e tratar esse risco. Outro ponto fundamental é a comunicação referente à aceitação ou não desse risco e sobre a implementação dos procedimentos e ações, em cada etapa do processo, ou seja, cada alteração ou novo risco identificado deve ser de conhecimento de todas as partes envolvidas não somente após a definição do que será feito.

Fonte: FMA (2004), p. Essa pesquisa demonstra que cada vez mais os executivos estão preocupados com os possíveis prejuízos causados pela interrupção dos negócios, considerando desastres naturais, política, mudanças na legislação, tecnologia e sociedade. Plano de Continuidade do Negócio (PCN) O Plano de Continuidade de Negócios tem como objetivo especificar as ameaças e riscos identificados na organização e analisar os impactos no negócio, caso essas ameaças se concretizem. Visa com isso tornar possível seu funcionamento em um nível aceitável nas situações de contingência2, resguardando os interesses dos intervenientes, a reputação, a imagem da organização e suas atividades fim de significativo valor agregado. Como resultado ele permite a redução do prêmio do seguro para lucros cessantes, auxilia na manutenção da participação no mercado econômico, amplia a funcionalidade de parcerias, prevendo situações de crise e agrega valor ao serviço e/ou produto da empresa.

O Plano de Continuidade de Negócios define equipes, ações e infraestrutura, necessárias para que uma empresa tenha condições de se recuperar no caso de uma interrupção das operações normais do negócio, avaliando medidas de contingência e retomada da operação, tempo de retomada e impactos. Sabe-se que a demanda habitacional não unicamente responde por toda ação voltada para a urbanização, mas por certa parte das mudanças socioeconômicas vivenciadas nas cidades, além de muito dizer respeito, por seu turno, pelo montante da atividade econômica local ou regional. Como dito, elevação da receita pessoal e empresarial tem por repercussão o investimento na área imobiliária (IPEA, 2016, p. Nos últimos dez anos (com exceção da crise econômica brasileira que segue desde fins de 2014, e com algum sinal de arrefecimento no segundo semestre de 2016), razoável crescimento dos mercados de bens e serviços se deu no país, representado por investimentos privados e governamentais a relacionar-se diretamente com a economia nacional, gerando desenvolvimento e boa estabilidade macroeconômica, esta a auxiliar na manutenção de mais expressivos padrões de consumo do que, por exemplo, fora observado nas décadas de 1980 e de 1990 (IPEA, 2016, p.

Tal estabilidade acabou possibilitando que muitos indivíduos e organizações decidissem por investir em mercados diversos, expandindo-os, algo que também ocorreu no mercado imobiliário. De 2005 até meados de 2014, de fato houve a percepção do aumento do volume de negócios nesse setor, com as oscilações referentes ao período recente de alguma recessão (como o aludido final do ano de 2014 até o término de 2016), embora sejam dados ainda sob constante análise. Apesar de “350 a 400 mil novas edificações residenciais serem lançadas em média no Brasil desde 2005” (EXAME, 2016, p. concentradamente nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, estas de maior população no país, há problemas quantitativos importantes no segmento. Todavia o progresso em tais cidades visto, há ainda a demanda a ser atendida, com déficit habitacional permanentemente a ser observado, o mesmo ocorrendo em quase todas as cidades do país.

Nesta direção, Souza, Mendonça e Pinheiros (2015, p. assinalam que em toda cidade do Brasil, praticamente, há assentamentos por serem feitos, há também favelas, comunidades sob construção precária ou de alguma forma sendo o município composto por moradias irregulares, afora o número elevado de pessoas que ainda não são proprietárias de suas próprias residências. Já em 2013, os números bateram novo recorde, desta vez alcançando R$ 110 bilhões, 32% de vantagem sobre o ano de 2012 (SOUZA, MENDONÇA e PINHEIROS, 2015, p. Ainda pensando nos números do mercado imobiliário, em período muito próximo ao sob estudo, e a bem sinalizar o crescimento experimentado até 2014, tem-se a figura 2 a relacionar o percentual do crédito imobiliário em face do Produto Interno Bruto.

Figura 2: Crédito Imobiliário/PIB (%) (2007 a 2014) Fonte: Produzido pela autora com base em IPEA (2016, p. Assim, a partir de meados de 2014, a economia começou a sinalizar o desaquecimento, iniciando curva descendente de atividade do mercado imobiliário (e do crédito imobiliário) em face do Produto Interno Bruto nacional como acima mostrado (IPEA, 2016, p. No ano de 2015 houve, inclusive, agravamento na situação, enfraquecendo-se sensivelmente a economia nacional, afora notáveis incertezas políticas a contribuir negativamente com o setor da construção civil e imobiliário, abrigando também, por certo, fuga de capitais estrangeiros e outros sintomas relevantes (SOUZA, MENDONÇA e PINHEIROS, 2015, 30). E, com a perspectiva de a população brasileira continuar crescendo, ainda mais na grande metrópole paulista, tem-se um panorama de recente retração, mas, contrariamente, com grande expansão a ser percorrida.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (apud SICOVI, 2016, p. a demanda por novas moradias, no país, concentra-se na faixa de unidades que variam, em preço, entre R$130 mil e R$ 220 mil no caso de famílias que ganham entre 4 a 10 salários mínimos, o que representa 40% do total de carência no setor. Em levantamento feito comparativamente entre 43 países de quatro continentes, Gonzàles (2013, p. diz que, no período pós-crise do ano de 2008, o Brasil figura em sexto lugar como país mais caro no campo da aquisição imobiliária, sendo que, de 2008 a 2012, houve a valorização imobiliária de, em média 20% ao ano, no país. Em linhas gerais, os financiamentos comportam juros elevados, e, ainda, sistemas de correção marcados pelo cálculo de juros sobre juros; quando não ocorrer tal sistema (os juros deste modo computados), de qualquer forma costuma-se pagar, ao final de períodos que geralmente gravitam entorno de 20 a 30 anos, algo a compreender algo como ao preço final de três imóveis no total, algo bastante impraticável para as populações de baixa renda (LUCENA, 2014, p.

O preço dos imóveis e o seu acesso, deste modo, são questões complexas a passar, no Brasil, pelo filtro do capitalismo voraz, da injustiça social e da burocracia extremada. Anatocismo: capitalização de juros, juros compostos ou juros sobre juros são os distintos significados para designar o mesmo fenômeno jurídico-normativo do anatocismo, este que tem como pano de fundo um contrato de mútuo vencido e não honrado, fazendo incidir as contas atinentes ao inadimplemento a repercutir com juros de mora. Outros incluem contratos não vencidos, com cálculos de juros sobre juros a antecipar cada parcela a ser vencida (CARNEIRO e VALPASSOS, 2003, p. Estrutura Organizacional de uma Construtora e Incorporadora Segundo OLIVEIRA (1994), a estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais da empresa.

Com o uso deste framework é possível fazer uma ligação de TI com as metas de negócio; gerenciar o desempenho dos requerimentos de forma transparente; organizar as atividades de TI em um modelo coeso de processos; identificar os principais recursos de TI a serem alavancados e definir os objetivos de controle e de gerenciamento a serem adotados. Segundo Mansur (2007), o CobiT “aumenta a aceitação e reduz o tempo para efetivar o programa de Governança Corporativa, pois permite o uso dos resultados das auditorias como uma oportunidade para melhorar os serviços de TI e de toda a organização”. Este framework independe das tecnologias já adotadas nas empresas, fornece as métricas e um modelo de maturidade para medir a realização destas, identificando as responsabilidades associadas ao negócio e a TI.

Laurindo (2008) explica que os controles definidos pelo CobiT são políticas, procedimentos, práticas e estrutura organizacional que devem ser desenvolvidos para fornecer segurança aos objetivos de negócio, serão alcançados e que eventos indesejáveis serão prevenidos ou detectados e corrigidos. Soluções em Gestão de Riscos na Construção Civil Outro objetivo proposto neste trabalho é sinalizar um dos processos mais importantes dentro da Construção Civil que é a Gerencia de Projetos. Em casos extremos, riscos podem ter consequências tão sérias que exigem uma reavaliação do projeto ou ainda uma opção pelo abandono do mesmo. Tais perdas podem invalidar a viabilidade econômica de um projeto, fazendo um investimento potencialmente lucrativo tornar-se um fracasso com prejuízos e não é raro quando um processo de identificação e análise de riscos revela a necessidade de se re-desenhar processos ou promover uma investigação mais detalhada, uma revisão nos conteúdos de pacotes de trabalho, o uso de estratégias alternativas de contrato ou ainda diferentes métodos de construção.

Fazer o gerenciamento de riscos tem grandes benefícios a oferecer para qualquer empreendimento. Ele é mais do que apenas um meio de ajuda para ter projetos concluídos dentro do budget e do prazo. Adicionalmente, o gerenciamento de riscos pode ainda promover os seguintes benefícios: • Levar as políticas de tomada de decisões a serem mais sistemáticas e menos subjetivas. O relatório entende que a análise de riscos e o seu gerenciamento não são fáceis de serem desenvolvidos e o gerenciamento de riscos é mais bem conduzido quando aplicado em estágios. Ele sugere que o processo seja dividido em duas fases distintas: ▪ Análise de Risco • Análise Qualitativa • Análise Quantitativa ▪ Gerenciamento Muitos gerentes acreditam que a análise qualitativa inicial é essencial e trás consideráveis benefícios no entendimento do projeto e de seus problemas potenciais, bem como promove um exercício de raciocínio sobre a forma de se gerenciar a resposta aos riscos.

A Análise quantitativa normalmente envolve processos com técnicas mais sofisticadas e frequentemente requerem programas de computador. O SERC recomenda que companhias novatas em análise e gerenciamento de riscos comecem devagar e talvez até, ignorando a análise quantitativa de riscos até que se ganhe confiança. A escolha do tipo de análise de risco a ser usada depende de muitos fatores, mas principalmente dos seguintes: ▪ O tipo e tamanho do projeto. Riscos devem ser avaliados e julgados nesses estágios. • As flexibilidades no design do projeto e os riscos devido a alterações posteriores deveriam ser considerados em detalhes antes de se completar uma proposta para um dado projeto. • Riscos mudam durante todo o Projeto. O Gerenciamento de Riscos deve ser, consequentemente, uma atividade contínua do começo ao fim da vida de um projeto.

• O gerenciamento de riscos em projetos, sem uma análise numérica extensiva, pode ser bastante eficiente e em muitos casos suficiente. O PCN deve ser elaborado inicialmente considerando as situações de risco com maior impacto e ampliar-se conforme a maturidade da organização frente à proteção dos seus ativos. O treinamento e a conscientização de todos os colaboradores são de grande importância, permitindo que a organização gerencie os riscos, esteja preparada para os momentos de contingência e garanta a continuidade do negócio. O PCN deve estar alinhado à missão, visão e metas estratégicas da entidade. Responsabilidades A responsabilidade pela ativação do PCN, do ponto de vista das boas práticas de governança corporativa, deve estar situada no mais alto nível de decisão da entidade.

Deve haver a identificação de um responsável ou de uma equipe, dependendo do porte da entidade, para pôr em prática as medi - das definidas no PCN. Atribuições A partir da definição do(s) responsável(eis) pela implementação e gestão do PCN, a entidade deve mapear todas as atribuições necessárias para a sua elaboração, ativação, manutenção e monitoramento, registrando-as formalmente. Estrutura para o Funcionamento do PCN A entidade deve observar a existência de uma estrutura mínima de PCN para o efetivo funcionamento em caso de ocorrências que acarretem interrupções. Em outras palavras, deve ter cumprido as seguintes etapas do PCN: a) Política de Gestão de Continuidade de Negócios – deve estar prevista em documento que discipline regras para o seu correto funcionamento.

b) Conhecimento da Organização, por meio de: • Mapeamento de processos críticos; • Análise de Impacto no Negócio * BIA (Business Impact Analises) • Definição da estrutura da Gestão de Continuidade de Negócios (GCN), contendo os objetivos, os grupos funcionais, os planos de contingência associados e os resultados esperados. c) Planos de Continuidade – Elaboração e Implementação; • Plano de Contingência (Emergência): deve ser utilizado em último caso, quando todas as prevenções tiverem falhado. Sistema de gestão de qualidade), ISO 14001. Sistema de gestão ambiental) ISO 27001. Sistema gestão de segurança da informação) e todas as outras NRs, que são adotadas pela da construção civil, que através de auditorias internas ou externas, trazem as conformidades ou não conformidades para a sua certificação de SGCN, além de demonstrar que leis e regulamentos estão sendo aplicados, observados, criando-se novas possibilidades de mercado, novos negócios, protegendo e realçando a marca de uma organização.

Questões e/ou hipóteses Parte-se da seguinte questão a delinear a pesquisa: quais são as melhores soluções informacionais para os problemas relativos à Governança Corporativa, Gestão de Riscos e Gestão de Continuidade dos negócios em Construtoras e Incorporadoras? 2. Definição de Termos Os termos a definir a futura monografia são: 1. Pré-teste Não há um pré-teste ou avaliações prévias sobre a elaboração do texto acadêmico, tão comente a elaboração do presente projeto. Procedimento de Coleta de Dados O acesso se obtido de modo direto a livros e demais publicações, prioritariamente acessados em bibliotecas públicas do município de São Paulo. Após leitura crítica do material, os textos serão organizados e objeto de escrita (autoral), de forma a sintetizar, reproduzir e promover diversas interações entre as ideias dos autores.

Metodologicamente se trata, assim, de pesquisa de abordagem qualitativa, baseada na qualidade e no valor das opiniões e conceitos já arrazoados por autores diversos. Por procedimento encontra-se a pesquisa de tipo bibliográfica, tendo por caminho a exploração, a descrição e análise do material coletado. Rio de Janeiro: ABNT, Edição agosto - 2009 ABRAMO, Paulo Andrade. A dinâmica imobiliária: elementos econômicos para a compreensão da espacialidade urbana. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2015. ANDRADE, A. BORGES, L. F. SERRÃO, C. F. Aspectos de Governança Corporativa Moderna no Brasil. NETO, A. A. Modelo de Classificação de risco de crédito de empresas: a model for the classification of companies credit risk. Revista Contabilidade e Finanças. v. São Paulo: Edusp, 2003.

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