4 - CHACAL

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Zootecnia

Documento 1

Chacal será analisado a partir das leituras realizadas dos poemas presentes no livro Muito Prazer1, lançado em 1971. Como primeira obra lançada, Chacal irá chamá-lo de “primeiro torpedo, meu cartão de visita. ” (CHACAL, p. O seu livro parece corresponder a isso com poemas, curtos, rápidos e fugazes que a cada página parecem dar uma informação a mais sobre quem está por trás de todo aquele arranjo de palavras, assim cumprem o papel de cartão de visitas deixando claro na mente do leitor o seu endereço e remetente. E antes de tudo, até mesmo do sumário, Chacal entrega seus poemas (ou coisas) ao leitor: essas são as coisas que eu faço com prazer achei que você podia saber e brincar com elas.

Ao pedir para que o cidadão colabore com a Lei (um dos poucos elementos a aparecer com letra maiúscula em seu livro) podemos pensar na realidade de muitas pessoas que assistem suas TVs em casa graças ao “gato”, o ato de furtar energia. A colaboração com a Light seria um apelo para não dar mais trabalho, e ao pedir que se “mantenha luz própria” podemos pensar em dois lados, um primeiro que seria no caso de ser uma pessoa iluminada que colabora e anda segundo a Lei, e no segundo, uma pessoa que não rouba a luz do vizinho. “Canibais modernistas tropicalistas mutantes foram os primeiros a abrir meu apetite para o verso. Mais que esses antropófagos, só a rapaziada, as gírias, as conversas.

Aí eu bebi, um tonel, mil barris. p. Nesse poema Chacal vai utilizar da figura da festa para representar a vida, e vai colocar os sapatos representando o objeto que impõe um limite. Algo que aparece nos poemas desse poeta é o uso de figuras opostas, nos três primeiro versos podemos ver a representação de uma festa (algo passageiro); o uso dos sapatos e a imposição de um limite, já nos três últimos versos há o eu lírico que decide tirar o sapato (negando o limite), que por consequência fica descalço, e que não vai mais dançar apenas em uma festa, mas “o resto da vida”. A poesia de Chacal está o tempo todo acompanhando a vida e vice-versa, ao final de Muito Prazer o autor agradece “a tensão dispensada”.

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