1 - DA MIMESES AO TRAP
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Filosofia
C. esse é o campo em que a arte vai nascer e se desenvolver. “A epopeia e a tragédia, bem como a comédia e a poesia ditirâmbica e ainda a maior parte da música de flauta e de cítara são todas, vistas em conjunto, imitações. ” (ARISTÓTELES, 335-323. a. Aristóteles vai refutar o conceito de Mimeses - que seria a imitação de algum momento ou evento captado através do sentido - defendido por seu mestre Platão (428-427/ 348-347 a. C. “A poesia épica, portanto, acaba sendo caracterizada, dentro do pensamento platônico, como uma imitação de uma imitação, dito de outro modo, uma cópia que acaba reproduzindo outra cópia. ” (VOIGT, ROLLA, SOERENSEN, 2015, p. Para Platão a arte que parte da mimeses é vista de maneira depreciativa, sem valor.
Em decorrência desse efervescente momento de final de século XIX e começo de século XX em que as indústrias estavam sendo exploradas e avançavam a todo vapor, muitas mudanças ocorreram na sociedade, momento também de ‘crise’ na arte que leva à “destruição da aura6”, Walter Benjamin vai dizer que esse declínio da aura “deriva de duas circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente difusão e intensidade dos movimentos de massa. ” (BENJAMIN, 1955, p. Com a facilidade na reprodução (técnica, via as máquinas, ferramentas automatizadas, etc. e o apetite da massa por consumir o mesmo e cada vez o mais semelhante possível ao que já foi consumido anteriormente. Boa parte de toda arte produzida dentro de um sistema capitalista, quando tem algum poder de impacto na sociedade é logo adaptada - pelo próprio capitalismo - para uma forma compactada onde se limita a ser apenas mercadoria.
ARISTÓTELES, 335 a. C e 323 a. C, p. Este é o motivo baseado na mimese aristotélica. O segundo motivo é pela grande influencia da indústria, mãe de uma sociedade acostumada com o mesmo modelo, o mass media, pois a fórmula que vende deve ser (e é) repetida até se esgotar. Vanguarda européia e modernismo brasileiro: apresentação e crítica dos principais manifestos vanguardistas. ª ed. Petrópolis: Vozes; Brasília: INL, 1976. ARISTÓTELES. A poética. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007. LEMINSKI, Paulo. Ensaios e anseios crípticos. Campinas, Brasil: Editora da Unicamp, 2011. VOIGT, Andressa Cristina, ROLLA, Cinthia Elizabeth Otto, SOERENSEN Claudiana.
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