O ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO A exclusão da grade curricular nas instituições educacionais

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

É impossível pensar o ensino em uma nação, principalmente com as características de um País cujas dimensões territoriais sejam enormes como o Brasil. Isso aliado às variações regionais, linguísticas (embora similares) e, principalmente com referência às características socioeconômicas distintas, tanto de cidade para cidade quanto estado para estado. É impossível dar as mesmas recomendações para a educação primária e secundária, e mesmo no ensino médio, como na universidade. A aptidão que os alunos têm de escolher com mais critérios entre as opções e, portanto, o grau em que podemos capacitá-los, muda muito com a maturidade. O debate atual não é se estamos diante de uma mudança de paradigma na educação, mas o que precisa ser feito para redefini-la.

That is why I will be cautious, even if I dare to share intuitions, not to judge any particular program, butt or effect on its possible generalization too ther context sor on the validity of the under lying principles that are proposed as the solution for the future teaching of Philosophy in Teaching Medium. In the end, the analysis revealed that the Teaching of Philosophy maybe more linked o themes related to ethics; values ​​and attitudes of citizens, which goes against the political thinking of Brazil, where, maintaining power, goes be yond modifying knowledge. Keywords: Education; Philosophy teaching; Methodology; Philosophy; Learn 1. INTRODUÇÃO 6 2. Qual a Importância do Ensino de Filosofia no Ensino Médio e na Educação, uma vez que a disciplina está sempre ameaçada de ser cortada/eliminada da grade curricular brasileira? 7 3.

Recursos didáticos para as aulas de filosofia 17 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 13. REFERÊNCIAS 19 1 INTRODUÇÃO Ao longo dos anos, principalmente após a década de 1950, a disciplina Filosofia foi sendo colocada de lado nos currículos secundaristas de forma gradual. Primeiro foram reduzidas as horas-aula da disciplina e, em dado momento, virou optativa nos currículos escolares. Durante o regime Militar no Brasil, mais especificamente em 1971, esta matéria foi retirada da grade curricular do Ensino Público e, consequentemente, privado. Qual a Importância do Ensino de Filosofia no Ensino Médio e na Educação, uma vez que a disciplina está sempre ameaçada de ser cortada/eliminada da grade curricular brasileira? Vários estudos, pesquisas e textos acerca da disciplina de Filosofia na grade educacional brasileira apontam que, em muitos casos, é uma “matéria” morta, uma vez que muitas outras como História e Geografia utilizam abordagens da filosofia em condições adversas.

Outras vezes partem dos próprios profissionais que ministram estas aulas, relatando que o curto tempo para lecionar Filosofia não permite uma apresentação especial e real do conteúdo propício para se alcançar os objetivos propostos. Na maioria das escolas brasileiras, só há uma aula de Filosofia por semana por turma, e o tempo dedicado a ela raramente ultrapassa aos 50 minutos, com exceção de algumas escolas particulares e Institutos Federais que lhe dedicam uma grande maior. A Filosofia na Educação Brasileira, principalmente o Ensino Médio, tem uma grande importância para aqueles que trabalham com o ensino-aprendizagem de adolescentes, pois pode ajudar os demais docentes a possibilitarem ferramentas para que o aluno construa seu próprio pensamento, seja que disciplina for. Essa ação possibilita uma elaboração do senso crítico, retirando as pessoas do estado de lacônico em que se encontram, mais em função da falta de leitura e na massificação das redes sociais e da TV paga que chega à maioria dos lares brasileiros na atualidade.

A pesquisa será elencada através da literatura de livros e artigos acadêmicos como meios técnicos de investigação documental e bibliográfica, do corpus deste estudo. O vai e vem histórico do Ensino de Filosofia no Brasil Os Jesuítas tinham na Filosofia Religiosa o “adestramento” dos índios e dos habitantes do território uma forma de catequisar a todos, fazendo-os crer na supremacia de suas próprias doutrinas religiosas. Mas, foi com a proclamação da república que o Ensino da Filosofia começou a sofrer reveses oscilantes. Ora sua presença se fazia garantida, ora se fazia indefinida, culminando com sua retirada com o regime civil militar. No período republicano, principalmente posterior a 1930, aconteceram constantes reformas no âmbito social, político e econômico, influenciando diretamente os rumos da educação pública e, consequentemente, fazendo eclodir inúmeras reformas e leis educacionais, como a de Francisco Campos (1932), a de Gustavo Capanema (1942), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1961), a LDB (1971) e a LDB 9.

Uma coisa é o que eles dizem nas pesquisas e, outra, o que eles realmente procuram quando contratam. A capacidade de argumentação me parece um dos grandes déficits do nosso sistema educacional, se este não for o mais grave. Muitas das reclamações sobre as qualificações dos alunos têm basicamente a ver com isso. Não é que eles não saibam escrever, entendem a história, ou matemática, como é dito às vezes. O problema é que os estudantes têm dificuldade em discutir o que sabem, porque não se acostumaram a debater com seus pensamentos e retóricas acerca do próprio aprendizado. porque, quando nos propomos a pensar esta questão, antes de afirmarmos a impossibilidade do ensino da filosofia ou de apoiarmos este ensino, estamos buscando caminhos para que o espaço destinado ao ensinar e aprender filosofia se intensifique com experiências que permitam, continuamente, o exercício do pensamento livre, da liberdade de expressão e da democracia.

É preciso não desconhecer essas tensões para poder pensar com base nelas um espaço interessante em que se possa aprender e ensinar filosofia com a maior intensidade e liberdade possíveis. Em outras palavras, não há como evitar essas tensões – mesmo nas propostas mais “democráticas”, nas que se fala em “ensinar a pensar” ou em “aprender a aprender”, há sempre forças, espaços, potências do pensamento em colisão para que haja filosofia- e pensá-las é uma exigência para um educador interessado em propiciar espaços de pensamento potentes, livres e abertos à transformação de si e dos outros. KOHAN, 2009). Em muitas escolas das séries iniciais, no Brasil denominadas de “Creches”, crianças de três, quatro ou cinco anos começam o dia com o caminhar pelo espaço, murmurar (conversar) com os colegas e, alguns, até dialogam com as educadoras-tutoras, onde se revezam para conversar sobre suas “coisas”.

Se o aluno é desestimulado a falar, pensar e interagir, aceitando como único e verdadeiro aquilo que lhe é ensinado nas etapas iniciais da Educação, é plausível que pessoas interessantes, curiosas, flexíveis e menos competitivas costumam ser mais encontradas em escolas com menos prestígio do que em escolas onde a pressão pelo sucesso penaliza a vontade de experimentar. O psicólogo clínico e sociólogo SherryTurkle diz que muitas pessoas estão presas em “eu compartilho, logo existo”, como se o ser humano precisasse compartilhar um pensamento ou sentimento nas redes sociais para poder realmente pensar e sentir. Isso nos expõe ao risco de construir um falso eu, com base em ações que achamos que os outros vão gostar. Agora, com os telefones onipresentes, é difícil chegar a um lugar íntimo que é verdadeiramente nosso, como costumávamos fazer com os jornais que escrevíamos para nós mesmos.

Com o Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp e tantos outros meios de comunicação rápida e curtidas vis, estamos sempre sujeitos a estímulos externos e no modo de agir. Ela é transcendente”. Aranha & Martins Por este motivo é que o Ensino de Filosofia deve estar presente na educação brasileira, tanto nas séries iniciais quanto no Ensino Médio, uma vez que tem-se preparado mais profissionais técnicos para o mercado de trabalho e a lei da sobrevivência do que do questionamento sobre o porquê trabalhar. “Ora, se nunca o homem teve tanto saber nem tanto poder em suas mãos, também é verdade que o acréscimo de saber e de poder não tem sido acompanhado de sabedoria. O homem contemporâneo sabe o que fazer e como fazer, mas perdeu de vista o para que fazer”, segundo Aranha & Martins.

Segundo um interessante livro de Martha Nussbaum, citado por Lozano, as humanidades têm um papel importante a desempenhar nessas três dimensões: Educação que se prepara para o trabalho; Educação para o exercício da cidadania; Educação para dar sentido à vida. Para alcançar essa correspondência entre filosofia e aquilo que sempre diz respeito aos seres, o diálogo é indispensável. Na filosofia e na ciência a formulação de perguntas constitui o começo do conhecimento, mas também do diálogo que se desenrola através de outras questões, que se abre para uma investigação mais aprofundada e busca um entendimento mais completo. A abertura e a constante formulação de perguntas são não uma deficiência de atividade filosófica, mas, precisamente o que define separar.

Pedir já é consciência e conhecimento. Na questão está a relevância da filosofia para o nosso século, seu significado e natureza que nos traz mais uma vez às questões elementares do ser humano. Assim, pode-se abrir uma janela para a experiência filosófica da disciplina, permitindo uma autonomia ao aprendiz, sobre o que pensar, no sentido de que o estudante não apenas lê, mas como ele entende o “corpus” que lhe está sendo ministrado. Para o aluno, esta nova experiência (disciplina) é sensível e lhe está sendo desvendada, como no Mito da Caverna, de Platão, que lhe é descortinada paulatinamente e passo a passo. Esta experiência deve ser vivenciada pelo estudante no momento que ela acontece e que lhe surge. Conforme avaliam GUIDO, GALLO, KOHAN.

“A emancipação intelectual, consiste no exercício do direito próprios problemas, na experimentação sensível dos pro-blemas singulares. • Aplicação de fatores motivacionais. Para aprender, você precisa estar motivado. Aplicação de fatores motivacionais: para aprender a Saber é necessário ser totalmente induzido a buscar e adquirir o conhecimento em seu tempo. Agora, o que o professor pode fazer quando não existe motivação para aprender? É possível recorrer a uma motivação extrínseca fora da tarefa o mesmo que os prêmios e punições. Mas parece demonstrado que estes são apenas eficazes enquanto estiverem presentes e por um curto período de tempo. Ela tem nuances e detalhes que são importantes no complemento de todas as demais disciplinas e saberes. Os educadores (professores) devem entender que o conteúdo programático que estará ministrando, poderão ser melhor absorvidos pelos estudantes, se estes estiverem mais atentos à necessidade e importância daquilo que está sendo apresentado em sala de aula, ou nos deveres “para casa”.

Os professores de Filosofia, a seu modo, devem compreender o meio em que estão inseridos e, de onde estão, os alunos/estudantes. A capacidade de pensar é uma habilidade complexa ou, melhor dizendo, um conjunto de habilidades que se desenvolvem em diferentes linhas. Por outro lado, não coincide com o conhecimento. Como Pablo Echenique-Robba disse, “o pensamento crítico muitas vezes é confundido com o pensamento científico e eles não são exatamente os mesmos: existem pessoas sem treinamento científico com alto pensamento crítico e, pelo contrário, cientistas com pouca capacidade de questionar questões. De fato, o conhecimento científico não precisa ser diretamente proporcional ao pensamento crítico”. O pensamento crítico não deve significar criticar tudo, mas sim saber distinguir entre dogmas / crenças / costumes e conhecimento baseado em evidências.

O que move o saber não é o aprender, mas o quanto vou ganhar. Não existe um sistema integralista das disciplinas. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO. ed. São Paulo: Moderna, 2006. CHAUÍ, Marilena. CONVITE À FILOSOFIA. Cuiabá: Central de Texto, 2013. KOHAN, Walter Omar Kohan. VISÕES DE FILOSOFIA: INFÂNCIA. scielo. br/pdf/alea/v17n2/1517-106X-alea-17-02-00216. MURCHO, Desidério. A NATUREZA DA FILOSOFIA E O ENSINO. In: REVISTA EDUCAÇÃO, (27/02/2002) VIZZOTO, Rozilene – O DESAFIO DO ENSINO DE FILOSOFIA COM OS JOVENS DO ENSINO MÉDIO - file:///D:/TCCE_EFEM_EaD_2018_VIZZOTO_ROZILENE. pdf acessado dia 17/07/2020 às 07:00.

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