O imperialismo europeu no Oriente Médio

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Religião

Documento 1

Enquanto isso, o mundo muçulmano recebia essas mudanças de forma brusca, tentando-se adaptar às exigências postas pelo advento progressista; isto atingiu, de maneira latente, as regiões da África do Norte e o Oriente próximo, locais suscetíveis ao (fácil) acesso mediterrânico: os europeus transformariam as estruturas tradicionais a seu bel-prazer. Os acontecimentos da Revolução Francesa e das Guerras Napoleônicas terminou por introduzir maciça influência ocidental, e com o aperfeiçoamento tecnológico algumas décadas mais tarde, a Europa viu suas potencialidades aprimoradas para a exploração de novas terras, pois o crescimento populacional europeu almejava a extensão do mercado produtor alimentício e consumidor de bens industrializados. Nesse quesito, o comércio entre continentes gerou uma ânsia de modernização das infraestruturas administrativas e sociais das sociedades e governos do mundo islâmico, principais alvos europeus para o desenvolvimento do Ocidente.

A partir daí, desde meados do Século XIX, a interferência direta e/ou indireta dos Estados europeus nestas áreas veio a aumentar gradualmente, e quando do tempo de acirramento competitivo, isto é, as guerras mundiais, a dominação colonial nítida foi apresentada à humanidade, deixando à mostra as modificações culturais feitas. Primeira Guerra Mundial e Desdobramentos O Império Otomano não estava preparado para a guerra que viera, e num primeiro momento resolveu ficar neutro. O controle militar da Grã-Bretanha e França no Oriente Médio e no Magreb era mais forte do que nunca, e o que era mais importante, o grande governo Imperial sob o qual a maioria dos países árabes tinha vivido durante séculos, e que servira como uma espécie de proteção contra o domínio europeu, logo desapareceria (1924).

No fim da Guerra, foi criada a Liga das Nações, tendo como uma de suas funções dividir as terras Otomanas conquistadas. Foram criadas fronteiras, sem que se levasse em consideração o que separavam. As diferenças entre Iraquianos, Sírios, Jordanianos, etc. foram completamente criadas pelos colonizadores como método de dividir os árabes, e colocá-los uns contra os outros. Após um desentendimento com os americanos, o presidente Nasser do Egito, resolve nacionalizar o Canal de Suez. Este canal havia sido vital para o controle de toda a região pelos britânicos há quase um século, e inclusive era de propriedade britânica. Não querendo mostrar fraqueza, os britânicos fazem um acordo com Franceses (que também eram prejudicados) e israelenses, que se sentiam ameaçados pelos egípcios.

Com isso, ocorre uma invasão por parte dos Israelenses até o Canal, que se desenvolve num empasse. Com isso, e com medo que toda a situação se transformasse numa guerra atômica, fez com que EUA e URSS tomassem o controle da situação, exigindo o fim da crise. Referências HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

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