Ética, estética e ludicidade

Através dele e da brincadeira a criança assimila códigos sociais e culturais pelos quais ela se identifica com o meio em que vive. Quando a criança brinca, ela se transpõe do mudo real para o imaginário, através da brincadeira ela pode ser quem ela quiser, pode estar onde e quando quiser. A escolha do brinquedo dependera da cultura na qual a criança está inserida. A cultura da sociedade em que a criança vive é que influenciara, e ditara a forma com que ela aprendera a brincar. Palavras-chave: Brincar; Brinquedo; Criança. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa”. O ato de brincar é muito sério, pois é no brincar que as crianças fazem a construção dos conhecimentos e das habilidades para aprendizagem, além da linguagem e dos valores sociais.

Antigamente não existiam muitos brinquedos e se as crianças quisessem brincar e se divertir tinham que usar a criatividade. As brincadeiras antigas para as crianças, mais famosas eram: amarelinha, bolinha de gude, cantigas de roda e entre outras. Hoje as brincadeiras infantis mudaram muito em relação ao passado. A existência de muitas coisas só é compreendida quando se conhece seu contexto histórico e cultural. Segundo Kramer (2007), as visões sobre infância são construídas social e historicamente. As inserções concretas das crianças em seus papéis variam com as formas de organização da sociedade. Vivemos em uma sociedade cada vez mais capitalista em que prevalece o poder de compra, o ter para ser feliz e aceito. O consumo se tornou indispensável para a felicidade, satisfação e auto realização das pessoas de todas as idades.