A relação entre os distúrbios de aprendizagem e o processo de alfabetização

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO Sabe-se que no discurso de vários professores de alfabetização surgem dificuldades de aprendizagem quando a criança não progride na leitura e na escrita. Vale mencionar também que o modo como o conteúdo curricular é organizado, ou mesmo a maneira como o professor realiza suas atividades em sala de aula, pode não favorecer a construção do conhecimento desse aluno. Levando em conta esses aspectos, o presente trabalho tem como tema “A relação entre os distúrbios de aprendizagem e o processo de alfabetização”. A importância de apresentar atuação profissional no campo da saúde visa demonstrar o desenvolvimento de uma prática ponderada, que permita que outros profissionais e gestores da política de saúde reconheçam o trabalho do assistente social em sua concepção crítica.

Nesse sentido, a escola deve trabalhar a diversidade dos alunos em todos os aspectos, mas para isso faz-se necessário a mudança dos conteúdos, das metodologias, dos objetivos, da organização e além de tudo da avaliação. Buscando responder a esta problemática traçou-se como objetivo geral da pesquisa: analisar o papel do professor no processo de alfabetização de alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem. Especificamente buscou-se: caracterizar as diferentes definições de distúrbios de aprendizagem; esmiuçar o papel da família com os indivíduos que possuem distúrbios de aprendizagem e discutir a importância do trabalho com a equipe multidisciplinar no trabalho com alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem. A relevância deste estudo reside no fato de que há um grande número de crianças com distúrbios de aprendizagem que muitas vezes sofrem preconceitos, são excluídas pelos colegas de classe, bem como do meio social.

Por isso, faz-se necessário a investigação sobre a ação do professor e da escola para atuar diretamente com esses alunos de modo a garantir um ensino mais significativo a esses alunos e condições igualitárias de aprendizagem. Disortografia é a incapacidade de passar um texto escrito corretamente para a linguagem oral. A Dislexia, por sua vez, é considerada um distúrbio específico de aprendizagem de origem neurológica, caracterizado por dificuldades na precisão e/ou no reconhecimento de palavras e uma baixa capacidade de decodificação e ortografia. Essa disfunção linguística é muito encontrada nos alunos, trazendo prejuízos especialmente para a leitura, porque o indivíduo não consegue ter sucesso com as palavras e com isso surgem frustações, reprovações e preconceito entre os colegas de classe.

Outro tipo é de distúrbio de aprendizagem a Discalculia, conceituada pela dificuldade de realizar operações elementares de adição, subtração, multiplicação e divisão sem ser resultado de ensino inadequado ou deficiência intelectual global. E, finalmente, o TDAH (Déficit de Atenção e Distúrbio de Hiperatividade) caraterizada pela dificuldade em manter a atenção, controle de impulsos e agitação motora, sendo também um dos distúrbios mais encontrados no contexto escolar. Por isso mesmo, o professor precisa se atentar para esses aspectos, buscando ser o mediador para o conhecimento do educando em todo esse novo processo. Vale enfatizar que os estudos mostram que muitos alunos apresentam dificuldades ou distúrbios de aprendizagem muitas vezes por não acreditarem no seu potencial para o estudo o que desenvolvendo até baixa autoestima.

Dessa forma, quanto mais o educador possibilitar o desenvolvimento da autoestima desse aluno, mais ele está contribuindo para o processo de ensino-aprendizagem desse educando, mediante práticas pedagógicas significativas (BARTOLOMEU, SISTO e MARIN RUEDA, 2006). Logo, quando existe uma relação reciprocidade, de cumplicidade entre professor e aluno, especialmente nas séries iniciais, o processo de ensino-aprendizagem tende a ser mais proficiente. A partir dessa abordagem, Marchesi (2010) acrescenta que o professor deve ser em suma ser capaz de avaliar, em particular, as características dos alunos com problemas de aprendizagem, porque são alunos que apresentam podem apresentar graves limitações em seu desenvolvimento cognitivo, além de dificuldades de interação com os demais colegas e nesse proposito, o olhar do educador faz-se fundamental para que se tenha uma educação com vistas à tolerância e ao direito individual de aprender.

Por isso, é imprescindível que essas concepções pedagógicas se façam presentes no ambiente escolar, especialmente com alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem. Um dos grandes desafios da escola hoje é trabalhar de forma significativa as funções sociais da escrita, pois muitas vezes ignora esse uso no meio social para múltiplos fins. Segundo Freire (1993, p. “não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina e de quem aprende”. Essa constatação é fundamental no desenvolvimento de boas relações no âmbito escolar, uma vez que o educador enquanto mediador do conhecimento em sala de aula, deve atuar na atenuação das dificuldades de aprendizagem realizando uma prática consciente e que respeite todas as singularidades desses educandos.

Dessa forma, o pesquisador precisa interagir com o objeto e o sujeito examinados, a fim de dar voz a eles para construir uma rede de significados. Para isso, os valores pessoais do pesquisador, ou seja, sua visão de mundo, farão parte do processo de investigação. Na presente pesquisa utilizou-se como coleta de dados o Fichamento, que conforme Oliveira (2010, p. “é um registro do material a ser examinado e permite ao pesquisador/acadêmico ganhar tempo no futuro se consultar um tópico específico ou deve escrever sobre isso”. Nesse sentido, essa técnica de pesquisa é a primeira maneira de organizar dados que fazem parte da busca efetiva de materiais utilizados na pesquisa bibliográfica. No caso dos alunos que apresentam transtornos ou distúrbios de aprendizagem é mais do que necessário que o educador estimule esses educandos durante todo o processo, uma vez que apesar de possíveis limitações, esses alunos conseguem aprender dentro do ritmo de cada um.

Os pais, por sua vez, devem ser parceiros da escola e vice-versa numa relação baseada no diálogo, na troca de informações e na busca por melhorias para que o com distúrbios de aprendizagem se sinta resguardado em dois ambientes fundamentais em sua formação: o lar e a escola. Sendo que os pais devem “cobrar” da escola quando perceberem que os direitos de seus filhos foram desrespeitados, mas na medida do possível devem também se fazer presentes em todo o processo de ensino-aprendizagem desses educandos, pois a participação da família na escola é de suma importância para que se alcance os resultados almejados. REFERÊNCIAS BARTHOLOMEU, Daniel; SISTO, Fermino Fernandes; MARIN RUEDA, Fabián Javier. Dificuldades de aprendizagem na escrita e características emocionais de crianças.

CARVALHO, Eronilda Maria Góis de. Educação infantil: percursos, percalços, dilemas e perspectivas. Ilhéus: Editus, 2011. FERREIRO, Emilia. Reflexões Sobre Alfabetização. GODOI, A. S. Estudo de caso qualitativo. In: GODOY, C. K. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCHESI, A. Desenvolvimento e educação de crianças surdas. In: C. MORENO, Gilmara Lupion. Trabalho pedagógico na educação infantil. Organização do trabalho pedagógico na instituição de educação infantil. Org. Jaqueline Delgado Paschoal. Texto acadêmico: técnicas de pesquisa científica. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. scielo. br/pdf/es/v23n81/13931. pdf Acesso em: 14 jun. SISTO, F. F.

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