FATORES ASSOCIADOS AOS ACIDENTES COM PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM ÂMBITOS HOSPITALARES uma revisão bibliográfica

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Turismo

Documento 1

Examinador 1 _______________________________________________________________ Examinador 2 Dedico este trabalho primeiramente a Deus por todos ensinamentos concebidos para a realização deste estudo e a minha família que sempre apoiou meu crescimento profissional. AGRADECIMENTOS “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos”. Provérbios 16:3 RESUMO A Enfermagem é uma profissão que abrange diferentes níveis de atenção, territórios e áreas, tornando-se um influente grupo exposto a acidentes no seu ambiente de trabalho. Este estudo teve como objetivo identificar quais os fatores que estão associados aos acidentes nos hospitais e outros ambientes da saúde com os profissionais da saúde e as circunstâncias que induzem tais a não adesão das medidas de precaução padrão. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica com buscas de artigos científicos entre outros na base de dados- BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), PUBMED publicados no período de 2010-2020.

Quadro 2 - Elementos da estratégia pico e descritores utilizados. Quadro 3 - Estratégias de busca utilizadas nas bases de dados Bireme, Pubmed. Tabela 1: Análise descritiva dos fatores associados a acidentes de trabalho em profissionais de saúde no âmbito hospitalar. N=14). Tabela 2: Análise descritiva dos fatores associados a acidentes de trabalho em profissionais de saúde no âmbito hospitalar, Caxias - MA, 2020. METODOLOGIA. TIPO DE ESTUDO. ETAPAS DA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. Identificação do tema e seleção da questão de pesquisa. Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão. INTRODUÇÃO A Enfermagem é uma profissão executada em diferentes níveis de atenção, territórios e áreas, o que envolve locais com estruturas físicas e características diferenciadas. Os profissionais de enfermagem por sua vez constituem uma categoria vulnerável aos vários riscos existentes no seu âmbito laboral, especialmente ao risco biológico, pois estes manuseiam diretamente sangue e fluidos corpóreos de pacientes, no qual possa haver possíveis fontes de transmissão de patógenos.

Além dos riscos variados ocasionados às vezes por suas condições não favoráveis e inadequadas de serviços (OLIVEIRA; CASTRO, 2009) (RIBEIRO et al, 2010), (OLIVEIRA et al, 2008). Rieth et al (2014) refere-se ao trabalho hospitalar como um meio dinâmico, estimulador e complexo que compreende uma grande categoria de profissionais, na qual torna-se necessário um conhecimento amplo das condições de saúde, domínio do trabalho e os riscos ocasionados por ele. Este risco aumenta quando existe a necessidade de realizar procedimentos invasivos, daí a necessidade de praticar as medidas de precauções padronizadas pelo Ministério da Saúde, afim de reduzi-los No Brasil, a Norma Regulamentadora – NR 32 assegura quanto a adesão da Biossegurança no trabalho, que recomenda a todos os trabalhadores a aceitação das medidas preventivas que têm como objetivo a promoção da segurança dos profissionais nos serviços de saúde, destacando o uso dos EPI’s, manejo adequado dos serviços de saúde e imunização (CORRÊA et al, 2017).

Dessa maneira, é mais viável o desenvolvimento de novos métodos para buscar soluções a fim de reduzir os acidentes por conta da negligência dos trabalhadores com a sua segurança e do paciente em virtude do desrespeito com a NR-32. Uma das questões que fizeram com que despertasse o interesse em pesquisar acerca desse tema, diz respeito à alta prevalência de acidentes com os profissionais da saúde ao não utilizarem os equipamentos que asseguram sua proteção contra qualquer tipo de danos ao próprio no ambiente hospitalar. Desta forma, foram surgindo constantes questionamentos, no sentido de identificar os fatores que levavam a baixa adesão de medidas de segurança. Este trabalho contribuirá para estudantes e demais profissionais de saúde, sobretudo aos enfermeiros e técnicos de enfermagem se atentem acerca da importância de uma atuação de qualidade, o bem-estar indispensável e que preserve sua segurança como a dos pacientes.

REFERENCIAL TEÓRICO 2. Assim destaca-se como o trabalho e a saúde do trabalhador consistem em serem princípios determinantes para o aperfeiçoamento da qualidade de serviços prestados pelos funcionários, enaltecendo condições dignas para a realização das funções. Um dos obstáculos enfrentados pela Saúde do Trabalhador, mesmo com todas as evoluções durante o tempo é a criação de um elo entre os trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde para que haja mais envolvimento de ambas as partes no progresso de atividades laborais e qualidade de saúde para os servidores (DIAS et al. Todavia, Marziale e Robazzi (2004) acreditam que a enfermagem é o maior grupo de representatividade dentro do hospital e que por estar diretamente ligada ao cuidado está exposta a muitas situações de risco, como à falta de equipamentos ou até mesmo a negligência de seu uso pelo próprio trabalhador na realização de procedimentos invasivos que envolvem contato com sangue e fluidos corporais, manipulação e transporte inadequado de agulhas, seringas e outros.

Assunção (2011) destaca que os trabalhadores da saúde apesar de serem essenciais para a sociedade, fazem parte de uma classe mais vulnerável a acidentes relacionados aos riscos físicos, químicos, biológicos e o excesso de trabalho que é caracterizado pelos riscos psicossociais perante as atividades que exercem. Dentro das estatísticas de acidentes de trabalho, também são inclusas as de trajeto (CHIAVENATO, 2009). Efeitos extra auditivos: gastrite, insônia e outras manifestações de estresse. Trabalhos com máquinas barulhentas, motores, britadeiras; motoristas de ônibus. Temperaturas extremas: Desidratação, câimbras pelo calor, fadiga, alergia respiratória, sinusite, resfriados frequentes. Trabalho na rua e a céu aberto; frigoríficos; cozinhas industriais; ambientes com ar- condicionado. Iluminação Problemas de visão, dor de cabeça, acidentes.

Inúmeras atividades na indústria e no setor de serviços, no setor agropecuário, silvicultura, madeireiro; empresas desinsetizadoras e da saúde pública que atuam no controle de endemias e de zoonoses etc. Mecânicos Máquinas com partes móveis não protegidas; calandras e cilindros; guilhotinas; prensas e o uso de instrumentos cortantes ou perfurantes etc. Acidentes diversos (quedas, fraturas, esmagamento, amputação; traumatismos). Trabalhadores (as) da construção civil; motoristas de transportes coletivos; padeiros, metalúrgicos, trabalhadores (as) em vias públicas, profissionais de saúde etc. Biológicos Micro-organismos (bactérias, fungos, protozoários, vírus, entre outros). Trabalhadores(as) informais e com vínculos precários, terceirizados e temporários. Fonte: (BRASIL, 2001). O quadro acima busca entender a presença de fatores de risco para a saúde em situações de trabalho e seus possíveis efeitos na saúde dos trabalhadores.

No entanto, no trabalho diário, a exposição a um fator de risco raramente é observada isoladamente, sendo frequente a exposição simultânea a vários desses fatores de risco, o que potencializa os efeitos. Por exemplo: a exposição junto a certos solventes orgânicos e ruído pode produzir surdez mais grave e mais precoce do que a exposição apenas ao ruído (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018). CUNHA et al. ASPECTOS DETERMINANTES A NÃO ADESÃO DOS EPI De acordo com Neves et al. a baixa adesão aos equipamentos de proteção individual e o manuseio inadequados de materiais são resultantes de fatores como o desconforto ao fazer uso dos EPIs, esquecimento pelos profissionais por não os possuírem sempre que necessários, falta de hábitos, inadequação ao uso e descrenças.

Segundo os autores, a adesão aos usos dos EPIs está associada à percepção que os profissionais têm diante aos riscos que estão susceptíveis. Os trabalhadores da área de Enfermagem têm maiores chances de se acidentar devidos a riscos com acidentes percutâneos no ambiente laboral. Mas para que isso aconteça, dentro do ambiente é preciso promover o conhecimento e gerar discussões sobre as medidas de prevenção contra infecções relacionadas à assistência em saúde, na intenção de aprimorar a ideia crítica e o hábito de aplicar estas medidas para bem próprio. Segundo Soares (2011), a espiritualidade aparece como uma questão conveniente à maneira como o profissional entende o risco na sua prática de afazeres. Existe uma percepção por parte dos trabalhadores de que é pela proteção divina que eles estão seguros e não sofrerão acidentes de trabalho por não utilizarem os equipamentos adequados.

Fraga et al. declaram que a relutância por porção dos trabalhadores ao uso dos EPIs comumente é conveniente à idade avançada, impassibilidade e o exagero de confiança. Santana (2010), destaca que os profissionais de enfermagem muitas vezes não utilizam os equipamentos de proteção individual por diversas razões, sempre controvérsias, ou até mesmo por falta de orientação dos supervisores das instituições. Para cada EPI existem um contexto pela não aderência aos dispositivos, sendo que a mais comum é sobre a utilização das luvas de procedimento, referindo que há uma diminuição da sensibilidade em procedimentos ou ainda que não há possibilidade de utilizar as luvas para atividades quando utilizados esparadrapos. Todavia, devemos destacar que os equipamentos de proteção individual são utilizados para a proteção do trabalhador.

Porém, existe uma grande dificuldade para executar procedimentos que se faz o uso dos EPIs por todos os profissionais de enfermagem. A falta de conscientização dos profissionais de enfermagem pode levá-los ao acometimento de uma doença grave, pela falta de uso dos equipamentos de proteção individual, tendo um efeito para toda a sua vida. Devem-se utilizar tais equipamentos quando as medidas de proteção coletiva não solucionam os inconvenientes (SILVA et al. Publicado pela Anvisa (2014), os EPIs são todos os dispositivos que envolvem uso individual no ambiente de trabalho, projetados exclusivamente para proteger contra riscos que podem ameaçar ou pôr em risco a segurança e a saúde do trabalhador. Para serem comercializados, todos os EPIs devem apresentar o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme previsto na Norma Regulamentadora nº 6 do TEM.

O uso de equipamento de proteção individual (EPI) e de equipamento de proteção coletiva (EPC) está diretamente relacionada com a segurança individual e coletiva. O problema é que diversos trabalhadores se sentem mal com o uso de EPI, e deixam de cumprir o dever dos trabalhadores que é o de seguir as normas e fazer uso dos EPIs e EPCs (SILVA et al. Para Montenegro e Santana (2012), os trabalhadores serão mais plausíveis ao EPI quando este for mais confortável, estiver de seu agrado. Para isso, os equipamentos devem ser práticos, proteger bem, e ser de fácil manutenção, além de fortes e duradouros. É enfatizado por Rieth et al. que se entende como EPI roupas especiais, luvas, óculos protetores, máscaras de meio que se faça uso frequente ao cotidiano do profissional.

Os dispositivos de proteção citados consistem em materiais básicos, necessários e indispensáveis para evitar qualquer tipo de infecção no ambiente hospitalar, a fim de manter e proteger a integridade física dos trabalhadores, neste ambiente, por maior que seja a oportunidade e facilidade de se contrair patologias, como também pelo aspecto do local e função exercida. Outra maneira de proteção, mas com restrição, são as luvas de procedimentos. Todavia, os demais equipamentos preconizados na NR nº 6, amparada no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais-PPRA, identifica os perigos presentes no ambiente de trabalho, são utilizados de forma eventual. Santos; Neves (2015) escreve que todos os funcionários devem cooperar no uso e conservação dos equipamentos de proteção individual, fazendo uso somente quando necessário na realização de atividades que se remete, além de ter compromisso na conservação e identificar qualquer alteração que torne ineficaz o seu uso, comunicando ao empregador.

Para Oliveira (2011), a equipe de enfermagem, estando envolvida na assistência ao cliente, foca no fazer em saúde, muitas vezes no intuito de preservar a vida dos pacientes com risco eminente de morte, mas se esquece da preservação da sua integridade tornando-se expostos aos riscos eminentes desse atendimento. Por esse motivo se tornam susceptíveis aos acidentes de trabalhos e riscos ocupacionais. Esta norma apresenta grande relação com à educação continuada e à capacitação dos profissionais da área de saúde. O seu item 32. e subitens 32. e 32. se referem às medidas de proteção, onde há referências sobre a capacitação relacionada aos riscos biológicos que deve acontecer antes do início das atividades e de forma continuada. Os mesmos autores relatam que a NR foi criada com finalidade de reduzir riscos de acidentes tanto para o paciente, quanto para os profissionais, além de fornecer mais qualidade nos serviços prestados, e como resultado melhoria na vida dos servidores.

Apesar da norma ter sido atribuída já alguns anos ainda se vê a dificuldade das instituições em adequar os profissionais a essa moderna realidade. A NR 32 vem determinar a todo trabalhador de saúde, a vacinação como uma medida que visa a prevenção e a proteção. As vacinas devem ser fornecidas, inclusive no ambiente de trabalho, de forma gratuita, através do programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e outras vacinas conforme calendário vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) (OLIVEIRA et al. Diante o exposto, Santos (2013) relata que a implantação da NR 32 ainda é um assunto bem discutido dentro as instituições hospitalares, pelo ato de que aspectos relevantes para a segurança e proteção do trabalhador, torna-se adaptável à conformidade de padrões técnicos e operacionais.

Sabe-se que antes da criação da NR-32, não havia uma norma específica que abordasse a variedade dos riscos existentes no ambiente de trabalho dos Estabelecimentos de Assistência à Saúde. Ainda que como resultado desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em oficio de sua natureza, integração ou proporção e período de descrição, conseguem provocar danos à saúde do trabalhador (ANDRADE et al. Mediante o exposto por Santos et al. as normas regulamentadoras buscam sensibilizar, amenizar, menosprezar e suprimir determinada situação na qual milhares de brasileiros, no decorrer dos anos foram vítimas de péssimas condições de trabalho, o que desencadeava nestes trabalhadores sequelas, afastamentos, e até mortes, em especial, pela não execução indispensável de questões básicas de segurança.

Pesquisas relatam que uma surpreendente parcela dos acidentes de trabalho seria capaz de ser evitada, se fossem seguidos métodos de segurança, além disso, os acidentes de trabalho desencadeiam esforços e impactos na economia, uma vez que atingem a públicos economicamente ativo. ETAPAS DA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA 3. Identificação do tema e seleção da questão de pesquisa O tema “FATORES ASSOCIADOS AOS ACIDENTES DE TRABALHO COM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NOS ÂMBITOS HOSPITALARES”, determinou a construção da estratégia PICo, que representa um acrônimo para Paciente (P), Intervenção (I), Contexto (Co), na qual foi utilizada para a geração da questão norteadora desta revisão integrativa da literatura: “Quais os fatores associados a acidentes de trabalho em profissionais de saúde no âmbito hospitalar? ” Para a localização dos estudos relevantes, que respondessem à pergunta de pesquisa, utilizou-se de descritores indexados e não indexados (palavras-chave) nos idiomas português, inglês.

Os descritores foram obtidos a partir do Medical Subject Headings (MESH), dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), como mostra o Quadro 2. Consultou-se por meio de descritores e palavras-chave as bases de dados Pubmed da National Library of Medicine; Bireme (Biblioteca Virtual da Saúde-BVS), composta de bases de dados bibliográficas produzidas pela Rede BVS, como LILACS, além da base de dados Medline e outros tipos de fontes de informação. Quadro 2 – Elementos da estratégia PICo, descritores e palavras-chave utilizados – Caxias, MA, Brasil, 2020. Na segunda fase os estudos foram analisados quanto ao potencial de participação no estudo, avaliando o atendimento à questão de pesquisa, bem como o tipo de investigação, objetivos, amostra, método, desfechos, resultados e conclusão, resultando em quatorze (14) artigos. Ao final quatorze (14) artigos atenderam a questão norteadora e forma adicionados ao estudo.

Figura 2 - Fluxograma do processo de seleção dos estudos para a revisão integrativa - Caxias, MA, Brasil, 2020. Fonte: Bases de dados 3. Análise e interpretação dos resultados Nesta etapa foram analisadas as informações coletadas nos artigos científicos e criadas categorias analíticas que facilitaram a ordenação e a sumarização de cada estudo. Os Estados Unidos foi o país com mais estudos incluídos que atendiam ao proposto. Tabela 1: Análise descritiva dos fatores associados a acidentes de trabalho em profissionais de saúde no âmbito hospitalar Caxias - MA, 2020. N=14) VARIÁVEIS N % Abordagem do estudo Qualitativo 05 35,7 Quantitativo 09 64,2 Delineamento da pesquisa Revisão integrativa Caso controle Estudo transversal Descritiva e exploratória Estudo randomizado Estudo de caso 04 02 03 02 02 01 28,5 14,2 21,4 14,2 14,2 7,1 Idioma Português Inglês Francês Polonês 04 08 01 01 28,5 57,1 7,1 7,1 Classificação da evidência Dois 02 14,2 Três 01 7,1 Quatro Cinco Sete 06 01 04 42,6 7,2 28,5 Grau de Recomendação A B 03 11 21,3 78,1 Procedência BRASIL EUA Polônia França 04 08 01 01 28,5 57, 1 7,1 7,1 VARIÁVEIS N % Distribuição temporal 2010 2012 01 01 7,1 7,1 2013 01 7,1 2015 03 21,4 2016 04 28,5 2017 03 21,4 2018 01 7, 1 Fonte: Elaboração própria O quadro 4 abordou que as publicações incluídas tinham procedência da realização do estudo no Brasil, Estados Unidos, França e Polônia delineamento da pesquisa predominantemente sendo revisão integrativa da literatura, com a maioria pertencendo ao nível 04 de evidência e grau de recomendação “B”.

O nível 4 segundo Bork (2011) revisão integrativa e o grau de recomendação “B” representa recomendação da intervenção do estudo. Essa pesquisa resultou em quatorze artigos oriundos das bases de dados online BIREME/BVS, PUBMED, tendo prevalência PUBMED, havendo predominância de artigos qualitativos, sendo a maioria concentrados no ano de 2016, quanto a procedência as análises em sua totalidade foram provenientes do Estados Unidos. Os sujeitos da pesquisa foram 12 enfermeiros do SAMU de Belo Horizonte envolvidos na assistência de enfermagem. Além das determinações que devem ser seguidas de acordo com os protocolos assistenciais, gerenciais, resoluções e leis que orientam o APH. Desta forma, o trabalho é realizado pelo grupo por meio do estabelecimento de uma harmonia profissional construída pelos sujeitos. Entretanto, não é negada a existência de dificuldade nesta relação no que se refere à falta de conhecimento dos profissionais em relação à equipe como um todo, devido à grande expansão do serviço.

B7 A3 BIREME De Andrade, et al. A atuação do profissional de enfermagem como força principal no combate aos riscos ocupacionais é fundamental, em virtude de ser o profissional capacitado e adequado para a elaboração e implementação de um plano gerencial e desenvolvimento das ações para conter os riscos ocupacionais dentro da instituição. Sugere-se a uniformização de um Protocolo Operacional Padrão (POP) sobre gerenciamento de riscos ocupacionais dentro do HUAP. Além da uniformização, torna-se necessária a implementação, que para tal, os profissionais de enfermagem deverão ter meios e condições para elaborarem e implementarem ações educativas e preventivas concernentes aos riscos e acidentes ocupacionais, caso contrário, os profissionais continuarão submetidos e expostos a estes mesmos riscos.

B7 A5 PUBMED Fu-Li Chen et al. Estudar os fatores relacionados ao trabalho desempenho no trabalho entre enfermeiros em situação de emergência departamento Trata-se de um estudo qualitativo. O procedimento de avaliação incluiu reuniões nas quais os trabalhadores foram informados sobre os objetivos e a metodologia do estudo e convidados a assinar um consentimento informado após a aceitação. A avaliação e caracterização de riscos são etapas essenciais para a implementação de políticas preventivas e protetoras. O estresse relacionado ao trabalho é um fator de risco emergente no ambiente ocupacional; portanto, deve ser avaliado com uma abordagem adequada. O uso de medidas objetivas pode contribuir para uma ligação mais clara entre a percepção subjetiva e as condições ambientais e pode indicar quais aspectos devem ser modificados pela intervenção preventiva.

B7 A7 PUBMED Voidea et al.  O treinamento deve ser fornecido aos profissionais de saúde recém contratados e atualizado durante todo o período de contratação, e os profissionais de saúde devem ser lembrados de que a auto avaliação do risco de transmissão não é confiável. B4 A8 PUBMED Zoungrana et al. Descrever o conhecimento sobre as precauções, atitudes e práticas padrão de estudantes em treinamento paramédico no campo da AES. Trata-se de um estudo transversal. Referia-se a alunos em treinamento paramédico em estágio no Hospital Sanou-Souro e centro universitário em Bobo-Dioulasso. A conscientização dos hospitais sobre os riscos associados à contaminação secundária e os benefícios de treinar e equipar proativamente os funcionários para executar a descontaminação podem reduzir o risco de contaminação secundária.

 Para situações nas quais a contaminação secundária por DE ocorre apesar da implementação de protocolos relevantes, investigações sobre esses tipos de ocorrências podem ser conduzidas para evitar futuros incidentes. B4 A10 PUBMED Krzemińska et al. Obter dados sobre redução à exposição ocupacional a citostáticos por equipamento de proteção individual equipe médica e farmacêutica, através de medidas de proteção individual qualquer exposição ocupacional de pessoal médico e farmacêutico para citostáticos. Um estudo transversal. As conclusões deste estudo fornecem informações úteis para intervenções para aumentar a segurança dos trabalhadores no local de trabalho em saúde. A fadiga foi um importante fator de risco para lesões ocupacionais em nosso estudo, como em outros ambientes de saúde.

B4 A12 PUBMED Carreño et al. Desenvolver um procedimento de trabalho seguro para a equipe do Hospital Intermutual de Levante (HIL) nas diferentes áreas associadas ao manuseio de HDs, incluindo qualquer equipamento de proteção necessário, com o objetivo de reduzir os riscos e minimizar ao máximo a exposição. Estudo coorte. As conclusões desta revisão de escopo podem ser usadas para orientar a educação dos profissionais de saúde (por exemplo, para informar o desenvolvimento e a implementação de cursos para aprendizado médico contínuo) e o processo de tomada de decisões e políticas de saúde. B2 A14 PUBMED Cockayne et al. Realizar um estudo controlado randomizado para avaliar a eficácia e a relação custo-benefício do NHS Trusts que fornece calçados antiderrapantes para sua equipe, que trabalha em ambientes clínicos, gerais e de catering.

O estudo SSHeW é um estudo pragmático, controlado e randomizado, controlado por dois braços, com um piloto interno, avaliação econômica e um estudo qualitativo. Na fase piloto, procuraremos verificar a viabilidade do estudo. Técnicos e auxiliares de enfermagem; enfermeiros; médicos; dentistas, auxiliares de dentista. O uso de equipamentos de proteção individual quando trabalham em condições de exposição a citostáticos.  Uma vez o uso mais comum de avental, macacão, luvas, boné, óculos ou meia máscara dependendo do tipo de proteção, a troca de luvas com mais frequência.   A4; A11; A12; A14 Relação com a equipe de forma; relação interpessoal; transcultural; relações humanas e sentimentos. Discussões; desentendimentos; erros de comunicação; falta de conhecimentos ou prática assistencial em saúde adequada.

Fonte: Pesquisa direta. Análise dos achados nos resultados segundo relevância e abrangência ao tema Os principais achados destacam-se pelo grande volume de responsabilidades dos profissionais de saúde atrelados à sobrecarga de trabalho pelo número de pacientes ou número diminuto dos profissionais, a infraestrutura inadequada e organização gerencial insuficiente (SILVA, 2016; VALENT et al. KRZEMIŃSKA et al. Outra relevância apontada são os espaços não adaptados suficientemente, equipamentos velhos, escorregões, tropeções e quedas que são também causas comuns de lesões no local de trabalho e agravos na saúde dos profissionais de saúde (CARREÑO et al. VOIDEA et al. SANTOS et al. CARREÑO et al. DISCUSSÃO 5. CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES DE RISCO E ENTRAVES PARA O ACONTECIMENTO DE ACIDENTES DE TRABALHO Para Silva et al.

há diversos fatores de risco envolvidos no acontecimento dos acidentes dos profissionais no ambiente hospitalar e entre eles estão: o ritmo intenso das atividades, o excesso de carga horária prévio ao acidente, o estresse e a submissão às determinações das chefias, que podem ser considerados estressores interpessoais, por atuarem entre o trabalhador e os colegas de trabalho, fragilizando o seu sistema de proteção e a redução da segurança. defende que a identificação da prevalência e dos fatores associados aos acidentes de trabalho entre trabalhadores da saúde poderá permitir intervenções sobre procedimentos de risco e avanço na qualidade das condições ofertadas para trabalho. Sobretudo, para desenvolvimento de meios e métodos que minimizem esses riscos, a educação permanente em saúde tem sido apontada como uma das principais formas para que haja uma diminuição do risco de acidentes, com ênfase na realização de capacitações periódicas e o uso dos equipamentos de proteção individual rotineiramente.

Em concordância com a abordagem feita por Gomes et al. Ferreira et al. afirma que quando são pensadas e gerenciadas as condições pesadas de trabalho e a jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem, tende-se a facilitar e diminuir os erros, através de métodos de gerencia simples como aumentar o número de enfermeiros. com o propósito de levar meios e melhorias para a comunidade científica corrobora afirmando que dispositivos de segurança com mecanismo passivo são mais eficazes do que aqueles de mecanismo ativo. Estudos realizados para análise dos tipos de dispositivo evidenciaram que a utilização de meios simples como as agulhas com dispositivos de segurança reduz a ocorrência de lesões percutâneas, quando comparado àqueles onde os dispositivos não foram utilizados.

Faria et al. afirma que é fundamental lembrar que sua prevenção e controle deve ser uma constante entre todos os membros da equipe de saúde, sendo que para Silva et al. a adesão de medidas ou mesmo uma meta pode e dever ser posta como um desafio a ser atingido, motivando os profissionais de forma contínua nesse crescente processo. Os resultados encontrados com a busca dos artigos, alcançaram todos os objetivos propostos quanto à análise sobre os fatores de exposição, os tipos de acidentes que os trabalhadores estão sujeitos, a existência de protocolos, normas ou comitês de ocorrências de trabalho. Os resultados desse estudo apontam que os motivos dos riscos para acidentes estão relacionados com: multiempregos, falta de dispositivos de segurança, excesso da carga de trabalho, atividades excessivas ocupacionais.

Relacionado aos tipos de acidentes, é notório acidentes de trabalhos de forma geral: escorregões, desinformação, baixa comunicação, horários de troca de plantão irregular, assistência prejudicial à saúde, fiscalização insatisfatória em alguns setores, baixa adesão as normas ou a negligencias quanto as normas. Torna-se relevante a elaboração de práticas de saúde pública em saúde do trabalhador voltadas para prevenção de acidentes e riscos relacionados às atividades realizadas pelos profissionais de saúde em âmbito hospitalar. Para tanto, é de importância a supervisão das práticas de saúde que minimizem o risco e que estabeleçam o cumprimento de normas de segurança. bc. ufg. br/xmlui/handle/ri/16249. Acesso em 25 mai. ANDRADE, Juliana Acácio; SANTOS, Michele Maria; BRASILEIRO, Marislei Espíndula.

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