Um debate sobre a implementação do ensino EaD na educação brasileira

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Medicina

Documento 1

A primeira argumentação a favor é sobre a democratização do ensino brasileiro que, segundo estudiosos, será uma plataforma de ensino que abrangerá a todos os brasileiros que buscam concluir o ensino básico e posteriormente o ensino superior; além do que, há a ideia de promover melhor a cidadania. Tal argumentação é a seguinte: “Segundo propõem alguns Organismos Internacionais (OIs), a democratização do acesso à educação é entendida como o meio para a promoção da cidadania e do desenvolvimento, sobretudo dos países mais pobres. Para tanto, recomendam a adoção de práticas educacionais mais flexíveis, principalmente com o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). ” (p. Ademais, estudiosos analisam que tanto o ensino presencial quanto a distância são ambientes pedagógicos que, dependendo de sua estruturação, tornam-se espaços físicos presenciais e até mesmo geograficamente distintos – relacionados a coletividade da aprendizagem, e até mesmo da socialização entre todos – no caso professores e alunos.

É "o reflexo da fração da sociedade civil na qual participa das relações sociais. ” (op. cit. p. ” (p. A escola surge como um antídoto à ignorância, logo, um instrumento para equacionar o problema da marginalidade. Seu papel é difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente. O mestre-escola será o artífice dessa grande obra. A escola se organiza, pois, como uma agência centrada no professor, o qual transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. ” (SAVIANI, p. E com isso, só haverá a crescente marginalização que tantos os sujeitos os classificam como crianças, jovens e adultos marginais quando estes buscam melhorarem suas vidas de alguma forma e o estereótipo social impera sob estes. Supostamente, há uma clara explicação de Saviani sobre isso: “Já o segundo grupo de teorias concebe a sociedade como sendo essencialmente marcada pela divisão entre grupos ou classes antagônicos que se relacionam à base da força, a qual se manifesta fundamentalmente nas condições de produção da vida material.

Nesse quadro, a marginalidade é entendida como um fenômeno inerente à própria estrutura da sociedade. Isto porque o grupo ou classe que detém maior força se converte em dominante se apropriando dos resultados da produção social tendendo, em conseqüência, a relegar os demais à condição de marginalizados. Nesse contexto, a educação é entendida como inteiramente dependente da estrutura social geradora de marginalidade, cumprindo aí a função de reforçar a dominação e legitimar a marginalização. Este último tópico remete-se ao que foi abordado nas proposições acima. Pois bem, na defesa sobre a implementação do ensino a distância no Brasil há a questão vigente que estudiosos apontam sobre a democratização do ensino; constitucionalmente dizendo, o assunto é abordado desde a implementação da Constituição Republicana de 1988 presente no artigo 205 - Art.

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. ” (Constituição brasileira, 1988). Nesse contexto remetente a declaração governamental, torna-se evidente a seguinte reflexão: até que ponto o Estado brasileiro tem cumprido com verdadeiro vigor perante o artigo descrito, e mais, assegurando educação à todos e todas, além de proporcionar oportunidades de trabalho até mesmo para aqueles com uma menor qualificação educacional? Ora, a política de cotas, o bolsa família e o programa “minha casa, minha vida” são programas criados pelo governo federal para “cumprir” seu papel legislador e alienar a sociedade, até porque quando beneficia, mesmo que de forma mínima os mais necessitados – há poucos cidadãos que irão se impor e tentar derrubar essas políticas falhas.

Além disso, o formato pedagógico também precisa de uma reforma; já passou da hora de ter mudanças, pois o sistema em si ainda consiste no mesmo modelo da pedagogia tradicional – apenas o professor é detentor do conhecimento e os alunos devem o ouvir por horas e horas, pois só assim terão sucesso no mercado de trabalho. É óbvio que para se obter sucesso não depende apenas disso; e mais, produzir ciência vai muito além disso. A ciência precisa que cria-se senso crítico, pois os robôs já são programados e construídos por engenheiros mecatrônicos; produzir ciência, principalmente nas ciências humanas é saber pensar, refletir e colocar em prática posteriormente; o processo de audição e repetição só fará com que a ciência seja deixada de lado e apenas aqueles que já conhecem sobre determinada área é que terão o privilégio de apresentar seus novos projetos – assim como o capitalismo enriquece apenas 1% da população mundial enquanto muitos países ainda lutam para erradicar a fome.

E mais, as ciências humanas precisa mostrar a todos que sabe produzir conhecimento e trazer ainda mais as áreas para o mercado de trabalho, fazendo com que tenha tanto reconhecimento quanto a biologia e as exatas – pois será através dessas mudanças pedagógicas e sociais que a educação se transformará na arma mais poderosa para mudar o mundo. Referências bibliográficas: https://www. uol. com. br/geografia SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia.  Autores Associados; Edição: 43 (1 de janeiro de 2018).

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