Gestão de estoque e armazenagem

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Finanças

Documento 1

A metodologia utilizada foi qualitativa com viés descritivo, afim de fundamentar com maior assertividade sobre o tema, pautando-se em autores renomados. PALAVRAS-CHAVE: Consultoria empresarial, Controle de estoque, diferencial competitivo, Melhoria de serviços e redução de custos. INTRODUÇÃO Analisando do ponto de vista que o estoque seja o coração de uma empresa, e seu controle e administração faça parte importante das estratégias que vão definir os planos tanto a curto, médio e longo prazo faremos uma análise para definir como a consultoria empresarial pode trazer resultados positivos e ferramentas que possam auxiliar efetivamente no controle dos estoques, definição de políticas que ofereçam ferramentas para que a gestão da cadeia de suprimentos seja eficiente e que possa buscar alto nível de atendimento.

A certeza de que o controle efetivo, planejamento estratégico, levantamento de dados e aplicação de práticas de melhoria continua são práticas adotadas para oferecer os diferenciais necessários para manter o equilíbrio empresarial. A definição dos objetivos da empresa e a realização do controle da cadeia de suprimentos são pontos essenciais para que a mesma atinja seus objetivos, sendo assim a consultoria empresarial aplicada ao controle de estoque, oferece aos seus gestores controle mais eficaz, visão mais ampla e objetiva para alcançar o controle ideal dos estoques. PRINCIPAIS PROBLEMAS DA MÁ GESTÃO DO ESTOQUE Para alcançar os resultados esperados os gestores têm papel fundamental e precisam possuir competências específicas. A falta de gestão é um dos principais motivos de fechamento de empresas, a má gestão do estoque pode causar diversos problemas e normalmente é somente falta de conhecimento dos gestores que não estão preparados para reagir e aplicar gestão mais eficiente.

Segundo Atrill (2018, p. A contabilidade Gerencial é voltada mais para usuários internos da empresa, trazendo informações importantes para a toma de decisão, porém voltando no que o usuário está necessitando saber para melhorar seu negócio, em um aspecto econômico total da empresa, não apenas no setor financeiro. Com isso o tomador de decisão conseguirá ter uma visão ampla da entidade por completo e tomar uma decisão do que se fazer para melhorar seu empreendimento. A teoria da mensuração trabalha com o problema de avaliação dos dados. E a teoria da informação vem de acordo com o seu propósito, que é possibilitar a uma organização alcançar seus objetivos pelo eficiente uso de seus outros recursos. Antes de conhecer sobre a contabilidade gerencial, é preciso compreender um pouco sobre a Contabilidade Geral.

Conforme Pereira; De Carvalho, (2017). é descrito que a contabilidade tem como definição administrar todo o patrimônio da empresa e as suas alterações. Seguindo nesta mesma linha de pensamento, os autores Pereira; De Carvalho, (2017, p. cita que: A contabilidade gerencial surge com o objetivo de utilizar as informações financeiras (contábeis, objetivas, auditáveis e em tempo) e não financeiras (relevantes para a decisão, mas que podem apresentar subjetivismo e não ser verificáveis) para dar suporte ao processo gerencial. A relevância do profissional com visão gerencial, para a organização, é a de possuir uma formação, com conhecimento amplo, para obter os resultados propícios para a tomada de decisão, além de conhecer sobre os conceitos de microeconomia, deve saber sobre os tipos de administradores, de como reagem para a decisão, pois os gestores possuem distintas competências e formas de pensar, mas geralmente, buscam ferramentas e informações simples para terem uma visão prática na gestão.

IUDÍCIBUS, 2013). Conforme Costa (2011), a área de controladoria é a responsável pelo controle das informações gerenciais e reporte à diretoria financeira ou ao setor administrativo. Os chamados ERP (Enterprise Resource Planning, ou Planejamento dos Recursos da Empresa) são ferramentas que se tornam de certo modo essenciais e facilitam os processos da empresa. Estes sistemas tem a finalidade de fornecer suporte para as organizações garantirem geralmente segurança das informações, boa acessibilidade e apresentam ótimo custo benefício. A segurança de dados é utilizada para manter o sigilo e ter controle das ações que serão efetuadas no conteúdo guardado pelo interessado, organizações estão se capacitando e aperfeiçoando para gerar segurança em seus dados. A tecnologia pode ser a melhor ferramenta para gerar recursos de segurança.

Com isso empresas passaram a adotar metodologias praticas para concretizar a segurança de seus dados (ALVES,2006). • Limite de especulação do estoque para compras antecipadas com desconto nos preços. • Definição de rotatividade dos estoques. O planejamento da política de estoques influi diretamente no custo dos estoques, dependendo das diretrizes definidas em relação ao nível de flutuação dos estoques e rotatividade. De acordo com FLEURY (2000) a política de estoques é considerada por muitos a base para o gerenciamento da cadeia de suprimentos, pois, todas as atividades da cadeia estão voltadas para a movimentação dos estoques de modo a disponibilizá-lo para o cliente. PRINCÍPIOS DO CONTROLE DE ESTOQUE Segundo o FLEURY (2000) discorre que, para controlar adequadamente o estoque é preciso identificar suas funções: • Determinar o número de itens que deve permanecer em estoque.

Para Martins (2007, p. O ABC enfoca cada etapa do processo como um centro de custos, onde, cada atividade de transformação, agregará custos aos produtos, sendo assim, a arbitrariedade será utilizada de forma mais distinta e sucinta, fornecendo um custo mais próximo do real, permitindo ao administrador uma visão mais clara sobre a vida financeira da organização. Para o Ballou (1993) o sistema ABC ou curva ABC como é conhecido apresenta uma ampla gama de aplicações dentro de empresas de todos os tipos, seu princípio de classificação é universal, podendo apresentar comportamento bastante diverso. Pode não ocorrer concentração quando os itens possuem o mesmo valor agregado e mesma participação, podendo ocorrer, ao contrário grande concentração quando poucos itens possuam valores mais elevados. Para o Martins (2007) o ABC se revela uma importantíssima ferramenta de gestão empresarial, na visão de o princípio da curva ABC foi apresentado por Vilfredo pareto, economista italiano que descobriu que 80% das riquezas tendem a ficar nas mãos de 20% da população, ou seja, 20% daquilo que você faz, produzem 80 % dos resultados.

É um método que parece o ideal, porque adquire informações diretamente dos clientes, mas tem várias limitações. Para produtos que têm muitos compradores é inviável porque fica muito caro, nem sempre os clientes estão dispostos a cooperar, a exatidão da informação é duvidosa porque nem sempre os clientes agem como falam. O autor referenciado, ressalta ainda que, para manter o nível de estoque é como apostar num jogo de azar. Nunca se tem certeza da quantidade demandada para estoque. Para complicar ainda mais a situação, não é possível conhecer com exatidão quando chegarão os suprimentos para abastecer os inventários. A consultoria é considerada antes de mais nada como um método para melhorar práticas de gestão, no entanto também considera a si própria como uma profissão, a consultoria como método e a consultoria como profissão constituem as duas faces de uma mesma moeda (Fulantelli,2000 p.

Dessa forma, pode-se compreender que, a consultoria empresarial tem o objetivo de diagnosticar ou formular soluções a respeito de um assunto ou especialidade para o meio empresarial. Dessa forma, segundo o Atrill (2017) antigamente era utilizado nas aldeias pelos sábios para aconselhamento do povo em diferentes assuntos, hoje a consultoria empresarial é muito utilizada dentro das empresas, devido a busca pela redução de custos, novas regulamentações e fragmentação das atividades são motivos pelos quais as empresas buscam o conhecimento para receber a visão em prisma diferente, crítico e imparcial que sirva como auxilio na tomada de decisões. De acordo os Caneca et al (2009) discorrem que, os Objetivos específicos da consultoria propõem; 1. Elaborar um diagnóstico das áreas funcionais da empresa em questão; 2.

Através dessa análise, percebe-se que definir uma estratégia competitiva visa estabelecer uma posição competitiva favorável, lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência na indústria. Não fazer um posicionamento claro em nenhuma dessas estratégias pode implicar no desempenho inferior, apresentando grandes riscos de a empresa tornar-se meio termo nas diferentes estratégias. Além disso, a empresa tem que entregar dois tipos distintos de pacote de valor para o cliente (custo e diferenciação), caso contrário, oscilar entre eles ao longo prazo, pode confundir a sua imagem perante os seus clientes, fazendo com que perca a sua credibilidade e reputação (CARVALHO, 2008). Para Porter (1996), o alinhamento de todas as atividades de uma organização em torno de uma estratégia competitiva torna mais fácil a sua implementação e comunicação com clientes, empregados e acionistas.

Um posicionamento estratégico não claro, não explicitados, dificulta a construção do recurso necessários, criando problemas de coordenação interna. PERSPECTIVAS DA CONSULTORIA EMPRESARIAL APÓS APLICADA AO CONTROLE DE ESTOQUE Na avaliação de Oliveira (2001 p. “a consultoria empresarial é um dos segmentos de prestação de serviço que mais tem crescido no mundo. ” Após análise do contexto acima podemos identificar alguns efeitos benéficos que serão oferecidos após passar pelo processo da consultoria empresarial: 1) Busca de novos conhecimentos 2) Aumento das vantagens competitivas 3) Aumento do processo de melhoria continua 4) Planejamento estratégico 5) Aumento do controle de estoque 6) Aumento da eficácia do controle de estoque 7) Incentivo ao uso de novas tecnologias Segundo Chiavenato e Sapiro (2009) discorre que, o diagnóstico analisa e avalia a empresa em âmbito geral, suas políticas e estratégias, sendo que sua avaliação identifica problemas e barreiras que atrapalham em muito a melhora do desempenho da consultoria empresarial.

Dessa forma, descobrir as causas dos problemas e avaliar seus efeitos para definir as medidas de correção são ótimas maneiras de ordená-las e torná-las eficientes ao ponto de que o princípio da melhoria continua, controle de processos e busca de novos conhecimentos se torne parte da cultura empresarial. CONCLUSÃO Para que possa ser analisado corretamente como o controle do estoque e sua gestão estão atrelados a definição das estratégias e ao diferencial competitivo que o mercado busca, temos que mudar a visão e o conceitos sobre gestão eficiente e controle eficaz de estoques. REFERÊNCIAS ABREU, A. F. Fundamentos de contabilidade: utilizando Excel. São Paulo/SP: Saraiva, 2009. ALVARENGA, Antônio C. Atlas, 2009 ATRILL, Peter. Contabilidade gerencial para tomada de decisão.

Editora Saraiva, 2017. BARROS, Arthur et al. Contabilidade do Terceiro Setor: Um Estudo Bibliométrico nos Principais Congressos de Contabilidade do Brasil. A influência da oferta de contabilidade gerencial na percepção da qualidade dos serviços contábeis prestados aos gestores de micro, pequenas e médias empresas. Pensar contábil, v. n. FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber Fossati (org. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. AMGH Editora, 2013. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. ed. São Paulo: Atlas, 2008. A. WESTERFIELD, R. W. Administração Financeira. Mcgraw-Hill Brasil, 2008. p. MARTINS, Petrônio G. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo. Saraiva, 2007. Construindo estratégias para vencer. um método prático, objetivo e testado para o sucesso da empresa. Campus 1992. Disponível em http://www.

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