Sufixos da nomenclatura cirúrgica

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Ela pode estar relacionada a diversas causas, como o uso de alguns medicamentos, a intoxicação por defensivos agrícolas, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a contaminação por agentes infecciosos. Figura 1 – Causadores das hepatites Os vírus são os principais causadores das hepatites infecciosas. As hepatites virais têm ampla distribuição mundial e estão entre as doenças infecciosas de maior importância, em saúde pública. Antes da descoberta dos vírus, a diferenciação dos tipos de hepatite só era possível pela observação do tempo de incubação da doença e pela forma provável de contágio. Assim, eram identificados apenas dois tipos de hepatite: •de transmissão fecal-oral – por exemplo, pela água ou por alimentos contaminados; •de transmissão sanguínea.

Ver referência no final da aula: BALAYAN et al, 1983. Diagnóstico das Hepatites Virais - Aula 1 5 Principais vírus Estes são os principais vírus causadores das hepatites na espécie humana: • vírus da hepatite A – HAV (do inglês Hepatitis A Virus); • vírus da hepatite B – HBV (do inglês Hepatitis B Virus); • vírus da hepatite C – HCV (do inglês Hepatitis C Virus); 6 - ácido nucleico viral – material genético constituído pelo RNA (ácido ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), onde estão contidas as informações para a produção de novos vírus. • vírus da hepatite D – HDV (do inglês Hepatitis D Virus); • vírus da hepatite E – HEV (do inglês Hepatitis E Virus). Esses vírus têm estrutura, forma e classificação diferentes entre eles, como você pode verificar na Figura 2.

Figura 2 – Representação gráfica dos vírus das hepatites A, B, C, D e E (Fonte: TELELAB) Observe que as partículas virais são constituídas por uma molécula de ácido nucleico viral6 envolvida por uma estrutura proteica denominada capsídeo. O DNA viral é detectado durante a replicação viral, sendo portanto um marcador molecular da infecção. Os testes diagnósticos disponíveis detectam a presença de todos o marcadores abaixo descritos. Gráfico 1 – Marcadores sorológicos e molecular da infecção pelo HBV. O primeiro marcador a ser detectado é o DNA viral. Dentre os marcadores sorológicos, o HBsAg é o primeiro que circula, aparecendo aproximadamente um mês após a exposição e desaparecendo cerca de 6 meses para as infecções com cura. A presença deste marcador indica que a pessoa está infectada pelo HBV.

A detecção do HBsAg por mais de seis meses é um indicativo de hepatite B crônica. Proteína “e” do vírus da hepatite B. Sua detecção indica altos níveis de replicação viral. Quando detectada, essa proteína pode ser associada a uma elevada carga viral circulante. O ácido nucleico viral está presente durante toda a infecção em níveis variáveis. Ele pode ser detectado por testes de carga viral. Alanina Aminotransferase (ALT) é uma enzima encontrada predominantemente no fígado. Em geral sua elevação deve-se à presença de doenças hepáticas. Fonte: Centers for Disease Control; modificado de: Sablon F. A infecção pelo HCV também leva à produção de anticorpos contra o vírus. A detecção desses anticorpos anti-HCV e do material genético viral são os marcadores para o diagnóstico da infecção pelo HCV.

Figura 6 – Representação gráfica do vírus da hepatite D (Fonte: TELELAB) Principais formas de transmissão De acordo com suas principais formas de transmissão, os vírus podem ser divididos em dois grupos: •vírus transmitidos por via fecal-oral – HAV e HEV8; •vírus transmitidos por sangue, contato sexual e fluidos corporais – HBV, HCV e HDV. Os vírus das hepatites A, B e C são encontrados no mundo inteiro, com predominância maior ou menor, dependendo da região geográfica. Para compreender melhor, confira a seguir as fontes mais importantes de contaminação de cada grupo de vírus. O HBV não é capaz de atravessar a pele ou mucosas íntegras, portanto é preciso haver a presença de ferimentos ou microferimentos para que ele seja capaz de infectar um indivíduo9.

A infecção do feto pela mãe infectada pelo HBV (transmissão vertical) é dependente do estado imune e da carga viral da mãe, fatores que podem permitir ao vírus atravessar a barreira placentária. Situações que levam à mistura do sangue da mãe com o do feto também possibilitam a infecção. A maioria das infecções verticais ocorre durante o parto e a transmissão é maior no parto normal do que no parto por cesariana10. Diagnóstico das Hepatites Virais - Aula 1 11 HDV O HDV é transmitido pelas mesmas vias do HBV, do qual depende para se multiplicar. Uma das estratégias para atingir esses objetivos foi a introdução dos testes rápidos para triagem das hepatites virais (B e C). Esses testes são práticos em função da sua simplicidade de execução, pois não necessitam de infraestrutura laboratorial para serem realizados e os resultados são de fácil leitura e interpretação.

Hepatite B – epidemiologia Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), acontecem cerca de 600 mil mortes relacionadas à hepatite B, por ano, em todo o mundo. Atualmente, existem no mundo cerca de 350 milhões de portadores crônicos da infecção12. Indivíduos adultos expostos ao HBV têm 90% de chance de atingir a cura espontânea da infecção. Esse número representa aproximadamente 3% da população mundial. Dentre os infectados, pelo menos 350 mil pessoas morrem, a cada ano. Apesar dos números alarmantes, a maior parte dos infectados não tem conhecimento de sua infecção15. No curso da infecção, a cura espontânea após a infecção aguda pelo HCV ocorre em 25% a 50% dos casos. Aproximadamente 27% dos casos de cirrose e 25% dos casos de carcinoma hepatocelular são originados de infecções pelo HCV, de modo que a infecção por esse vírus tornou-se a principal causa de câncer no fígado e uma das principais indicações para transplante desse órgão.

Não há forma crônica. Aguda. Crônica: 5% a 10% dos casos em adultos e 90% em neonatos. Aguda. Crônica: 85% dos casos. As hepatites C e E, entretanto, ainda não são imunopreveníveis, pois até agora não foi desenvolvida uma vacina para essas infecções. A hepatite D, causada pelo vírus Delta, é evitada pela mesma vacina da hepatite B. A replicação do HDV depende da presença do HBV. Vacine-se contra a hepatite B! Os profissionais de saúde, pela exposição frequente a esse vírus, apresentam um risco duas a dez vezes maior de adquirir a doença do que a população em geral. Para concluir esta aula, leia o informativo geral, disposto no quadro a seguir. • Transplante de órgãos não testados.

• Compartilhamento de seringas/agulhas, canudinhos e cachimbo no uso de drogas. • Compartilhamento de seringas, agulhas, canudinhos e cachimbos no uso de drogas. • Compartilhamento de seringas, agulhas, canudinhos e cachimbos no uso de drogas. • Tatuagem, piercing, perfuração de orelha, maquiagem definitiva. Diagnóstico das Hepatites Virais - Aula 1 D E Via fecal-oral; contato entre pessoas; uso coletivo de copos, talheres, chupetas e mamadeiras; alimentos e água contaminados (frutas e verduras mal lavadas e alimentos malcozidos). Pode ser grave entre gestantes do 2º ou 3º trimestre de gestação. • Compartilhamento de escova de dente, lâmina de barbear, navalha, alicates de manicure e pedicure. Mais da metade dos casos sem sintomas perceptíveis. Pode apresentar dor nas articulações. atendimento médico. esterilizado e, quando possível, descartável em tatuadores, aplicação de piercing, salões de beleza, dentista e enfermarias/ atendimento médico.

Prevenção Medidas simples de higiene, beber água filtrada, lavar bem as frutas e verduras, deixar imerso em água com cloro (1 litro de água para uma colher de sopa de cloro); cozer bem frutos do mar; esvaziar e limpar a caixa-d’água a cada seis meses. • Usar preservativos. • Usar preservativos. Prefeitura de Santos-SP / Secretaria Municipal da Saúde / Ministério da Saúde (impresso). Diagnóstico das Hepatites Virais - Aula 1 17 Referências 1. Dane, D. S. Cameron, C. Hepatitis A: detection by immune electron microscopy of a viruslike antigen associated with acute illness. Science 182, 1026–8 (1973). Rizzetto, M. et al. Immunofluorescence detection of new antigen-antibody system (delta/antidelta) associated to hepatitis B virus in liver and in serum of HBsAg carriers. Nature Reviews – Gastroenterology & Hepatology 6, 565-567 (2009). Choo, Q. et al. Isolation of a cDNA clone derived from a blood-borne non-A, non-B viral hepatitis genome.

Science, 80, 244, 359–362 (1989). F. Chu, C. M. Hepatitis B virus infection. Lancet 373, 582–92 (2009). Jonas, M. M. Hepatitis B and pregnancy: an underestimated issue. Liver Int. Suppl 1, 133–9 (2009). com. br/books?id=5O0somr0w18C> 15. Webster, D. P. Klenerman, P. Diagnóstico das Hepatites Virais - Aula 1 18 Diagnóstico das Hepatites Virais - Aula 1 19.

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