A personagem de ficção

A abordagem de questões referente à presença de elementos literários nesse artigo, com ênfase em características próprias de personagens de ficção. A delimitação do campo da beletrística pelo caráter ficcional ou imaginário tem a prerrogativa embasada em momentos de lógica literária. Contudo, o critério do caráter ficcional ou imaginário despreza por completo o propósito delineado pelo campo da literatura no sentido restrito. A objetividade científica não determina critérios estéticos que postulam o consenso universal. A Estrutura da Obra Literária A estruturação por série de planos neste estudo não tem como critério o texto concretista ou tendências literárias recentes. Esse tipo de existência é obviamente o das criações imaginárias.

O paralelismo ao retratar personagens reais em um plano fictício, com o enredo lógico em um ambiente fictício, a obra com a intenção séria, porém, fictícia. Os elementos miméticos transpassam a veracidade da objectualidade. O problema epistemológico (a personagem) – sem confundir o “Eu lírico” com o “Eu empírico” do autor, o personagem retrata realidade psíquica do poeta ou qualquer realidade exterior a ele, expressos através do poema das virtualidades expressivas da língua e energia imaginativa, a partir de experiências vivenciadas ou criadas. A pessoa e a personagem O narrador transmuta objetos em sujeitos, a partir do momento o qual pessoas são descritas, transitam à seres autônomos. A literatura ganhou aspecto sistemático e voluntário, sem subestimar a área da psicologia, produzindo personagens com características, personalidades e condutas.

Em busca da ilógica coerência dos seres, articulada com o contexto de forma coesa, configuração que torna o fictício mais real do que o próprio ser vivo, com fragmentos istmos a realidade cotidiana tornando o personagem explicável aprofundando em outras camadas do espírito. O elemento que expressa a veracidade torna o personagem fictício em real, coeso com o contexto. A Personagem no Teatro A relação de verossimilhança do personagem no teatro ao de romance são estreitados pelas adaptações práticas, diferenciadas pelo foco no personagem. Os aspectos contextual e narrativo cedem lugar a interpretação dos personagens que traduzem a obra para a realidade daqueles que não se permitem imaginar na narrativa.