Diarreias

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Geografia

Documento 1

É formado por pregas de forma semilunar, circular ou espiral, que são dobras da mucosa e submucosa. A mucosa intestinal possui evaginações em dedo de luva, chamado de vilosidades (superfície absortiva do intestino delgado). Entre as vilosidades existem as criptas ( contém células secretoras formadas por epitélio glandular intestinal ou glândulas de Lieberkuhn). O epitélio intestinal é cilíndrico simples, contendo enterócitos. Entre os enterócitos existem células caliciformes, secretoras de muco. Absorção e secreção intestinal de fluidos​→ Aprox. l de fluidos alcançam o intestino (2L da dieta e 8L de suco digestivo). L são absorvidos no intestino delgado. No cólon há absorção de maior parte, sendo eliminado pelas fezes em torno de 100-200ml. Uma redução de apenas 1% na capacidade de absorção será suficiente para causar diarréia.

É regulado por meio da produção de inúmeras substâncias que, se sofrerem alteração/deficiência/hipersecreção, podem provocar sintomas diarréicos. ● Flora intestinal → Bactérias existem numa relação de simbiose. Alterações na mucosa e troca de material genético podem transformar bactérias comensais em patógenos. Ex: alteração de pH gástrico, uso de antibióticos. ● Motilidade Intestinal → apenas em algumas situações específicas há aumento da motilidade intestinal, ou seja, é incomum que diarreia seja consequência dessa aceleração. Ex: síndrome carcinóide, hipertireoidismo; 5- Disabsortiva (causas esteatorreicas) → má absorção de lipídeos. Fezes de odor fétido e de difícil escoamento, nível de gordura superior de 7g/dia, pode estar associada a perda ponderal e deficiências nutricionais.

Ex: Má digestão intraluminal, má absorção na mucosa - doença celíaca, obstrução linfática pós-mucosa. Etiologia Vírus​→ O mais prevalente são o rotavírus e o norovírus. Sugere-se um possível efeito de proteína viral como enterotoxina. Pode ser grave Clostridium perfringens → Transmitida por alimentos contaminados. Ex: Carnes e maioneses. Quadro clínico → diarreia aquosa provocada pelo bloqueio da absorção de água. Escherichia coli → Transmitida por alimentos e água contaminados com fezes humanas ou de animais. São responsáveis por produzir toxinas que estimulam a secreção de cloro e reduzem a absorção de sódio e de citocinas que acabam agredindo o epitélio. Regride espontaneamente após 48h. Vibrio cholerae → água contaminada. Ocorre devido a produção de toxinas que reduzem a absorção de sódio e a secreção do cloreto.

Quadro clínico → diarreia aquosa extremamente volumosa - risco de desidratação. Yersinia enterocolitica → Diarreia aguda, linfadenite mesentérica, ileíte terminal e pseudoapendicite. Quadro clínico→ pode se manifestar como quadro de amebíase invasiva intestinal, com colite disentérica, apendicite, etc. Nematoide ● Strongyloides stercoralis → larvas penetram na pele. Em condições específicas (alterações na motilidade, por exemplo) há o favorecimento de infestação interna, acarretando em autoinfecção. Pode ser grave em indivíduos imunocomprometidos. As diarreias não infecciosas podem ser secundárias a outras etiologias. coli; Viagem a países tropicais: esquistossomose; amebíase; giardíase, etc. Mudança dos padrões de alimentaçãoalimento cru; uso de medicamentos. ● Antecedentes patológicos pessoais e familiares. Ex: diabetes, intolerância a lactose, história de doença neoplásica; infecção pelo HIV.

⚠ Indicações para avaliação: diarreia profusa com desidratação, fezes francamente sanguinolentas, febre, duração > 48h sem melhora, uso recente de antibiótico, novos surtos na comunidade. Uso de antibiótico empírico → leucócitos fecais ou sangue visível nas fezes 5 Exames mais específicos devem ser direcionados por meio da suspeição clínica. Fonte: ​KASPER, Dennis L. et al, 2017 6 Diarreia crônica Investigação criteriosa no intuito de identificar o agente e escolher o tratamento específico. O tratamento pode ser curativo, imunossupressor ou empírico. Fonte: Zaterka S, Eiseig JN, 2016 7 Fonte: Ministério da Saúde Fonte: Ministério da Saúde 8 Fonte: Ministério da Saúde Fonte: Ministério da Saúde 9 Referências Ministério da Saúde. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. Zaterka S, Eiseig JN.

​Tratado de Gastroenterologia da Graduação à Pós-graduação​. ª ed.

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