RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA RECUPERAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO, ALVENARIAS, PISO E COBERTURA: ESTUDO DE CASO EM

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

BRUSQUE 2018 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por tudo, o caminho que trilhei só seria possível com a sua benção. Agradeço a meus pais, Almir e Deomira, que sempre me ajudaram com a força moral e confiança que sempre tive como base para tudo que sempre foi o meu norte de pensamentos. Agradeço a minha namorada, Ágata Floriani, que sempre me deu força em todos os momentos e que faz parte da minha vida. Agradeço ao meu orientador, Prof. Esp. Palavras-chave: Fenômenos patológicos. Método G. U. T, Poder público. LISTA DE FIGURAS Figura 1 Elementos estruturais de concreto armado 15 Figura 2 Fundação rasa 16 Figura 3 Fundação por Radier 16 Figura 4 Estrutura de concreto armado 17 Figura 5 Alvenaria de tijolos cerâmicos 18 Figura 6 Cobertura de telha cerâmica 19 Figura 7 Corrosão em metais 22 Figura 8 Corrosão da armadura no concreto armado 24 Figura 9 Ataque de sulfatos 25 Figura 10 Ataque de ácidos 26 Figura 11 Desgaste por ação da água 26 Figura 12 Umidade na alvenaria 28 Figura 13 Umidade por elevação 29 Figura 14 Umidade por vapor 30 Figura 15 Umidade descendente 30 Figura 16 Umidade de construção 31 Figura 17 Ataque de insetos 33 Figura 18 Ataque de fungos 33 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Variáveis método G.

OBJETIVOS 13 1. Objetivo Geral 13 1. Objetivos Específicos 13 1. JUSTIFICATIVA 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 15 2. COMPOSIÇÕES DA ESTRUTURA PELO MÉTODO CONSTRUTIVO 15 2. Degradação no Concreto armado 24 2. Degradação precoce 25 2. Ataque de sulfatos 26 2. Ataques de ácidos 27 2. Desgaste por ação da água 27 2. Ataques de insetos 34 2. MÉTODO DE ANALISE G. U. T 35 2. Avaliação dos problemas 37 2. Todas as estruturas, infelizmente, estão suscetíveis ao surgimento desses fenômenos. Os fenômenos patológicos podem ter diversas causas, desde a concepção do projeto, execução da obra, o uso da estrutura e os cuidados de manutenção periódicos, e os materiais utilizados para a construção, entre outros. SILVA E JONOV, 2016) Os principais fenômenos patológicos encontrados em estruturas de concreto armado são as corrosões das armaduras, ninhos de concretagem, cobrimento inadequado, utilização de materiais de baixa qualidade e infiltração da água causando umidade nas paredes com o passar do tempo.

E o presente estudo aplicara os conhecimentos descritos na estrutura analisada. HELENE, 1992) Na construção civil, as falhas construtivas que geram os fenômenos patológicos significam gastos em pós-ocupação, onerando assim os custos previstos do empreendimento. O estudo consiste em de acordo com o objetivo geral localizar os fenômenos patológicos na alvenaria de fechamento, estruturas de concreto armado e a na estrutura do telhado do terminal urbano, qualifica-las e quantifica-las pelo método G. U. T (Gravidade, Urgência e Tendência), bem como propor: diagnosticar os fenômenos patológicos encontrados na edificação, apontar as prováveis causas para a ocorrência dos fenômenos patológicos, elaborar ordem de prioridade para a recuperação dos fenômenos patológicos detectados pelo método G.

U. T e propor intervenções para a recuperação dos fenômenos patológicos. u. t), quais as recomendações técnicas para recuperação das estruturas de concreto armado, alvenarias, piso e cobertura da obra objeto do trabalho? 1. OBJETIVOS Neste capítulo serão abordados o objetivo geral e os específicos, objetivos esses que nortearão o presente trabalho de conclusão de curso. Objetivo Geral Recomendar ações para a recuperação dos fenômenos patológicos nas alvenarias, estrutura de concreto armado e telhado da edificação pública vistoriada. Objetivos Específicos a) Diagnosticar os fenômenos patológicos encontrados na edificação; b) Apontar as prováveis causas para a ocorrência dos fenômenos patológicos; c) Elaborar ordem de prioridade para a recuperação dos fenômenos patológicos detectados pelo método G.

Existem diversos fatores que contribuem para esse método de construção como mão de obra barata, mão de obra que não precisa de muita qualificação, a facilidade de reformas e a grande disponibilidade de matérias primas para os produtos da construção civil. Existem outros métodos construtivos que são utilizados também no Brasil porem, em escala reduzida como a alvenaria estrutural, Steel Frame,1 Wood Frame2, parede de concreto3. Mas que estão tomando espaço no mercado atual pelo fato de serem industrializados e terem um controle maior de execução, por serem planejados com antecedência e deixando menos sobras de material, (PEREIRA, 2018). Os elementos estruturais convencionais são geralmente, conforme a Figura 1, peças de uma ou duas dimensões preponderando sobre demais como as vigas, lajes, e pilares, compondo as estruturas de concreto armado.

O modo do arranjo pode ser chamado de sistema estrutural convencional, moldado em loco ou sendo pré-moldados. Segundo Pereira (2015) são as mais difundidas e utilizadas no Brasil, por terem grande confiabilidade e um coeficiente de segurança elevado. As estruturas de concreto armado, conforme a Figura 2 devem seguir os requisitos mínimos conforme descrito na norma ABNT NBR 6118:2014 e feitos com materiais que tenham resistências que cumpram os requisitos mínimos de qualidade e esforços solicitantes. Existem muitas vantagens de utilizar as estruturas de concreto armado como a facilidade de moldagem das estruturas, a não necessidade de mão de obra qualificada, a baixa manutenção que é exigida, boa resistência ao desgaste e ao fogo. As principais estruturas de concreto são os pilares, vigas, lajes e elementos de fundação, (BOTELHO 2013).

Figura 4 - Estrutura de concreto armado Fonte: Arquivo pessoal do autor (2018), acompanhamento de obra, marcação em vermelho representa a ligação da estrutura de concreto. Porém, a madeira está sujeita a degradação biológica por ataque de fungos e brocas, e por ser um material inflamável (PFEIL, 2015). Os telhados podem ter vários tipos de concepções como o uso de telhas cerâmicas, telhas de fibrocimento ou até mesmo telhados com laje impermeabilizada. Porem todas com o mesmo objetivo de proteção da estrutura. As coberturas ou estruturas que tem o objetivo de prevenir a entrada de humidade tendem a falhar com a vida útil da estrutura e se bem dimensionadas podem evitar por um tempo maior o surgimento das patologias, (BOTELHO, 2013). Figura 6 - Cobertura de telha cerâmica Fonte: Arquivo pessoal do autor (2018), na imagem a cobertura executada em madeira com o uso de telhas cerâmicas.

BERTOLINI, 2013). O aço da construção civil segue a norma ABNT NBR 7480:2007 que caracteriza barras e fios de aço a serem utilizados em estruturas de concreto. A NBR ABNT 6118:2014 caracteriza o aço como o elemento que compõe a estrutura de concreto armado, como o elemento que possibilita a diminuição das espessuras de concreto, e a construção de vão maiores. BOTELHO, 2013). Fenômenos patológicos Neste tópico serão abordados os fenômenos patológicos mais comuns encontradas nas obras em concreto armado, as consequências e possíveis medidas a serem tomados para a prevenção dos fenômenos supracitados. Bertolini 2013 (Materiais de construção), p43. Tipos de corrosão: Quando o aço entra em processo de corrosão ocorre uma diminuição da sua seção ou o mesmo converte-se totalmente em óxido, acarretando na redução da aderência aço/concreto e, consequentemente, na perda da capacidade estrutural do elemento de concreto (LAPA, 2008).

Existem alguns tipos de corrosão que podem ocorrer na estrutura como a corrosão uniforme, corrosão localizada e a corrosão associada á solicitações mecânicas, que serão descritas a seguir; • Corrosão uniforme: é um tipo de corrosão que se processa aproximadamente igual em toda a superfície exposta ao meio corrosivo. Esse tipo de corrosão também é chamado por alguns de corrosão generalizada, em toda a extensão da superfície corroída, (COELHO, 2015). A corrosão uniforme é a que ocorre em toda superfície metálica do elemento, e a consequência desse tipo de corrosão é a ação de afinamento do elemento por inteiro, gerando os produtos de corrosão na superfície conforme a Figura 5. No passado as estruturas de concreto armado eram consideradas intrinsicamente duráveis mesmo quando feitas em ambientes extremamente agressivos.

Mas com o passar do tempo e com os crescentes casos de degradação, a perspectiva sobre o concreto mudou, tratando-o como um material degradável e que deve ser feito prevenções e cuidados, especialmente nas corrosões das armaduras internas, (BERTOLINI, 2013) As ações do ambiente podem causar um dano progressivo na estrutura de concreto armado, como no concreto e na armadura, conforme a Figura 6. Podendo ser estas ações: físicas como a temperatura do ambiente, químicas como as substancia expostas no ambiente, mecânicas por esforços que a estrutura tem durante o uso da mesma. E a principal causa do surgimento das patologias é quando o elemento do aço é atacado, que é o elemento que suporta os esforços de tração. Mas a primeira camada de proteção do elemento a ser degradada no processo é o concreto.

BERTOLINE, 2013) 2. Ataque de sulfatos Quando o concreto entra em contato com soluções que contem sulfatos que é um tipo especial de ácido, podem apresentar uma degradação acelerada do elemento conforme a Figura 7. Elementos que são destinadas águas de esgotamento pluvial que contem elevados níveis de sulfato devem ter um cuidado de dimensionamento pelo ambiente em que está exposto consiste em um processo físico-químico que se dá pela expansão por ação de águas ou solos contaminados com sulfatos. Segundo Lapa (2008), esses compostos são potencialmente danosos ao concreto, sendo os sulfatos de sódio e cálcio mais comuns em solos, águas e processos industriais. Nesses locais o sulfato com a ação das bactérias pode se transformar em ácido sulfúrico, que ataca o concreto rapidamente e reduzindo a espessura do concreto em vários milímetros por ano (BERTOLINI, 2013).

As alvenarias no Brasil geralmente são constituídas de tijolos de cerâmica, blocos de concreto (excluindo a alvenaria estrutural) e pedras. As alvenarias são assentadas e revestidas por argamassas (HELENE, 2018). Os fenômenos patológicos nelas podem ter características físicas ou químicas, pois a estrutura convencional dos tijolos ou blocos são muito porosas, facilitando a infiltração de umidade na alvenaria. As instalações hidráulicas, elétricas e gás são construídas nas alvenarias. Dando-se pelo rompimento do elemento criando um ponto de possível de fragilidade, o ambiente em que ela estará exposta pode ser um fator primordial para o aparecimento dos fenômenos patológicos nas alvenarias (BERTOLINI, 2013). Com essa diferença a humidade presente no ar, condensa sobre a superfície da alvenaria, conforme a Figura 10, chegando a temperatura de orvalho sendo absorvida pela alvenaria, (BERTOLINI, 2013).

Figura 14 - Umidade por vapor Fonte: Álbum pessoal do autor (2018), na imagem podemos observar a umidade no teto da estrutura (manchas de umidade) 2. Umidade descendente Esses tipos de umidade provem de águas pluviais que caem direta ou indiretamente sobre a alvenaria, conforme a Figura 7, e posteriormente sendo absorvida pela alvenaria nas fissuras no reboco da alvenaria ou erros de projeto nos beirais e coberturas, (BERTOLINI, 2013). Figura 15 - Umidade descendente Fonte: Adaptado de Claudio Divizia (2017), nessa imagem podemos observar a umidade descendente na alvenaria. Umidade de construção A umidade de construção se dá na fase de execução da alvenaria conforme a Figura 8, que utiliza a água na manufatura das alvenarias. As variações de humidade presentes no corte e na montagem dos elementos em madeira influenciam nas dimensões da mesma.

Causando cargas e movimento indesejáveis na estrutura, dificultando os acabamentos estéticos nos casos das esquadrias de janelas e portas, e de cunho estrutural nos telhados, causando ondulações e deformidades criando brechas nas telhas cerâmicas, facilitando a entrada de águas pluviais. Podem ser evitadas com o tratamento da madeira através de pinturas, soluções a base de cloretos, impermeabilização com resinas especificas ou o preenchimento dos vazios da mesma. Esses métodos são extremamente caros pensando na quantidade de material a ser tratado, porem o método mais eficaz é a aplicação da madeira com a umidade compatível com a umidade do local final de colocação da mesma, dimensionando o elemento para as variações de umidade alta e baixa a fim de evitar estresses excessivos na estrutura, (BERTOLINI, 2013).

Flamabilidade da madeira A madeira por ser combustível é frequentemente considerada como material pouco resistente ao fogo, porém, as estruturas de madeira quando adequadamente projetadas e construídas, apresentam excelente desempenho contra o fogo. Ataques de fungos Os ataques de fungos ocorrem em madeiras úmidas e expostas ao tempo, os fungos se alimentam da madeira levando a decomposição do elemento. Os fungos chegam a estrutura através de esporos que podem ser carregados pelo vento, animais, insetos ou águas pluviais. E se depositam na estrutura e se espalham de forma gradual pela estrutura. Eles causam bolores nas estruturas de madeira, rachaduras e enfraquecimento das madeiras no geral, conforme a Figura 10. Uma forma de tratamento é a aplicação de resinas ou tintas que atuam contra a ação do mofo nas estruturas de madeiras, a substituição de elementos estruturais já atacados pelos fungos e a manutenção periódica do elemento.

T “é uma ferramenta usada para definir prioridades dadas diversas alternativas de ação. Esta ferramenta responde racionalmente às questões: — O que devemos fazer primeiro? Por onde devemos começar? ”. Segundo o autor para responder estas perguntas o método considera três variáveis, sendo, a gravidade, a urgência e a tendência do fenômeno. Para Periard (2011) o primeiro passo para a elaboração é listar os problemas presentes em determinado ambiente e avaliar os três aspectos com base nas seguintes definições: Quadro 1 - Variáveis método G. U. Sotille (2014) destaca outras vantagens, como: • Facilidade de implementação: • Alocação de recursos nos tópicos considerados mais importantes; • Contribui para a elaboração de Planejamento Estratégico; • Pode ser utilizado para classificar assuntos diversos; A aplicação do método GUT é dividida em quatro etapas (SOTILLE, 2014): • Listar os problemas que devem ser solucionados; • Classificar cada problema de acordo com os parâmetros do método; • Classificar os problemas de acordo com sua prioridade; • Tomar as decisões estratégicas cabíveis, de acordo com os parâmetros levantados nos itens anteriores.

Avaliação dos problemas O método G. U. T tem como essência avaliar obrigatoriamente cada um dos problemas levantados pelas três variáveis da matriz focando na gravidade, na urgência de uma possível intervenção e na tendência do problema piorar com o passar do tempo caso não seja feito a intervenção necessária (MEIRELES, 2001). Periard (2011) mostra que para cada variável do método deve-se atribuir uma pontuação que vai de 1 à 5 de acordo com os critérios estabelecidos, conforme o Quadro 2: Quadro 2 - Critério de pontuações Nota G. Os problemas devem ser analisados individualmente de acordo com cada variável do método, dando uma pontuação que varia de 1 à 5 (conforme Quadro 2, citado anteriormente); 3. Após a pontuação dos problemas levantados, multiplica-se estes valores das variáveis (G x U x T) e o produto desta multiplicação será o ranking de prioridades, ou seja, o maior valor será o que terá mais prioridade para a solução do problema.

O quadro 4 exemplificara a aplicação da matriz: Quadro 4 - Exemplo de aplicação da matriz Problema G. U. T Grau critico Prioridade Gravidade Urgência Tendência Atraso na entrega de material 4 4 3 48 2º Capacitação do pessoal 3 3 1 9 3º Defeitos na produção da embalagem 5 5 5 125 1º Aumento do consumo de água 3 2 1 6 4º Fonte: Adaptado de Periard (2011). Finalizando, o autor destaca que a utilização de ambos os métodos permite um maior recolhimento de informações tornando a pesquisa mais completa e detalhada (FONSECA, 2002). Quanto à natureza da pesquisa deste trabalho pode ser classificada como “aplicada”. O objetivo deste tipo de pesquisa visa “gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos e envolve verdades e interesses locais” (GERHADT E SILVEIRA, 2009). Quanto ao objetivo da pesquisa deste estudo classifica-se como “exploratória”.

Gil (2007) destaca que o objetivo da pesquisa exploratória é proporcionar maior familiaridade com o problema, de forma que seja possível a construção de hipóteses. U. T onde será classificado pelo método da gravidade, urgência e tendência em que a matriz aborda. RELATÓRIO DE FENÔMENOS PATOLÓGICOS Os quadros 05 a 32 mostram o levantamento de informações juntamente com o registro fotográfico de cada fenômeno patológico inspecionado nas escolas vistoriadas. A partir deste levantamento, os fenômenos patológicos foram classificados pelo método GUT. Quadro 5 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 1 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Rachadura na parede exterior do banheiro DIAGNOSTICO APRESENTADO: Umidade CAUSA PROVAVEL: 1) Defeito na parte hidráulica do banheiro causando uma infiltração na alvenaria causando a rachadura TRATAMENTO: 1) Concerto das instalações hidráulicas internas; 2) Rompimento da área afetada; 3) Reconstrução da área afetada; 4) Repintura na área afetada; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não irá mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 3 4 1 12 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Quadro 13 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 9 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Desplacamento do pavimento intertravado DIAGNOSTICO APRESENTADO: Desplacamento CAUSA PROVAVEL: 1) Recalque do solo da base da calçada de pavimento intertravado TRATAMENTO: 1) Rompimento do elemento: 2) Refazer o solo base no local supracitado; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não irá mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 2 2 3 12 Fonte: Elaborado pelo autor (2018). Quadro 14 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 10 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Fissura no piso interno do terminal DIAGNOSTICO APRESENTADO: Fissura CAUSA PROVAVEL: 1) Recalque do solo da base do contrapiso TRATAMENTO: 1) Rompimento do elemento: 2) Refazer o solo base no local supracitado; 3) Fazer a troca do piso de granido granulado; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não irá mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 2 1 2 4 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Quadro 15 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 11 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Fissura no piso do segundo pavimento DIAGNOSTICO APRESENTADO: Fissura CAUSA PROVAVEL: 1) Efeito de punção nas lajes em balanço TRATAMENTO: 1) Analise estrutural do elemento da laje: 2) Fazer o reforço estrutural nas vigas e lajes do segundo pavimento; 3) Analise na fundação do pilar em que a laje apresentou o fenômeno patológico; 4) Refazer o contrapiso na laje; 5) Fazer a troca do piso de granido granulado; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não irá mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 4 3 3 36 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Quadro 16 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 12 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Fissura no contrapiso da escada de acesso ao observatório DIAGNOSTICO APRESENTADO: Fissura CAUSA PROVAVEL: 1) Trinca causada pela dilatação do aço que esta parafusado ao contrapiso TRATAMENTO: 1) Fazer o reparo do contrapiso: 2) Efetuar a troca do elemento de ligação em aço; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não irá mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 2 3 2 12 Fonte: Elaborado pelo autor (2018). Quadro 17 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 13 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Fissura no guarda corpo do segundo pavimento DIAGNOSTICO APRESENTADO: Fissura CAUSA PROVAVEL: 1) Trinca causada pela dilatação do reboco do guarda corpo e pela pequena espessura TRATAMENTO: 1) Fazer o reparo do reboco: 2) Refazer o guarda corpo seguindo as normas de segurança vigentes; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não irá mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 3 2 2 12 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Quadro 27 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 24 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Fissura no guarda corpo DIAGNOSTICO APRESENTADO: Fissura CAUSA PROVAVEL: 1) Pouco cobrimento do reboco no guarda corpo TRATAMENTO: 1) Remover a camada de reboco; 2) Refazer o guarda corpo atendendo as normas de segurança; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não ira mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 2 2 2 6 Fonte: Elaborado pelo autor (2018). Quadro 28 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 25 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Fenda na junta de dilatação DIAGNOSTICO APRESENTADO: Fenda CAUSA PROVAVEL: 1) Recalque excessivo da estrutura causando a fenda TRATAMENTO: 1) Fazer uma analisa da estrutura de pilares e vigas; 2) Analisar possível reforço estrutural nas fundações da estrutura; 3) Controlar o avanço do recalque para diagnosticar melhor a gravidade do fenômeno; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não ira mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 5 5 5 125 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Quadro 29 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 26 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Fenda na junta de dilatação DIAGNOSTICO APRESENTADO: Fenda CAUSA PROVAVEL: 1) Recalque excessivo da estrutura causando a fenda TRATAMENTO: 1) Fazer uma analisa da estrutura de pilares e vigas; 2) Analisar possível reforço estrutural nas fundações da estrutura; 3) Controlar o avanço do recalque para diagnosticar melhor a gravidade do fenômeno; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não ira mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 5 5 5 125 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Quadro 30 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 27 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Ondulações na estrutura do forro DIAGNOSTICO APRESENTADO: Umidade CAUSA PROVAVEL: 1) Enfraquecimento pela umidade que o elemento sofreu com o passar do tempo TRATAMENTO: 1) Analisar se o forro da estrutura está em condições de uso 2) Reforço das chapas de madeira enfraquecidas 3) Substituição das chapas que não podem ser recuperadas CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não ira mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 3 5 5 75 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Quadro 31 - Informação do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° 28 INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: TERMINAL INTERURBANO MANIFESTAÇAO APRESENTADA: Depredação do patrimônio público por pichações DIAGNOSTICO APRESENTADO: Pichações CAUSA PROVAVEL: 1) Atos de vandalismo TRATAMENTO: 1) Repintar a parede que sofreu o vandalismo; CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não ira mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico 1 2 1 2 Fonte: Elaborado pelo autor (2018). T Grau Crítico Prioridade Gravidade Urgência Tendência 1 3 4 1 12 8º 2 2 1 1 2 10º 3 5 5 5 125 1º 4 5 5 5 125 1º 5 3 2 2 12 8º 6 3 4 2 24 7º 7 2 2 1 4 9º 8 2 2 1 4 9º 9 2 2 3 12 8º 10 2 1 2 4 9º 11 4 3 3 36 6º 12 2 3 2 12 8º 13 3 2 2 12 8º 14 2 2 3 12 8º 15 3 4 4 48 5º 16 3 4 4 48 5º 17 1 2 3 6 9º 18 4 5 5 100 2º 19 3 4 5 60 4º 20 4 5 5 100 2º 21 5 5 5 125 1º 22 5 5 5 125 1º 23 5 5 5 125 1º 24 2 2 2 8 8º 25 5 5 5 125 1º 26 5 5 5 125 1º 27 3 5 5 75 3º 28 1 2 1 2 10º 29 1 1 1 1 11º 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES A inspeção feita no terminal interurbano Alvim Battistotti resultou na detecção de 29 fenômenos patológicos apresentados em 9 diagnósticos distintos.

Analisando o gráfico 1 percebe-se que o fenômeno de maior incidência foi as fissuras encontradas na estrutura, seguidas das fendas e das umidades como principais anomalias encontradas. Gráfico 1 - Diagnósticos detectados nos fenômenos patológicos Fonte: Elaborado pelo autor (2018), gráfico do percentual de fenômenos patológicos analisados. A aplicação do método GUT para classificação dos fenômenos patológicos apresentados foi muito útil para identificar e organizar os fenômenos patológicos em ordem de priorização para posteriormente intervir com a manutenção corretiva adequada a serem feitas nestas manifestações. A aplicação do método em questão abrangeu primeiramente todos os fenômenos patológicos detectadas obtendo-se a ordem de priorização mostrada na Tabela 2. O telhado da estrutura também apresenta uma grande amostra de fenômenos patológicos que vão desde o surgimento de bolor que causam o enfraquecimento das placas de madeira a buracos causados pela quebra das pranchas, que acabam virando um ponto de maior entrada de agua assim tornando um processo cíclico piorando cada vez mais a situação da estrutura.

Esses elementos supracitados são os que se tem uma maior necessidade de reparos e em certos casos como nas fendas, uma análise mais profunda dos possíveis danos futuros estruturais que possam se decorrer com a evolução do fenômeno. RECOMENDAÇÕES A aplicação do método GUT para a análise e classificação dos fenômenos patológicos do presente estudo de caso mostrou resultados satisfatórios, por demonstrar de forma lúdica e de fácil entendimento os fenômenos patológicos a serem reparados na estrutura, e por ser um meio de análise simples e objetivo, a utilização deste método para analisar outras situações do setor da construção civil é de grande relevância. Este trabalho pode ser considerado como o início de uma vasta pesquisa que ainda pode ser feita no município de Brusque-SC.

Por este motivo recomenda-se o avanço da pesquisa seguindo os itens a seguir: • Aplicar o método GUT para a classificação e tratamento dos fenômenos patológicos em outras públicas do município de Brusque-SC; • Aprofundar o estudo quanto aos demais fenômenos patológicos relacionados às instalações hidráulicas, elétricas, hidro sanitárias e instalações de esquadrias; • Desenvolver um plano de ação para fazer as intervenções necessárias nos problemas patológicos encontrados neste presente TCC; • Elaborar um programa de manutenção preventiva periódica que busque mitigar ou eliminar os fenômenos patológicos nas edificações públicas do município de Brusque-SC; 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se então, que os objetivos propostos por este trabalho foram alcançados com êxito, atingindo as propostas que foram almejadas, diagnosticando os fenômenos patológicos, sendo que foram vistoriados 29 no total, identificando as prováveis causas, diagnosticando-os e propondo o tratamento adequado para a solução destes fenômenos pelo poder público.

Acesso em: 13 set. AVILLA, Rafael.  O que é e como montar a matriz GUT. Disponível em: <https://blog. luz. FERREIRA, Joana Alexandra de Almeida.  Técnicas de diagnósticos de patologias em edifícios. Disponível em: <https://repositorio- berto. up. pt/bitstream/10216/58880/1/000141489. da. Patologia das construções: uma especialidade na engenharia civil. Disponível em: < http://www. phd. eng. cecc. eng. ufmg. br/trabalhos/pg1/Patologia,%20Recupera %E7%E3o%20e%20Reparo%20das%20Estruturas%20de%20Concreto. pdf > Acesso em: 10 mai. Introdução da vida útil no projeto das estruturas de concreto. WORKSHOP SOBRE DURABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES. São José dos Campos, 2001. IANTAS, Lauren Cristina. Estudo de caso: análise de patologias Estruturais em edificação de gestão pública. Como elaborar projetos de pesquisa. ed. São Paulo: Atlas, 2007. BRITO, Thais Farias.

 ANÁLISE DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL PELO MÉTODO GUT: ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO SUPERIOR. p. v. HELENE, Paulo. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. São Paulo, Pini: 1992. Disponível em: <https://www. escolaengenharia. com. br/concreto-armado/>. Acesso em: 6 de setembro de 2018. Rio de Janeir, 2002. ABNT. NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimentos. Rio de Janeiro, 2014. ABNT. C. Guia prático de monografias, dissertações e teses: Elaboração e apresentação. ed. Campinas, SP: Alínea, 2005. BERTOLINI, Luca. Concreto Armado, Eu Te Amo. ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2010. p. APêNDICE Apêndice 1 Quadro de analise do fenômeno patológico Fenômeno patológico n° XX IMAGEM INFORMAÇOES LEVANTADAS LOCAL: MANIFESTAÇAO APRESENTADA: DIAGNOSTICO APRESENTADO: CAUSA PROVAVEL: 1) TRATAMENTO: 1) CLASSIFICAÇAO PELO METODO GUT   NOTA GRAVIDADE  URGENCIA TENDENCIA   1 Sem gravidade Pode esperar Não ira mudar 2 Pouco grave Pouco urgente Ira piorar em longo prazo 3 Grave O mais rápido possível Ira piorar 4 Muito grave É urgente Ira piorar em pouco tempo 5 Extremamente grave Precisa de ação imediata Ira piorar rapidamente Grau crítico x x x xx Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

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