SURDOCEGO

” Segundo Brasil (2001, p. apud Agostino; Costa (p. No que diz respeito à deficiência visual esta é a “redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e após a melhor correção ótica, podendo manifestar-se como cegueira ou visão reduzida”. Ainda de acordo com Brasil (2001, p. apud Agostino; Costa (p. • Adquirida: quando a pessoa adquire, por diferentes fatores a doença. Segundo Agostino; Costa (p. Várias podem ser as causas da surdocegueira: anomalias de desenvolvimento, infecção transplacentária, infecções néo-natais, erros inatos do metabolismo, traumatismo e várias síndromes dentre elas a Síndrome da Rubéola Congênita. É importante lembrar que estas causas não são especificas da surdocegueira. A criança surdocega é portadora de características únicas, que resultam do efeito combinado das deficiências auditiva e visual.

Pouco depois de seu 4º aniversário tornou-se cega total. Freqüentou uma escola especial para crianças com deficiência visual e uma escola comum de ensino médio. Depois, iniciou seus estudos para Assistente Social. Durante o primeiro ano teve graves problemas de audição com causa desconhecida. Colocou-se a sua disposição um aparelho de amplificação sonora e com ajuda de diversos guias, voluntários e amigos, Esther pôde terminar seus estudos. Então alguém lhe mostrou letras em relevo. Ela as reconheceu e formou palavras. Assim, a comunicação com as pessoas de sua convivência se desenvolveu com rapidez. Aprendeu o alfabeto manual. Mais tarde descobriu o sistema Lorm. Já não quero mais viver. Comunicação A comunicação para as pessoas com deficiência auditiva pode ser realizada por dois tipos de linguagem, o primeiro é a Língua de Sinais (no Brasil, a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS), “é um sistema convencional de sinais estruturados da mesma forma que as palavras das diferentes línguas naturais” (BRASIL, 1997 apud AGOSTINO; COSTA, p.

E o segundo é a dactilologia ou alfabeto digital que “consiste na substituição das letras por signos executados com os dedos de uma ou das duas mãos” (COSTA, 1994 apud AGOSTINO; COSTA, p. Vimos o modo de comunicação de pessoas surdas, como o assunto principal são pessoas com surdocegueira é importante destacar o modo de comunicação de pessoas cegas. Pessoas com cegueira ou baixa visão a comunicação é realizada através do sistema Braile, segundo Cader e Costa (2003, p. A criança surdocega utiliza normalmente formas de comunicação não verbal tais como sorrisos, movimentos, mudanças de posição que podem ser compreendidos por adultos familiarizados. A comunicação com essas crianças exige dos adultos que trabalham com elas conhecimentos específicos sobre esse tipo de comunicação (NASCIMENTO, 2006, p.

O processo de comunicação da criança surdocega requer maior atenção, pois além de não ouvir, também não enxerga, necessitando de maior compreensão por parte dos professores, que devem utilizar outros métodos para que elas possam se comunicar como: sinal, gesto, fala, movimento corporal e facial, objetos de referência. NASCIMENTO, 2006, p. Segundo Nascimento (2006, p. • Uso do calendário: Para construir um sistema de calendário, os objetos de referência relacionados às atividades são colocados sequencialmente dentro de caixas ou em uma prateleira com divisórias, pela ordem em que as atividades diárias se realizarão. Esse calendário funcionará para a criança como a agenda para o adulto. Esse sistema permite à criança saber, em qualquer momento do dia, o que já aconteceu, bem como poderá prever o que irá acontecer.

• Gestos naturais: São expressões corporais, como acenar para dizer adeus, acenar “não” ou “sim” com a cabeça, apontar indicando um determinado local, etc. • Pistas de imagens: A utilização de pista com imagem passa por níveis de progressão durante sua utilização. Mas com adaptações, consistem na realização das letras sobre a palma da mão da criança surdocega para que ela perceba, por meio do tato, a realização do sinal, estabelecendo seu significado correspondente. • Sistema braile tátil ou manual: Esse é um sistema de comunicação alfabético baseado no sistema braile, tradicionalmente utilizado por cegos nas atividades de leitura e escrita. Em alguns casos pode-se utilizar o braile digital. • Escrita na palma da mão: Esse sistema alfabético consiste no registro de cada letra de uma palavra na palma da mão da criança ou em outras partes de seu corpo (braço).

Para tanto, é necessário que a mensagem seja escrita, preferencialmente, com letras maiúsculas (conhecida, também, como letra bastão). • Comunicação contingente: Essa forma de comunicação inclui as vocalizações, movimentos do corpo, ativação de acionadores e comunicação instrumental. • Comunicação convencional: É quando a criança é capaz de usar pessoas e objetos para se comunicar, tornando a comunicação mais complexa. • Comunicação simbólica emergente (adaptada): Nesse nível de comunicação, os comportamentos comunicativos tornam-se progressivamente mais abstratos. Nesse caso, utilizará os gestos, os objetos simbólicos e/ou outros tipos de símbolos (sonoros ou gráficos). Ou então, algum equipamento eletrônico. • Toque: O toque pode ser usado para obter a atenção do acompanhante, evidenciando assim uma tentativa de estabelecer uma interação.

Ou, então, poderá utilizá-lo para verificar a presença ou ausência de alguém. • Gestos: São movimentos naturais do corpo que acompanham a comunicação. Em geral, os gestos são contextualizados. • Expressões emocionais: A criança, por meio da produção de sons, sorrisos, risadas, movimentos do corpo, mostra ao professor o que gosta, se está feliz, se é entendido ou se está contrariado. Acesso em: 20 de Fevereiro de 2014. Instituto Benjamin Constant.  Surdocegueira.  Disponível em: http://www. ibc.  São Paulo: Atendimento Educacional Especializado Aee e Surdocegueira e Deficiência Múltipla, 2010. MAIA, Shirley Rodrigues; GIACOMINI, Lília.  Avaliação em Pessoas com Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial.  São Paulo: Grupo Brasil, 2008. NASCIMENTO, Fátima Ali Abdalah Abdel Cader. php?id=67. Acesso em: 19 fev.

REDE SACI.  O que é a surdo-cegueira? 2002. Disponível em: http://saci.