Análise do código de Ética Profissional de Publicidade

A primeira seção, onde vigora o preâmbulo das normas éticas nos assuntos publicitários, contêm 7 artigos: sendo cada um deles composto por ideias que transitam entre o campo da sociabilidade, igualdade e a responsabilidade por partes dos agentes de publicidade para com o cidadão a quem se destina o produto em questão, conforme esclarece o próprio documento: “Todo anúncio deve ser preparado com o devido sendo de responsabilidade social” (Artigo 2º) Parece haver nesse sentido, uma preocupação de ordenar uma relação amistosa no campo comercial da propaganda entre sujeito e o objeto”. Isso desemboca na própria responsabilidade do agente, que tende a lidar cada vez mais, circunscrito dentro de uma perspectiva que busca uma ideologização das propagandas em seus diversos meios comunicativos, de pelo menos mostrar os problemas que assolam a sociedade civil, e estabelecer mecanismos de defesa de si próprio, como que dentro de uma ética que possivelmente circule dentro mercado.

Então, fica previsto assim, que quaisquer formas de propaganda são de total responsabilidade do agente publicitário. Assim tenta-se diminuir o distanciamento sobre discussões éticas, morais e a as leis que circulam a partir da documentação. Essas características atestam uma formulação circular dentro do projeto de regulamentação ética no trabalho da propaganda. O que em alguns casos pode padecer de homogeneização excessiva. A responsabilidade que determina a formação dentro das práticas de propaganda midiática, norteando os limites do agente publicitário parece ser o centro da atenção dentro do projeto ético orientador CONAR. Tal documento consegue estabelecer os parâmetros mais importantes de orientação legal, ética e moral na conclusão dos termos profissionais. Conclui-se que, em termos gerais, os eixos mais importantes dentro dos parâmetros norteadores de uma postura ética perante assuntos profissionais em agência e agentes de publicidade, passa pela postura sempre analisada cuidadosamente de quem fornece o produto, para que a recepção seja benéfica e as diversas áreas da sociedade.

Junto a essa questão que determina uma responsabilidade social, faz parte de uma noção globalizante da profissionalização e produção de propagandas de massa, uma via de mão dupla, que pretende ponderar e equalizar micro economia e a macro economia.