DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GENÊRO NO ESPAÇO ESCOLAR

Tipo de documento:Portfólio

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

O grande objetivo é poder contribuir para que a escola seja um espaço de transformação social e de construção da igualdade. A sexualidade e as relações de gênero em constante construção fazem parte das pessoas que compõe a comunidade escolar. Sendo assim, é muito importante o conhecimento da realidade na qual a escola está inserida, para que as atividades dos professores envolvam as temáticas de gênero e violência contra a mulher e sejam desenvolvidas de acordo com esta realidade. Este trabalho é resultado das experiências vividas no Programa de Desenvolvimento Educacional e oferece subsídios para uma reflexão sobre as questões de gênero, orientação sexual, violência contra a mulher e os caminhos que podem ser trilhados no espaço escolar para a construção de novas relações entre homens e mulheres com base na equidade de gênero.

DESENVOLVIMENTo Pode-se afirmar que os educadores e as educadoras são tidos como referenciais no processo educativo que considera os temas sobre gênero e sexualidade uma vez que o ambiente escolar por si mesmo já oferece oportunidades para tais reflexões. De acordo com Whitaker (1989), Apud FERREIRA e LUZ (p. a problemática das questões de gênero está ligada a falta de preparação dos educadores e educadoras sobre o tema. É através do conhecimento que poderiam acontecer mudanças significativas nas crenças relacionadas ao ser homem ou mulher em nossa sociedade com um assento na equidade de gênero. É muito preciso que as professoras/es tenham acesso a informações para que possam dirigir os debates, os grupos de estudo e não sejam omissos diante de cenas de discriminação, sexismo e violência que estão presentes no espaço escolar.

Segundo as diretrizes curriculares da História (PARANÁ, 2008, p. Como educadores e educadoras comprometidos (as) com a justiça e a cidadania será necessário trabalhar para que as pessoas sejam realmente humanizadas e desconstruir essa cultura que reforça e perpetua uma realidade social que prioriza o que é branco, masculino, hétero e cristão. É bastante comum expressões e os pensamentos que partem do que se concebe como feminino e como masculino para explicar comportamentos ou torná-los piadas. É comum também, nas escolas, ouvirmos frases como “menina é vaidosa”, “menino é mais agitado” ou “menina amadurece mais cedo” para explicar diferenças entre meninos e meninas. Entretanto, quando associamos um comportamento específico a um grupo de pessoas só porque são mulheres, homens, meninas ou meninos, estamos reproduzindo alguns estereótipos de gênero.

Em outras palavras, estamos pensando que as diferenças biológicas entre pessoas do sexo feminino e do sexo masculino explicam e justificam diferenças de comportamento na sociedade. Sendo assim, a comunidade LGBT também se mostra ativa na luta pela igualdade entre os gêneros e na efetivação de seus direitos civis. A escola poderá possibilitar a desconstrução e re-construção de conceitos, padrões, competências, para que seja possível a formação de alunos responsáveis, participativos, críticos, livres de estereótipos, preconceitos. Também é papel da família combater o sexismo ainda em seu começo, estimulando o respeito mútuo entre as crianças, colaborando assim, para a construção de uma sociedade igualitária para todos. referências BUTLER, Judith.

Problemas de Gênero – Feminismo e subversão da identidade. São Paulo: Editora Reviravolta, 2016 LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma estrutura pós estruturalista. Petrópolis, Rio de janeiro: Vozes, 1997. LUZ, Nanci Stancki da. Violência contra a Mulher: Um desafio à concretização dos Direitos Humanos. Gênero e Políticas Públicas na Educação. In. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, Universidade Estadual de Londrina, 27 e 29 de maio de 2014.

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