Resenha do livro - Mitologias

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

A partir das concepções acerca de mitologia frisadas em na obra de Barthes, o autor constrói o esquema semiológico, que é composto por significante, significado e signo. O livro é uma obra descritiva e utiliza meios conceituais históricos, que demonstram a proximidade (sinônimos) ou à distância (antônimos) entre os diferentes conceitos de mito, o que torna possível a análise dos mesmos. Entre as páginas 131 e 149 está contido o capítulo 2 intitulado “O mito Hoje”, o qual foi analisado, pode-se observar que o autor fundamenta as ideias que permeiam a temática nos conceitos que compõem a tríade semiológica, estas, demonstram como é constituído um mito e como este pode ser alterado com o avanço das gerações. O mito pode ser concebido por histórias que pessoas tenham forte crenças como lendas, superstições, etc.

Estas histórias são desenvolvidas a partir da ocorrência de determinado fato marcante e que a fim de “eternizar” a mesma, cria-se um mito que dependendo das consequências que o fato gera, atravessa gerações de crenças hereditárias e populares. Há muitos mitos com etnias, regiões mais afastadas dos centros metropolitanos, como o nordeste e centro-oeste brasileiro, até mesmo com características físicas é possível de se encontrar diversos pensamentos sem teor científico, que boa parte das vezes quando testadas com meios científicos caem por terá, tanto no Brasil quanto em outros locais do mundo é normal de se encontrarmos diversos rumores acerca de algum povo. É possível notarmos um padrão em cada mito e separá-los por categoria, para facilitar o entendimento de uma sociedade ou povo é interessante dissecarmos através da cultura, mitos e costumes da mesma, ao decorrer de tantos anos as ciências sociais conseguiram traçar diversos caminhos de entendimento acerca do assunto.

Os mitos costumam ocorrer por conta de diferenças existentes entre os indivíduos que ali vivem desencadeiem determinada crença perante os mesmos, gerando tradições através dessas “sabedorias”, passadas de geração a geração. Sabendo de todas as informações acima mencionadas, podemos compreender que o mito de que “Os homens não sabem lidar com seus sentimentos” é muito presente na população. Ainda no século XXI é comum termos a ideia que o sexo feminino é frágil, sensível e mais emocional que os homens, porém foi comprovado cientificamente que os mesmos conseguem ser ainda mais que as mulheres, por conta de desde cedo não terem o mesmo aprendizadodas meninas que com os pais aprendem a não exporem seus sentimentos em público, estarem acostumadas a sentirem mais, dessa forma controlam melhor seus sentimentos que os homens, ainda que possuindoum lado esquerdo e uma forte tendência a depressão, por terem uma menor taxa de produção de serotonina (importante hormônio de satisfação, felicidade, etc).

A supressão do indivíduo perante o coletivo é como se fosse uma ditadura de ideias, a menor partícula do grupo não pode em hipótese alguma dizer que não é representado por tudo que é proposto, pois os seus parceiros passam a demonizar cada ação tomada, ocorrendo casualmente em diversas causas, operárias, sindicalistas, por luta de direitos iguais, entre outras. Acabando com toda força e minando cada vez mais a liberdade de expressão de cada um. Diante todas as informações aqui expostas, é possível concluir que o mito faz parte de diversas culturas globais, necessário para a distinção e sobrevivência de cada povo ou nação, se fazendo presente como identidade cultural. O que envolve este tema não é apenas a negatividade das informações presentes nessas crenças, mas também as justificativas encontradas em cada uma que buscam explicar fenômenos, satisfazendo a necessidade humana de entender origem, propósito e consequência de tais fenômenos, tornando a vida do homem facilmente compreendida.

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