INTOXICAÇÃO POR MARIA MOLE(SENÉCIO) TODO NA ABNT

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Administração

Documento 1

Os efeitos tóxicos de Senecio spp estão relacionados com a presença, nessas plantas, de substâncias tóxicas conhecidas pelo nome genérico de alcalóides pirrolizidínicos ou APs (Liddel et al. Méndez et al. A ingestão de Senecio spp. causa em bovinos lesões hepáticas crônicas caracterizadas por fibrose, proliferação de ductos biliares e hepatomegalocitose (Barros et al. Driemeier et al. E é justamente nessa época em que a planta está à disposição que os animais têm a oferta de alimentos reduzida. Os sintomas de contaminação costumam se manifestar na primavera e no verão seguinte, explica Karam. Como não existe tratamento eficaz, são indicadas diversas alternativas de controle da maria-mole para diminuir o prejuízo dos pecuaristas e permitir o convívio com a planta.

Em primeiro lugar, é preciso reconhecer as espécies potencialmente tóxicas, difundir entre os meios científicos/acadêmicos e fazer com que a informação chegue ao veterinário clínico, de campo, e aos produtores em geral. Também é importante saber sobre as pesquisas em andamento e as opções para evitar o problema. CASOS CLINICOS  Os sinais clínicos apresentados pelos bezerros afetados incluíam abatimento, anorexia e tenesmo retal acompanhados em alguns casos por prolapso retal (Fig 2). Não havia diarreia, porém houve um caso em que um bezerro expeliu moldes de fibrina pelo reto. Não havia febre e a morte ocorria em 2-7 dias após o aparecimento dos sinais clínicos, com exceção de um caso, em que a evolução foi de aproximadamente 20 dias; esse bezerro mostrou também sinais clínicos de distúrbios nervosos.

Seis bezerros foram necropsiados (Quadro 1). Os principais achados consistiam de cadáveres de bezerros em mau estado nutricional, fígado endurecido e com cápsula espessa; esse espessamento da cápsula dava um aspecto grisáceo à superfície do órgão. Três eqüinos (2, 9 e 13) pressionavam a cabeça contra objetos, como a parede da cocheira (Fig. ou palanques de cerca, e mostravam diminuição nos reflexos palpebrais. Adicionalmente, um desses eqüinos apresentou, algumas horas antes da morte, intensa sudorese, tremores musculares, dismetria, movimentos de pedalagem (Eqüino 9) e outro mostrou contrações periódicas dos músculos labiais, dificuldade de deglutição, contrações e tremores musculares e gemidos de dor (Eqüino 13). Alguns eqüinos mostravam caminhar compulsivo a esmo durante longos períodos, sem parar para pastar ou beber água (Eqüinos 2, 6, 9 e 7), ou permaneciam imóveis por longo tempo (Eqüinos 2, 7 e 11); no caso do Eqüino 7, essa atitude podia se alternar com caminhar compulsivo.

O Eqüino 10 mostrava ocasionalmente movimentos verticais bruscos e incoordenados com a cabeça. REFERENCIAS petrie I. Differential diagnosis of diarrhea in adult cattle. Practice 9:50. bmj. com/content/9/2/50. T. Intoxicações por plantas no Brasil e no Uruguai: importância econômica, controle e riscos para a saúde pública. Pesq. Vet. Bras. Driemeier D. Barros C. S. L. Pilati C. Pyrrolizidine alkaloids from Senecio oxyphyllus, a Brazilian poisonous plant. Bioch. System. Ecol. Karam F. Aspectos epidemiológicos da seneciose na região sul do Rio Grande do Sul 24:191-198. rs. gov. br/intoxicacao-por-maria-mole-e-a-doenca-que-mais-mata-bovinos-adultos-no-estado https://www. portaldasmissoes. com. br/noticias/cuidados-com-a-maria-mole_78417. html http://wp. clicrbs. com.

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