As raízes do preconceito baseadas na hierarquia e desigualdade

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Ademais, O precário acesso a educação e a ambientes de trabalho em relação aos brancos, além da falta de saneamento básico e alimentação são fortes características que marcaram a época, somado que a hierarquização e o anti-igualitárismo remetem a atualidade com referência histórica, por isso favorecem esse quadro preconceituoso atual e cabe, portanto, avalia-las. Outrossim, de acordo com O Jornal do Rio de Janeiro de 1950, 82,66% dos brancos eram empregados, 90,2% tinham educação elementar, 96,3% escola secundária e 97,8% eram universitários, o restante eram negros. Além desses dados tristemente reais, relatos desse jornal afirmam que os negros viviam em “mocambos” que eram infestados de germes, mosquitos e águas paradas poluídas, isso nos leva a considerar que as condições desumanas que os negros se encontravam os assimilava a criaturas inferiores, o negro era considerado débil referente ao intelecto e com propensão animal altíssima, já os brancos à parte evoluída da sociedade, considerados portanto, extremamente vigorosos do intelecto.

Por isso, a Lei Afonso Arinos que propunha o fim do racismo e foi outorgada nessa época, não se passava de uma lei simbólica, pois as empresas sempre procuravam pessoas antes da lei que não fossem de cor, e depois, pessoas de “boa aparência”, ou seja, para os conceitos da época refere-se aos brancos. Os dados apresentados infelizmente ficam piores ao se observar que para cada habitante branco das favelas, quase dois e meio eram negros de acordo com o diário do Estado de S. A sociedade precisa compreender o sofrimento do outro e respeita-lo acima de tudo, deve-se conscientizar a população sobre a compreensão da sociedade através das escolas e universidades pelo MEC por meio da estipulação no material didático de matérias sobre o que é o racismo, como agimos com racismo, o por que somos iguais , isso estimularia maior número de raças distintas na política, além de que o Governo Federal poderia intensificar a punição da lei a respeito do racismo em que receberia multa todo e qualquer cidadão que fizesse “piadinhas” a respeito da raça, punição ainda mais severamente aos que não denunciassem o crime, diminuindo os discursos de ódio na internet e assim formando cidadãos voltados ao bem comum e igualdade social conseguindo promover o que a Lei Áurea não conseguiu: o fim do preconceito racial e a construção de uma nova história.

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