A RELEVÂNCIA DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA UTI REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

Documento 1

Palavras-chave: Benefícios da Mobilização. Mobilização Precoce. Unidade de Terapia Intensiva. INTRODUÇÃO Tem crescido o número de pacientes que sobrevivem apesar de estarem criticamente enfermos internados na unidade de terapia intensiva (UTI), isso ocorre em virtude da assistência multidisciplinar, do desenvolvimento tecnológico e científico. Ainda assim, os casos de complicações resultantes dos impactos patogênico da inércia na UTI favorecem para a debilitação funcional, acresce os custos assistenciais, diminui o bem-estar e a sobrevivência do paciente após ter alta (FRANÇA et al. Dentro desse contexto, o profissional fisioterapeuta, tem um papel fundamental de estabelecer e conduzir o plano de mobilização desse paciente em estado grave, contudo na realização dessa abordagem se faz necessário o envolvimento de outros profissionais como o médico, enfermeiro e técnico de enfermagem.

Tendo em vista que uma equipe de profissionais preparada e determinada é essencial para desempenhar suas funções de forma segura e eficaz. É possível reverter ou atenuar através da fisioterapia os danos causados pelo imobilismo, com a realização da mobilização precoce que ajuda a reduzir o período de estadia na UTI, deste modo, esta revisão bibliográfica tem o intuito de analisar as publicações de estudos, artigos, protocolos e pesquisas que discutissem acerca da importância e das vantagens da mobilização precoce como modo de intervenção preventiva nos enfermos internados na UTI por um longo período de tempo. METODOLOGIA A análise para a elaboração da revisão bibliográfica aconteceu em web sites de informações eletrônicas como, LILACS, Scielo e MedLine, buscando artigos publicados entre 2009 a 2019.

As palavras-chave empregadas para realizar a busca foram os benefícios da mobilização, a mobilização precoce e os doentes internados na Unidade de Terapia Intensiva. MOTA & SILVA, 2012). Durante três décadas a mobilização precoce apresenta uma diminuição no período para que haja o desligamento da VM. Atualmente tem-se oferecido um cuidado maior na execução de exercício físico extemporâneo, trata-se de uma abordagem segura e possível em enfermos com equilíbrio neurológico, cardiorrespiratório e com inexistência de restrições ortopédicas. No processo de mobilização precoce engloba práticas terapêuticas que evolui gradualmente, como procedimentos motores no leito, sedestação no leito, ortostatismo, remoção até a poltrona e caminhada (BORGES et al. MOTA & SILVA, 2012). É importante ressaltar que o trabalho realizado por uma equipe de profissionais representa um desenvolvimento ainda mais significativo no paciente.

A intervenção multidisciplinar tem em vista a assistência total e empregam ações capazes de atenuar de modo preventivo as situações adversas, tornando-se indispensável para o desenvolvimento do enfermo (MOTA & SILVA, 2012; PINHEIRO & CHRISTOFOLETT, 2012). EFEITOS ADVERSOS DO IMOBILISMO Realizar exercícios precocemente e mudar a abordagem referente aos cuidados com o paciente em estado crítico consiste no propósito de que permanecer em repouso por longo período de tempo acarreta em danos ao organismo e, sobretudo em danos da musculatura esquelética, uma vez que quando se esta no leito em repouso, os músculos são ativados com pouca ou nenhuma freqüência em relação a situações habituais no dia a dia, por isso ocorre à fraqueza muscular de modo generalizado. Tabela 1 Efeitos adversos relacionados ao repouso prolongado Sistema musculoesquelético Sistema cardiopulmonar Sistema endócrino e metabólico Diminuição da síntese de proteína muscular.

Atelectasia Diminuição da sensibilidade à insulina. Devido ao cenário exposto, é indicado que se realize a mobilização precoce nos pacientes em estado grave visando à prevenção de futuras dificuldades em conseqüência da letargia no leito. De acordo com os estudos analisados podemos citar alguns dos principais benefícios de intervir precocemente através da mobilização: - Redução do período de VM; - Redução do perìodo de internamento hospitalar na UTI; - Recuperação da força muscular; - Conservação/ reabilitação do nível prévio de funcionalidade do paciente; - Redução dos casos de infecções; - Diminuição do Delirium; - Melhora no bem-estar pós-alta. A European Respiratory Society and European Society of Intensive Care Medicine indica uma série de atividades com uma escala de práticas de mobilização na UTI com base na intensidade das atividades e devendo ser realizadas o quanto antes com o paciente (MACHADO, et al.

Entre os exercícios podemos citar: - Mudança de decúbito e posicionamento funcional; - Mobilização passiva; - Mobilização ativo-assistida; - Mobilização ativa; - Uso de ciclo ergômetro no leito; - Ortostatismo; - Marcha estática; - Transferência da cama para a poltrona; - Exercícios na poltrona; - Deambulação; - Estimulo elétrico neuromuscular (MACHADO et al. BORGES et al. RESULTADO E DISCUSSÃO Diversos estudos evidenciam a reabilitação funcional através da mobilização precoce, com evolução das funções musculares periféricas e respiratórias, impedindo as ocorrências de sarcopenia, ou seja, impedindo a perda de massa e força na musculatura esquelética (TOPTAS, et al. neste processo de recuperação o fisioterapeuta é essencial, uma vez que este profissional tem propriedade para fazer o diagnóstico antes das intervenções, a indicação e realização de atividades, mobilizações e atividades físicas, com os fins adaptados para o paciente (DANTAS et al.

AZUH et al. FRANÇA et al. A seguir, foram selecionados cinco artigos, relacionados às intervenções empregadas na mobilização precoce com pacientes internos na UTI. Avaliar os efeitos de um protocolo de mobilização na musculatura periférica e respiratória. Alongamento passivo nos 4MM; mobilização passiva; posicionamento articular; exercício ativo-assistido; transferência de deitado para sentado; exercício ativo resistido; Ciclo MMII; transferência de sentado para cadeira; postura ortostática; exercício contra-resistido. SIBINELI et al. Clínico, prospectivo e intervencionista. Analisar o nível de consciência, bem como as alterações pulmonares e hemodinâmicas em pacientes internados na UTI adulto durante a posição ortostática. that due to prolonged bed time, the patient may suffer metabolic damage among others, which represents the bed immobility syndrome.

Keywords: Benefits of Mobilization. Early Mobilization. Intensive care unit. REFERÊNCIAS AZUH, O; GAMMON, H; BURMEISTER, C; et al. Programa de atualização em fisioterapia em terapia intensiva adulto PROFISIO. DANTAS, Camila Moura. et al. Influência da mobilização precoce na força muscular periférica e respiratória em pacientes críticos. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. FRANÇA, Eduardo Eriko Tenório; FERNANDES, Patrícia; CAVALCANTI, Renata; et al. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. n. p. Efeito do exercício passivo em cicloergômetro na força muscular, tempo de ventilação mecânica e internação hospitalar em pacientes críticos: ensaio clínico randomizado.

Jornal Brasileiro Pneumologia. MARTINEZ, Bruno Prata. et al. Declínio funcional em uma unidade de terapia Intensiva (UTI). Fisioterapia motora em pacientes internados na unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. n. p. abr-jun. Efeito imediato do ortostatismo em pacientes internados na unidade de terapia intensiva de adultos. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. n. p. jan-mar.

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