HIV

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Dessa maneira, a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi descoberta e, posteriormente, o vírus HIV foi isolado e classificado como agente causador da doença. –3 O vírus HIV é um retrovírus com genoma de RNA que necessita da enzima transcriptase reversa para sua replicação no corpo do hospedeiro. Ele está compreendido na família dos lentivírus, que possuem como características períodos de incubação longos e variáveis, capacidade de destruir células do sistema imune do hospedeiro e pode causar alterações neurológicas. Atualmente, conhece-se duas cepas do vírus capaz de infectar humanos: HIV-1 e HIV-2. O principal alvo do vírus são as células T CD4+, que são importantes para o sistema imune pois, ativam o funcionamento de outras células liberando citosinas.

Esse período de infecção crônica é quando o vírus se encontra em estado de latência pois o indivíduo é assintomático isso é, não apresenta sintomas algum da doença. No entanto, o vírus segue se replicando nas células T CD4+. Seguido disso, normalmente ocorre uma drástica queda na quantidade das células T CD4+ causando sintomas mais característicos como emagrecimento exacerbado, suores noturnos, febre e diarreia. Finalmente, com a ocorrência da imunodeficiência, o indivíduo fica altamente susceptível a infecções oportunistas. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (WHO), em 2015 haviam 36. Em relação ao diagnóstico laboratorial da infecção por HIV, se um teste de um paciente deu positivo, é indicado que o teste seja refeito para evitar a possibilidade de falso-negativo.

Quanto antes um indivíduo for diagnosticado, melhor para evitar que a infecção prossiga para sua fase crônica. Assim, iniciando o tratamento com antirretrovirais os sintomas da infecção aguda vão diminuir, mantendo sua saúde e não sendo capaz de transmitir o vírus para outras pessoas. É recomendado que todos os indivíduos entre 15-65 anos sejam testados pelo menos uma vez, enquanto aqueles que estão em grupos de risco, façam o teste com mais frequência. O teste rápido permite a detecção do vírus HIV-1 em 30 minutos, com uso de uma gota de sangue ou saliva do paciente e é importante para o diagnóstico em condições precárias, por ser rápido. Este é capaz de detectar tanto IgG como IgM e consegue identificar a infecção aguda, sendo uma grande vantagem em relação aos outros métodos até então utilizados.

Atualmente, utiliza-se um imunoensaio de quarta geração para o diagnóstico da infecção por HIV. Neste, é possível de identificar um antígeno presente no vírus tanto na cepa HIV-1 e HIV-2 e possui assim, 99. de especificidade. Caso este teste indique a presença do vírus, segue-se com outro exame para identificar qual cepa, HIV-1 ou HIV-2. Além desses, existem inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos (Delavirdine e Etravirine), inibidores de proteases (Atazanavir e Darunavir) e inibidores da integrasse (Raltegravir). A eficiência deste tipo de tratamento é alta e o vírus não se replica, a doença não progride e a AIDS é prevenida. No entanto, é importante compreender que nem sempre o uso de antirretrovirais é totalmente efetivo e que podem haver efeitos colaterais em curto e longo prazo de tratamento.

Existe também a possibilidade da realização de profilaxia pós exposição ao HIV (PeP), aonde são administrados antirretrovirais para pessoas que podem ter sido expostas ao vírus nas últimas 72 horas. No entanto, é uma medida emergencial que não deve ser utilizada de maneira recorrente. Oct 3;346(6205):56–61. Available from: http://www. sciencemag. org/cgi/doi/10. science. Available from: http://www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/6189183 4. gov/pmc/articles/PMC2119166/ 6. Moir S, Chun T-W, Fauci AS. Pathogenic Mechanisms of HIV Disease. Annu Rev Pathol Mech Dis [Internet]. Available from: http://www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/3031512 8. Lewis JE, Malow RM, Ireland SJ. Available from: https://www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/19200450 10. Global Health Observatory (GHO) data [Internet]. cited 2017 May 31]. Available from: http://www. who. int/gho/hiv/en/ 12. July):1–180. Available from: http://apps. who. int/iris/bitstream/10665/128049/1/WHO_HIV_2014.

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