TCC - MONOGRAFIA - FONOAUDIOLOGIA - SAÚDE AUDITIVA DOS FRENTISTAS DOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Geografia

Documento 1

Orientadora: Prof. XXXXXXXXXXXX Aprovado em: BANCA EXAMINADORA ________________________/__/____ Prof. Faculdade XXXXXXXXXXXXXXXXXX ________________________/__/____ Prof. Faculdade XXXXXXXXXXXX ________________________/__/____ Prof. Faculdade xxxxxxxxxxxx DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho primeiramente ao meu Deus e a minha amada família, minha mãe e ao amor da minha vida xxxxxxxx por ter me apoiado em todos os momentos nessa jornada. Palavras chave: Ototoxidade, PAIR, Surdez, Saúde Auditiva. ABSTRACT In this study, some factors corresponding to the auditors' hearing health will be addressed. The main objective is to analyze the auditory risks of occupational origin in gas station ticket holders. The study provides an online data collection where participants will respond to a form containing closed questions regarding auditory risk perception, preventive measures and possible indicative signs and symptoms and auditory alterations related to their profession. Many professionals who act with risk conditioning factors Multiple audiologists are unaware of the risks they face in the course of their work activities.

A PAIR é uma doença irreversível sujeito totalmente à prevenção (MOCELLIN,1951). A exposição ocupacional ao ruído intenso causa lesão as células ciliares do órgão de corti causando a PAIR. Nesse tipo de perda é comum a presença de zumbido, que também é chamado de acúfeno ou tínitus, definido como ilusão auditiva, isto é, uma sensação sonora não relacionada com uma fonte externa de estimulação. SAHLEY & NODAR, 2001). A atividade laboral exposta ao ruído é o principal motivo para a perda auditiva ligada ao trabalho e quando associado á exposição química, como os solventes, o risco de sofrer lesão aumenta consideravelmente. Para entendermos que a ototoxidade e o ruído são dois agentes nocivos poderoso que podem acabar com a audição em pouco tempo, seu tratamento é 100% preservativo, pois após a perda auditiva não é possível recupera-la pois ela é totalmente irreversível.

Objetivos 4. Objetivos Gerais Analisar os riscos auditivos, de origem ocupacional, em frentistas de postos de combustíveis. Objetivos Específicos 1. Identificar os riscos ambientais presentes em um posto de gasolina. Todos os gastos existentes nesta pesquisa serão custeados pelos pesquisadores, não incorrendo em custos adicionais à Faculdade Redentor. DESENVOLVIMENTO Desde a antiguidade o trabalho relaciona-se com o processo saúde-doença, e esta associação ganhou notoriedade no século XVIII durante a revolução industrial. Desde então, nasceu então um novo ramo da Saúde, a Saúde do Trabalho, que teve seus passos iniciais com o surgimento da Medicina do Trabalho, evoluindo para a Saúde Ocupacional e, finalmente, firmando-se como Ciência (SANTO e FREITAS, 2009). A Saúde do Trabalho é um ramo da Saúde Coletiva e atualmente ainda é discriminada pelo fato de não possuir uma entidade que a represente, sendo colocada em segundo plano em todo o âmbito da saúde, com esta precarização abrangendo desde as suas políticas até a sua implementação e viabilização para o trabalhador comum.

Outro aspecto que a descredibiliza, é a constituição cultural e conjuntural do trabalhador, que não compreende a importância da saúde e a sua correlação com o processo laboral (SANTO e FREITAS, 2009). A presença de um médico no interior das unidades fabris representava, ao mesmo tempo, um esforço em detectar os processos danosos à saúde e uma espécie de braço do empresário para recuperação do trabalhador, visando ao seu retorno à linha de produção, num momento em que a força de trabalho era fundamental à industrialização emergente. Instaurava-se assim o que seria uma das características da Medicina do Trabalho, mantida, até hoje, onde predomina na forma tradicional: sob uma visão eminentemente biológica e individual, no espaço restrito da fábrica, numa relação unívoca e unicausal, buscam-se as causas das doenças e acidentes (GUERRA e LOURENÇO, 2005).

Outros aspectos referentes às competências médicas dentro da fábrica são destacados tais como o controle do absenteísmo, a seleção dos trabalhadores hígidos de acordo com suas aptidões e a desresponsabilização do empregador e responsabilização do médico acerca dos problemas de saúde relacionados à atividade laboral (BOGER, BRANCO e OTTONIE, 2008). Diante dos benefícios patronais relacionados à Medicina do Trabalho, tal estratégia ganha novos territórios, acompanhando assim o processo de industrialização. A conjuntura da saúde pública favorecia o fortalecimento da dependência do empregado à empresa, o que contribuía para o controle desse trabalhador pelo empregador, assim, a Medicina do Trabalho torna-se um mecanismo de intervenção bastante difundido entre as indústrias, o que suscita a normatização de tais intervenções médicas.

Outro fato nacionalmente importante no que se refere ao trabalho foi a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que dispunha de normas regulamentadoras e portarias referentes ao serviço de Saúde Ocupacional (GUERRA e LOURENÇO, 2005). Embora ideologicamente mais avançada, em prática, a Saúde Ocupacional, que havia sido pensada para suprir as necessidades da produção industrial no que tange à manutenção de saúde de seus trabalhadores, não conseguia atingir seus objetivos práticos, sendo insuficiente às demandas mercadológicas da época (SANTO e FREITAS, 2009). A Saúde Ocupacional é definida pela OMS e pela OIT, como: a área que se dedica à promoção e manutenção do mais elevado padrão de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores de todos os setores de atividade; à prevenção das alterações de saúde provocadas pelas suas condições de trabalho; à proteção dos trabalhadores contra os riscos resultantes de fatores adversos, no seu local de trabalho; a proporcionar ao trabalhador, um ambiente de trabalho adaptado ao seu equilíbrio fisiológico e psicológico (SANTO e FREITAS, 2009).

Assim, saúde ocupacional é um conceito moderno, subscrito pela generalidade da comunidade científica e pelos organismos internacionais de referência, como a OMS e OIT. A segurança e Saúde Ocupacional são uma área multidisciplinar relacionada com a segurança, saúde e qualidade de vida de pessoas no trabalho ou no emprego. As condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade (Decreto-Lei n. º 441/91 de 14 de novembro, reformulado pelo Decreto-Lei n. As políticas de saúde atuais em nosso país tentam vislumbrar o caráter coletivo, sem perder de vista as especificidades individuais, ao descentralizar a saúde, ramificando-a em uma rede sistematizada e hierárquica de prestação de serviços, que busca atender às necessidades emanadas da população, dispensando uma atenção que compreende os níveis básico, médio e de alta complexidade (GUERRA e LOURENÇO, 2005).

Um percurso próprio dos movimentos sociais, marcado por resistência, conquistas e limitações nas lutas coletivas por melhores condições de vida e de trabalho; pelo respeito/desrespeito das empresas à questionável legislação existente e pela omissão do Estado na definição e implementação de políticas nesse campo, bem como sua precária intervenção no espaço laboral (GOMEZ e COSTA, 1997). Riscos auditivos na atividade laboral de frentistas de postos de combustíveis - pair e ototoxidade Aponta (ROCHA, 2014) que no ambiente dos postos de combustíveis os frentistas estão expostos a inúmeros riscos e agravos à saúde, os quais são considerados ofensivos ao processo saúde-doença dos frentistas expostos, entre eles: contato com combustíveis e outros produtos químicos, permanência junto às bombas de combustíveis, ruído, calor, frio, possibilidade de atropelamento, assaltos, repetitividade de movimentos, longas jornadas de pé e sobrecarga de trabalho pelas distintas funções que desenvolvem.

A PAIR foi considerada na década de 80 a doença profissional mais frequente no mundo todo e, na década de 90, mesmo com o despontamento das doenças musculoesqueléticas, ainda esteve entre os principais problemas de saúde dos trabalhadores (GONÇALVES e IGUTI, 2006). Estima-se que aproximadamente nove milhões de trabalhadores americanos apresentam perda auditiva ocasionada ela exposição ao ruído ocupacional. Nos países em desenvolvimento a situação é geralmente mais grave, pois são comuns as exposições a níveis intensos de ruído nos ambientes de trabalho, além da baixa adesão ao uso das medidas de proteção coletivas e individuais (GOMEZ e COSTA, 1997). Os pesquisadores (BOGER, BRANCO e OTTONIE, 2008) analisaram a audição de 3. trabalhadores expostos a ruído, todos indivíduos com idade entre 20 e 60 anos, e encontraram 40% deles com audiograma alterado, sendo que 76% eram alterações auditivas bilaterais.

Algumas alterações periféricas ou centrais podem ocorrer no sistema auditivo como perda auditiva neurossensorial, vertigem, zumbido e dificuldade no processamento auditivo (HOLZ,2014). As ototoxinas quando administradas simultaneamente, podem causar um aspecto assustador. Seus efeitos individuais podem não ser previstos corretamente, só com base nos seus conhecimentos particular. Várias vezes a lesão que um produtos ototoxico causa sozinho é bem menos abrangente que a combinação de dois ou três agentes. Um longo estudo durante 20 anos, avaliou por inúmeras vezes a audição de vários trabalhadores nos setores da indústria, foi visto que uma gama de trabalhadores do setor químico, mostravam uma perda auditiva, comparadas a equipes livres de ambientes de produtos químicos, em ambientes com baixo nível de pressão sonora (MORATA e DUNN,1997).

A avaliação das emissões acústicas tem por objetivo monitorar a função coclear é um teste objetivo que oferece vários benefícios, de alta sensibilidade, não é invasivo extremamente rápido e preciso, sendo capaz de identificar problemas cocleares antes mesmo dos achados significativos nos audiogramas (SOUZA, 2008). Lembrando da PAIR, o fonoaudiólogo poderá seguir várias linhas ações entre elas o controle do ruído no ambiente de trabalho diminuindo a exposição do trabalhador sobre a fonte, podendo ser no indivíduo ou também na trajetória, propor medidas organizacionais como pausas para repouso auditivo, diminuição da carga horária de trabalho, conscientizar a todos de que deve usar os protetores auriculares com boa higienização e corretamente, pois o não uso do mesmo pode acarretar a perda irreversível da audição, em último caso pode propor a mudança de função de algum funcionário, sempre vistoriar se existe alguns fatores de risco no ambiente e julgar se a necessidade de algumas intervenções (MORATA e LEMASTERS,1995).

Na saúde dos trabalhadores expostos ao risco de ser acometidos de perda auditiva por ruído e ototoxidade, incluindo os frentistas de postos de combustível, por exemplo, como modelo de intervenção fonoaudiologia visando à promoção da saúde auditiva, sugere-se uma análise da situação elegendo os principais fatores determinantes da saúde, identificando fatores de riscos a serem minimizados, discussões em forma de oficinas sobre aspectos normais relacionados à audição, aos riscos ambientais e biológicos para o desenvolvimento da PA e como evitá-la. A audição é um dos sentidos que traz informações importantes para o desenvolvimento humano. Portanto, são várias as implicações decorrentes de uma perda auditiva, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem e da comunicação oral, consequentemente do pleno desenvolvimento social do indivíduo (ROCHA, 2014).

B. OTTONIE, A. C. A influencia do espectro de ruído na prevalencia de Perda Auditiva Induzida por Ruido em Trabalhadores. BRAZILIAN JOURNAL OF OTORHINOLARYNGOLOGY, Brasilia, p. p. GONÇALVES, C. G. D. O. Prevalencia de Perda Auditiva induzida por ruido em empresa metalúrgica. Revista Saúde Pública , Juiz de Fora, p. QUEVEDO, L. D. S. brasilpostos. com. br/wp-content/uploads/2014/07/Equipamentos_EPI_Frentistas. pdf>. Acesso em: 25 mar. Julho 2009. MORATA TC, LEMASTERS GK. Epidemiologic considerations in the evaluation of occupational hearing loss. Occup Med. FIORINI AC, NASCIMENTO PES. Brasília, 1998. Disponível em:>. Acesso22fev. mtb. gov. M; MERCURI, S. A. A ;AZEVEDO, F. M ; BERNARDI, A. P. MORATA, C. T. DUNN. E. D ; SIEBER. GILLI G, SCURSATONE E e BONO R. Environ. Health Perspect. sup. MOCELLIN, L – PROFILAXIA DOS TRAUMATISMOS SONOROS NA SURDEZ PROFISSIONAL.

Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg 2001; 9:323-8. TOCHETTO TM, QUEVEDO LS e SIQUEIRA MAL. Condição auditiva de frentistas. Rev. CEFAC, São Paulo, 2012 WHO. Sabe o que é EPI? 7. Que tipo de EPI você usa no seu trabalho? ( ) Luvas ( ) Botas ( ) óculos ( ) Mascaras de proteção ( ) Protetor auricular 8. Sabe a importância dos EPIs? 9. Conhece os Riscos quando se é exposto aos combustíveis? ( ) Sim ( ) Não 10. Com que freqüência você usa os EPIs? ( ) Sempre ( ) Raramente ( ) Nunca 11.

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