Apostila de historia- digitada -FORMATADA - Ensino Médio

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Religião

Documento 1

Nisto também no século XVI evidentemente é um período de transição que sob muitos aspectos prolonga as mutações e as fraturas das práticas literárias de fins da Idade Média. Sem pretender expor aqui a inesgotável riqueza da literatura do Renascimento parece-me necessário apresentar três figuras capazes de ilustrar o trabalho dos hábitos culturais por esse espaço privado em constituição que já mencionei. As transformações do Renascimento foram caracterizadas por uma nova visão do mundo que se manifestou em diversas áreas, principalmente culturais. Por isso é um movimento cultural do período de transição do Feudalismo para a Idade Moderna. Desenvolveu-se principalmente na Itália, onde a vida urbana e as atividades econômicas eram fortes. O artista medieval era anônimo.

Depois o Renascimento essa característica Fo se atenuando processualmente. Características • Antropocentrismo: valorização do homem como centro do universo. • Otimismo: capacidade de resolver os problemas • Racionalismo: descobrir pela observação e experiências as leis que governam o mundo • Individualismo: Valorização do indivíduo, em detrimento do coletivo • Humanismo: nesta época ganharam destaque as ciências do homem; as humanidades • Casuísmo: inspiração na Antiguidade clássica. • Criticismo: crítica ao período Medieval. A expansão do Renascimento para os demais países. Enquanto, na Itália, o Renascimento entrava em decadência por vários fatores, este movimento começava a sua expansão para demais países europeus. Inglaterra O renascimento despontou após a Guerra das duas Rosas, durante o século XVI.

Somente neste momento foi que o Renascimento apareceu na Inglaterra, com a literatura de William Shakespeare e Thomas Morus. A principal obra de Morus, A Utopia, condena a intolerância, desejo pelo poder e pelo dinheiro, e defende a sociedade perfeita baseada na razão. Alemanha Graças à reforma Luterana, a arte renascentista desenvolveu-se naquela região, destacando-se a figura de Albrecht Durer e Hans Holbein. Portugal As características do Renascimento português são similares ao caso espanhóis, que tinha o projeto renascentista ligado às Grandes navegações. Dentro da mesma conjuntura, Portugal passou pelo mesmo episódio retratado pela Espanha, destacando-se a figura de Luís de Camões e sua obra Os Lusíadas. A música no Renascimento Coube o franco-flamengos o estilo musical da época.

Esta corrente levou a complexidade da polifonia e a distinção entre a música profana e a música religiosa. Alguns fatores explicam o parque da Reforma Protestante (Religiosa): • Econômico: o Renascimento comercial criou uma nova realidade econômica da Europa. • Cultural: o racionalismo e valorização do homem, deram origem a um novo tipo de mensalidade, caracterizada pelo espírito crítico. • Político: a centralização política dos estados nacionais se contrapôs ao ideais da igreja. • Venda de cargos eclesiásticos, vendo de indulgencias, venda de relíquias religiosas. • Luxo do clero; despreparo do clero. • Os cultos cristãos deveriam ser realizados na língua nacional, e não ais em latim. • Os bens da igreja deveriam ser transferidos aos nobres governantes. • O celibato do clero e a vida monástica deveriam ser extintos.

Observação As ideias luteranas influenciaram Thomas Munzer, liderou uma revolta de camponeses anabatistas, cuja finalidade era confiscar terras e estabelecer o reino dos Mil anos (o Milenarismo). Como Lutero tinha o apoio da nobreza condenou o ato realizado pelos camponeses, os massacrando violentamente. Característica do Calvinismo • Livre interpretação da bíblia. • Negação do culto de imagens • Fim da hierarquia eclesiástica. • Afirmação de apenas dois sacramentos; batismo e a eucaristia (a Luterana também só pregava dois sacramentos). • Predestinação. Na Inglaterra O Anglicanismo surgiu na Inglaterra, decorrente de um conflito entre o rei Henrique VIII e a igreja católica. • Reflexos da Reforma • No campo religioso: rompimento da unidade cristã. • No campo político: ruptura do poder político do papa; fortalecimento do poder monárquico(rei) • No campo econômico: expansão das práticas capitalistas.

• No campo cultural: expansão da educação popular. Observação No Brasil, a atuação da inquisição limitou-se a prisões e confisco dos bens dos acusados que eram enviados para Lisboa. Os jesuítas solicitavam ocasionalmente a presença de inquisidores para investigar cristãos novos, como eram chamados os hereges no Novo Mundo. Já no Pará, os portugueses foram suprimidos por um movimento popular comandado pelo cônego Batista Campos, auxiliado pelo mercenário inglês John Grenfell. Após a derrota dos portugueses no Pará, Grenfell procurou estruturar um governo fiel a D. Pedro I, impopular entre os membros da província que combateram os lusitanos. Para combater a massa que se levantou contra o governo recém- instalado, o mercenário inglês reprimiu violentamente os paraenses, perdendo Batista de Campos e encarcerando trezentos revoltosos no brigue Palhaço.

Com a escotilha fechada foi atirada a cal viva sobre os presos e quase todos morreram. Diante da resistência de Viena, a Inglaterra presenciou Portugal a reconhecer a independência que foi feito em 29 de agosto de 1825 mediante pagamento de indenização do Brasil de 2 milhões de libras. D. Pedro, diante dos esvaziamentos dos cofres do Banco do Brasil por João VI EM SUA RETIRADA PARA Portugal. Como os lusos tinham débitos com a Inglaterra boa parte da indenização retornou para os cofres de sua Metade. D. Tal Assembleia foi compostas por proprietários rurais, bacharéis em leis, médicos e funcionário públicos, ao todo 90 membros de 14 províncias. Na abertura da Assembleia Constituinte, D. Pedro I pediu que os membros elaborassem uma constituição digna dele e do Brasil, o que provocou certa desconfiança quanto ao conservadorismo do imperador.

A primeira divergência nos trabalhos da assembleia surgiu quando se questionou se as resoluções da assembleia deveriam ou não ser aprovadas pelo Imperador. Apesar da assembleia manifestar-se contra a necessidade da aprovação, D. Combate à democracia - expresso no sistema eleitoral proposto, baseado no voto censitário onde o cidadão deveria comprovar determinada renda para garantir o direito de participar das eleições seja como candidato ou como eleitor. A renda deveria ser comprovada em alqueires de farinha de mandioca, produto de grande consumo no pais; daí surgiu o apelido de “Constituição da Mandioca”. Se por um lado a comprovação de renda excluía a participação política popular, o fato da renda necessitar ser agrícola restringia a participação principalmente de comerciantes que possuíam renda e dinheiro e não em alqueires de mandioca.

De fato, este projeto assegurava o controle político do Legislativo pelo Partido Brasileiro, uma vez que muitos comerciantes eram do partido Português. As restrições aos portugueses e a limitação de seu poder político incomodaram D. No dia 11 de novembro, por sugestão de Antônio Carlos de Andrada, a Assembleia se declarou em sessão permanente, no que foi chamada de noite da Agonia. D. Pedro I enviou tropas fieis (uma grande parte formada por portugueses) para o Paço Imperial e decretou, em 12 de novembro, o fechamento da Assembleia constituinte. Vários deputados foram presos e os irmãos Andrada foram exilados na França. Observação Decreto das dissolução da assembleia constituinte “Havendo eu convocado, como tinha direto de convocar, a Assembleia Geral Constituinte e Legislativa.

Apesar da proximidade com o projeto de 1823, a carta outorgada d 1824 apresentava importantes diferenças, como a criação de um quarto poder - Moderador. A concepção deste poder e de autoria do teórico Benjamin Constant (1767-1830) em seu livro Curso de Política Constitucional. Constant acreditava que o poder Moderador deveria um poder neutro que garantia o poder de harmonia entre os demais. No Brasil o poder Moderador era exercido exclusivamente pelo Imperador, que se tornava o verdadeiro centro das decisões uma vez que ficou responsável pela nomeação dos senadores vitalícios, pela escolha do Conselho de Estado, nomeação de ministros, presidentes das províncias e dos membros do Judiciário. Ao centralizar as decisões, o Imperador poderia combater até mesmo pretensões autonomistas de qualquer província.

Além disso, a nomeação aos cargos eclesiásticos era atribuição do Imperador que também deveria dar prévio consentimento (beneplácito) a aplicação das resoluções papais no Brasil. A Constituição também decretava a igualdade jurídica, de acordo com os princípios liberai, além do direito de propriedade privada e de instrução primaria gratuita para todos os cidadãos, que contrastou com limitadas iniciativas educacionais de D. Pedro I. Quando a escravidão, a Constituição não se pronunciou, evidenciando o interesse de manter a base econômica do Império. Desse modo, a carta de 1824 centralizava o poder nas mais do Imperador, abrindo espaço para a representação portuguesa e neutralizando a ação dos latifundiários escravistas do Partido Brasileiro, além dos liberais radicais.

Se as exportações eram restritas, as importações eram extremamente elevadas diante da redução de tarifa das alfandegárias 15%. As baixas taxas barateavam os preços dos produtos estimulando a entrada de gêneros oriundos principalmente da Inglaterra, além de reduzir a arrecadação alfandegária do Estado brasileiro. Para saldar as dívidas agravadas pelos constantes déficits na balança comercial, eram comuns os empréstimos junto a banqueiros ingleses. O dinheiro era aplicado na administração do Estado, no combate a guerras internas e para a manutenção do requinte da vida da corte. A falência do Branco do Brasil também contribuiu para a falência do Império, num processo iniciado no retorno da Família Real portuguesa em 1821, quando D. Há padarias(.

e abundantes tavernas inglesas, cujas insignes com as bandeira da União, leões vermelhos e marinheiros alegras competem com a de Greenwinch ou de Depford”. Maria Grahan destacou a fortíssima presença econômica dos ingleses durante o Primeiro Reinado, o que contribuiu para ampliar a dependência econômica entre Brasil e a Inglaterra. Confederação do Equador(Pernanbuco-1824) Durante o primeiro reinado, Pernambuco não abriu Mao de sua trajetória revolucionaria, Guerra dos mascates(1709), a Insurreição Pernambucana(1817) e a confederação do Equador em 1824. Se, por lado, a carta outorgada de 1824 efetivava o projeto político centralizador de D. Pedro I, conhecido como o “governo dos matutos” e sob a liderança de Francisco Pais Barreto. Entretanto com o advento da Noite da Agonia e do posterior fechamento da Assembleia constituinte, levantes liberais na província provocaram a renúncia do “governo dos matutos” e a ascensão de Manoel de Carvalho Paes Andrade.

Paes de Andrade era outro militante da Insurreição de 1817 e esteve nos Estados Unidos logo após o movimento, onde completou sua formação federalista e republicana. O centralismo monárquico ficou ainda mais evidente quando D. Pedro I indicou, em fevereiro de 1824, Francisco de Pais Barreto, ex-chefe do “governo dos matutos” para presidente da província, como disposta na Carta de 1824. Pedro I superar a Confederação do Equador, principalmente se levarmos em consideração a carência de recursos materiais por qual passava o Império do Brasil. Tal carência levou o Imperador a buscar empréstimos externos e a contratar mercenários, que agravou ainda mais a crise econômica existente. O brigadeiro Francisco de Lima e Silva e o mercenário inglês lorde Cochrane foram os líderes da repressão ao movimento iniciado em 2 de julho de 1824 e que em 29 de novembro de 1824 foi completamente dominado com a queda dos últimos focos de resistência no Ceará comandados por Frei Caneca.

Paes de Andrade conseguiu exílio junto a um navio inglês. O julgamento dos revoltosos foi sumario: Frei Caneca foi condenado à morte por enforcamento, mas acabou sendo fuzilado diante da negativa dos carrascos de executarem a sentença. D. Pedro I não escapou ileso do conflito. O s gastos econômicos e o grande número de mortes entre os soldados brasileiros fizeram com que grande parte da população se opusesse a insistência do Imperador em permanecer no conflito, contribuindo ainda mais para o desgaste político do Primeiro Reinado. Abdicação de D. Pedro I A medida que os anos passavam, as oposições a D. Acrescente preocupação de D. Pedro I com a questão sucessória portuguesa despertou a inquietação com a possibilidade da recolonizarão, levantando ainda mais as críticas ao Imperador.

As críticas vinhas de dois principais grupamentos políticos: os liberais radicais e os liberais moderados. Os primeiros, formados entre os pequenos proprietários de terras, comerciantes brasileiros e setores urbanos criticavam o autoritarismo, defendendo a maior autonomia para as províncias. Alguns passaram a defender o republicanismo, como o jornalista Cipriano Barata. A Revolução Industrial foi caracterizada por um conjunto de modificações desde o ponto econômico até o ponto ideológico, além de estruturar toda uma nova sociedade, destacando aqui o aparecimento da nova classe, símbolo da industrialização: o proletariado. O movimento ocorreu durante a segunda metade do século XVIII, por volta do ano de 1760, tendo como países sede, a Inglaterra. O movimento se caracterizou pela instalação definitiva só chamado modo de produção capitalista, destacando-se neste momento o surgimento da fábrica como grande marco da Revolução Industrial.

Algumas inovações técnicas que marcaram a Revolução Industrial facilitaram o aumento das produções tais como a criação da lançadeira volante, da máquina de fiar, da fiandeira intermitente, do tear mecânico e principalmente da máquina a vapor e da locomotiva, propiciando o regresso da Inglaterra e dos demais países industriais. A revolução Industrial foi crucial para o desenvolvimento da sociedade moderna na Europa, e depois nos demais continentes. O grande contingente de pessoas que deixaram o campo por causa dos cerceamentos, fez com que a procura por trabalho fosse maior que a oferta, diminuindo os valores salariais para um nível muito baixo. Por isso, muitos colocaram suas mulheres e filhos para trabalhar, ajudando na renda familiar. Progressos da técnica A divisão e especialização do trabalho do permitindo a introdução das primeiras maquinas no cenário fabril da sociedade europeia de meados do século XVIII.

Neste momento, a máquina conseguia produzir com mais rapidez do que o homem o produto, gerando com isso a maior produção em tempo menor, ocasionando um aumento cada vez maior da demanda por maquinas e, com isso, o trabalhador ficaria obsoleto. Isto é, seria com o tempo substituído por maquinas cada vez melhores, desapropriando os trabalhadores de seus oficio, gerando uma grande camada de desempregados. A existência deste imenso contingente de mão-de-obra. Livre e favorável a sua exploração. A introdução de novas maquinas exigiu um grande investimento de capital para acompanhar o desenvolvimento da fábrica em meados do século XVIII, juntando com isso a concentração de mãos de obra num mesmo local, a ser explora por determinada classe, a burguesia industrial.

O processo de industrialização teve um grande avanço no setor têxtil, caracterizando um processo não homogêneo e regular. Após o desenvolvimento do setor têxtil, outros setores que se desenvolveram rapidamente foram o siderúrgico e o de transportes, destacando a ferrovia tendo a finalidade de transportar as matérias primas e os produtos manufaturados para os mercados consumidores. • A burguesia e o proletariado como classes básicas na nova estrutura social. • Utilização constante de maquinas e maior divisão técnica do trabalho. • Falência das antigas corporações manufaturadas. • Aumento da produção e da urbanização. • Redução da população dos campos. No ano de 1842, as petições não foram aceitas gerando uma greve geral. A repressão foi intensa, na mesma proporção do movimento.

E concessões aprovadas pelo parlamento inglês, além do fortalecimento dos trade unidos, também foram os responsáveis pelo enfraquecimento do cartismo. Filmes sugeridos: Germinal Os miseráveis 4 Primeira Guerra Mundial Abordagem Teórica No ano em que teve o início a guerra(1914), a Europa tinha ainda a hegemonia perante o resto do mundo. Porém, já existiam duas potencias fora da Europa em grande expansão, os EUA e o Japão. Além desse motivos, veremos os três pontos que serviram como estopim para o conflito. • Pan-Eslavismo: união dos povos eslavos em prol da luta pela sua independência. • Pangermanismo: desenvolvido pelo povo alemão com caráter de afirmar a superioridade da sua raça(ariana)sobre os demais povos. • Revanchismo: ideias francesas de vingança contra a Alemanha, por causa da humilhações sofridas durante o processo de unificação da outra.

O conjunto desses três tópicos recebeu o nome de A Paz Armada. A Guerra de movimento: ocorreu durante o ano de 1914, ficando caracterizada pela movimentação das tropas nos campos de batalha. Neste momento, a guerra tendia para o lado alemão e de seus aliados. O conflito mais marcante, nesta primeira etapa, foi a chamada Batalha de Marte, na qual lutavam os exércitos alemão e Frances o primeiro queria conquistar a cidade de Paris. A Guerra de trincheiras: foi o momento mais crítico do conflito, perpetuando-se durante os anos de 1915 e 1916, o que ocasionou um maior número de vítimas em ambos os lados. Nesse período a Alemanha tentou eliminar a Rússia na Frente Oriental, enquanto a Itália mudava de lado em troca de territórios pós-guerra.

Telegrama este que continham uma mensagem da Alemanha para o México convocando-o a aliar-se a ela e promover uma invasão aos EUA. Por incrível que pareça, este telegrama foi paras nas mãos do presidente dos EUA. O último ano da guerra: o ano de 1918 marcou o final da guerra e a grande ofensiva por parte da Intendente foi contra os alemães e seus aliados. Esta fase foi caracterizadas por uma nova guerra de movimento, que por ironia ou não, foi retida na chamada Segunda Batalha de Marme. Vale lembrar que a Alemanha não foi derrotada pelas tropas Entente, e sim por um golpe que fez com que esta assinasse um tratado de paz. A crise econômica do ano de 1929 levaria alguns desses países, com regimes democráticos, a implantarem ditaduras, motivadas pela instabilidade social, o que ocasionou o aparecimento de regimes Totalitários como o Nazismo e o Fascismo, por exemplo.

Os tratados do pós-guerra Os países vencedores tentaram implantar, a todo custo, a chamada Paz Cartaginesa (Conferencia de Paris), que caracterizou-se pela severidade. Os EUA buscavam uma outra via de paz, o chamado Quatorze pontos de Wilson (presidente dos EUA), que manteria um certo ar de discrição nos acordos impostos pelas nações vencedoras. Nomearemos aqui os principais pontos, para que se possam analisar depois se esta decisão era mais forte e prejudicial para os vencidos, do que o tratado de Versalhes. • Abolição da diplomacia secreta. • Vale lembrar que o tratado Ra dividido em cinco partes: 1) o pacto da Sociedade das Nações (formação da Liga das Nações, cujo o objetivo era manter a paz no mundo- ONU nos dias de hoje. Clausuras de segurança; 3) Clausuras territoriais; 4) Clausuras financeiras e econômicas; 5) Clausuras diversas.

• Tratado de Saint Germain(1919): assinado com a Áustria, estabelecia a Independência para Hungria, a Polônia, a Tchecoslováquia e a Iugoslávia. As regiões de Tiro, Trento o e a Península da Ístria passariam a Itália. • Tratado de Neil(1919): a Bulgária perdeu a posse dos territórios adquiridos durante a Primeira Guerra balcânica. Em duas ondas sucessivas, os aviões alemães sobrevoaram o estuário de Tamisa e conseguiram abrir caminho até o centro de Londres. E m poucos minutos arrojaram uma verdadeira chuva de bombas sobre a capital provocando grandes incêndios e a destruição de numerosos edifícios. A o cair a noite, os alemães reiniciaram seus ataques e continuaram, sem interrupção, até o amanhecer. Ás 5 horas da manhã, as sirenes anunciaram finalmente a conclusão do bombardeio.

Enormes nuvem de fumo obscureciam o céu da capital e, à beira do Tâmisa ardiam grandes incêndios. Havia ainda o medo de revoluções sociais associadas diretamente aos problemas gerados pela Grande Depressão. Todos esses fatores acarretaram a ascensão de regimes totalitários e autoritários pela Europa, como o nazismo na Alemanha, e o fascismo na Itália. Outros fatores também foram responsáveis em dar o ponta pé inicial ao conflito, principalmente o choque entre as potencias por interesses próprios. Nas vésperas da guerra(1939), a URSS e a Alemanha assinaram um Pacto Germano-Soviético de não-agressão, firmando a paz entre as duas nações. Seis anos antes(1933) do pacto, Hitler ascendia ao poder na Alemanha e dava o inicio0 a sua política de expansionismo vital apoiado por uma fonte máquina de propaganda.

Até porque Hitler tinha firmado um pacto de não agressão com Stalin, garantindo a partilha do território da Polônia entre as duas nações, fato este que não ocorreu. No dia de 29 de setembro de 1938, algumas potencias europeias decidiram promover má conferencia entre a França, Inglaterra, Alemanha e Itália, com o objetivo de promover um acordo entre aquelas nações, e principalmente de decidir uma forma de éter o avanço do expansionismo alemão. Era realizada a Conferencia de Munique, que determinou que, até aquele momento, as potencias França e Inglaterra aceitavam a posse dos territórios alemães, incluindo a região dos Súditos. Mas, com isso, a Alemanha invadiu a Polônia, levando França e Inglaterra a declararem guerra aos Alemães.

Era dado o início a Segunda Guerra Mundial. Batalhas inesquecíveis aconteceram neste período, como o Dunquerque e a de Londres. Na África ocorria o expansionismo do Eixo feito pelo general Rom mel e o Afrikakorps. A partir deste momento, o Eixo estava consolidado. Porém, a sorte dos países do Eixo estava selada no ano de 1941, com a entrada da URSS e dos EUA na guerra, do lado aliado. A URSS entrou na guerra por causa da invasão Alemã em seu território. A batalha mais famosa daquela região foi de Toro, que marcou a vitória dos aliados no continente africano. Estava próximo o desfecho da guerra. A terceira parte deu-se em março de 1943 até setembro de 1945, e foi caracterizada pela derrota dos países do Eixo.

Naquele momento era deposto Mussolini do poder da Itália, assinando sua rendição no dia 8 de setembro de 1943. No dia 6 de junho de 1944 era realizada uma das maiores manobras de tropas de toda a história mundial. A guerra deixou um saldo de mais de 50 milhes de mortos, considerado os mortos não campos de extermínio nazista. O Holocausto Judeus minorias como eram os casos de ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová entre outros citados em vários livros, eram levados apara os campos de concentração e de extermínio, voltados para atender as necessidades ideológicas de Hitler, de criar a ‘raça pura’ e consolidar seu poder. No pinico criando guetos e confiscando as riquezas dos judeus, objetivando com esta riqueza reconstruir a Alemanha e seu exército.

Mais tarde com o discurso étnico, o objetivo era livrar a Alemanha daquela raça considerada inferior. O campo de concentração que ficou mais famoso foi o de Auschwitz, que comemorou no dia 27 de janeiro de 1945 o seu fim ou seja, o exato momento em que as tropas soviéticas libertaram as pessoas que La estavam presas. Abril, p. Enfim a Paz Vários tratados surgiram para determinar algumas regras para os derrotados, entre elas, destacamos: • Carta do Atlântico(1941): EUA e Inglaterra não visavam o engrade cimento territorial, defendendo assim o direito de autodeterminação dos povos; igualdade nas relações comerciais. • Declaração das Nações Unidas(1942):EUA, Inglaterra e URSS e China se comprometeram a não assinar a paz separado. • Conferência do Cairo(1943): Roosevelt, Churchill e Chang-Kai-Sheik decidiram o destino do império japonês.

Todos os territórios invadidos pelo Japão seriam devolvidos á china, com exceção da Coreia. Vale lembrar que os nosso pracinhas foram os únicos a prender uma divisão inteira dos alemães, veja a citação abaixo: “Desta vez o ataque foi bem planejado, com duas tropas diferentes atacanho pelos flancos. Contou com fogo de artilharia e foi realizado em paralelo à tomada de outros montes próximos por forças americanas. As 17h20, depois de 12h de combate, Monte Castelo caia em mãos brasileiras. Segundo Reinado(1840-1889) consolidação política Abordagem teórica O Período Regencial(1831-1840) acabou com a antecipação da maioridade de D. Pedro II, num golpe articulado pelo partido liberal, que pretendia pôr um fim a regência conservadora de Araújo Lima.

D. Pedro destituiu a câmara dos deputados, onde os conservadores eram maioria, e a novas eleições foram marcadas para o ano de 1841. Estas eleições ficaram conhecidas como “eleições do cacete” diante das fraudulentas e violentas ações dos liberais pra obter a maioria dos votos. O correram agressões aos eleitores por jagunços (os chamados papos-amarelos devido ao lenço amarelo que usavam no pescoço) contratados por liberais. Em várias urnas houve votos de crianças, escravos, pessoas mortas e de toda a sorte de “eleitoreiros-fantasmas”. Pedro II, por se opor as pressões dos ingleses para o fim do tráfico negreiro e a iniciativa do Imperador de criar um ministério que conciliasse luzias e saquaremas, pondo o fim ao revezamento ministerial.

O novo gabinete liberal (1844-1848) e a Tarifa Alves Branco(1844) Apesar do controle sobre o ministério, os liberais não realizaram medidas no sentido de reverter aquelas centralizadoras implementadas pelo gabinete conservador de 1841. A partir daí, temos a vitória da proposta centralizadora, mesmo entre os liberais, que quando defendiam a descentralização o faziam fins eleitorais para obtenção de vitorias em suas campanhas. Na prática, conservadores e liberais eram “farinha do esmo saco” como diziam os populares da época, na defesa do latifúndio, da escravidão e da exclusão política da maioria da população. M esmo com a continuidade em relação ao projeto político, os liberais promoveram uma importante modificação no nível econômico: a Tarifa Alves Branco(1844). Na Inglaterra, o partido que obtivesse a maioria da Câmara dos Comuns ganharia direito de escolher o primeiro-ministro, que deveria compor o ministério e exercer a chefia de governo.

O ré exerce apenas a função de chefe de Estado, principalmente em relação a representação nacional. Objetivando buscar o apoio dos diferentes grupamentos políticos do Império com a impressão de abertura política, D. Pedro II resolveu em 1847 criar cargo de Chefe do Conselho de Ministros, uma espécie de primeiro-ministro. Este seria indicado pelo imperador. Em um Brasil que via suas cidades se desenvolverem a reboque dos capitais oriundos do café. Castro Alves foi um destacado poeta da terceira fase do romantismo, destacando em poemas como “O Navio Negreiro” o espírito abolicionista que se fundia entre membros da intelectualidade brasileira na segunda metade só século XIX. Ainda no seculoXVIII, o Realismo literário encontrou em Machado de Assis um expoente da descrição objetiva da realidade, em romances com requintadas atmosferas psicológicas como “Memorias Póstumas de Brás Cubas”, entre outros.

A formação da nação brasileira foi tema de investigação cientificas, organizadas por historiadores do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro(IHGB), criado pelo ministério das capacidades, da regência conservadora de Araújo Lima. Esses historiadores privilegiaram tema como fusão das raças, monarquia e a importância de Portugal na formação da nação brasileira, em detrimento das contribuições da grande massas popular. Surgia o maxixe, que alguns consideram um dos primeiros passo para a formação do samba. Nesse caso não se pode deixar de lado a importância de músicos como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga, que também buscava associar o ritmo das ruas do Rio de Janeiro á músicas eruditas. Chiquinha criou várias marchas carnavalescas, conhecidas até os dias atuais a música erudita, destaque para Carlos Gomes e a opera O Guarani, aproveitando-se da obra de Jose de Alencar para também trazer à tona a imagem só índio herói literário.

O “fim” do tráfico de escravos Com o passar dos anos acentuaram-se a pressão dos ingleses para o fim do tráfico negreiro e seus interesses eram bem claros. A escravidão era um empecilho para a ampliação do mercado consumidor absorvedor da produção inglesa desenvolvida pela precoce industrialização, sem contar os manifestos interesses imperialistas de sua Majestade em relação a África. A resistência das autoridades do Brasil fez com que a Inglaterra aprovasse, em 8 de agosto de 1845, o Bill Aberdeen. E essa nova medida conferia a marinha inglesa o direto a aprisionar navios negreiros, fazendo com que os tripulantes fosses julgados por almirantes ingleses. Com a medida, juntamente com as pressões do primeiro-ministro inglês, o tráfico negreiro deixou gradativamente de ser uma atividade rentável, devido as ameaças de perda de carga.

Com essas pressões, o ministro Eusébio de Queiroz extinguiu em 1850 o tráfico negreiro, a partir da Lavei Eusébio de Queiros. A entrada de escravos se acentuou após o Bill Aberden devido ao temor dos latifundiários da limite superação do tráfico negreiro pelo Brasil, o que acabou ocorrendo com lei Eusébio de Queiros de 1850. Essas duas famílias geralmente realizavam acordos políticos para defender seus interesses, em detrimento das camadas populares. Quando em 1840 Francisco Rego Barros assumiu a presidência da província conservadora, o liberais fundaram o Partido Nacional de Pernambuco, também conhecido como Partido da Praia, uma vez que a sede do seu jornal encontrava-se na rua da Praia. Os Praieiros encontravam-se contrário a política de Rego Barros de oferecimento de cargos apenas seus aliados políticos, além de denúncias de construção de obras de pouca utilidade, para beneficiar seus próximos.

Certamente, a indignação dos pairos era muito mais pela exclusão dos benefícios do que com a política conservadora, pois quando estavam no poder, executavam semelhantes praticas. O Partido da Praia tinha composição bastante diversa, agregando senhores de engenho, comerciantes, bacharéis e muitos profissionais liberais. O novo ministério demitiu Antônio Chinchorro da Gama da presidência da província. Este foi o estopim para a Revolta Praieira de 1848. A revolta armada e as propostas dos rebeldes Havia uma grande influência da aristocracia rural pernambucana na composição do partido da praia e esta era certamente contra profunda alterações econômica-sociais do Brasil. Porém, diante do grande poder de seus inimigos, tanto em nível provincial quanto ministerial, os praieiros receberam a adesão de líderes mais radicais como jornalista Antônio Borges da Fonseca.

É de autoria do jornalista a elaboração do Manifesto ao Mundo, que continha as seguintes propostas: 1. Observação Analisando as propostas, percebe-se que uma grande influência do socialismo utópico e da revolução de 1848 na França. Principalmente se analisarmos propostas como a garantia de trabalho para os indivíduos e da defesa de direitos individuais. Outra importante liderança praieira era a do capitão Pedro Ivo, senhor de engenho que recrutou cerca de 2 mil homens, entre eles índios e mestiços, para lutarem a favor da revolta. A pesar da mobilização e de uma fracassada tentativa de tomada do Recife, os praieiros foram reprimidos por tropas imperiais comandadas pelo coronel Jose Joaquim. Revoltas na República Velha Abordagem Teórica Diante da excludente política das oligarquias, voltaram-se vozes dos campos brasileiro.

A primeira campanha militar contra canudos ocorreu no governo de Prudente de Mais, que foi francamente desarticulada pelos homens de Conselheiro. Apenas a quarta missão oficial, sob comando do general Artur Andrada Guimaraes, formada por cerca de 8 mil homens extremamente armados para época, consegui acabar com Canudos. Seus habitantes foram massacrados nua guerra narrada pelo jornalista Euclides Cunha que cobriria o conflito. Mais tarde, Euclides da Cunha escreveria, baseado na Guerra de Canudos, o livro Os Sertões, um dos clássicos da literatura brasileira. Observação “Canudos não se rendeu. Na construção da ferrovia, a companhia britânica contratou no Rio de Janeiro, Santos Salvador, milhares de trabalhadores que, com o fim da obra, foram abandonados na região, se juntando aos camponeses que já haviam sido expulsa por ocasião da construção da ferrovia.

Nesse ambiente surgiu o beato Jose Maria, monge messiânico, que assim como Conselheiro pregava a necessidade da formação de uma comunidade, na região de Taquara, para defender seus interesses. O latifundiário Francisco de Albuquerque enviou tropas para desarticular a comunidade que se refugiou em Irani no Paraná. Diante de novo ataque, Jose Maria foi assassinado, o que acentuou ainda mais o fanatismo de seus seguidores, fazendo com que os camponeses só fossem reprimidos, de maneira violenta, após várias expedições militares sob o comando do general Setembrino de Carvalho. O cangaço Outro fenômeno na época foi o banditismo social, expresso no movimento conhecido como cangaço, que assolou o Nordeste do Brasil de 1870 até 1940. Família. Tendo eu frequentado uma fazenda sua, deliberei saudando-o em uma cartinha, pedir um pobrezinho.

Basta dói contos de reis. Eu reconheço que o senhor não se sacrificara com isso e eu ficarei bem agradecido e não terei razão de lhe odiar e nem também agente de Virgulo o terá essa razão. Sem mais de seu criado, obrigado. Entretanto, logo após as eleições, o deputado Floro Bartolomeu, ligado ao Acioli, organizou a Revolução Cearense, em 1914, tomando a cidade de Juazeiro e reconduzindo Acioli ao poder político no Ceará. A revolução Cearense contou com a benção do Padre Cicero Romão Batista, uma das figuras mais eminentes da religiosidade nordestina. Padre Cicero era um misto de beato e coronel proprietário de terras, ocupando lugar de destaque na política cearense das primeiras décadas do séculos XX.

Excomungado da Igreja Católica, Padre Cícero é considerado por muitos nordestinos um milagreiro, sendo que milhares de fiéis destinam-se anualmente a cidade de Juazeiro, no Ceará, para obter sua graça junto a sua grandiosa estátua. A revolução cearense mostrou a Hermes da Fonseca que ele não poderia exercer uma política sem o apoio de algumas oligarquias estaduais, em nome do ideal de “salvação nacional”. Centenas de mortos e feridos, bondes e prédios quebrados levaram o governo a revogar a lei que tornava obrigatória a vacinação, no dia 16 de novembro d 1904. Observação “Cheio de apreensões e receios despontou o dia de ontem. As arandelas do gás, tombadas, atravessavam-se na calçada, paralelepípedos removidos, que serviam de projeteis para esses depredações, coalhavam a via pública, em todos os pontos, destroços e bondes quebrados e incendiados, portas arrancadas, colchões, latas, monte de pedras mostravam os vestígios das barricadas feita pela multidão agitada.

Muito cedo tiveram início à os tumultos e as depredações. Pela rua senhor dos passos, as 7 horas, numerosos grupos de mais de quinhentas pessoas desceram em direção a praça da republica, prorrogando em gritos hostis a polícia e a vacinação obrigatória e assalto aos bondes. O governo desta vez reprimiu violentamente os revoltosos, e temendo perder a ordem sobre a força armada, prendeu e torturou os marinheiros envolvidos na revolta da Chibata. Um dos poucos sobreviventes ais castigos da prisão foi o marinheiro João Candido. “Nos, os marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira, a falta de proteção que a pátria nos dá [. rompemos o véu negro que nos cobria os olhos[.

achando se todos o só navios em nosso poder, tendo a bordo prisioneiros todos os oficiais, ao quais tem sido todos os causadores da Marinha brasileira não ser grandiosa, porque durante a vinte anos de Republica ainda não foi bastante para tratar-nos como cidadãos fardados em defesa da pátrias, mandamos essa honrada mensagem para que V. V. III, p237. O movimento operário e greve geral DE 1917 O processo de industrialização no Brasil fez com que se desenvolvesse uma classe de operários com péssimas condições de trabalho, Eram comuns altas jornadas de trabalho, exploração do trabalho infantil, discriminação sexual no pagamento de salários, além de precárias condições que mutilavam e vitimavam vários operários. Não existia férias, descanso semanal remunerado, seguro contra acidentes, aposentadoria, nem se quer regulamentação dos sindicatos.

As greves eram vistas como atividades criminosas. ” (Boletim do Departamento Estadual do Trabalho. A industrialização concentrou-se principalmente nas áreas produtoras de café, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde os capitais excedentes dos cafeicultores somados a um mercado consumidor em ascensão e a uma grande oferta de mão-de-obra, de origem imigrante, geravam condições favoráveis para sua prosperidade. O imigrantes era os mais procurados pelos empresários, não somente pelo preconceito contra amassada e execra-vos que habitavam os centros urbanos, mas também por uma melhor qualificação profissional, fruto de experiências anteriores nas fabricas europeias. Muitos dos imigrantes que chegaram ao Brasil, desde o século XIX, tinham uma razoável consciência política, sendo o anarquismo muito influente nas primeiras décadas do século XX.

Esta ideologia defendia a melhoria nas condições de trabalho, o combate à religião, a propriedade privada e ao Estado, que era visto pelos anarquistas como um instrumento de imposição de interesses da elite econômica sobre o restante da população. São Paulo é ima cidade morta: sua população está alarmada, os rostos denotam apreensão e pânico, porquê tudo está fechado, sem o menor movimento. Pelas ruas afora, alguns transeuntes apressados, só circulam em veículo militares, requisitados pela Cia. Antarctica e demais industrias, com tropas armadas de fuzis e metralhadoras. Há ordem de atirar sobre quem fique parado na rua. Nos bairros da fabris do Brás, Mooca, Barra Funda, Lapa, sucedem-se tiroteios com grupos populares, em certas ruas já começaram a fazer barricadas com pedras, madeiras velhas, carroças viradas e polícia não se atreve a passar por lá, porque dos telhados e cantos partem tiros certeiros.

O tenentismo Se por um lado o processo de industrialização fez crescer o contingente de operários no Brasil, o de seu desenvolvimento urbano consequentemente gerou ascensão de classe média, de várias formas expressou seu descontentamento com a Republica Oligarquia. A jovem oficialidade do Exército (formada basicamente por tenentes e alguns capitães) era recrutada entre a classe média e trazia consigo suas aspirações, exigindo a volta da participação política do Exército nas decisões referentes ao destino do Brasil. As aspirações dos tenentes estavam ligadas à quartão principalmente políticas, fruto de um grupo- a classe média- que estava aleijando o poder político diante do controle do controle da aristocracia rural. Os questionamentos socioeconômico não estavam na pauta das reinvindicações, contribuindo para um relativo esvaziamento do programa tenentista e demonstrando o elitismo do movimento.

Uma das principais exigências dos tenentes era o voto secreto. Veja se Epitácio mostra agora sua apregoada energia, punindo severamente esses ousados, prendendo os que saíram da disciplina e removendo para bem longe esses generais anarquizados. Se e Epitácio com medo não atende, use a diplomacia que depois do meu conhecimento ajustaremos as contas. A situação não admite contemporizações, os que forem venais, que é quase totalidade, compre-os com todos os seus bordados e galões. Abraços Artur Bernardes. ” (Publicado no Jornal da Correio da Manhã, Rio de Janeiro, em 9 de Outubro de 1921. A repressão do governo foi violenta. A revolução Paulista de 1924 Já no governo de Artur Bernardes, o movimento tenentista fez um novo levante. Sob o comando dos generais Isidoro Dias Lopes e Miguel Costa, com a participação de inúmeros tenentes, entre os quais se destacam Juarez Távora e Eduardo Gomes, no dia 5 de julho, os rebeldes tomaram a cidade de São Paulo durante 22 dias, obrigando o governador a fugir e exigindo a renúncia de Artur Bernardes, uma nova constituição para o Brasil e instalação de voto secreto.

Observação Manifesto tenentista de 1924 “[. quanto ao governo da Republica, é preciso fazer notar, desde logo, que o exército nacional não pode nunca acatar o governo do Dr. O elitismo das propostas afastava o grosso da população, fazendo com que o movimento se isolasse. Depois de sangrentos combates, tenentes iniciaram a retirada de São Paulo, rumo ao interior do estado onde se encontrava um grupo de revoltosos comandado por Luiz Carlos Prestes. A Coluna Prestes Em 1925, estourou no Rio Grande do Sul um levante tenentista comandado por Luiz Carlos Prestes, Siqueira de Campos e João Alberto. Furando o cerco das tropas governistas enviada para reprimir o movimento, o grupo se dirigiu a São Paulo onde se encontrou com os insurgidos da Revolução Paulista, em abril de 1925 e 1927 marchou cerca de 24 000 quilômetros pelo interior do Brasil buscando convencer a população a apoiar o movimento.

Depois do épico esforço de embates contra tropas governamentistas, A Coluna Prestes terminou isolada sem conseguir adesão popular para sua proposta. Observação “Cada um é livre de criar e manifestar seus sonhos, suas fantasias intima desencadeada de toda regra, de toda sanção. O Canon e a lei são substituídos pela liberdade absoluta que nos revela, Poe entra mil extravagância, maravilhas que só a liberdade pode gerar” (ARANHA, Graça Espirito moderno. Citado em História do Século 20,1919-1934. São Paulo: Abril Cultura, 1974, p 1. A pouca gente interessava o que eu ia ler e apresentar. Relembrando os acontecimentos de 15 de fevereiro de 1922. Apud ALAMBERT, F s. d. p. A revolução de 1930 e A Era Vargas Abordagem teórica Os movimentos operários e tenentistas demostraram que o pacto político das oligarquias, não mais conseguia abranger todas as forças sociais mais importantes do país.

Este, já aproximado aos ideais comunistas, denunciavam a presença de vários membros do governo oligárquico na aliança Liberal, a exemplo de Epitácio Pessoa, entre outros. Apesar da grande mobilização, a vitória nas eleições foi de Júlio Prestes, deixando indignados políticos como Getúlio Vargas, Lindolfo Collor, Oswaldo Aranha, Góis Monteiro e Borges de Medeiros. Em meio ás insatisfações, João Pessoa, então governador da Paraíba foi assassinado. João Pessoa sóbria forte oposição de coronéis do interior apoiados pelos paulistas, as foi assassinato por Luiz Dantas numa confeitaria em Recife, no dia 26 de julho de 1930. O assassinato de João Pessoa, frequentemente noticiado nos meios de comunicação, acabou servindo de bandeira de luta do grupo que no dia 3 de outubro de 1930, marchou no Rio Grande do Sul em direção ao Rio de Janeiro sob o comando do tenente Coronel Góis Monteiro.

O interventores, a maioria eram nomeados entre os tenentes, os quais já tinham promovido movimentos de questionamentos a República Velha- os chamados “Movimentos Tenentistas” como a revolta do Forte de Copacabana de 1922 e a Coluna Prestes. A Revolução constitucionalista de 1932 Estes Tenentes interventores eram escolhidos por Getúlio Vargas e nem sempre eram nativos do estado que lhe eram determinados. Um exemplo disso foi no estado de São Paulo que, com a nomeação do interventor João Alberto que era pernambucano. O s paulistas exigiram um interventor civil paulista para o estado. Aliado a essa conjuntura, temos a perda da hegemonia política de São Paulo, antes garantia pela política do café-com-leite, a cobrança dos paulistas pelo direito de nomear seus próprio representante e ainda as reivindicações devido à ausência de Constituição, pois ao assumir o poder, uma das medidas tomadas pó Vargas foi a suspensão da Constituição de 1891.

Defendia a reforma agrária, cancelamento da dívida externa, nacionalização de empresas estrangeiras e formação de um governo popular-democrático. Porém, esta foi declarada ilegal em 1935. Observação Temos como grande destaque do movimento de base comunistas no Brasil, a Intentona Comunista(1935), que tinha em sua composição militares e elementos populares em Natal, Recife e Rio de Janeiro que insurgiram sob a liderança de Luiz Carlos Prestes, mas foram rapidamente sufocados pelo governo federal, que decretou estado de sitio no Brasil. Vargas procurou tirar proveito diante dessa radicalização ideológica. Segundo a eleição que Vargas se submeteu, não poderia mais se reeleger. Observação A descoberta do Plano Cohen foi divulgada pela “Hora do Brasil”, tal “descoberta” provocou uma torrente de apoio a Getúlio Vargas, com manifestação do clero, empresariado, intelectuais e estudantes.

No dia 1 de novembro, Plínio Salgado promoveu no Rio de Janeiro um enorme desfile integralista em homenagem ao chefe de governo e retirou sua candidatura à presidência. Logo em seguida, a imprensa noticiou uma estranha missão que acabava de ser cumprida pelo deputado Negrão de Lima junto aos governadores do Norte e Nordeste (menos Pernambuco e Bahia). Esse emissário fora incumbido de dar ciência o que preparava os governadores, e de obter colaboração dos mesmos. Estado Novo(1937-1945) Após o Plano Cohen e o golpe de 1937, Vargas governou o pais num sistema ditatorial, extremamente repressivo e restritivo quanto as liberdades individuais. Através da censura e da criação de programas, Vargas se utilizou dos veículos de comunicação em massa para construir sua própria imagem, por intermédio da difusão de uma ideia sempre positiva de seu governo, promovida pela campanha radiofônica obrigatória (A Hora do Brasil).

Uns dos elementos da cultura brasileira mais perseguida foram os “malandros” e muitas falavam sobre a malandragem, principalmente no Rio de Janeiro, eram censuradas. As músicas deveriam exaltar o Brasil e valorizar o trabalho. Observação Bonde São Januário (samba/carnaval) Quem trabalha é quem não tem razão Eu digo e não tenho medo meu errar O bonde São Januário Leva mais um operário Sou eu quem vou trabalhar Antigamente eu não tinha juízo Mas resolvi garantir meu futuro Vejam vocês: Sou feliz, vivo muito bem Boemia não dá camisa a ninguém É, digo bem (Wilson BATISTA E Ataulfo Alves, 1941) Encontra-se ainda situada neste momento a Polícia Secreta liderada por Tilinto Muller que se especializou em tortura e assassinatos de indivíduos considerados nocivos a ordem pública.

A ditadura militar brasileira Abordagem teórica Este é um dos períodos mais controversos da histórias do Brasil, a começar pela denominação do movimento que deu origem. Mas com a ascensão de Costa e silva ficou claro que objetivo dos militares não era abrir Mao do poder de imediato, argumentando que defendiam supostamente a ameaça, Segurança Nacional. O resultado: uma onda de insatisfação a qual os militares responderam com o AI-5, em 1968. Daí por diante, a violência e repressão se tronariam uma política de estado, distendendo-se apenas a partir do governo Geisel. O governo de Castelo Branco(1964-1967) Após o golpe, formou um Governo Provisório entre 9/4 até 15/4/1964, que teve a participação do brigadeiro Correia de Mello, do almirante Augusto Rademaker e do General Artur da Costa e Silva.

Ocorreu neste período a proclamação do Ato Institucional n. O ato Institucional n. • Definia os critérios para a criação da constituição de 1967, incorporando os textos dos Atos Institucionais. No campo econômico desenvolveu-se uma economia totalmente vinculada aos EUA e a entrada de capital estrangeiro, a partir da criação do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), que congelou salários, aumentou os impostos dos serviços, normalizou a oferta de credito a partir da criação da ORTN (Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional- indexação da economia) e criou o Banco Nacional de Habitação (BNH) para estimular a construção civil, ampliando o número de Parlamento. O governo Costa e Silva (1967-1969) Foi neste momento que os movimentos de oposição ao regime militar avançadas, exigindo a redemocratização do país.

Tais movimentos foram reprimidos com extremas violência pelas tropas militares. VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionaria Palmares), chefiada pelo ex-campeão do exército Carlos Lamarca, realizou uma guerrilha rural no Vale de Ribeira, no sul de São Paulo. Lamarca foi morto no sertão baiano em 1971. A guerrilha do Araguaia (Tocantins, Pará e Maranhão) Foi um movimento organizado pelo PC do B, chefiado por Oswaldo Orlando da Costa que durou de 1969-1974. Para que fosse possível combater as quilhar, eram criados vários órgãos de informação e de repressão sobre o controle das forças armadas, como SNI (Serviço Nacional de Informação), Cie, (Centro de Informações do Exército), Ceni mar (Centro de Informações da Marinha), Cisa (Centro de Informação social do Exército), Condi (Centro de Operações de Defesa Interna), Oban (Operação Bandeirantes), comandada pelo delegado Sergio Paranhos Fleury.

Faz também necessário ressaltar, também na década de 1960, os vários movimentos culturais de oposição ao regime militar, como os CPC’s (Centros Populares da Cultura) organizados pelo UNE, o Teatro de ARENA, GRUPO Oficina, o Cinema Novo, a Tropicália representado por Caetano Veloso e Gilberto Gil. Observação “Noventa milhões em ação Pra frente Brasil, no meu coração Todos juntos, vamos pra frente Brasil Salve a seleção!!! De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão! Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração! Todos juntos vamos pra frente Brasil, Brasil, Brasil! Salve a seleção! (Miguel Gustavo-Marcha Cantada em 1970 nas campanha do tricampeonato de Futebol) O milagre econômico Parte da euforia, que legitimou durante anos o regime militar foi trazida pelo milagre econômico, que constitui em um grande crescimento econômico brasileiro, entre os governantes Costa e Silva e Médici sob o comando do Ministro da Fazenda de ambos os governos Delfim Netto.

D e fato, entre 1969 e 1976, ocorreu um extraordinário crescimento do PIB brasileiro. Veja abaixo a estrutura do milagre econômico: Os princípios econômicos seguiam as definições da PAEG, elaborado no governo de Castelo Branco, propondo ainda a redução do déficit dos pagamentos do governo, incentivo às exportações e a atração de capitais estrangeiros a partir da possibilidade de livros consideráveis e da estabilidade política obtida com a desarticulação de movimentos de esquerda; De 1968 a 1973 o Brasil apresentou um crescimento médio de 11% ao ano, decorrendo da contenção de salários, permitindo a concentração de renda; grandes investimentos estatais em setores estratégicos; taxas de juros baixos; grande endividamento externo e entrada de multinacionais em busca e fonte de matéria prima, mercados consumidores e mão-de-obra barata de baixa organização sindical, reprimida pelo regime militar.

Observação Quando indagado pela crescente concentração de renda e o não-repasse do crescimento para o bolso da maioria da população, Delfin Netto, afirmou que “primeiro era necessário fazer o bolo [PIB] o dinheiro crescer, depois, o bolo seria dividido”. Muitos aguardam até hoje o seu pedaço de bolo. Foi essa conjuntura que motivou o início do processo derem moralização do Brasil. Uma abertura política que não deveria ser brusca mas “lenta, gradual e segura”. O ideal de segurança era expresso do desejo dos militares de ano permitir, que os grupo de esquerda, afastados em 1964, retomassem ao poder, tudo enquadrado dentro da lógica da “segurança nacional”. O temos da revolução comunista estava presente no imaginário da população servindo para a manutenção da ditadura e de seu modelo econômico comprometido com o grande capital internacional.

Com a posse de Geisel, voltou ao poder também o general Golbery de Couto e Silva e juntos iniciaram o processo de redemocratização do Brasil de forma “lenta, gradual e segura”, que garantia a transição para um governo civil, porem vinculado aos antigos dirigentes e ao modelo econômico atrelado ao capital estrangeiro. Um fato que chamou muita atenção foi a morte do jornalista Wladimir Herzog, em outubro de 1975. O chefe de jornalismo da TV CULTURA foi chamado para prestar depoimento junto ao Doi-Codi e acabou morrendo. Em janeiro de 1976, o operário Manoel Fiel Filho faleceu em circunstâncias similares. Nos dois casos, o comandante do Segundo Exercito, Ednaldo D’Ávila Filho divulgou a versão de suicídio, de pouco credito entre a opinião pública.

Geisel demitiu-o do comando o Segundo Exército. No ano de 1975, o governo Geisel instituiu o programa Proálcool, programa que incentivo ao consumo e a produção de álcool combustível. Diante da crise internacional do petróleo, o Proálcool se iniciou através de subsídios estatais, uma alternativa de combustível para o país. Entretanto o programa não se consolidou, pois muitos usineiros dedicaram a plantação de cana-de-açúcar para a produção de açúcar que tinha melhores preços no mercado internacional. Além disso, com superação da crise do petróleo e o restabelecimento do preço do combustível, os consumidores passaram a consumi-lo preferencialmente em detrimento do álcool. Governo João Baptista Figueiredo (1979-1985) Durante este governo ocorreu um agravamento da crise econômica brasileira acentuada pela nova crise do petróleo em 1979 e pelo pedido de moratória da dívida externa em 1982, efetuada pelo México, dificultou a entrada de capitais estrangeiro no Brasil.

E m 1983, o PMDB e o PT, lideram uma intensa campanha popular pela realização de eleições presidenciais diretas em 1984, para a sucessão de Figueiredo. Este movimento ficou conhecido como Diretas Já e foi uma das maiores mobilizações populares do história do Brasil. P orem apesar do forte apelo popular, a emenda Dantes de Oliveira que tratava das eleições diretas não foi aprovada pó 22 votos no congresso. A Nova Republica Abordagem teórica Depois de 10 anos de proibição de passeatas ou comícios, no dia 10 de abril, cerca de um milhão de pessoas participaram de um comício-mostro na praça das Candelária, no centro do Rio, para aclamações diretas para a presidência da República. No dia 16 seguinte no vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo um comissão muito semelhante ocorrido no rio se destacava em busca pelas “Diretas Já” que movimentou o PIS entre 1984-1985.

O resultado inicial do plano Cruzado foi controle imediato da inflação e uma grande corrida pelo consumo, favorecida pelo consumo, favorecida pelo congelamento, muitos produtores viram-se desestimulado a aumentar a produção, gerando um forte desabastecimento do BRASIL e a cobrança do ágio (valor cobrado acima da tabela). Para superar tal problema, o governo estimulou as importações, prejudicando a balança comercial e esgotando as reservas do país. Observação Esquema didático Congelamento + gatilho salarial =desabastecimento= Ágio= Importação=Esgotamento das divisas. Apesar de tantos problemas econômicos, o PMDB conseguiu ampla vitória nas eleições estaduais marcada para 1986. Com maior poder aquisitivo a população votou em seus candidatos. Este Conseguiu o apoio da elite nacional e utilizou uma propaganda baseada em campanha personalista, na qual, se propunha a combater a corrupção, atitude esta que lhe presenteou com o título e “Caçador de marajás”.

Destaca-se a necessidade de um líder jovem para que mudanças efetivas, capazes de conter a crise econômica na qual estava inserido o Brasil, fossem realmente realizadas. Para este fim propôs uma economia de cunho neoliberal, na qual o Estado restringe sua atuação na economia e privatizava setores que eram responsáveis até então. A entrada de capital externo nas empresas reduziria os gastos do governo e permitiria a modernização das empresas privatizadas, vítimas da estagnação econômica. O estado concentraria o investimentos nas necessidades sociais, ao invés de setores produtivos e de serviço - estes são os argumentos do “Estado-mínimo” neoliberal. Este plano econômico foi baixado por meio de Medidas Provisórias, instrumentos presidenciais que devem ser votados pelo Congresso durante 30 dias, podendo ser reeditados no caso de não-apreciação.

Entretanto, este plano econômico foi incapaz de conter a inflação gerando profunda recessão econômica e aumentando substancialmente da falência de empresas e da taxa de desemprego no Brasil. Estes fatores determinaram a demissão da equipe econômica e a ascensão de Marcilio Marques Moreira ao Ministério da Economia, que por sua vez foi incapaz de superar os problemas mencionados. Agravando ainda mais o cenário na qual estava inserido o governo Collor, vários foram os rumores que girava em torno da corrupção neste governo. Surgiram acusações afirmando que a ministra Zélia avisara a determinadas empresas da iminência do confisco, sendo que ela e o próprio presidente Collor dispunham de pouco dinheiro em caixa no dia daquela expropriação.

A redução dos juros internacionais, determinante para a redução de emissão de divisas pra instituição internacionais de credito, favoreceu o crescimento econômico, mesmo com a manutenção da inflação a níveis altos. A o fim de seu governo, em 28 de fevereiro de 1994, Itamar lançou o plano econômico que foi um dos mais bem sucedido que já se havia desenvolvido no BRASIL; é o famoso Plano Real que garantiu aos jovens conhecer um futuro sem as hiperinflações e acabou levando a presidência seu principal articulador, o então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Entre os planos destacam-se: • Controle das contas do governo e redução do déficit público. • Criação da Unidade de Real Valor (URV), indexador que passaria a corrigir diariamente preços salários e serviços como uma espécie de moedas.

• Criação de uma nova moeda em 1 de julho de 1994, o real equivalente os valor de uma URV (2 750,00 cruzeiros reais) • Manutenção de um câmbio elevado com um dólar equivalente cerca de um real. Ao mesmo tempo, os índices de desigualdades social continuaram batendo recordes negativos, demonstrando que a economia brasileira apresentou crescimento, este não foi para todo, dando continuidade ao histórico processo de exclusão social. Com apoio do PFL, o PMSDB lançou a candidatura de Fernando Henrique Cardoso(FHC), que se aproveitando da estabilidade obtida com Plano real, derrotou o candidato Lula da Silva com 53% dos votos. Embora o plano Real tenha conseguido manter o controle da inflação, apresentou alguns efeitos negativos sobre a economia. A paridade cambial(R$1,00=US$1,00) fez com que os produtos nacionais elevasses seus preços a em nível internacional, reduzindo as exportações.

P o outro lado, os produtos importados apresentavam baixos preços ao entrar no mercado brasileiro, ampliando sua procura e sendo responsável pelo déficit comercial que em 1993 chegou a casa de 8 bilhões de dólares. Esses capitais foram impulsionados pela derrubada de medidas protecionistas e foram acompanhadas pela entrada dos maiores transacionais do planeta, além da fusão e aquisição de empresas de capital privado nacional. A privatização de estatais, foi impulsionada por meio dos leiloes como o Vale do Rio Doce e do sistema Telebrás, além dos programas de demissão voluntária dos funcionários públicos. Os problemas na área social O desemprego, fruto dos anos de estagnação econômica, agravou ainda mais a questão social Durante o governo de FHC.

Corte dos gastos do estado em setores como educação, saúde e habitação, deterioraram os serviços. Essa crise social também atingiu setores de classe média, que partir do desemprego e da redução do poder de compra, passou a disputar postos de trabalho e habitação com as classes amis baixas Assim tomaram corpo movimento, como o MST (movimento do Trabalhador sem-terra) que reivindicava maior atenção do governo em relação a reforma agrária, pela ocupação de terras consideradas improdutivas. Os abalos no Plano Real Em outubro de 1997, Coréia do Sul, Tailândia e Indonésia (os “tigres asiáticos”), economias emergentes, como Brasil, apresentaram dificuldades para pagar suas dívidas externas. O Brasil, com uma dívida externa de 236,9 bilhões, também gerou incertezas entre os investidores internacionais que passaram a retirar seus investimentos especulativos, movimento acentuado com o pedido de moratória da Rússia em agosto de 1998.

Em dezembro de, o governo assinou um acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) que disponibilizou aos cofres nacionais um empréstimo de 41,5 bilhões de dólares em troca do compromisso de estabilização das contas públicas, que gerou um grande corte de gastos públicos. A crise foi agravada pelo pedido de moratória da dívida interna do governo de Itamar Franco (então governador de Minas Gerais), ampliando a desconfiança dos especuladores internacionais. Consequência o dólar superou a casa dos dois reais, ameaçando a estabilidade da moeda. Para obter esta base, o governo adotou uma pratica presente em praticamente todos os governos anteriores- a distribuição de cargos de destaque. Por exercer esta pratica tão criticada pelo PT antes da eleição de Lula, o governo recebeu mais uma serie de crítica.

Outra questão importante colocada no governo Lula e a necessidade de investimentos em infraestrutura, considerada “gargalo” do desenvolvimento brasileiro. O governo passou a defender a necessidade de investimentos privados em infraestrutura, ou seja, o projeto conhecido como parceria público Privada(PPP).

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